Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
1 INTRODUÇÃO
1
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: manuferreiradasilva@hotmail.com
2
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: talisteiner@hotmail.com
3
Orientador, Professor do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí –
UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: flacerda@univali.br
2
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Pele
2.2 Cicatrização
A segunda fase dura cerca de três a quatro semanas. Essas células que
estão em atividade começam a agir de forma combinada, tentando formar um novo
tecido, que seja altamente vascularizado, e que esse, faça o preenchimento da
ferida. A célula essencial para que possa ocorrer a cicatrização é o macrófago, é
através da liberação de agentes quimiotáticos que ocorre a estimulação da
atividade fibroblástica e a angiogênese. É através de novos vasos capilares que o
sangue começa a fluir, oxigenando assim o tecido lesionado. E é através dos
fibroblastos que aparecem novas fibras de colágeno, que ajudará no processo de
cicatrização (LOW; REED, 1999).
A fase de maturação ou remodelação pode durar meses, esta é considerada
a fase mais lenta. É nessa fase que o tecido de granulação irá se tornar mais
denso e menos vascularizado, tornando-se assim um tecido fibrosado, ou seja,
forma-se a cicatriz. No início desse processo as fibras são aleatórias umas as
outras, e é só subsequentemente que elas irão ficar reorganizadas (LOW; REED,
1999).
Em feridas cutâneas, a profundidade e a amplitude da lesão determinarão
em última instância a intensidade da resposta cicatricial (HERSON, 2008).
5
3 METODOLOGIA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que uma ferida infectada não cicatrizará satisfatoriamente, por isso
é de grande importância a destruição dos microrganismos presentes na mesma. A
aplicação da alta frequência promete acelerar o processo cicatricial devido a sua
ação antimicrobiana. As propriedades do equipamento de alta frequência são
resultado da liberação do gás O3, um potente oxidante que ao destruir as bactérias
presentes na lesão evita a resposta inflamatória, facilitando assim a formação do
tecido de granulação, contribuindo para o processo de neoformação, acelerando a
produção de fibroblastos e a organização do colágeno, proporcionando uma cicatriz
de melhor aparência.
Outro importante efeito da corrente de alta frequência é a geração de calor,
o que aumenta o fluxo sanguíneo, resultando em uma melhora do trofismo, da
oxigenação e do metabolismo celular.
Conclui-se com este estudo que os efeitos do equipamento de alta
frequência encaixam-se perfeitamente nas necessidades de uma boa cicatrização.
Portanto, este é um recurso eletroterapêutico que pode e deve ser utilizado com a
função de aperfeiçoar o resultado de cicatrizes. Observando-se as contra
indicações, as formas de aplicação, o tempo e a concentração adequada para cada
caso, o tecnólogo em cosmetologia e estética pode ter na alta frequência uma
opção para proporcionar um tratamento satisfatório, indolor e de baixo custo em
cicatrizes de seus clientes.
Este estudo teve o intuito de colaborar com estudos já realizados e
pesquisas futuras na área da eletroterapia estética, sendo sugerida a realização de
estudos práticos para a determinação de parâmetros ideais de utilização como o
13
REFERÊNCIAS
BOCCI, V.; Does ozone therapy normalize the cellular redox balance?
Implications for therapy of human immunodeficiency virus infection and several
other diseases. Med. Hypotheses, 1996.
KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O.. Dermatologia estética. 2. ed. rev. e ampl. São
Paulo, SP: Atheneu, 2009. [38], 1015 p.
PEREIRA. M.M.S; NAVARINI, A.; MIMICA, L.M.J.; PACHECO,Jr. A.M.; SILVA, R.A.
Efeito de diferentes gases sobre o crescimento bacteriano: estudo
experimental “in vitro”. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 32, 2005. p.12-
14.
VAZ, D., P. Sistema tegumentar. In: LACRIMANTI, L.,M. (Coord.) Curso Didático
de Estética. Vol. 1. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2008. Cap. 2, p. 7-14.