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Guerra Mundial alcança a sua expressão nas teorias e atividades de uma nova geração de arquitetos. Ernesto N.
Rogers, dirigindo a revista CASABELLA e fazendo formar uma serie de arquitetos jovens, que dariam continuidade em
seu projeto cultural e arquitetônico.
Os discípulos de Rogers, colaboravam com a redação da revista e acabaram escrevendo seus primeiros artigos,
contendo críticas arquitetônicas.
Aldo Rossi entre outros tinham a proposta que ao longo do tempo iria divergir, partiram em grande parte dos
conceitos propostos por Rogers. Assim como o dever de continuar com o ensino dos mestres do Movimento Moderno.
Uma geração que considera como instrumentos de projeto, que entende a arquitetura como um processo de
conhecimento, e se recusa a separar teoria da realidade.
Sua obra mais transcendental e que ao longo do tempo se transformou em um dos livros mais influentes da
arquitetura o século XX. Intitulado de A ARQUITETURA DA CIDADE, seu propósito é entender a arquitetura em relação a
cidade. Com diferentes pontos de vista, com o qual pode contemplar a cidade, desde a antropologia, a psicologia, a
geografia, política entre outros pontos.
A arquitetura da cidade, que entende a cidade como um bem histórico e cultural, como a família cidade europeia
do século XIX.
Aldo Rossi desenvolveu, em um dos seus primeiros artigos, um dos conceitos transmitidos pelo seu mestre que
estava relacionado com a história e a memória.
Conceito de tradição, uma ordem da qual podemos alcançar a outra mais ampla e nova por meio da crítica racional.
Nestes anos se entende a convicção de que a tradição do novo gerado pelas vanguardas reduziu todas as demais
tradições a algo trivial. Portanto, é necessário adotar uma postura crítica em relação a mitificação do novo.
A arquitetura da cidade propunha uma serie de critérios metodológicos que rapidamente foram adotadas.
Um dos conceitos iniciais do livro é a crítica ao que o Rossi chama de funcionalismo ingênuo.
Adorno, um dos autores que influi a Rossi. Está dentro da própria arquitetura faz referência à crise de todas as
concepções mecânicas.
As formas não são o resultado direto das funções senão que vão muito mais além das estritas funções. Rossi
insistira anos mais tarde na sua obra Autobiografia científica. Nesse sentido é esclarecedora a sua admiração pelos
arquitetos iluministas franceses. Rossi em 1967 escreveu na introdução à edição italiana de Arquitettura, Sggio sull’arte
de Etiene-louis Boullée.
Essa criação que constitui a arquitetura é uma produção do espirito por meio da qual podemos definir a arte de
construir é somente uma arte secundaria que acho conveniente definir como a parte da arquitetura.
Várias décadas de reutilização de edifícios histórico para novos usos demonstraram amplamente o que defendia Rossi.
Para Rossi a contribuição chave era a consideração de dois elementos básicos de cidade.
O primeiro tipo é composto por monumentos, elementos primários e edifícios ou espaços públicos.
O segundo tipo é formado por áreas residenciais, casa que sempre cresce limitadas a uma zona e conforma o
tecido básico da cidade. Ambas pensadas usando a lógica de repetição.
Kahn ou J.M. Richards – teve consequências teóricas transcendentes e gerou uma visão de idade oposta à do
movimento moderno. O esquema maquinista do racionalismo, no qual o monumento não existia, desaparece
completamente. Rossi mostra que a cidade histórica foi projetada na ordem inversa ao proposto pelo urbanismo
racionalista.
Monumentalidade comporta uma concepção estática do mundo. Voltaríamos à visão estática e ao desejo de
monumentalidade, solidez e permanência da arquitetura acadêmica.
A Crítica Tipologia
Outro dos conceitos básicos reutilizados por Aldo Rossi e por muitos outros arquitetos europeus é o da tipologia
arquitetônica. Críticos e outros arquitetos voltaram a utilizar esse conceito. A reformulação do conceito de Rossi era
relacionada a importância outorgada ao tecido urbano.
Rossi acreditava na essência dos valores formais, imutáveis.
O conceito de tipo de tipo se converte em instrumento essencial, não só da análise, mas também do projeto.
Dessa forma configura-se uma nova maneira de entender a arquitetura nos anos sessenta.
Outro instrumento configurado por Aldo Rossi, é o da Analogia, que utiliza o mecanismo da memória e é capaz
de mostrar a essência de uma cidade com imagens. Seria sentir ainda o irreal, imaginar ainda no silencio. Parcialmente
impossível de expressar em palavras, cidade como um feito econômico e histórico, sinalizando o papel essência da
estrutura fragmentada da propriedade privada.
A cidade é o lugar da política, o espaço onde as manifestações coletivas expressam sua vontade.
Esta dificuldade de individualização pode no induzir a buscar um elemento irracional no crescimento da cidade.
As Primeiras obras de Aldo Rossi
Tipologia da casa ao redor de um pátio. Propõe uma trama urbana que assume o caráter de bairro e mostra sua
individualidade e autonomia. Uma morfologia reticular, fechada ao exterior, claramente legível como lei geométrica que
poderia crescer até o infinito, tipologia básica. Uma serie de pátios, dupla vocação pública e privada. Solução neutra e
estruturada, espaço central multifuncional.
O edifício linear organizado por galerias, colunas cilíndricas e a mudança no nível do pórtico, com precisão
geométrica e na repetição, confiança nos critérios tipológicos do classicismo ilustrado.
Rossi utiliza um repertorio de elementos definidos? Colunas, muralhas, janelas quadradas, torres em forma de cone ou
minarete, varandas com a cruz de são Sebastião, axial idade, simetria, repetição e ritmo, pórticos, entradas, pátios,
espações centrais, etc. e todas estas partes de edifícios se articulam para configuras tipos funcionais concretos, escolas,
Moradias, cemitérios, teatros.
Maior influencia, Giogio Grassi, com seus dois textos, A CONSTRUÇÃ LOGICA DA ARQUITETURA (1967) e
ARQUITETURA COMO OFICIO (1980).
Obras produzidas apresentam uma tendência à academia, à busca de certezas, de valores permanentes e normas que
permitiam uma fácil transmissão e um aperfeiçoamento paulatino.
Para Grassi os princípios da arquitetura são únicos e imutáveis, defende a arquitetura como oficio, estabelecendo
através de normas de compreensão da realidade e de acordo com a articulação dos diferentes níveis de interversões
essencial e ontológica.
A procura de certezas leva a superar o conceito de preexistências ambientais através da pretendida visão cientifica, mais
rígida e acadêmica.
Reabilitação das cidades de Bolonha, promovida pelo município com maioria do partido comunista italiano, converte-se
ao longo dos anos sessenta em uma das máximas explicitações deste método tipológico de análise e intervenções na
cidade foi gerado nos anos sessenta. Metodologia modélica sobre a restauração dos centros históricos europeus a partir
dos critérios políticos da esquerda. Dirigida pelo arquiteto Pier Luigi Cervellati, utilizando a constância do tipo
arquitetônico, a separação da esfera pública da privada, a ideia de monumento.