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Material de apoio da aula Escala Maior e


Acidentes
Curso Piano Play (prof. Marcos Paulo Campos)

Tons e Semitons Naturais


Unidades de Medidas da Música
Para qualquer forma de medição, utilizamos o sistema de medidas ou unidades
de medidas. As unidades de medidas padrão que nós brasileiros utilizamos
com maior frequência são o grama, o litro e o metro, assim como o metro
quadrado e o metro cúbico. Na música também temos unidades de
medida que são utilizadas para calcular a distância sonora entre os sons das
notas - vamos chamá-las de Tom e Semitom.

Distância sonora - Tons e Semitons Naturais

SEMITOM – É o menor intervalo (distância) entre dois sons que o ouvido


pode perceber e classificar.
TOM – Também é um intervalo (distância) entre dois sons, no entanto é
formado por dois semitons, ou seja, pode se dizer que um tom é a soma de
dois semitons.

Exemplos:
Nos instrumentos como: Violão, Guitarra, Baixo, entre outros, cada casa do
braço do instrumento corresponde aum semitom.

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No piano/teclado, os semitons acontecem geralmente entre o som de uma


tecla branca e a próxima tecla preta, mas existe duas exceções: entre Mi e Fá,
e entre as notas Si e Dó onde não há notas pretas que as separam.

Com o conhecimento de Tom e Semitom você estará pronto para falar sobre
as escalas, as quais serão a base para os acordes.

Escala Maior - Fórmula


A escala maior é, sem dúvida, o “alicerce” da música. Existem diversas
escalas, mas a maior é de fundamental importância para a construção de todas
as outras escalas.

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A Escala Maior Natural


Para compreender bem essa aula, sugiro que você, caso tenha ficado alguma
dúvida, refaça primeiro os conceitos de TOM, SEMITOM e SUSTENIDO do
tópico acima, pois utilizaremos essa linguagem durante a aprendizagem.
Vou ensinar uma “fórmula” para que você possa montar sozinho a escala maior
de todos os tons, pois, a de DÓ MAIOR, eu aposto que você já conhece. A
escala maior de DÓ é a sequência das notas naturais que nós aprendemos lá
no “parquinho”, (rsrs).

São elas: dó – ré – mi – fá – sol – lá – si – dó.


Importante conhecê-las na descendente também!

Assim como em diversas áreas científicas, a escala, na música, também é


uma sequência (sucessão) ordenada de valores de uma mesma qualidade,
no nosso caso, as notas.
Para compreender essa sequência, usaremos a “fórmula” da escala maior.

Fórmula da Escala Maior Natural


 Veja na pauta como é a escala de dó maior.

Não se preocupe com as notas em vermelho, já vou explicar.


Como havia dito, na escala maior, existe uma sequência lógica de notas
baseada na distância entre uma nota e outra, nesse caso a distância é o TOM
e o SEMITOM.
Utilizarei a escala de Dó Maior por ser mais simples, mas, depois que esta
estiver bem entendida, aplicaremos em todas as tonalidades.

DICA: procuro ensinar por meio de "fórmulas", mnemônicos e "padrões",

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acredito que isso contribui para o aprendizado do aluno. Lembre-se: a teoria é


a confirmação da prática. Ela é fundamental, mas sem prática de nada adianta.

 Vejamos a diferença de TOM e SEMITOM que existe entre cada uma das
notas da escala maior natural.

Temos a seguinte "fórmula": T T ST T T T ST


T: Tom - ST: Semitom (meio tom)

Como Estudar?
Como disse no começo, é importante saber o conceito de TOM e SEMITOM,
assim como o conceito de SUSTENIDO (#) e BEMOL (b). Com esses
conceitos em mente, comece a montar a escala maior de todas as notas
(tonalidades) naturais.

BIZU: as tonalidades naturais são as teclas brancas do piano.


A única escala maior que não precisaremos alterar nada, para manter a
fórmula, é a de Dó Maior, todas as outras serão alteradas através de
SUSTENIDOS (#) ou BEMÓIS (b), pois esses sinais servem para elevar e
abaixar, respectivamente, a nota em um semitom - ou seja, serve para
mantermos a fórmula T T ST T T T ST, que, como disse, só fica nessa métrica
naturalmente em Dó Maior.

Vejamos o exemplo em Sol Maior:

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*** O Sustenido (#) serve para elevar qualquer nota em um semitom, lembra?

OBS: No vídeo do curso eu explico melhor isso...

Sugiro, para que o estudo fique consolidado, que você monte algumas escalas
maiores.

Tente essa sequência (cada nota representa uma escala distinta):


ESCALAS QUE UTILIZAM SUSTENIDO (#) - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi - Si
ESCALAS QUE UTILIZAM BEMOL (b) - Si b - Mi b - Lá b - Ré b - Sol b

Semitom Cromático e Semitom


Diatônico (Sistema Temperado)
Voltando a falar dos semitons, veremos as duas classes de Semitons:

SEMITOM CROMÁTICO – Formado por duas notas de nomes iguais e com


sons diferentes (entoação distinta)

SEMITOM DIATÔNICO – Formado por duas notas de nomes e sons diferentes

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Na formação do tom, podemos observar que sempre um dos semitons será


cromático e o outro será diatônico, como podemos ver no exemplo abaixo:

Como já comentado, o semitom é o menor intervalo entre dois sons possível de


perceber com nossos ouvidos, todavia, teoricamente sabemos que ainda
existem partes menores.
Com base em cálculos matemáticos e por meio de aparelhos de acústica os
físicos conseguiram provar que oTOM na verdade se divide em nove pequenas
partes. Estes pequenos pedacinhos do som são denominadosCOMAS.
E esta teoria ainda vai além, pois foi descoberto que existe uma diferença de
uma coma entre o semitom cromático e o diatônico.
Isto, no entanto, acabou gerando certa discordância durante algum tempo, pois
os músicos e os físicos possuíam ideias diferentes, no que diz respeito à
quantidade de comas contidas em cada semitom. Vejamos a ilustração abaixo
para entender melhor:

A divisão proposta pelos músicos era mais coerente (até porque, como é óbvio,
eles tinham audição mais apurada...). Se essa questão não se resolve, o
impasse continua, então, como igualar os semitons em partes perfeitamente

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iguais se, tanto segundo a proposta dos músicos, como a dos físicos, ambos
apresentam a diferença de uma coma?
Ora, se temos a distância de 5 comas entre a nota Dó e a nota Dó# e a de 4
comas entre a nota Dó# e a nota Ré (segundo a proposta dos músicos) ou
vice-versa (segundo a proposta dos físicos), em ambas teremos Dó# ≠ de Réb,
como acontece nos sistemas naturais.
Sendo assim, a saída encontrada foi simplesmente dividir em partes iguais
as nove comas, ficando então cada semitom com 4 ½ comas.
Então, para extinguir esta pequena diferença, foi estabelecido um sistema que
iguala os dois semitons em partes perfeitamente idênticas sem que haja
qualquer deformação no som, ou seja, tanto o semitom cromático quanto o
diatônico passaram a possuir 4½ comas.

Este princípio foi denominado Sistema Temperado, nome que deu origem à
classificação dos instrumentos temperados, como por exemplo o piano, em que
é possível executar certos bemóis e sustenidos utilizando a mesma tecla sem
que haja prejuízo algum no som.

Sistema Temperado
O Sistema Temperado é o sistema de afinação que possibilita dividir o intervalo
de uma oitava em doze semitons iguais. Um dos primeiros a apontar para esta
possibilidade foi o matemático Simon Steven, que, no século XVI, dividiu a
oitava em doze partes iguais com uma aproximação bastante razoável. Este
sistema, todavia, só foi devidamente fundamentado por Andreas Werkmeister,
em 1691. É também por então que se começam a usar os logaritmos para
determinar as notas musicais e o intervalo entre elas.
Diga-se que o intervalo de quinta e o de quarta do Sistema Temperado não
são, em termos acústicos, perfeitos como o são no Sistema Pitagórico (Sistema
de construção da escala musical baseado em superposição de quintas na
razão de 3/2, a quinta justa e superposição de quartas na razão de 4/3, a
quarta justa; esta afinação foi usada durante a Idade Média. Foi obtida pela
divisão geométrica de uma corda de um instrumento musical em duas, três e

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quatro partes iguais); mas os novos intervalos correspondentes não diferem


muito.
A real introdução do Temperamento se deu no início do século XVIII. Para
mostrar exatamente que a proposta de Werkmeister não só era viável, mas não
comprometia de modo algum a qualidade e a beleza da música, que Johann
Sebastian Bach compôs O Cravo Bem Temperado, um conjunto de peças que
cobrem as doze tonalidades, no modo maior e no modo menor.
Alguns autores afirmam que, com o Sistema Temperado, houve um grande
prejuízo da afinação em detrimento da harmonia. Em outras palavras, os
Sistemas Naturais seriam, por um lado, mais afinados, mas, por outro lado,
mais complexos, enquanto o Sistema Temperado seria, entre outras
qualidades, mais prático.

Parabéns. Você já sabe boa parte da teoria musical fundamental para o


nosso curso.

Dica: continue estudando e perseverando, assim você vai longe!

Bons estudos,
Prof. Marcos Paulo

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