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PALAVRAS-CHAVE
Direito do trabalho, contratos de trabalho, trabalho ilícito, trabalho
proibido.
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Mestrando em Ciências da Religião, especialista em Direito do Trabalho, professor
de Direito do Trabalho e Direito Processual Civil do IESI/FENORD.
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Mestrando em Ciências da Religião, especialista em Direito do Consumidor,
professora de Direito Empresarial e professora orientadora do Núcleo de Práticas
Jurídicas do IESI/FENORD.
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employment contract and what characterizes this agreement, outlining,
and which of the two discussed contracts can generate legal effects.
KEYWORDS
Labor law, employment contracts, illicit work, prohibited work.
1 INTRODUÇÃO
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que lhe é oferecida, afinal, ele precisa de renda para que tenha
condições de se manter, assim como para manter a sua família.
Agora em um segundo plano analisemos o empregador, ele,
aproveitando do interesse do possível empregado e da sua situação de
vulnerabilidade, submete este trabalhador a um trabalho que pode ser
configurado como proibido ou como ilícito. Assim, é imperioso que se
entenda como se dará estas relações e como o ordenamento trabalhista
irá se portar diante desta proibição ou ilicitude, se o Direito do Trabalho
confere efeitos justrabalhistas a estes contratos.
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No Brasil, tendo em conta o disposto nos arts. 2º e 3º da
CLT, o contrato individual de trabalho pode ser definido
como o negócio jurídico em virtude do qual um
trabalhador obriga-se a prestar pessoalmente serviços
não eventuais a uma pessoa física ou jurídica,
subordinando ao seu poder de comando, dele recebendo
os salários ajustados (SUSSEKIND, 2002, p. 209).
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empregado assume a obrigação de prestar serviços, de
outro, o empregador, a obrigação de pagar salário
(CORREIA, 2015, p. 67).
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la, fiscalizando e punindo disciplinarmente aquele funcionário que se
desviar das regras empresariais.
Penúltimo requisito da relação de emprego, a não eventualidade
impõe que a prestação do serviço seja não ocasional. Considerando que
o contrato de trabalho é de trato sucessivo, espera-se que ele tenha certa
frequência e que o obreiro retorne ao local de trabalho para laborar.
Visualiza-se tal fato de um professor universitário que dê aulas
segundas e quartas-feiras ser empregado com o requisito da não
eventualidade.
O último requisito apontado pela doutrina é a Alteridade. Com
base neste requisito, o empregado não concorre com os riscos do
negócio, sendo que eles são suportados exclusivamente pelo
empregador. Conforme a doutrina:
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2 ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHO
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o serviço de segurança que o Policial Militar presta a empresas privadas
(Súmula 386 TST).
Ao se analisar o contrato em que o menor labora em local
insalubre, percebe-se que ele preenche os requisitos da relação de
emprego na sua totalidade. Assim, uma vez que o menor efetivamente
trabalhou, preencheu os requisitos da relação de emprego, o
empregador se beneficiou da mão de obra proibida, o vínculo de
emprego do menor deverá ser reconhecido, tendo os mesmos direitos
de um trabalhador cujo labor não seja proibido.
É exatamente o que se extrai do processo número: 01373-2005-
129-03-00-4 do Tribunal Regional do Trabalho da 3° Região, em que
se verifica o trabalho de um menor de dezesseis anos sem ser em
contrato de aprendizagem e a decisão judicial foi de que o menor possui
todos os direitos, bem como a assinatura na Carteira de Trabalho e
Previdência Social. Vejamos:
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integralmente com a contraprestação devida, na forma
da lei (BRASIL, TRT-3, 2005).
4 TRABALHO ILÍCITO
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não é possível a assinatura na CTPS, bem como os recolhimentos do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
6 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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trabalhista-ro-257606-01373-2005-129-03-00-4/inteiro-teor-
129341655>. Acesso em: 28 de mar. de 2015.
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