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Boa leitura!
Altair Rossato
Chief Executive Officer (CEO) da Deloitte
emissor liquide todos os fluxos de caixa alguns dos ativos da entidade em valor
contratuais. acima do seu valor contábil se houver
evidência suficiente de que é provável que
2. Ao avaliar se lucros tributáveis estarão a entidade conseguirá fazê-lo.
disponíveis para que a diferença
temporária dedutível possa ser utilizada e 4. Ao avaliar a disponibilidade de lucros
quando a legislação tributária restringe a tributáveis futuros suficientes, uma
utilização de perdas à dedução de lucros de entidade deve comparar as diferenças
um tipo específico (por exemplo, perdas de temporárias dedutíveis com os lucros
capital somente podem ser compensadas tributáveis futuros, eliminando as deduções
com ganhos de capital), uma entidade fiscais resultantes da reversão daquelas
avalia a diferença temporária dedutível em diferenças temporárias dedutíveis.
conjunto com outras diferenças
temporárias dedutíveis daquele tipo, mas As alterações são aplicáveis
separadamente de outros tipos de retrospectivamente.
diferenças temporárias dedutíveis.
As Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2014-2016 incluem alterações em várias IFRSs, estando
uma delas em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017. Consulte
a página 14 a seguir para obter um resumo das outras alterações contidas neste documento
que ainda não estão em vigor.
Como parte do processo de harmonização com deliberações da CVM devem ser seguidas
as Normas Internacionais de Relatório pelas companhias de capital aberto e as
Financeiro (IFRSs) e das práticas contábeis, o resoluções do CFC devem ser seguidas por
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) todas as outras entidades, devendo-se avaliar
continua com o seu compromisso de emitir os cada caso para aquelas entidades sujeitas a
pronunciamentos, as orientações e as regulamentação específica, como as
interpretações técnicos à medida que novas regulamentadas pelo Banco Central do Brasil
normas internacionais são emitidas ou (BACEN), pela Superintendência de Seguros
revisadas. Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), pela Agência
O quadro a seguir contempla os Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e
pronunciamentos, as orientações e as pela Agência Nacional de Energia Elétrica
interpretações técnicos editados pelo CPC e as (ANEEL).
respectivas deliberações da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e resoluções do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que
os aprovaram. Deve ser observado que as
Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada até 15 de novembro de 2017 (Fonte: www.cpc.org.br)
Pronunciamentos
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Estrutura Conceitual para a NBC TG - Estrutura
605/14 322/13
CPC 00 (R1) Elaboração e Divulgação de Framework 675/11 Conceitual - 4.144/12 517/15 -
Manual Anexo I
Relatório Contábil-financeiro 1.374/11
3.847 e
Redução ao Valor Recuperável NBC TG 01 (R3) - 605/14 322/13
CPC 01 (R1) IAS 36 639/10 3.566/08 517/15 3.848/12
de Ativos DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Efeitos das Mudanças nas 3.847 e
NBC TG 02 (R2) - 605/14 322/13
CPC 02 (R2) Taxas de Câmbio e Conversão IAS 21 640/10 4.524/16 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
de Demonstrações Contábeis Manual
3.847 e
Demonstração dos Fluxos de NBC TG 03 (R3) - 605/14 322/13
CPC 03 (R2) IAS 7 641/10 3.604/08 517/15 3.848/12
Caixa DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 04 (R3) - 605/14 322/13
CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS 38 644/10 4.534/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Divulgação sobre Partes NBC TG 05 (R3) - 605/14 322/13
CPC 05 (R1) IAS 24 642/10 3.750/09 517/15 3.848/12
Relacionadas DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Operações de Arrendamento NBC TG 06 (R2) - 605/14 322/13
CPC 06 (R1) IAS 17 645/10 - 517/15 3.848/12
Mercantil DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Subvenção e Assistência NBC TG 07 (R1) - 605/14 322/13
CPC 07 (R1) IAS 20 646/10 - 517/15 3.848/12
Governamentais DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
Custos de Transação e 3.847 e
IAS 39 NBC TG 08 - 605/14 322/13
CPC 08 (R1) Prêmios na Emissão de Títulos 649/10 - 517/15 3.848/12
(partes) 1.313/10 Manual Anexo I
e Valores Mobiliários Manual
3.847 e
Demonstração do Valor NBC TG 09 - 605/14 322/13
CPC 09 - 557/08 - - 3.848/12
Adicionado (DVA) 1.138/08 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 10 (R2) - 605/14 322/13
CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/10 3.989/11 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 11 (R1) - 605/14
CPC 11 (R1) Contratos de Seguro IFRS 4 563/08 - 517/15 - -
DOU 20/12/13 Manual
3.847 e
NBC TG 12 - 605/14 322/13
CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/08 - 517/15 3.848/12
1.151/09 Manual Anexo I
Manual
Adoção Inicial da Lei
NBC TG 13 - 605/14 322/13
CPC 13 nº 11.638/07 e da Medida - 565/08 - 517/15 -
1.152/09 Manual Anexo I
Provisória nº 449/08
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento, Mensuração
CPC 14 (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*)
e Evidenciação (Fase I),
transformado em OCPC 03
3.847 e
NBC TG 15 (R3) - 605/14 322/13
CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/11 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
575/09, 3.847 e
NBC TG 16 (R1) - 605/14 322/13
CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 alterada pela - 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
624/10 Manual
3.847 e
NBC TG 17 - 605/14 322/13
CPC 17 (R1) Contratos de Construção IAS 11 691/12 - - 3.848/12
1.411/12 Manual Anexo I
Manual
Investimento em Coligada,
3.847 e
em Controlada e em NBC TG 18 (R2) - 605/14 322/13
CPC 18 (R2) IAS 28 696/12 - 517/15 3.848/12
Empreendimento Controlado DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
em Conjunto
3.847 e
NBC TG 19 (R2) - 605/14 322/13
CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS 11 694/12 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 20 (R1) - 605/14 322/13
CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 672/11 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 21 (R3) - 605/14 322/13
CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 673/11 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
3.847 e
NBC TG 22 (R2) - 605/14 322/13
CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Políticas Contábeis, Mudança 3.847 e
NBC TG 23 (R1) - 605/14 322/13
CPC 23 de Estimativa e Retificação de IAS 8 592/09 4.007/11 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Erro Manual
3.847 e
NBC TG 24 (R1) - 605/14 322/13
CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 593/09 3.973/11 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
Provisões, Passivos 3.847 e
NBC TG 25 (R1) - 605/14 322/13
CPC 25 Contingentes e Ativos IAS 37 594/09 3.823/09 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Contingentes Manual
3.847 e
Apresentação das NBC TG 26 (R4) - 605/14 322/13
CPC 26 (R1) IAS 1 676/11 - 517/15 3.848/12
Demonstrações Contábeis DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 27 (R3) - 605/14 322/13
CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 583/09 4.535/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Propriedade para NBC TG 28 (R3) - 605/14 322/13
CPC 28 IAS 40 584/09 - 517/15 3.848/12
Investimento DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Ativo Biológico e Produto NBC TG 29 (R2) - 605/14
CPC 29 IAS 41 596/09 - - - -
Agrícola DOU 06/11/15 Manual
3.847 e
NBC TG 30 - 605/14 322/13
CPC 30 (R1) Receitas IAS 18 692/12 - 517/15 3.848/12
1.412/12 Manual Anexo I
Manual
Ativo Não Circulante Mantido 3.847 e
NBC TG 31 (R3) - 605/14 322/13
CPC 31 para Venda e Operação IFRS 5 598/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Descontinuada Manual
3.847 e
NBC TG 32 (R3) - 605/14 322/13
CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS 12 599/09 - 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 33 (R2) - 605/14 322/13
CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS 19 695/12 4.424/15 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Exploração e Avaliação de
CPC 34 IFRS 6 - - - - - - -
Recursos Minerais (**)
NBC TG 35 (R2) - 605/14
CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS 27 693/12 - 517/15 - -
DOU 26/12/14 Manual
NBC TG 36 (R3) - 605/14 322/13
CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS 10 698/12 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Adoção Inicial das Normas
NBC TG 37 (R4) - 605/14 322/13
CPC 37 (R1) Internacionais de IFRS 1 647/10 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Contabilidade
Instrumentos Financeiros: 3.847 e
NBC TG 38 (R3) - 605/14 322/13
CPC 38 Reconhecimento e IAS 39 604/09 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Mensuração Manual
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 39 (R4) - 605/14 322/13
CPC 39 IAS 32 604/09 - 517/15 3.848/12
Apresentação DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 40 (R2) - 605/14 322/13
CPC 40 (R1) IFRS 7 684/12 - 517/15 3.848/12
Evidenciação DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 41 (R1) - 605/14 322/13
CPC 41 Resultado por Ação IAS 33 636/10 - 517/15 -
DOU 17/04/14 Manual Anexo I
Contabilidade e Evidenciação
CPC 42 em Economia Altamente IAS 29 (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**)
Inflacionária
Adoção Inicial dos
NBC TG 43 - 605/14 322/13
CPC 43 (R1) Pronunciamentos Técnicos IFRS 1 651/10 - 517/15 -
1.315/10 Manual Anexo I
CPCs 15 a 41
NBC TG 44 - 322/13
CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/13 - - - -
DOU 26/06/13 Anexo I
Divulgação de Participações NBC TG 45 (R2) - 605/14 322/13
CPC 45 IFRS 12 697/12 - 517/15 -
em Outras Entidades DOU 06/11/15 Manual Anexo I
NBC TG 46 (R1) - 605/14 322/13
CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS 13 699/12 - 517/15 -
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
NBC TG 47
CPC 48 Instrumentos Financeiros IFRS 9 762/16 - - - - -
DOU 22/12/16
(*) Pronunciamento atualizado, correspondente à orientação técnica OCPC nº 03, que deixa de ter aplicabilidade após a edição dos pronunciamentos técnicos CPCs
38, 39 e 40.
Interpretações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
3.847 e
605/14
ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12 677/11 ITG 01 - 1.261/09 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Contrato de Construção do 605/14
ICPC 02 IFRIC 15 612/09 ITG 02 - 1.266/09 - - - -
Setor Imobiliário Manual
Aspectos Complementares IFRIC 4,
ITG 03 (R1) - 605/14
ICPC 03 das Operações de SIC 15 e 717/13 - - - -
DOU 20/12/13 Manual
Arrendamento Mercantil SIC 27
Hedge de Investimento
483/14 605/14
ICPC 06 Líquido em Operação no IFRIC 16 616/09 ITG 06 - 1.259/09 - - -
Anexo IV Manual
Exterior
Distribuição de Lucros in ITG 07 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 07 IFRIC 17 717/13 - - -
Natura DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
Contabilização da Proposta 3.847 e
483/14 605/14
ICPC 08 (R1) de Pagamento de - 683/12 ITG 08 - 1.398/12 - 3.848/12 -
Anexo IV Manual
Dividendos Manual
Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações
3.847 e
Separadas, Demonstrações ITG 09 - 483/14 605/14
ICPC 09 (R2) - 729/14 - 3.848/12 -
Consolidadas e Aplicação DOU 28/11/14 Anexo IV Manual
Manual
do Método de Equivalência
Patrimonial
Interpretação sobre a
Aplicação Inicial ao Ativo
3.847 e
Imobilizado e à Propriedade 483/14 605/14
ICPC 10 - 619/09 ITG 10 - 1.263/09 - 3.848/12 -
para Investimento dos Anexo IV Manual
Manual
Pronunciamentos Técnicos
CPCs 27, 28, 37 e 43
Recebimento em
483/14 605/14
ICPC 11 Transferência de Ativos dos IFRIC 18 620/09 ITG 11 - 1.264/09 - - -
Anexo IV Manual
Clientes
Mudanças em Passivos por
483/14 605/14
ICPC 12 Desativação, Restauração e IFRIC 1 621/09 ITG 12 - 1.265/09 - - -
Anexo IV Manual
Outros Passivos Similares
Direitos a Participações
Decorrentes de Fundos de ITG 13 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 13 IFRIC 5 717/13 - - -
Desativação, Restauração e DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
Reabilitação Ambiental
Cotas de Cooperados em
605/14
ICPC 14 Entidades Cooperativas e IFRIC 2 717/13 - - - - -
Manual
Instrumentos Similares
Passivos Decorrentes de
Participação em um
605/14
ICPC 15 Mercado Específico - IFRIC 6 638/10 ITG 15 - 1.289/10 - - - -
Manual
Resíduos de Equipamentos
Eletroeletrônicos
Extinção de Passivos
ITG 16 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 16 Financeiros com IFRIC 19 717/13 - - -
DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
Instrumentos Patrimoniais
3.847 e
Contratos de Concessão: 605/14
ICPC 17 SIC 29 677/11 ITG 17 - 1.375/11 - - 3.848/12 -
Evidenciação Manual
Manual
Custos de Remoção de
Estéril (Stripping) de Mina ITG 18 -
ICPC 18 IFRIC 20 714/13 - - - - -
de Superfície na Fase de DOU 28/11/14
Produção
ITG 19 -
ICPC 19 Tributos IFRIC 21 730/14 - - - - -
DOU 01/12/14
Limite de Ativo de Benefício
Definido, Requisitos de ITG 20 -
ICPC 20 IFRIC 14 731/14 - - - - -
Custeio (Funding) Mínimo e DOU 28/11/14
sua Interação
Orientações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
561/08,
OCPC 01 Entidades de Incorporação 605/14
- alterada pela CTG 01 - 1.154/09 - - - -
(R1) Imobiliária Manual
624/10
Esclarecimentos sobre as Ofício-Circular Carta 3.847 e
605/14
OCPC 02 Demonstrações Contábeis de - CVM/SNC/SEP CTG 02 - 1.157/09 - DECON 3.848/12 -
Manual
2008 nº 01/2009 001/09 Manual
Instrumentos Financeiros:
Ofício-Circular 3.847 e
Reconhecimento, 605/14
OCPC 03 - CVM/SNC/SEP CTG 03 - 1.199/09 - - 3.848/12 -
Mensuração e Evidenciação Manual
nº 03/2009 Manual
(CPC 14 R1)
Aplicação da Interpretação
Técnica ICPC 02 às Entidades 605/14
OCPC 04 - 653/10 CTG 04 - 1.317/10 - - - -
de Incorporação Imobiliária Manual
Brasileiras
3.847 e
605/14
OCPC 05 Contratos de Concessão - 654/10 CTG 05 - 1.318/10 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Apresentação de
CTG 06 -
OCPC 06 Informações Financeiras - 709/13 - - - - -
DOU 26/06/13
pro Forma
Evidenciação na Divulgação
dos Relatórios Contábil- CTG 07 -
OCPC 07 - 727/14 - - - - -
-financeiros de Propósito DOU 01/12/14
Geral
Reconhecimento de
Determinados Ativos e
Passivos nos Relatórios
Contábil-financeiros de
Propósito Geral das CTG 08 -
OCPC 08 - 732/14 - - - - -
Distribuidoras de Energia DOU 12/12/14
Elétrica Emitidos de Acordo
com as Normas Brasileiras e
Internacionais de
Contabilidade
Assuntos emergentes
no mercado
Blockchain
Um Divisor de Águas para a Contabilidade
Por Paschoal Baptista, sócio de consultoria em blockchain da Deloitte, e Fábio Perez,
diretor do CFO Program da Deloitte
A
recém-criada tecnologia blockchain O sistema contábil foi pensado e construído
consiste em um livro-razão público, com o objetivo de impossibilitar, ou ao menos
íntegro, sem intermediários e com inviabilizar, a manipulação e falsificação de
custos insignificantes na sua utilização. informações. Para alcançar esse objetivo é
fundamental a existência de mecanismos de
Essa tecnologia permite provar a integridade controle mútuos, com pesos e contrapesos.
de registros e arquivos eletrônicos com
extrema facilidade por meio de uma chave Os esforços nesse tipo de controle são
criptografada. Essa chave tem como base sistemicamente duplicados e exigem a
algumas variáveis, tais como informações do elaboração de documentações e controles
arquivo, data e hora do registro, chave do contábeis periódicos. Essas atividades
último arquivo registrado e login dos usuários consistem principalmente em tarefas manuais,
envolvidos, entre outras. de difícil automatização, com muita interação
humana e, portanto, passíveis de erros. Hoje
Os registros sequenciais das chaves são em dia, este parece ser o sacrifício necessário
agrupados em blocos, que por sua vez são para ter e transmitir dados contábeis
reunidos em uma cadeia, o que dá origem ao confiáveis e íntegros.
nome dessa tecnologia: blockchain.
Neste contexto, o uso do blockchain na
Esses blocos de informações devem ser contabilidade é extremamente promissor, pois
registrados em mais de um ambiente para que ele pode ser utilizado desde a simplificação
qualquer alteração possa ser recuperada com dos cumprimentos dos requisitos regulatórios
os backups criados. até o fortalecimento da confiabilidade das
informações.
Qualquer tentativa de fraude em um
documento causa a alteração de duas O grande salto: como o blockchain pode
variáveis que afetam a chave do registro: melhorar a prática contábil atual
data/hora e informação do arquivo. Uma nova
chave é gerada, como uma variável do O método de partilha dobrada revolucionou a
registro posterior, o que impossibilita que esse contabilidade durante o período do
registro seja alterado. Renascimento, resolvendo o problema dos
gestores em saber se eles poderiam confiar
Essa tecnologia tem o potencial de em seus próprios livros contábeis.
transformar drasticamente indústrias inteiras.
As mudanças impactarão de maneira No entanto, para ganhar a confiança dos
disruptiva quase todas as indústrias, públicos de interesse externos e de auditores
principalmente as de serviços financeiros. independentes, os departamentos financeiros
das empresas veem-se obrigados a dedicar
Estágio atual do uso da tecnologia na recursos internos por longos períodos de
contabilidade tempo na execução de atividades contábeis.
Dado que todas as entradas contábeis seriam E a digitalização dos registros em papel traz a
públicas e criptografadas, falsificá-las ou necessidade de diversas medidas preventivas.
destruí-las para ocultar atividades ilegais seria Sem surpresas, muitas empresas evitam
praticamente impossível ou inviável. O implementar um sistema holístico de
processo é semelhante a uma transação arquivamento eletrônico, embora tenham
verificada por um tabelião, só que de forma consciência dos benefícios por conta dos
eletrônica. As empresas seriam beneficiadas recursos humanos e tecnológicos necessários.
de várias maneiras. Por exemplo, a
padronização permitiria aos auditores A tecnologia blockchain representa uma
verificarem uma grande quantidade de dados solução simples para o armazenamento dos
importantes das demonstrações financeiras de arquivos fiscais no ambiente contábil. Ao
forma automatizada, e o custo e o tempo registrar um arquivo em um ambiente
necessários para conduzir uma auditoria controlado por blockchain a alteração dele
diminuiriam consideravelmente. Dessa forma, torna-se inviável dada a integridade dessa
os auditores poderiam empregar o tempo tecnologia, conforme explicado anteriormente.
economizado em áreas que agregam mais
valor à empresa, como em transações muito Outra oportunidade viável a curto prazo é a
complexas ou na elaboração de controles utilização da tecnologia blockchain na criação
internos. de contratos inteligentes (smart contracts). É
possível determinar que funcionalidades
Primeiros passos para a contabilidade podem ser executadas automaticamente sob
com base no blockchain certas condições. Por exemplo, uma fatura
pode ser paga automaticamente após o
A criação de um registro conjunto entre as sistema verificar se os bens entregues foram
empresas para todas as entradas contábeis é recebidos de acordo com as especificações
o objetivo final de um processo evolutivo, mas previstas no contrato e se o montante
não é essencial para o uso da tecnologia. O necessário está disponível na conta bancária
blockchain já pode ser utilizado para criar uma da empresa.
fonte confiável, extremamente útil no cenário
atual. Conclusão
Essa tecnologia pode ser gradualmente Uma contabilidade de qualidade só existe com
integrada aos procedimentos contábeis para informações íntegras. E a tecnologia
garantir a integridade dos registros na blockchain tem o potencial, a curto e a longo
obtenção de trilhas de auditoria prazos, de aumentar substancialmente a
completamente rastreáveis até que as integridade dos seus registros.
atividades de auditoria e contabilidade sejam
totalmente automatizadas. O uso dessa tecnologia tende também a
aumentar a automatização de processos e a
Um exemplo é a necessidade de manter os reduzir os custos de processamento e os
registros imutáveis. Na maioria dos casos, a riscos atrelados a erros humanos. A
regulamentação brasileira exige prova da incorporação do blockchain aos processos já é
imutabilidade dos registros contábeis por cinco viável e deve virar gradualmente realidade
anos. O risco de modificação despercebida é nas grandes empresas nos próximos anos.
visto como baixo nos recibos em papel, mas
os arquivos eletrônicos - que não existem
fisicamente - são especialmente vulneráveis.
Robótica em Finanças
A Automação que Muda o Jogo
Por Fábio Perez, diretor do CFO Program da Deloitte, e Maurício Castro, diretor de
consultoria em RPA da Deloitte
0
que vem à mente quando você escuta adotaram a terceirização para endereçar
a palavra “robô”? Talvez uma figura diversas necessidades de finanças poderão
pop, como o R2-D2 de “Star Wars” ou perceber que grande parte dessas tarefas
o Arnold Schwarzenegger em “O pode agora ser controlada ou substituída por
Exterminador do Futuro”. Podem ser também RPA.
braços robóticos amarelos enormes girando
em uma linha de montagem de automóveis. Desmistificando a RPA
Ou ainda um desses robôs de entrega de
encomenda que andam pelas ruas de cidades A tecnologia RPA consiste em um software
americanas. Em qualquer um dos casos, você relativamente simples e barato que se utiliza
provavelmente associou o robô a alguma de outros programas (do mesmo nível de
entidade física, um substituto do ser humano interface com o usuário), não requer nenhum
feito de metal ou plástico e com diversos hardware específico e se encaixa bem em
componentes eletrônicos: móvel, dedicado a quase todos os ambientes de TI. Um robô
uma tarefa específica, um pouco exótico e pode custar cerca de um terço de um
provavelmente caro. empregado terceirizado.
Chegou a hora de os Chief Financial Officers Essa tecnologia tem a capacidade de fazer o
(CFOs) deixarem de lado essas percepções, mesmo que uma pessoa sentada em frente a
porque os robôs que estão se tornando parte um computador: apertar teclas, mover o
integral da função financeira não possuem mouse em certos campos de um programa,
nenhuma semelhança com as descrições copiar e colar, mover dados de um lugar para
anteriores. Pelo contrário, eles aparecem na outro, fazer pesquisas e cálculos e apertar
forma de tecnologia denominada Robotic “enviar”, entre outros comandos básicos.
Process Automation (RPA) (“automação de
Para ter um robô funcionando é preciso
processos e robótica”, em tradução livre).
especificar em detalhes as instruções que
Esses robôs são softwares feitos para serão automatizadas e configurar esse roteiro
automatizar uma vasta gama de processos no software de RPA. Será criado então um
que tendem a ser repetitivos, com grande repositório central com as tarefas de diversos
volume, baseados em regras bem definidas e robôs e o monitoramento de suas atividades.
com muito trabalho manual. A RPA tem sido
Os robôs podem estar em um servidor central
descrita como uma macro de planilha
da empresa ou na nuvem. Em ambos os
turbinada, mas isso seria o mesmo que
casos, eles interagem diretamente com
comparar o computador de bordo de um carro
quaisquer programas necessários para fazer o
a veículos totalmente autônomos. De maneira
trabalho. Os usuários corporativos
simplificada, a RPA replica qualquer ação que
normalmente resolvem as exceções ou os
um ser humano faria com o mouse ou teclado
agravamentos que podem aparecer enquanto
em qualquer aplicativo do seu computador. A
os robôs fazem a parte “suja” do trabalho.
RPA consegue tanto abrir e-mails e seus
anexos como coletar estatísticas de mídias
A RPA já poupa um volume substancial de
sociais e tomar decisões condicionadas. Em
tempo e dinheiro das empresas. Em alguns
finanças isso se traduz, por exemplo, na
casos, observamos que a RPA é 15 vezes mais
gravação de registros diários, na reconciliação
rápida e eficiente que seres humanos,
de contas contábeis e até na auditoria de
oferecendo uma oportunidade de redução de
relatórios de despesas.
custo de pelo menos 15%. Essa redução pode
chegar a 90%, dependendo das características
A RPA é comparável a um braço robótico
da função para a qual a RAP for utilizada.
amarelo enorme no chão de fábrica, pois ela
possibilita a automação de tarefas braçais
intensas, só que de uma forma razoavelmente
mais simples e barata. As empresas que
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2017 25
Assuntos emergentes no mercado
A
função de gestão de riscos desdobra-se Conselhos de administração e comitês de
em uma série de atividades específicas, auditoria e riscos acompanham com
que se complementam para que eles atenção a evolução da segurança
sejam devidamente monitorados, cibernética em seus mercados - 72% dos
controlados e mitigados. A pesquisa de 2017 respondentes do estudo afirmaram
da Deloitte, “Os Cinco Pilares dos Riscos gerenciar riscos de segurança da
Empresariais - Como Gerenciá-los em um informação.
Cenário Econômico e de Negócios Desafiador”,
indica que as empresas entrevistadas Maiores informações estão disponíveis ao
monitoram um número maior de riscos em baixar o documento no relatório completo da
relação à edição anterior da pesquisa, pesquisa
realizada em 2015. O estudo reforça o (https://www2.deloitte.com/content/dam/Delo
conceito de que processos estruturados para a itte/br/Documents/risk/Pesquisa_Riscos--
gestão de riscos são fundamentais para .pdf).
assegurar a conformidade das empresas
diante de um momento complexo na economia Em sintonia com as novas estratégias
e nos negócios. Os principais resultados da corporativas de integração dos riscos
pesquisa demonstram que as empresas estão empresariais da governança e com a
priorizando os pontos abaixo: possibilidade de contágio entre os diversos
riscos da entidade, o Conselho Monetário
Fluxo de caixa, resultados e aspectos de Nacional emitiu em 2017 a Resolução
conformidade contábil, fiscal e tributária nº 4.557, de Gestão Integrada de Riscos. Tal
estão no topo da lista dos riscos Resolução estipula os critérios mínimos para o
gerenciados. estabelecimento de estruturas de
gerenciamento integrado de riscos e de capital
Os esforços das empresas estão também pelas instituições que compõem o Sistema
voltados para aspectos regulamentares e Financeiro Nacional. Além de se alinhar às
componentes éticos. melhores práticas e aos padrões internacionais
para supervisão, governança e gestão de risco
Em tempos de recursos escassos, a gestão do sistema bancário, o normativo é o primeiro
dos riscos operacionais é um dos principais a utilizar o critério de proporcionalidade para
instrumentos para a otimização contínua fins de regulação prudencial, conforme a
de custos, a melhoria da eficiência e da segmentação definida pela Resolução
rentabilidade e o alinhamento à estratégia nº 4.553/2017. Com essa diferenciação, as
corporativa. O impacto da aderência a um instituições com menor grau de importância
comportamento ético e do controle de sistêmica e perfis de atuação menos
práticas de não conformidade sobre a complexos estão sujeitas a exigências
operação e os resultados são aspectos que menores, sem prejuízo do necessário grau de
ganham relevância. prudência nas suas gestões de riscos e de
capital.
Os riscos de reputação e imagem estão no
topo da preocupação das empresas em Um dos principais objetivos da Resolução é a
relação aos riscos estratégicos, reflexo da consolidação do aprimoramento do arcabouço
correlação direta entre a sua regulatório, para que a gestão de riscos ocorra
materialização e a perda de valor da de forma integrada, promovendo a
empresa. consolidação dos normativos e a ampliação do
escopo dos requisitos que devem ser
A
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Prazo de entrega do informe aumentado de
editou, em 8 de junho de 2017, a seis para sete meses após o final do
Instrução CVM nº 586, uma alteração exercício social, com o intuito de conceder
da Instrução CVM nº 480, que dispõe aos emissores mais tempo para a
sobre o registro de emissores de valores preparação deste documento.
mobiliários admitidos à negociação em
mercados regulamentados. Exclusão da obrigatoriedade da atualização
do informe no momento da apresentação
A principal novidade trazida pela Instrução de pedido de registro de oferta pública
CVM nº 586 consiste na incorporação à para evitar a divulgação de informações
Instrução CVM nº 480 do dever das não sujeitas à diligência da instituição líder
companhias de divulgar informações sobre a da oferta.
aplicação das práticas de governança
previstas no Código Brasileiro de Governança Redução da abrangência das informações
Corporativa – Companhias Abertas. A regra prestadas sobre a estrutura administrativa
aplica-se aos emissores registrados na do emissor no item 12.1 do Formulário de
categoria A cujas ações ou certificados de Referência, que passa a requerer as
depósito de ações sejam admitidos à informações relativas ao conselho de
negociação em bolsas de valores. administração, aos órgãos e aos comitês
permanentes que se reportam ao conselho
O Código Brasileiro de Governança de administração e à diretoria estatutária.
Corporativa – Companhias Abertas segue o
modelo “pratique ou explique” e foi elaborado A Lei das Estatais trouxe também um grande
pelas 11 entidades de mercado que integram avanço na governança corporativa para as
o Grupo de Trabalho Interagentes. O Código empresas de gestão pública. Pouco mais de
contém um conjunto de práticas um ano após a publicação da Lei de
recomendadas e aborda questões-chave de Responsabilidade das Estatais (Lei nº 13.303,
governança, como estrutura acionária, de 30 de junho de 2016), percebe-se,
composição da administração e controles sobretudo entre as companhias de grande
internos. porte, uma mobilização quanto ao
cumprimento das novas regras, o que tem
O modelo “pratique ou explique” reconhece promovido uma mudança cultural nesse
que não há uma referência única de segmento.
governança, além de gerar uma reflexão e
autoavaliação das companhias sobre suas Embora a Lei estabeleça o prazo de 24 meses
próprias práticas. para implementação, praticamente todas as
estatais de grande porte encontram-se
A assimilação do Código à Instrução nº 480 adaptadas às novas exigências já em 2017,
prevê o dever das empresas de esclarecer e principalmente no que se refere às regras para
explicar aos investidores o seu grau de nomeação de diretores e membros nos
aderência às práticas, de forma completa, conselhos de administração. O principal
verdadeira, consistente e sem induzi-los a benefício é o ganho de transparência nas
erro. Caberá aos próprios investidores avaliar indicações para os cargos de dirigentes e
se a estrutura de governança é adequada ou conselheiros das estatais. Os requisitos
não, com base nessas informações. previstos para ocupantes de cargos de
diretoria e conselhos não impedem as
Entre as alterações realizadas destacam-se: indicações políticas, mas garantem que os
indicados tenham experiência técnica
Programa de Integridade
Por Gustavo Lucena, sócio da área de Risk Advisory da Deloitte
E
m um cenário de constantes As recentes tendências nacionais e
mudanças de gestão e de aumento da internacionais indicam um aumento em
complexidade dos riscos e das processos administrativos e penais,
E
regulamentações nacionais e investigações internas e externas, aplicações
internacionais, o programa de ética e de multas de fiscalizadores e protagonismo da
conformidade tende a se tornar cada vez mais mídia relacionada às violações de
dinâmico, complexo, estratégico e flexível, conformidade para as empresas em todos os
sem perder, no entanto, a sua essência e o segmentos econômicos.
aculturamento da conduta ética dos
colaboradores, representantes e fornecedores. Reguladores de todo o mundo ampliam seu
alcance de atuação para além das suas
No Brasil, as iniciativas empresariais em jurisdições, enquanto os promotores públicos
relação ao desenvolvimento de um programa se tornam mais presentes em suas
de ética e conformidade devem estar investigações e na aplicação de multas.
integralmente embasadas e adequadas às
exigências nacionais da Lei nº 12.846/2013 Nesse sentido, percebe-se que reguladores,
(também conhecida como Lei Anticorrupção) e fiscalizadores, clientes, colaboradores,
do Decreto nº 8.420/2015. Esses decretos fornecedores e o entorno social da empresa
estabelecem a adoção de um conjunto de consideram a “cultura da conduta ética e do
mecanismos e procedimentos internos de cumprimento” mais importante hoje do que no
integridade, auditoria e incentivo à denúncia passado.
de irregularidades, além da aplicação efetiva
de códigos de ética e de conduta, de políticas O programa global de ética e conformidade de
e de diretrizes com o objetivo de detectar e uma organização pode ter como base uma
sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos série de direcionadores internacionalmente
ilícitos praticados contra a administração reconhecidos, tais como a US Federal
pública. No âmbito internacional, entram a lei Sentencing Guideline e o Committee of
federal norte-americana contra corrupção Sponsoring Organizations of the Treadway
Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) e a lei Commission (COSO), e engloba tanto a
britânica Bribery Act (UKBA). conformidade ética operacional quanto os
riscos de conformidade legais e regulatórios.
Um programa de ética e conformidade refere-
se a um enfoque centralizado e coordenado Coibir decisões não conformes e fazer
entre várias unidades de negócios dentro de negócios de acordo com a ética empresarial
uma organização. Trata-se de uma abordagem são os alicerces atuais da sustentabilidade das
programática, construída a partir da visão dos empresas no mundo dos negócio
membros dos conselhos e dos comitês até os
gestores operacionais, e suportada sobre os
riscos específicos enfrentados pela
organização.
O
Conselho Monetário Nacional (CMN) A política de conformidade deverá ser
aprovou a Resolução nº 4.595/2017, aprovada pelo Conselho de Administração da
que “estabelece a obrigatoriedade de instituição (ou pela Diretoria, caso a
E
implementação e manutenção de instituição não tenha Conselho de
política de conformidade (compliance) nas Administração constituído), o qual terá
instituições financeiras e demais instituições também diversas responsabilidades
autorizadas a funcionar pelo Banco Central”. relacionadas à gestão e à implementação da
política de conformidade.
Essa Resolução está em linha com as
diretrizes da Basileia que abordam a As instituições sujeitas à Resolução devem
existência de quatro linhas de defesa, sendo manter à disposição do Banco Central: (i) a
compliance, gestão de riscos, auditoria interna documentação relativa à política de
e empresa de auditoria independente. Com a conformidade aprovada pelo Conselho de
recente Resolução o CMN regula a atividade Administração (ou pela Diretoria, caso não
de compliance, completando, assim, a criação haja Conselho de Administração constituído);
das regulamentações de todas as linhas de e, pelo prazo mínimo de cinco anos, (ii) os
defesa citadas em Basileia. relatórios contendo o sumário dos resultados
das atividades relacionadas à função de
O principal objetivo da política de conformidade e suas principais conclusões,
conformidade é assegurar o efetivo recomendações e providências tomadas pela
gerenciamento do risco de conformidade, Administração da instituição.
entendido como a possibilidade de a
instituição sofrer perdas ou danos decorrentes Neste contexto, o regulador e fiscalizador
de falhas na observância da legislação e espera que uma entidade financeira possua
regulação a ela aplicáveis. Além disso, a um programa efetivo de compliance
política de conformidade deverá ser permitindo um adequado nível de antecipação,
compatível com a natureza, o porte, a supervisão, controle e reporte dos riscos de
complexidade, a estrutura, o perfil de risco e o conformidade (interno e externo). O objetivo
modelo de negócio de cada instituição, principal é reforçar a capacidade de resposta
devendo ser implementada até 31 de da organização aos temas de compliance,
dezembro de 2017, cita a Resolução. preservar o valor da companhia, fazer
negócios em compliance e assessorar a Alta
A Resolução estabelece alguns parâmetros Administração a não tomar decisões em não
mínimos que a política de conformidade compliance.
deverá definir, como o objetivo e o escopo da
função de conformidade, a divisão clara das
responsabilidades das pessoas envolvidas para
evitar possíveis conflitos de interesses
(principalmente com as áreas de negócios da
instituição) e os procedimentos para
coordenar as atividades da função de
conformidade com as das funções de
gerenciamento de risco e da auditoria interna.
Faz-se necessária uma gestão do custo de observância buscando uma sinergia de atividades
entre as linhas de defesa da organização, como exemplificado abaixo:
Para janeiro de 2018, então, espera-se que as entidades financeiras possuam uma estrutura
compatível com a natureza, o porte, a complexidade, a estrutura, o perfil de risco e o modelo
de negócio, porém não esquecendo os norteadores da Resolução ilustrados a seguir:
E
m 18 de maio de 2017, o International mensuração dos contratos de seguro. A
Accounting Standards Board (IASB) IFRS 17 requer que a companhia que emita
emitiu a publicação final da IFRS 17 - contratos de seguro registre em seus balanços
Contratos de Seguros (Insurance a soma de:
Contracts), que estabelece os princípios para o
reconhecimento, a mensuração, a Fluxos de caixa de cumprimento –
apresentação e a divulgação dos contratos de representados pelas estimativas atuais dos
seguro. montantes que a companhia seguradora
espera coletar de prêmios e do pagamento
Essa norma é o resultado de um projeto de sinistros, benefícios e despesas,
iniciado em abril de 2017 pelo International incluindo os ajustes para refletir o valor do
Accounting Standard Committee, órgão dinheiro no tempo e os riscos desses fluxos
predecessor do IASB. O IASB completou a de caixa.
Fase I desse projeto quando as IFRS foram
emitidas em março de 2004. No entanto, a Margem do serviço contratual –
IFRS 4 pretendia ser apenas uma solução representada pelo lucro a apropriar ao
provisória para permitir que as companhias longo do período de vigência da cobertura
seguradoras usassem uma ampla variedade do contrato de seguro (lucro não ganho).
de práticas contábeis enquanto aguardavam a As perdas de contratos onerosos são
conclusão de uma norma mais abrangente e reconhecidas imediatamente.
robusta. As diferenças de práticas contábeis
entre jurisdições e de produtos tornaram difícil Para refletir melhor as mudanças nas
para os investidores e os analistas obrigações de seguro e nos riscos, a IFRS 17
entenderem e compararem as demonstrações requer que a companhia seguradora atualize
financeiras das companhias seguradoras, seus os fluxos de caixa de cumprimento em cada
desempenhos e suas exposições a riscos. A data de fechamento de balanço com
Fase II desse projeto foi desenhada para estimativas atuais consistentes com as
abordar essas preocupações e resultou nessa informações de mercado.
nova norma, que substitui a IFRS 4.
As mudanças nas obrigações com os contratos
O objetivo dessa norma é assegurar que uma de seguros decorrentes transformações no
companhia seguradora forneça informações ambiente econômico, como variações nas
relevantes que representem fielmente os taxas de juros, são refletidas nas
direitos e as obrigações dos contratos de demonstrações financeiras da companhia
seguro emitidos pela empresa. O IASB seguradora em tempo hábil.
desenvolveu essa norma para eliminar
inconsistências e fraquezas nas práticas O modelo geral estabelecido pela norma na
contábeis existentes, fornecendo uma mensuração dos contratos de seguro é a
estrutura baseada em um princípio contábil abordagem por módulos (building block
único para contabilizar todos os tipos de approach); contudo, devido à diversidade dos
contratos de seguro detidos por uma contratos de seguros, essa norma introduz
seguradora, incluindo contratos de resseguro. outras abordagens que simplificam e/ou
Essa norma também especifica os modificam o modelo geral, a saber:
requerimentos de apresentação e divulgação
Abordagem de Alocação de Prêmio
com o intuito de aprimorar a comparabilidade
(Premium Allocation Approach) – modelo
das informações financeiras das companhias
simplificado permitido para contratos de
seguradoras.
curta duração (um ano ou menos).
Contratos que não têm riscos de se A IFRS 17 deve ser aplicada pelas empresas
tornarem onerosos no reconhecimento retrospectivamente, a menos que seja
inicial, se algum. impraticável; nesse caso, as entidades têm a
opção de usar a abordagem retrospectiva
Contratos remanescentes na carteira, se modificada ou a abordagem do valor justo.
algum.
Na data da aplicação inicial da norma, as
A companhia seguradora deve segregar as entidades que já aplicam a IFRS 9 podem
carteiras de contratos de resseguro que detém redesignar e reclassificar retrospectivamente
de forma semelhante aos contratos de seguro os ativos financeiros mantidos em relação a
por ela emitidos. atividades relacionadas aos contratos dentro
do escopo dessa norma. As companhias
Impactos para as companhias seguradoras podem optar por não
seguradoras reapresentar a IFRS 9, sendo a diferença
entre o valor contábil anterior desses ativos
A implementação da IFRS 17 exigirá um
financeiros e o valor contábil na data da
esforço substancial das companhias
aplicação inicial reconhecida no patrimônio
seguradoras, pois os aspectos envolvidos são
líquido de abertura na data da aplicação
muito complexos e abrangentes e apresentam
inicial. Qualquer reapresentação de períodos
um grande desafio para a maioria delas. Isso
anteriores deve refletir todos os
demandará não só recursos financeiros, como
requerimentos da IFRS 9.
também de pessoas, na coordenação e na
gestão desse projeto. Foi concedida uma isenção temporária da
aplicação da IFRS 9 para as companhias
Na prática, essa implementação trará
seguradoras, diferindo sua aplicação para
mudanças significativas nas estruturas
quando da adoção inicial da IFRS 17.
operacionais das companhias seguradoras,
com impacto nos negócios, processos e
controles internos. Serão incluídos nesses
processos os departamentos contábil,
A
empresas independentes especializadas,
adoção da Instrução nº 577/2016 da para os valores mobiliários de companhias
Comissão de Valores Mobiliários sem mercado ativo em bolsa ou em
(CVM) coloca vários desafios aos mercado de balcão organizado, para os
gestores e administradores de fundos fundos de investimento constituídos sob a
de investimento no que se refere à avaliação forma de condomínio fechado de prazo de
de ativos ao valor justo, isso porque incorpora duração igual ou superior a cinco anos,
os critérios estabelecidos no pronunciamento desde que previsto no regulamento do
técnico 46 do Comitê de Pronunciamentos fundo.
Contábeis (CPC 46 – Mensuração a Valor
Justo), tanto para os ativos da carteira do As exceções, quanto à avaliação do valor justo
fundo como para aqueles integrantes da anteriormente mencionada, foram eliminadas
carteira de fundos de investimento investidos. pela Instrução CVM nº 577/2016, a qual
dispõe que os ativos integrantes da carteira
Apesar de a Instrução CVM nº 438/2006 dos fundos de investimento devem ser
determinar igualmente a avaliação dos ativos avaliados diariamente pelo valor justo, sendo:
ao valor justo, ainda existiam situações
• Nível 1 - Preço cotado em mercado ativo
relativas aos critérios de avaliação de ativos
(ao qual o fundo possa ter acesso) para
de renda variável sem negociação que
ativos idênticos na data da mensuração
permitiam os seguintes critérios:
(evidência mais confiável).
a) Custo de aquisição;
• Nível 2 – O administrador do fundo deve
fazer uso de outras informações
b) Última cotação disponível;
observáveis para o ativo em questão,
fazendo-se ajustes nessa informação de
c) Último valor patrimonial do título
acordo com fatores específicos
divulgado à CVM; ou
relacionados ao ativo (Nível 2). Outras
d) Valor líquido provável de realização obtido informações observáveis podem incluir:
mediante adoção de técnica ou modelo de
a) Preços cotados para ativos ou passivos
precificação.
similares em mercados ativos;
Assim sendo, os investimentos diretos e
b) Preços cotados para ativos ou passivos
indiretos em ações de companhias fechadas
idênticos ou similares em mercados que
(por exemplo) podiam ser mantidos ao:
não sejam ativos;
A
adoção da Instrução nº 578/2016 da ativos e critérios para fins de avaliação dos
Comissão de Valores Mobiliários ativos no balanço de abertura.
(CVM) coloca vários desafios aos
gestores e administradores de Fundos Apresentamos a seguir um resumo das
de Investimento em Participações (FIPs) no principais alterações da ICVM nº 578:
que se refere à classificação do tipo de FIP,
como entidade de investimento e/ou outros
FIPs, adaptação dos critérios de avaliação dos
Classificação do FIP Não existia referida classificação na Art. 40, XII - O gestor deverá
como Entidade de norma. fornecer as informações
Investimento (Valor necessárias para que o
administrador determine se o
Justo) ou Não -
fundo se enquadra ou não como
Outros Fundos de entidade de investimento, nos
Investimento em termos da regulamentação
Participações (Método contábil específica (Arts. 4º, 5º e
de Equivalência 7º da ICVM nº 579).
Patrimonial (MEP))
Extinção dos FICFIPs Permitido pela ICVM nº 391. Não existe previsão na norma para
esta modalidade, sendo permitido
um FIP investir em cotas de outros
fundos da mesma categoria.
Admissão de classes Permitido pela ICVM nº 391 (exceto Autorização de uma ou mais
de cotas para o FIP-IE). classes de cotas com direitos
econômico-financeiros distintos,
dependendo do investidor.
Regras de transição em caso de mudança na mensuração dos ativos pela adoção inicial
da ICVM nº 579
Aplicação prospectiva sem apresentação do período comparativo, aplicável aos fundos que
adotem critério de avaliação para as companhias investidas distinto daquele estipulado
nesta Instrução CVM nº 579.
Os ajustes no saldo de abertura serão feitos em conta do patrimônio líquido.
Nota explicativa obrigatória contendo:
o As principais mudanças e os ajustes nos saldos de abertura.
o A conciliação do patrimônio líquido de abertura originalmente apresentado e o
patrimônio de abertura ajustado.
Aplicável aos períodos contábeis iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017.
Possibilidade de utilizar o valor da cota mais recente divulgada pelo fundo investido, desde
que esta represente o valor justo dos investimentos na data de reporte do fundo
investidor.
O valor da cota do fundo investido deve ser ajustado em decorrência dos efeitos de
mudança de condições e eventos significativos que ocorrerem entre a data a que se refere
o valor da cota do fundo investido e a data de reporte do fundo investidor.
Altera a Instrução CVM nº 308, de 14 de maio Esta Instrução regulamenta a oferta pública
de 1999. de distribuição de valores mobiliários de
emissão de empresas de pequeno porte,
Entre diversas alterações, como por exemplo a especificamente o chamado crowdfunding,
definição dos deveres e das responsabilidades com proteção do investidor e segurança
dos administradores da entidade auditada no jurídica para as plataformas eletrônicas de
relacionamento com os auditores investimento participativo, autorizadas a
independentes e exame de qualificação funcionar pela CVM.
técnica, destacamos a obrigatoriedade da
comunicação dos principais assuntos de Instrução CVM nº 587,
auditoria nos relatórios do auditor para todas de 29 de julho de 2017
as entidades registradas ou supervisionadas
pela CVM, requerimento este que já era válido Altera dispositivos da Instrução CVM nº 459,
para as companhias listadas em bolsa. de 17 de setembro de 2007, e da Instrução
CVM nº 555, de 17 de dezembro de 2014.
Instrução CVM nº 590,
de 21 de setembro de 2017 A alteração deve-se à adequação das
Instruções CVM que têm algum impacto
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 358, devido a regulamentações editadas pelo
de 3 de janeiro de 2002, e da Instrução CVM Conselho Nacional de Seguros Privados.
nº 461, de 23 de outubro de 2007.
Instrução CVM nº 586,
Traz novas regras sobre a divulgação de fatos de 8 de junho de 2017
relevantes e sobre a negociação de valores
mobiliários por administradores e pessoas Altera e acrescenta dispositivos à Instrução
ligadas, entre outros assuntos. CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Dispõe sobre a atividade de auditoria interna Ajusta normas gerais do crédito rural de
nas instituições financeiras e demais custeio, comercialização e industrialização, e
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco altera regras de subdirecionamento dos
Central do Brasil. recursos captados por meio da emissão da
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), a
Resolução nº 4.587, serem aplicadas a partir de 1º de julho de
de 29 de junho de 2017 2017.
Estabelece a segmentação do conjunto das Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
instituições financeiras e demais instituições para o primeiro trimestre de 2017.
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil para fins de aplicação proporcional da Resolução nº 4.547,
regulação prudencial. de 21 de dezembro de 2016
Circular nº 3.838,
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro
de 27 de julho de 2017
de 2013, que regulamenta, no âmbito do
Banco Central do Brasil, as disposições sobre Altera o Regulamento anexo à Circular
o capital estrangeiro no País e sobre o capital nº 3.057, de 31 de agosto de 2001, que
brasileiro no exterior. disciplina o funcionamento dos sistemas
operados pelas câmaras e pelos prestadores
Circular nº 3.843, de serviços de compensação e de liquidação
de 23 de agosto de 2017 integrantes do Sistema de Pagamentos
Brasileiro e dá outras providências.
Altera o Regulamento anexo à Circular
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, no que Circular nº 3.837,
diz respeito ao prazo-limite para a de 27 de julho de 2017
implantação da liquidação centralizada para os
arranjos sujeitos a essa forma de liquidação. Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro
de 2013, que regulamenta, no âmbito do
Circular nº 3.842, Banco Central do Brasil, as disposições sobre
de 27 de julho de 2017 o capital estrangeiro no País e sobre o capital
brasileiro no exterior.
Altera o Regulamento anexo à Circular
Circular nº 3.836,
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, para
de 21 de julho de 2017
segregar a implantação da liquidação
centralizada e excluir a liberação de crédito Altera a Circular nº 3.093, de 1º de março de
relacionada a fluxo financeiro futuro da 2002, que trata do encaixe obrigatório sobre
mencionada liquidação centralizada. recursos de depósitos de poupança.
Dispõe sobre submassas nos planos de Altera a redação do Art. 4º da Instrução Previc
benefícios operados pelas entidades fechadas nº 10, de 27 de setembro de 2017.
de previdência complementar.
Instrução Previc nº 36,
Superintendência Nacional de Previdência de 20 de dezembro de 2016
Complementar (PREVIC) - principais
regulamentações do setor emitidas em Altera a Instrução Previc nº 27, de 4 de abril
2017 e 2016 (que não estavam disponíveis de 2016, que dispõe sobre os elementos
quando da elaboração do Guia de 2016) mínimos que devem constar na Nota Técnica
Atuarial de que trata o Art. 18, § 2º, da Lei
Instruções Complementar nº 109, de 29 de maio de
2001, e dá outras providências.
Instrução Previc nº 10,
de 27 de setembro de 2017 Instrução Previc nº 35,
de 2 de dezembro de 2016
Define as obrigações das EFPCs relativas ao
envio de documentos e informações atuariais Altera a Instrução Previc n° 28, de 12 de maio
à Previc. de 2016.
2017 para os ramos definidos, de acordo com dirigidos às sociedades seguradoras, empresas
a tabela de alocação dos ramos em runoff. E de capitalização, resseguradores locais,
os planos de seguro compostos relativos aos admitidos ou eventuais, às entidades abertas
Ramos Automóvel – Casco (0531) e Seguro de previdência complementar e às empresas
Auto Popular (0526) poderão oferecer em regime especial, mediante sua realização
exclusivamente, como coberturas agregadas, através da disponibilização na subseção
as coberturas relativas aos Ramos Assistência “Documentos para o Mercado”, na seção
e Outras Coberturas – Auto (0542), Acidentes “Informações ao Mercado” no sítio eletrônico
Pessoais de Passageiros – APP (0520) e oficial da Superintendência de Seguros
Responsabilidade Civil Facultativa Veículos – Privados (SUSEP) na Internet
RCFV (0553). (www.susep.gov.br), e dá outras providências.
Estabelece diretrizes gerais aplicáveis aos Altera a Circular SUSEP nº 328, de 13 de julho
seguros de responsabilidade civil de diretores de 2006, que dispõe sobre a remuneração de
e administradores de pessoas jurídicas liquidante, interventor, diretor fiscal e
(seguro de RCD&O) e dá outras providências. assistente em exercício nas sociedades
seguradoras, de capitalização e em entidades
Circular SUSEP nº 552, abertas de previdência complementar,
de 17 de maio de 2017 submetidas a um dos regimes especiais.
Houve inclusão do parágrafo: A condução dos
Dispõe sobre o recadastramento dos regimes especiais de Intervenção ou Direção
corretores de seguros, capitalização e Fiscal caberá a servidores ativos ou inativos
previdência complementar aberta, pessoas da SUSEP ou de outros órgãos da
físicas ou jurídicas e suas dependências. Administração Pública Federal Direta, suas
Autarquias e Fundações instituídas pelo Poder
Circular SUSEP nº 551,
Público Federal ou, ainda, Empresas Públicas
de 17 de maio de 2017
ou Sociedades de Economia Mista, bem como
os aposentados dessas entidades.
Dispõe sobre a emissão e distribuição das
carteiras de identidade profissional de
Circular SUSEP nº 547,
corretores de seguros.
de 23 de fevereiro de 2017
Circular SUSEP nº 550,
Dispõe sobre o Termo de Compromisso de
de 10 de maio de 2017
Ajustamento de Conduta (TCAC) no âmbito
das atividades relacionadas aos mercados de
Altera a Circular SUSEP nº 535, de 28 de abril
seguros, capitalização, previdência
de 2016, que estabelece a codificação dos
complementar aberta, resseguros e
ramos de seguro e dispõe sobre a classificação
corretagem de seguros.
das coberturas contidas em planos de seguro,
para fins de contabilização – Inclusão do
grupo de ramos 22 – Pessoas EFPC.
(GRUs) pela ANS, cujo cálculo do valor a ser Conforme inclusão dos seguintes itens: III -
lastreado deverá ser feito conforme a seguinte relativas ao depósito: a) órgão jurisdicional à
fórmula: % histórico de cobrança (hc) x ABI disposição do qual foi efetuado o depósito;
notificados e ainda sem a emissão das b) número do processo judicial; c) tipo da
respectivas GRUs x (1 - Índice de Efetivo ação judicial; d) valor do depósito; e e) data
Pagamento ao Ressarcimento ao SUS), em do depósito.
que: b) o Índice de Efetivo Pagamento ao
Ressarcimento ao SUS corresponderá ao Quando se tratar de Taxa de Saúde
percentual de efetivo pagamento Suplementar por plano de assistência à
administrativo das dívidas das operadoras de saúde (TPS), entre as informações
planos de saúde com o ressarcimento ao SUS, relativas ao débito, deverão ser
sendo divulgado mensalmente pela ANS em especificados os trimestres englobados
seu sítio institucional na Internet pelo depósito judicial, ou, se for o caso, a
(www.ans.gov.br) e calculado a partir da opção por cota única.
seguinte fórmula: (valores pagos + valores
Quando se tratar de Taxas de Saúde
em parcelamento)/valores cobrados, sendo:
Suplementar por Atos (Taxas de Saúde
Suplementar por Registro de Produto
1. Valores pagos: correspondem à soma de
(TRP), Alteração de Dados de Operadora
valores originais de GRUs efetivamente
(TAO), Alteração de Dados de Produto
quitadas pelas operadoras, seja por meio
(TAP) ou Reajuste de Contraprestação
de pagamento direto ou conversão em
Pecuniária (TRC)), entre as informações
renda.
relativas ao débito, para os casos de novas
2. Valores em parcelamento: correspondem solicitações, deverão ser especificadas as
à soma de valores originais das GRUs que quantidades pretendidas de atos.
compõem parcelamentos deferidos. Para depósitos referentes a débitos já
homologados, deverá ser especificado
3. Valores cobrados: correspondem à soma
ainda, caso o débito já esteja inscrito em
de valores originais das GRUs de
Dívida Ativa, o número da Certidão de
ressarcimento ao SUS.
Dívida Ativa (CDA).
Para fins de cálculo do Índice de Efetivo Resolução Normativa nº 425,
Pagamento ao Ressarcimento ao SUS, previsto de 20 de julho de 2017
na alínea “b” do § 2º do Art. 2º, os valores
relacionados a impedimentos judiciais ou Regulamenta o Programa de Regularização de
suspensos por depósito judicial não serão Débitos não Tributários (PRD) com a Agência
considerados no numerador. Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
instituído pela Medida Provisória nº 780, de 19
de maio de 2017.
Altera a Resolução Normativa (RN) nº 351, de Dispõe sobre critérios para a realização de
16 de junho de 2014, que define critérios para junta médica ou odontológica formada para
a suspensão da exigibilidade de créditos da dirimir divergência técnico-assistencial sobre
Agência Nacional de Saúde Suplementar procedimento ou evento em saúde a ser
(ANS) pelo depósito judicial de seu montante coberto pelas operadoras de planos de
integral diretamente comunicado à ANS pela assistência à saúde.
operadora de planos de saúde depositante.
Altera a Resolução Normativa (RN) n.º 405, Altera os Anexos da Resolução Normativa
de 9 de maio de 2016, que dispõe sobre o (RN) nº 290, de 27 de fevereiro de 2012,
Programa de Qualificação dos Prestadores de que dispõe sobre o Plano de Contas Padrão
Serviço na Saúde Suplementar – QUALISS. para as operadoras de planos de
assistência à saúde, e altera a RN nº 173,
Resolução Normativa nº 420, de 10 de julho de 2008, que dispõe sobre a
de 15 de fevereiro de 2017 versão XML (Extensible Markup Language)
do Documento de Informações Periódicas
Altera a Resolução Normativa nº 364, de 11 das Operadoras de Planos de Assistência à
de dezembro de 2014, que dispõe sobre a Saúde (DIOPS/ANS).
definição de índice de reajuste pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a ser Conforme inclusão do seguinte item: Art. 4º -
aplicado pelas operadoras de planos de Fica dispensada, para o exercício de 2016, a
assistência à saúde aos seus prestadores de apresentação de nota explicativa nas
serviços de atenção à saúde em situações demonstrações financeiras, que constava do
específicas. item 9.1.1 do Capítulo I – Normas Gerais,
incluído no Anexo da RN nº 290, de 2012,
Conforme inclusão do seguinte item: - Ao pela RN nº 390, de 2 de dezembro de 2015.
índice de reajuste definido pela ANS será
aplicado um Fator de Qualidade a ser descrito Resolução Normativa nº 417,
através de Instrução Normativa: Para os de 23 de dezembro de 2016
profissionais de saúde, serão utilizados, na
composição do Fator de Qualidade, critérios Dispõe sobre o Plano de Recuperação
estabelecidos pela ANS, em parceria com os Assistencial e sobre o regime especial de
Conselhos Profissionais e/ou as associações de Direção Técnica, no âmbito do mercado de
âmbito nacional representativas de categoria saúde suplementar, e dá outras providências
profissional da área de saúde ou de (revoga a RN nº 256, de 2011).
especialidades da área de saúde, em grupo a
ser constituído para este fim. Resolução Normativa nº 416,
de 23 de dezembro de 2016
Resolução Normativa nº 419,
de 28 de dezembro de 2016 Dispõe sobre o Monitoramento do Risco
Assistencial sobre as operadoras de planos de
Altera a Resolução Normativa nº 392, de 9 de assistência à saúde.
dezembro de 2015, que dispõe sobre
aceitação, registro, vinculação, custódia,
movimentação e diversificação dos ativos
garantidores das operadoras no âmbito do
sistema de saúde suplementar e dá outras
providências.
A MP define como fundos na forma de Com essa alteração, aqueles fundos que se
condomínio fechado apenas aqueles que equiparam ao conceito trazido pela MP
não admitem resgate de cotas durante o manterão a sua tributação de 15% de
prazo de sua duração. Foi previsto que tais IRRF, com base na Lei nº 11.312, de 27 de
fundos (na forma de condomínio fechado) junho de 2006. Já os fundos que não se
passaram a ficar sujeitos à retenção de enquadram como entidades de FIPs devem
IRRF pela metodologia de “come-cotas”. ser equiparados às pessoas jurídicas para
Excepcionalmente, para o ano-calendário fins de tributação por exercerem atividades
2018, para fins de Imposto de Renda próprias de holding, devendo aqueles FIPs
Retido na Fonte (IRRF) esses rendimentos que não se qualificarem como entidades de
serão considerados pagos ou creditados investimento e que não tenham sido
em 31 de maio de 2018. distribuídos aos cotistas até 2 de janeiro de
2018 ficarem sujeitos à incidência do IRRF
A partir de 1º de junho de 2018, a a 15% e ser considerados pagos ou
incidência do IRRF sobre os rendimentos creditados aos seus cotistas em 2 de
auferidos por qualquer beneficiário, janeiro de 2018.
incluídas as pessoas jurídicas isentas, nas
aplicações em fundos de investimento ou A MP revogou a disposição que previa que,
em fundos de investimento em cotas no caso de Fundo de Empresas Emergentes
(constituídos sob a forma de condomínio e de FIP, os fundos deveriam ter a carteira
fechado) ocorrerá no último dia útil dos composta por 67% das ações de
meses de maio e novembro de cada ano, sociedades anônimas, debêntures
ou no momento da amortização ou do conversíveis em ações e bônus de
Em outras palavras, essa alínea “m” permitiu (i) Gratificações pagas a administradores:
que o contribuinte deixasse de adicionar o Dedutibilidade das gratificações pagas a
valor da realização da adoção inicial, calculado dirigentes na base de cálculo da CSLL. No
pelo valor diferido até 31 de dezembro de Anexo I da IN nº 1.700/2015 foi
2014 dividido pela vida útil remanescente estabelecido que o pagamento de
contábil do bem, na apuração do IRPJ e da gratificações e/ou participação nos
CSLL. Todavia, não dispensou o controle da resultados a administradores é dedutível
evidenciação de tais saldos em subcontas de para fins de CSLL, permanecendo, tão
Adoção Inicial. somente, o reconhecimento da
indedutibilidade para fins de IRPJ.
A IN nº 1.700/2017 também revogou a IN
nº 162/1998, que fixava o prazo de vida útil e (ii) Aluguéis: Dedutibilidade, para fins de
a taxa de depreciação dos bens que relaciona CSLL, dos valores de aluguéis que não
e passou a dispor os prazos conforme o Anexo atenderem às condições do caput do Art.
III da mencionada IN nº 1.700/2017. 71 da Lei nº 4.506, de 1964, da parcela
que exceder ao preço ou valor de
Ainda, a IN nº 1.700/2017 dispôs em seus mercado dos aluguéis pagos a sócios ou
Anexos I e II tabelas sumárias de dirigentes de empresas e a seus parentes
determinados itens que devem ser ajustados ou dependentes, permanecendo a
nas apurações do IRPJ e da CSLL e quais as indedutibilidade para fins de IRPJ.
suas respectivas aplicabilidades para o
imposto de renda e a contribuição social. (iii) Despesas de propaganda: Dedutibilidade
das despesas de propaganda que não
Esses Anexos I e II trouxeram uma clara atendam às condições previstas no Art.
tendência da RFB a reconhecer que, para 54 da Lei nº 4.506, de 1964, para fins de
aqueles casos em que não há uma previsão CSLL e indedutibilidade para fins de IRPJ.
expressa de indedutibilidade para fins de
CSLL, tal ajuste não é aplicável, afastando a (iv) Royalties: Dedutibilidade dos valores de
interpretação de que o Art. 57 da Lei royalties e assistência técnica, científica e
nº 8.981/1995 prevê tratamento equivalente administrativa para fins de CSLL e
de base de cálculo do IRPJ para a CSLL e não indedutibilidade, nos casos em que
de sistemática de apuração. Trazemos a determina², para fins de IRPJ, entre eles
seguir os principais exemplos constantes nos o limite de dedutibilidade de até 5% do
Anexos I e II: valor da receita líquida de vendas de
produtos patenteados.
¹
A data de 1º de janeiro de 2015 para realização dos saldos de Adoção Inicial é aplicável para as pessoas jurídicas que
não fizeram a antecipação dos efeitos da Adoção Inicial para 1º de janeiro de 2014.
²
As regras de dedutibilidade para fins de IRPJ estão previstas:
(i) nos Arts. 52 e 71, caput, alínea “a”, e parágrafo único, alíneas “c” a “g”, da Lei nº 4.506, de 1964;
(ii) no Art. 50 da Lei nº 8.383, de 1991;
(iii) no Art. 74, caput, da Lei nº 3.470, de 1958;
(iv) no Art. 12 da Lei nº 4.131, de 1962; e
(v) no Art. 6º do Decreto-Lei nº 1.730, de 1979.
O prazo mensal de envio será até o dia 20 do declaração de que os bens, recursos, ou
mês subsequente, exceto para as entidades direitos decorrem de atividade econômica
promotoras de espetáculos desportivos, que lícita.
deverão transmitir as informações
relacionadas ao evento no prazo de até dois A adesão ao RERCT dar-se-á pelo atendimento
dias úteis após a sua realização. das seguintes condições:
A RFB editou o Ato Declaratório Interpretativo (i) em cada cabine de arrecadação nas
nº 05, de 17 de agosto de 2017, prevendo praças de pedágio, para a emissão do
que os débitos a serem consolidados no documento fiscal no momento da passagem
Parcelamento PERT não se aplicam aos débitos do veículo e do pagamento do pedágio; e
que haviam sido compensados via
PER/DCOMP, ainda que sob condição (ii) em cada dispositivo de sistema de livre
resolutória de sua ulterior homologação. passagem de veículos, hipótese em que é
facultada a emissão do documento fiscal de
Segundo interpretação do Ato Declaratório forma consolidada.
Interpretativo, a retificação e o cancelamento
da declaração de compensação estão sujeitos Se o documento fiscal relativo ao serviço
à admissibilidade e ao deferimento pela prestado pela concessionária não for emitido
Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos na forma prevista acima, deverá esta emitir
termos dos Arts. 106 a 113 da Instrução documento fiscal equivalente, que deverá
Normativa RFB nº 1.717, de 17 de julho de conter, no mínimo:
2017.
(i) identificação do estabelecimento emissor
Dessa forma, o que se pretendeu evitar com o no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
Ato Declaratório Interpretativo é que as (CNPJ);
pessoas jurídicas cancelassem PER/DCOMPs
referentes a débitos já compensados para que (ii) número sequencial do documento;
migrassem esses débitos para o parcelamento
A
atuação da Receita Federal do Brasil (ii) Do desenvolvimento de ferramentas
(RFB) tem se tornado mais célere e tecnológicas por parte da RFB que
ampla nos últimos anos, em virtude da viabilizam a fiscalização célere e efetiva,
informatização. trazendo, inclusive, cruzamentos
eletrônicos realizados de forma
Esse processo de informatização é decorrente, automatizada.
essencialmente, dos seguintes fatores:
Em decorrência dessa informatização e do
(i) Da consolidação do processo de investimento interno da RFB, o processo de
instituição de obrigações acessórias a fiscalização tem sido aperfeiçoado, o que pode
serem transmitidas pelos contribuintes ser constatado pela evolução do grau de
via internet, em formato digital; e aderência das Autuações Fiscais:
1
Especificamente para a ECF a penalidade de 3% aplica-se sobre o valor omitido, inexato ou incorreto, sem
qualquer menção a ‘transação comercial ou operação financeira’.
Assuntos relativos aos tributos indiretos (RE 574706, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA,
Tribunal Pleno, julgado em 15 de março de
Exclusão do ICMS da base de cálculo do 2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-223
PIS e da COFINS DIVULG 29-09-2017 PUBLIC 02-10-2017)
Em março de 2017, o STF decidiu que a A discussão sobre a exclusão do ICMS da base
inclusão do ICMS na base de cálculo da de cálculo do PIS e da COFINS foi considerada
contribuição para o PIS e da COFINS é como “repercussão geral” pelo STF e, caso
inconstitucional, uma vez que não constitui o seja objeto de Súmula Vinculante, o Judiciário
conceito de faturamento, conforme ementa e a Receita Federal do Brasil ficarão obrigados
abaixo: a seguir esse entendimento para todos os
contribuintes.
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
REPERCUSSÃO GERAL. EXCLUSÃO DO ICMS Essa linha de raciocínio também pode ser
NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS. aplicada para excluir o ISS da base de cálculo
DEFINIÇÃO DE FATURAMENTO. APURAÇÃO das citadas contribuições, embora não tenha
ESCRITURAL DO ICMS E REGIME DE NÃO sido abordado na citada ação judicial.
CUMULATIVIDADE. RECURSO PROVIDO. 1.
Inviável a apuração do ICMS tomando-se cada Em novembro de 2017, a Fazenda Nacional
mercadoria ou serviço e a correspondente apresentou embargos de declaração
cadeia, adota-se o sistema de apuração requerendo, entre outros, o esclarecimento do
contábil. O montante de ICMS a recolher é conceito de “receita bruta” e a modulação dos
apurado mês a mês, considerando-se o total efeitos da decisão, que ainda não foi
de créditos decorrentes de aquisições e o total apreciada. Ou seja, o STF ainda poderá indicar
de débitos gerados nas saídas de mercadorias um prazo para que a decisão favorável possa
ou serviços: análise contábil ou escritural do ser aplicada aos contribuintes, incluindo
ICMS. 2. A análise jurídica do princípio da não aqueles que tenham ação em andamento.
cumulatividade aplicado ao ICMS há de
atentar ao disposto no Art. 155, § 2º, inc. I, Lei Complementar nº 157/2016 –
da Constituição da República, cumprindo-se o alterações significativas para o ISS
princípio da não cumulatividade a cada
operação. 3. O regime da não cumulatividade A Lei Complementar (LC) nº 157/2016,
impõe concluir, conquanto se tenha a publicada em 30 de dezembro de 2016, altera
escrituração da parcela ainda a se compensar a Lei Complementar nº 116/2003 trazendo
do ICMS, não se incluir todo ele na definição mudanças significativas acerca do ISS, como o
de faturamento aproveitado por este Supremo local de incidência do imposto, alíquota
Tribunal Federal. O ICMS não compõe a base mínima para tributação e inclusão de serviços
de cálculo para incidência do PIS e da no rol dos tributáveis.
COFINS. 3. Se o Art. 3º, § 2º, inc. I, in fine,
Em regra, o ISS é devido no local do
da Lei nº 9.718/1998 excluiu da base de
estabelecimento prestador ou, na falta do
cálculo daquelas contribuições sociais o ICMS
estabelecimento, no local do domicílio do
transferido integralmente para os Estados,
prestador, com exceção dos serviços
deve ser enfatizado que não há como se
elencados no Art. 3º da LC nº 116/2003, que
excluir a transferência parcial decorrente do
foi alterada para inclusão dos seguintes
regime de não cumulatividade em
serviços, em que o imposto será devido no
determinado momento da dinâmica das
local:
operações. 4. Recurso provido para excluir o
ICMS da base de cálculo da contribuição ao
PIS e da COFINS.
14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e nas importações realizadas por meio de site
içamento. ou de plataforma eletrônica que efetue a
venda ou a disponibilização, ainda que por
16.01 - Serviços de transporte coletivo intermédio de pagamento periódico, de bens e
municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e mercadorias digitais mediante transferência
aquaviário de passageiros. eletrônica de dados, na unidade federada
onde é domiciliado ou estabelecido o
16.02 - Outros serviços de transporte de adquirente do bem ou da mercadoria digital.
natureza municipal.
O contribuinte do ICMS, nessas ocasiões, será
17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros a pessoa jurídica detentora de site ou de
materiais de propaganda e publicidade, em plataforma eletrônica que realize a venda ou a
qualquer meio (exceto em livros, jornais, disponibilização, ainda que por intermédio de
periódicos e nas modalidades de serviços de pagamento periódico, de bens e mercadorias
radiodifusão sonora e de sons e imagens de digitais mediante transferência eletrônica de
recepção livre e gratuita). dados, devendo inscrever-se nas unidades
federadas em que praticar as saídas internas
25.02 - Translado intramunicipal e cremação
ou de importação destinadas a consumidor
de corpos e partes de corpos cadavéricos.
final. Para tanto, deverá ainda emitir a Nota
Fiscal Eletrônica (“NF-e”), modelo 55, para
25.05 - Cessão de uso de espaços em
suportar a operação.
cemitérios para sepultamento.”
Ressaltamos que o Convênio entra em vigor
Para os serviços de streaming ainda há
em 1º de abril de 2018, mas ainda há
bastante discussão sobre se devem ser
inúmeras discussões sobre o tema, uma vez
enquadrados no fato gerador do ISS, nos
que há correntes doutrinárias que defendem
termos da Lei Complementar nº 157, ou do
que esse tipo de operação com software,
ICMS, nos termos do Convênio ICMS
mesmo que não customizável, não constitui
nº 106/2017. Desse modo, a guerra fiscal
efetivamente circulação de mercadoria, uma
entre os Estados e Municípios pela tributação
vez que não haveria, nesses casos, a
dos citados serviços ainda não acabou e essa
transferência da propriedade intelectual, mas
problemática ainda está carente de definições.
tão somente uma licença ou cessão de uso,
Os softwares padronizados e o Convênio devendo ser tributável pelo ISS, como dispõe
ICMS nº 106/2017 a Lei Complementar nº 157/2016.
S
ancionada em 13 de julho de 2017 regramento de honorários de sucumbência
pelo presidente Michel Temer, a e danos extrapatrimoniais;
Reforma Trabalhista entrou em vigor
em 11 de novembro de 2017, tendo adesão de cláusula de arbitragem para
como objetivo central a valorização da empregados não hipossuficientes; e
negociação coletiva e a adequação da
legislação perante as novas relações de elaboração de termo de quitação anual
trabalho. entre empregados e empregadores, entre
outros.
Entre as disposições da nova lei, além dos
diversos artigos incluídos, alterados ou As alterações advindas da Reforma
revogados na Consolidação das Leis do Trabalhista, além de possibilitarem
Trabalho (CLT), que é o principal instrumento negociações mais flexíveis entre empregados
legal trabalhista brasileiro, também houve e empregadores em diversos aspectos, não
alteração no texto normativo de outras leis modificam os direitos fundamentais dos
que norteiam as relações de trabalho, tais trabalhadores, tais como salário mínimo,
como a Lei nº 6.019/1974 (Temporários e seguro desemprego, Fundo de Garantia do
Terceirização), Lei nº 8.036/1990 (FGTS) e Lei Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, férias e
nº 8.212/1991 (INSS). respectivo 1/3 constitucional, licença-
maternidade e paternidade, hora extra de no
As mudanças abarcadas pela nova lei
mínimo 50% e aviso prévio proporcional.
impactam diretamente o dia a dia das
empresas e dos empregados, além dos Outro aspecto relevante refere-se à crescente
sindicatos, fiscais do trabalho e operadores do mobilização digital no universo corporativo. A
direito, que precisam se adaptar frente à nova Reforma Trabalhista tende a corroborar a
realidade. Destacamos abaixo as principais mudança da relação entre profissionais e
alterações decorrentes da Lei nº 13.467/2017: empresas, exigindo mais inovação e
flexibilidade de ambas as partes. Desde a
prevalência do negociado sobre o
contratação, por exemplo, aspectos atinentes
legislado;
a jornada de trabalho, possibilidade de
redução do horário intrajornada ou até mesmo
adesão facultativa da contribuição sindical
adoção de trabalho via home office serão tão
por empregados e empregadores;
importantes quanto o pacote de remuneração
possibilidade de extinção do contrato de ofertado.
trabalho por mútuo acordo; Perante todas as regras e inovações trazidas,
ainda que sujeitas a aprimoramentos, é
não obrigatoriedade da homologação no
importante que as empresas acompanhem os
sindicato representativo da categoria;
posicionamentos que serão adotados pelo
judiciário, para que as implementações de
regulamentação do teletrabalho (home
eventuais oportunidades decorrentes da Lei
office) e do trabalho intermitente;
nº 13.467/2017 sejam adotadas com maior
possibilidade de fracionamento das férias segurança jurídica.
em até três períodos;
Entre as modificações realizadas nesse novo A versão 2.4, com as principais alterações
leiaute, destacamos as seguintes: efetuadas nos leiautes, nas tabelas e nas
regras de validação, está disponível no
(i) Informações acerca da interação do
seguinte endereço eletrônico: <
eSocial com a EFD-Reinf.
http://portal.esocial.gov.br/manuais >.
A
pós inúmeras discussões acerca da incentivos concedidos que não cumpram com
“guerra fiscal” e de como solucioná- a citada exigência. Essa informação será
la, foi publicada em 8 de agosto de publicada no Portal Nacional da Transparência
2017 a Lei Complementar nº 160. Tributária instituído pelo CONFAZ.
Essa Lei dispõe sobre convênio que
permite aos Estados e ao Distrito Federal Desse modo, em 180 dias da publicação da
deliberarem sobre a remissão dos créditos citada Lei será editado um convênio para
tributários, constituídos ou não, decorrentes convalidar esses incentivos. Tal convênio
das isenções, dos incentivos e dos benefícios deverá ser aprovado e ratificado com o
fiscais ou financeiro-fiscais instituídos fora do quórum reduzido de 2/3 dos Estados, sendo
âmbito do Conselho Nacional de Política 1/3 de cada Região. Não será mais necessário
Fazendária (CONFAZ), e a reinstituição das que um Estado obtenha concordância unânime
respectivas isenções, incentivos e benefícios de todos os membros do CONFAZ para
fiscais ou financeiro-fiscais. conceder um incentivo fiscal, como dispunha a
Lei Complementar nº 24/75.
Para tanto, os Estados deverão publicar em
seus respectivos diários oficiais a relação de A concessão de novos incentivos fiscais, bem
todos os atos normativos relativos aos como a prorrogação dos incentivos vigentes
benefícios concedidos de forma irregular e que forem devidamente ratificados por meio
apresentar a documentação comprobatória do Convênio, só poderão ter vigência por um
correspondente aos seus respectivos atos prazo máximo de 15 anos, em virtude do
concessivos, sob pena de revogação dos setor de negócios beneficiado:
O Board decidiu exigir o uso do termo Próximos passos: o Board irá considerar os
contratual como um item para a mensuração feedbacks recebidos sobre as Atualizações
de transações de pagamentos baseados em Propostas de Padrões Contábeis em uma
ações para não empregados. O Board também reunião futura.
concluiu que recebeu informações e análises
suficientes sobre as próximas emendas Correções e Melhorias Técnicas
propostas sobre o tema para tomar uma
decisão sobre as questões apresentadas e que Status: deliberações sobre o exposure draft.
os benefícios esperados justificam os custos
O objetivo deste projeto é fornecer
relacionados.
atualizações regulares e melhorias ao FASB
Próximos passos: o Board irá considerar os Accounting Standards Codification com base
feedbacks recebidos sobre as Atualizações em reações das partes interessadas.
Propostas de Padrões Contábeis em uma
Próximos passos: o Board irá considerar os
reunião futura.
feedbacks recebidos sobre as Atualizações
Reconhecimento de Receita de Propostas de Padrões Contábeis em uma
Subvenções e Contratos por Entidades reunião futura.
sem Fins Lucrativos
Estrutura de Divulgação – Revisão de
Status: período de comentários do exposure Divulgação: Planos de Benefícios
draft. Definidos
O objetivo deste projeto é melhorar e clarificar Status: deliberações sobre o exposure draft.
a orientação existente sobre o reconhecimento
O objetivo e foco primário da Estrutura de
de receita de subvenções e contratos por
Divulgação é melhorar a eficácia das
entidades sem fins lucrativos.
divulgações em notas explicativas das
Em reunião realizada no dia 7 de junho de demonstrações financeiras comunicando
2017, o Board discutiu: (1) comentários de claramente a informação que é mais
revisores externos sobre um rascunho das importante para os usuários das
Atualizações Propostas de Padrões Contábeis demonstrações financeiras de cada entidade.
para esclarecer o escopo e a orientação Alcançar o objetivo de melhorar a eficácia
contábil no Tópico 958, Entidades sem Fins exigirá o desenvolvimento de uma estrutura
Lucrativos, para as contribuições recebidas e que promova decisões consistentes sobre os
as contribuições feitas; e (2) quaisquer requisitos de divulgação pelo Board e o
questões restantes, incluindo custos e exercício apropriado do poder discricionário
benefícios, e tomou as seguintes decisões: o por parte da entidade.
Board decidiu remover a frase “evento futuro
Em reunião realizada no dia 13 de julho de
e incerto” da definição de uma condição
2016, o Board discutiu um resumo dos
imposta pelo doador e que o prazo para o
comentários recebidos sobre as Atualizações
período de comentários deve ser de 90 dias a
Propostas de Padrões Contábeis – Benefícios -
partir da data de emissão da atualização
Benefícios de Aposentadoria - Planos de
proposta.
Benefícios Definidos - Geral (Subtópico 715-
O staff elaborará uma proposta de 20): Mudanças nos Requisitos de Divulgação
Atualizações de Padrões Contábeis para para Planos de Benefícios Definidos. O Board
votação. não tomou decisões técnicas; no entanto,
orientou o staff a realizar pesquisas sobre
aspectos específicos da atualização proposta.
Próximos passos: o staff elaborará um plano Próximos passos: o Board direcionou o staff a
de projeto que incorpore os feedbacks do realizar um rascunho do Accounting Standards
Board para avaliar os próximos passos. Update final para votação.
Emitidas em 2017
Emitidas em 2016
Índices de mercado
2017 e 2016
2017 2016
Euro x real
2017 2016
Índices de inflação
2017 2016
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,64 0,64 6,65 1,14 1,14 10,96
Fevereiro 0,08 0,72 5,38 1,29 2,44 12,09
Março 0,01 0,73 4,86 0,51 2,97 11,57
Abril (1,10) (0,38) 3,37 0,33 3,31 10,64
Maio (0,93) (1,30) 1,57 0,82 4,15 11,09
Junho (0,67) (1,97) (0,78) 1,69 5,91 12,22
Julho (0,72) (2,67) (1,66) 0,18 6,10 11,65
Agosto 0,10 (2,57) (1,71) 0,15 6,26 11,51
Setembro 0,47 (2,12) (1,45) 0,20 6,48 10,68
Outubro 0,20 (1,92) (1,41) 0,16 6,65 8,80
Novembro (*) (*) (*) (0,03) 6,62 7,14
Dezembro (*) (*) (*) 0,54 7,17 7,17
2017 2016
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,43 0,43 6,02 1,53 1,53 11,65
Fevereiro 0,06 0,49 5,26 0,79 2,33 11,93
Março (0,38) 0,11 4,41 0,43 2,78 11,07
Abril (1,24) (1,13) 2,74 0,36 3,15 10,46
Maio (0,51) (1,64) 1,07 1,13 4,32 11,26
Junho (0,96) (2,58) (1,51) 1,63 6,02 12,32
Julho (0,30) (2,87) (1,42) (0,39) 5,61 11,23
Agosto 0,24 (2,64) (1,61) 0,43 6,07 11,27
Setembro 0,62 (2,04) (1,04) 0,03 6,10 9,74
Outubro 0,10 (1,94) (1,07) 0,13 6,24 7,99
Novembro (*) (*) (*) 0,05 6,29 6,77
Dezembro (*) (*) (*) 0,83 7,18 7,18
2017 2016
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,69 0,69 5,05 1,78 1,78 10,59
Fevereiro 0,31 1,00 4,58 0,76 2,55 10,36
Março 0,47 1,48 4,55 0,50 3,07 9,37
Abril 0,12 1,60 4,17 0,49 3,57 9,24
Maio 0,52 2,13 4,04 0,64 4,23 9,15
Junho (0,32) 1,80 3,44 0,26 4,51 8,55
Julho 0,38 2,19 3,45 0,37 4,89 8,38
Agosto 0,13 2,32 3,25 0,32 5,23 8,48
Setembro (0,02) 2,30 3,16 0,07 5,30 8,11
Outubro 0,33 2,64 3,15 0,34 5,66 7,65
Novembro (*) (*) (*) 0,17 5,84 6,19
Dezembro (*) (*) (*) 0,33 6,77 6,77
2017 2016
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,42 0,42 5,44 1,51 1,51 11,31
Fevereiro 0,24 0,66 4,69 0,95 2,47 11,08
Março 0,32 0,98 4,57 0,44 2,93 9,91
Abril 0,08 1,06 3,99 0,64 3,58 9,83
Maio 0,36 1,43 3,35 0,98 4,60 9,82
Junho (0,30) 1,12 2,56 0,47 5,09 9,49
Julho 0,17 1,30 2,08 0,64 5,76 9,56
Agosto (0,03) 1,27 1,73 0,31 6,09 9,62
Setembro (0,02) 1,24 1,63 0,08 6,18 9,15
Outubro 0,37 1,62 1,83 0,17 6,36 8,50
Novembro (*) (*) (*) 0,07 6,43 7,39
Dezembro (*) (*) (*) 0,14 6,58 6,58
Taxas de juros
TJLP (% ao ano)
2013 2014 2015 2016 2017
Janeiro 5,00 5,00 5,50 7,50 7,50
Fevereiro 5,00 5,00 5,50 7,50 7,50
Março 5,00 5,00 5,50 7,50 7,50
Abril 5,00 5,00 6,00 7,50 7,00
Maio 5,00 5,00 6,00 7,50 7,00
Junho 5,00 5,00 6,00 7,50 7,00
Julho 5,00 5,00 6,50 7,50 7,00
Agosto 5,00 5,00 6,50 7,50 7,00
Setembro 5,00 5,00 6,50 7,50 7,00
Outubro 5,00 5,00 7,00 7,50 7,00
Novembro 5,00 5,00 7,00 7,50 7,00
Dezembro 5,00 5,00 7,00 7,50 7,00
SELIC (% ao ano)
2013 2014 2015 2016 2017
Janeiro 7,25 10,50 12,25 14,25 13,75
Fevereiro 7,25 10,75 12,25 14,25 13,00
Março 7,25 10,75 12,75 14,25 12,25
Abril 7,50 11,00 12,75 14,25 11,25
Maio 8,00 11,00 13,25 14,25 11,25
Junho 8,00 11,00 13,75 14,25 10,25
Julho 8,50 11,00 14,25 14,25 10,25
Agosto 9,00 11,00 14,25 14,25 9,25
Setembro 9,00 11,00 14,25 14,25 8,25
Outubro 9,50 11,25 14,25 14,00 8,25
Novembro 10,00 11,25 14,25 14,00 (*)
Dezembro 10,00 11,75 14,25 13,75 (*)
(*) Dados públicos não disponíveis até a data de preparação deste material.
Website
www.deloitte.com.br