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1° Módulo: Introdução

A iniciativa do presente estudo partiu da observação da prática das atividades laborais dos
funcionários do Serviço de Limpeza da Faculdade de Odontologia de São José dos
Campos (FOSJC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp),
que até o momento não disponibilizam de referencial teórico para embasar suas
atividades.
Acredita-se que a atividade laboral fundamentada em bases científicas pode evitar o
desperdício de produtos, o desgaste e a corrosão precoce de artigos e superfícies,
contribuir para a saúde ocupacional dos funcionários, evitando exposição a agentes
químicos, biológicos, riscos ergonômicos e para a saúde ambiental.
O presente trabalho tem por objetivo elaborar um manual para o Serviço de Limpeza da
FOSJC, onde serão descritos os tipos de limpeza, freqüência que as mesmas devem ser
executadas e a descrição de protocolos de trabalho.
O processamento descrito neste trabalho, refere-se aos métodos de limpeza e desinfecção
de superfícies, que engloba os mobiliários, bancadas, pias, equipos, computadores, pisos,
paredes, divisórias, portas e maçanetas, tetos, janelas, vidros, equipamentos elétricos,
instalações sanitárias, grades de aparelho de ar condicionado, ventilador, exaustor,
luminárias, bebedouro, aparelho telefônico e outros.
Para iniciar este trabalho, faz-se necessário apresentar algumas definições:
Limpeza
A Limpeza Técnica é o processo de remoção de sujidades, mediante a aplicação de
agentes químicos, mecânicas ou térmicos, num determinado período de tempo. Consiste-
se na limpeza de todas as superfícies fixas (verticais e horizontais) e equipamentos
permanentes, das diversas áreas do recinto. Com o objetivo de orientar o fluxo de
pessoas, materiais, equipamentos e a frequência necessária de limpeza, sendo
imprescindível o uso de critérios de classificação das áreas para o adequado procedimento
de limpeza.
Classificação De Áreas
ÁREAS CRÍTICAS - são as que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou
seja, áreas onde se realizam procedimentos invasivos e/ou que possuem pacientes de
risco ou com sistema imunológico comprometido, como UTI, clinicas, salas de cirurgias,
pronto socorro, central de materiais e esterilização, áreas de descontaminação e preparo
de materiais, cozinha, lavanderia etc.
ÁREAS SEMICRÍTICAS - são áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de
baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, isto é, aquelas ocupadas por
pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento, como sala de pacientes,
central de triagem etc.
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS - são todas aquelas áreas não ocupadas por pacientes e onde não
se realizam procedimentos clínicos, como as áreas administrativas e de circulação.

2° Módulo: Conceitos de limpeza

Limpeza é o ato de retirar impurezas de um corpo, de um material ou de um local.


A limpeza além de ser associada ao ato físico de retirar-se as impurezas é deveras
utilizada no sentido da manutenção espiritual e mental.
Utensílios comumente utilizados para realização da limpeza: A vassoura, sabão, água,
espanador entre outros.
A definição da palavra "limpeza", conforme um famoso dicionário da língua portuguesa:
Substantivo feminino, qualidade de limpo, de asseado.
Existem vários tipos de limpezas, que variam de acordo com o ambiente, com a superfície,
com a sujidade a ser removida ou com o tipo de sistema e produtos utilizados.
Assim existem:
• Limpeza ecológica: realizada com um sistema de limpeza que permite a utilização de
métodos e produtos amigos do ambiente;
• Limpeza domiciliar: realizada cotidianamente sem preocupações técnicas, com um
conceito de qualidade totalmente subjetivo, ligado diretamente aos conceitos e valores dos
ocupantes do domicílio;
• Limpeza predial: realizada por contratados, que necessitam de conhecimentos básicos
sobre aplicação de produtos químicos e habilidade no manuseio de equipamentos;
• Limpeza técnica: realizada por contratados, sob supervisão e orientação de profissional
técnico, para aplicação correta de processos adequados ao tipo de superfície a ser limpa e
ao tipo de sujidade a ser removida;
• Limpeza hospitalar: realizada por contratados, que necessitam de conhecimentos sobre
aplicação de produtos e técnicas para desinfecção de superfícies, esta categoria é
subdividida em duas, sendo a Limpeza Concorrente (para manutenção do ambiente) e a
Limpeza Terminal (para completa desinfecção do local);
• Limpeza industrial: realizada por contratados, com habilidades para o manuseio de
equipamentos pesados, tais como: Hidro-Jateadoras de Alta Pressão (com capacidade de
remover rapidamente grossas crostas de sujidades) e Aspiradores de Alto Vácuo com
capacidade para recolher grande quantidade de resíduos.
O serviço de limpeza é essencial para a sociedade como um todo, pois além de se tratar
de condição básica para a saúde, gera a sensação de conforto e bem-estar dos
ambientes.
• Limpeza Pós Obra: A limpeza pós-obra é destinada às construtoras, arquitetos e pessoa
física, que enfrentam o problema da sujeira ao final da obra.

3° Módulo: Práticas de limpeza


Protocolo De Higienização Das Mãos
Ato simples e fundamental para prevenção e controle de infecção nos serviços de saúde.
Lavar as mãos com água e sabonete líquido, com técnica correta, pode interromper a
cadeia de transmissão de infecção entre pacientes e profissionais da área da saúde.
Praticada entre procedimentos, antes e após o atendimento individual, ao adentrar e antes
de sair do ambiente de trabalho, antes e após uso do banheiro.
Antes de calçar as luvas, para não contaminá-las, devem-se higienizar as mãos. Após o
uso de luvas também, pois essas freqüentemente têm micro perfurações.
Devem ser retirados os acessórios que podem servir de reservatório para microrganismos
(anéis, pulseiras, relógios de pulso). As unhas devem estar sempre aparadas, pois podem
abrigar microrganismos causadores de infecção.
Passo A Passo Higienização Das Mãos
1. Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem encostar-se à pia ou
lavatório.
2. Ensaboar as mãos, friccionando a palma, o dorso, os espaços interdigitais, polegar,
articulações, unhas e extremidades, dedos, punhos.
3. Enxaguar as mãos.
4. Fechar a torneira com o auxílio de papel toalha.

Protocolo Da Limpeza Concorrente


Frequência Que Deverá Ser Realizada A Limpeza Concorrente:
Protocolo Da Limpeza Terminal
Frequência Que Deverá Ser Realizada A Limpeza Terminal:
Protocolo Das Etapas Dos Procedimentos
Espanação
• Material (Panos macios, baldes, água, equipamentos de proteção individual)

Varrição
• Material (balde, esfregão, mops, água, equipamentos de proteção individual, sinalização
de segurança).
Lavagem
• Material (pano de chão lavado e limpo, balde, rodos, maquinas elétricas ou vassoura de
piaçava, água, solução detergente e desinfetante, equipamentos de proteção individual,
sinalização de segurança)

Limpeza De Tetos
Utilize óculos de proteção ou máscara de proteção facial, para realizar a limpeza do teto. A
operação deve ser realizada antes de qualquer outra, respeitando sempre a ordem de
cima para baixo e do fundo para a porta. Limpe os cantos removendo as teias de aranha
ou outras sujeiras visíveis.
• Material (escada, rodo, pano limpo, água, luvas, óculos de segurança)
Limpeza De Janelas
• Material (baldes, panos macios, esponjas, rodo de mão, escada, equipamento de
proteção individual, óculos de segurança)

Lavagem De Paredes
Verificar o tipo de revestimento das paredes e adotar a técnica correta.
Parede De Pintura Lavável
• Material (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução
detergente/desinfetante, equipamento de proteção individual, óculos de segurança)
Para facilitar o trabalho, e evitar longos movimentos paralelos, dividir imaginariamente a
parede ao meio, limpando primeiro a parte mais alta.
Parede Revestimento Cerâmico
• Material (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução
detergente/desinfetante, equipamento de proteção individual, óculos de segurança)

Limpeza De Portas
Realizar essa operação após a limpeza das paredes.
• Material (baldes, panos macios, luvas de borracha, solução de limpeza)
Limpeza De Pias
• Material (solução desinfetante e solução detergente, esponja abrasiva, luvas de borracha,
jarro, pano macio)

Limpeza De Sanitários
• Material (baldes, solução detergente e desinfetante, esponja e/ou escova, luvas de
borracha, pano e vassoura, equipamento de proteção individual)
A utilização de produtos de limpeza e de desinfecção, quando for o caso, precisa estar de
acordo com as determinações da Comissão de controle e infecção da instituição se
houver.
A sua seleção também deverá considerar os seguintes critérios:
• Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada, e se pode sofrer corrosão ou ataque
químico.
• Tipo e grau de sujidade e sua forma de eliminação.
• Tipo de contaminação e sua forma de eliminação, observando microrganismos
envolvidos, com ou sem matéria orgânica presente.
• Qualidade da água e sua influência na limpeza e desinfecção.
• Método de limpeza e desinfecção, tipo de máquina e acessórios existentes.
• Medidas de segurança na manipulação e uso. Caso o germicida entre em contato direto
com funcionários, considerar a irritação dérmica e toxidade.
Produtos Químicos
Todos os produtos químicos apresentam algum risco para quem os manuseia. O ideal é
que a empresa responsável pelo fornecimento oriente e treine os usuários, demonstrando
como utilizar corretamente e sem riscos para a saúde e/ou para as áreas a serem limpas,
com o uso de medidas simples como a utilização de EPI (Equipamento de Proteção
Individual)
Em qualquer diluição de produtos concentrados, os usuários devem seguir as orientações
do fabricante para obter o resultado esperado. As diluições devem ser feitas com muito
cuidado, evitando respingos de produtos concentrados, tanto no auxiliar de limpeza como
no ambiente onde está sendo feita a manipulação.
Alguns produtos, principalmente os concentrados, podem causar irritação na pele, olhos,
mucosas e até queimaduras nos operadores. Deve-se estar atentos às dosagens
recomendadas, uma vez que nas dosagens manuais podem ocorrer erros na diluição, o
que inclusive compromete a eficácia do produto. O recipiente onde está sendo diluído o
produto deve estar limpo e ser lavado entre a diluição de um produto e outro. As diluições
devem ser feitas sempre acrescentado ao produto água e não ao contrário, é obrigatório
utilizar sempre um dosador para proceder à diluição.
O armazenamento deve ser feito em locais onde a temperatura ambiente não apresente
calor ou frio excessivos, distante de crianças e animais e/ou conforme outras orientações
do fabricante, além de sempre estarem devidamente identificados. Produtos são
conhecidos por seus nomes e não por suas cores. Um cuidado adicional é o de armazenar
a solução de uso em recipientes fechados, evitando a contaminação do mesmo.
Engano comum no manuseio de produtos químicos para limpeza é achar que misturar
produtos aumenta eficácia, o que não é verdade. Essa mistura pode produzir gases
tóxicos, níveis de calor perigosos, danos a saúde e ao meio ambiente, sem contar que a
mistura pode neutralizar os produtos, invalidando a aplicação.
Protocolo Do Uso De Epi
Equipamento De Proteção Individual- Epi

A escolha do EPI dependerá do procedimento a ser realizado pelo profissional.


Os EPI não descartáveis são de uso individual. Quando for atingido por sangue/secreções,
deve ser higienizado após o uso. Diariamente os calçados, luvas e avental de borracha,
devem ser lavados, desinfetados, secos e armazenados em local arejado.
Protocolo De Coleta De Lixo

A descrição dos tipos de resíduos está ilustrada na figura 02.


Princípios Básicos Na Operacionalização Do Processo De Limpeza
• Utilizar equipamento de proteção individual (EPI), sempre.
• Começar do ambiente menos contaminado para o mais contaminado.
• Iniciar a limpeza pelo teto ou áreas mais altas.
• Proceder a varredura úmida.
• Corredores: dividir corredor ao meio, deixando um lado livre para o trânsito de pessoal
enquanto procede a limpeza do outro.
• Usar a técnica de dois ou três baldes:
Área Crítica, Usar Três Baldes:
• Balde 1: Água pura;
• Balde 2: Água e sabão;
• Balde 3: Com solução padronizada desinfetante
Área Semi-Crítica E Não-Crítica, Usar Dois Baldes:
• Balde 1: Água pura
• Balde 2: Água e sabão.
• Limpar em único sentido, de cima para baixo e em linhas paralelas, nunca em
movimentos de vai e vem.
• Nos banheiros, lavar por último o vaso sanitário, onde será desprezada toda água suja
(contaminada).
• Todo material usado para limpeza (baldes, panos, vassouras etc.), deverá ser limpo e
guardado em local apropriado.
• Não utilizar material de limpeza de pisos e banheiros, na limpeza de móveis e de outras
superfícies.
• Ao término da limpeza de cada área, o material deverá ser lavado em água corrente, com
detergente neutro, assim como proceder à troca da água e/ou da solução utilizada.
• Manter todos os pisos higienizados.
• Os equipamentos metálicos ou de madeira, devem ser limpos com água e pano úmido,
usando detergente conforme a necessidade.
• Os equipamentos elétricos e eletrônicos devem ser limpos com pano seco.
• Os corredores devem ser limpos após todas as outras superfícies.
• As águas devem ser renovadas de sala para sala, os panos devem ser higienizados de
superfície para superfície.
• Não tocar em maçanetas, telefones ou superfícies limpas calçando as luvas de trabalho
11 - Conclusão
Frente a tudo que foi descrito até o momento, acreditamos ter trazido embasamento para
que o Serviço de Limpeza da FOSJC seja feito de um modo sistematizado visando a
economia de materiais sem perder de vista a qualidade da assistência, a racionalização do
dispêndio de esforços e tempo, pois por meio da padronização dos procedimentos da
atividade laboral diminuirá as chances de erros, exposições ocupacionais e a geração de
resíduos.
A implantação do que foi descrito, não deverá partir apenas do Setor de Zeladoria, mas
principalmente das diretorias do Campus, tanto acadêmica quanto técnica administrativa,
pois envolve a aquisição de novos produtos, insumos e equipamentos, além da
conscientização de todos que participam do processo ensino desta Unidade, quanto à
conservação e cuidados com os ambientes e utilitários.
Este processo visa à consciência de que ensinar a controlar os materiais e conservar o
ambiente limpo e organizado, estamos colaborando na formação dos novos profissionais e
com responsabilidade ambiental.

4° Módulo: Tipos de limpeza


Tipos De Limpeza
Limpeza Concorrente
É o processo de limpeza diária de todas as áreas críticas, objetivando a manutenção do
asseio, o abastecimento e a reposição dos materiais de consumo diário (sabonete líquido,
papel higiênico, papel toalha interfolhado etc.), a coleta de resíduos de acordo com a sua
classificação, higienização molhada dos banheiros, limpeza de pisos, superfícies
horizontais e equipamentos mobiliários, proporcionando ambientes limpos e agradáveis.
Limpeza Terminal
É o procedimento de limpeza e/ou desinfecção, de todas as áreas da Unidade, objetivando
a redução da sujidade e, conseqüentemente, da população microbiana, reduzindo a
possibilidade de contaminação ambiental. É realizada periodicamente de acordo com a
criticidade das áreas (crítica, semi-crítica e não crítica), com data, dia da semana e horário
preestabelecidos em cronograma mensal. Inclui todas as superfícies e mobiliários.
Portanto, é realizada em todas as superfícies horizontais e verticais, das áreas críticas,
semi-críticas, nãocríticas, infra-estrutura e área comum.
Deverá ser realizada ao final de cada procedimento envolvendo pacientes.
Limpeza Manual Úmida
Realizada com a utilização de rodos, mops ou esfregões, panos ou esponjas umedecidas
em solução detergente, com enxágue posterior com pano umedecido em água limpa. No
caso de pisos é utilizado o mesmo procedimento com mops ou pano e rodo. Esse
procedimento é indicado para a limpeza de paredes, divisórias, mobiliários e de
equipamentos de grande porte.
Este procedimento requer muito esforço do profissional e o submete ao risco de
contaminação. Panos e mops utilizados na limpeza devem ser encaminhados para
lavagem na lavanderia e guardados secos por medidas de higiene e conservação. É
importante ressaltar que a limpeza úmida é considerada a mais adequada e higiênica,
todavia ela é limitada para a remoção de sujidade muito aderida. Na limpeza terminal é
necessária a utilização de métodos mais eficientes para a remoção de sujidades, como a
mecanizada.
Limpeza Manual Molhada
O procedimento consiste em espalhar uma solução detergente no piso e esfregar com
escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para o ralo, enxaguar várias vezes
com água limpa em sucessivas operações de empurrar com o rodo ou mop para o ralo.
Limpeza Com Máquina De Lavar Tipo Enceradeira Automática
É utilizado para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções de
detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e risco para o
trabalhador.
Limpeza Seca
Consiste-se na retirada de sujidade, pó ou poeira, mediante a utilização de vassoura
(varreduras seca), e/ou aspirador.
A limpeza com vassouras é recomendável em áreas descobertas, como estacionamentos,
pátios etc. Já nas áreas cobertas, se for necessário a limpeza seca, esta deve ser feita
com aspirador.

5° Módulo: Higienização, limpeza e esterilização


Higienização
Objetivo
Prevenir doenças e livrar o ambiente de pragas, insetos e roedores.
Aplicação
Este procedimento aplica-se a cozinha e refeitório.
Procedimentos
Higiene das instalações
Higienização De Pisos E Rodapés
Frequência: Diária.
Responsável: Cozinheiro e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Balde, detergente, hipoclorito de sódio, vassoura, rodo.
* Jogue água no piso para remover os resíduos;
* Com auxilio de uma pá, retire os resíduos;
* Espalhe a solução detergente no piso;
* Esfregue o piso e rodapés com auxilio de uma vassoura ou máquina de limpeza até
remover toda sujeira;
* Puxe a solução com o rodo;
* Enxágue com água;
* Puxe a água com o rodo;
* Espalhar pelo piso solução clorada;
* Puxe a água com o rodo após 15 minutos de contato;
* Deixe secar.
Higienização Das Paredes
Frequência: Quinzenal.
Responsável: Cozinheiro e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Escovão de fibras de plástico, balde, detergente, hipoclorito de sódio.
* Coloque em um recipiente solução detergente;
* Inicie a limpeza pelos locai mais altos;
* Molhe o escovão na solução detergente e esfregue, retirando toda sujeira;
* Enxágue com água;
* Deixe secar.
Higienização De Portas
Frequência: Quinzenal
Responsável: Cozinheiro e Auxiliar de Limpeza.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Esponja, balde, detergente.
* Coloque em um balde solução detergente;
* Coloque em outro balde água limpa;
* Esfregue toda superfície com uma esponja umedecida com a solução detergente;
* Inicie a limpeza pelos locais mais altos, limpe toda superfície, inclusive as maçanetas;
* Com um pano limpo umedecido com água, limpe os resíduos;
* Troque a água do balde sempre que estiver suja.
Higienização Das Janelas
Frequência: Quinzenal
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Escovão, balde, detergente.
* Coloque em um balde solução detergente;
* Esfregue toda superfície com um escovão umedecido com a solução detergente;
* Inicie a limpeza pelos locais mais altos, limpe toda superfície,
* Enxágue com água;
* Deixe secar.
Higienização Das Telas
Frequência: Quinzenal
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Escovão, esponja balde, detergente.
* Coloque em um balde solução detergente;
* Retire as telas das janelas e coloque no chão;
* Coloque em um recipiente desincrustrante;
* Aplique o produto puro em toda a superfície;
* Deixe agir por 10 minutos;
* Esfregue com uma vassoura;
* Enxágue com água;
* Deixe secar.
Higienização De Interruptores E Tomadas
Frequência: Semanal.
Responsável: Auxiliar de limpeza.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Pano de limpeza descartável, álcool 70 %.
Certifique-se que as tomadas estão com os protetores;
Umedeça o pano com álcool;
Esfregue toda superfície com o pano umedecido.
Higienização De Luminárias E Lâmpadas
Frequência: Trimestral.
Responsável: Auxiliar de limpeza.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Pano de limpeza descartável, álcool 70 %, esponja e detergente.
* Solicite à manutenção a retirada das luminárias e lâmpadas;
* Em água corrente e com auxilio de uma esponja com detergente lave as luminárias;
* Deixe secar;
* Limpe as lâmpadas com um pano umedecido em álcool;
* Solicite à manutenção para recolocar as lâmpadas e luminárias.
Higienização De Bancadas, Pias E Torneiras
Frequência: Após a utilização.
Responsável: Encarregado da área e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Avental, botas, luvas de borracha e touca.
Materiais: Balde, detergente, hipoclorito de sódio e esponja.
* Com água retire os resíduos;
* Esfregue toda a superfície com uma esponja umedecida com detergente neutro;
* Enxágue com água;
* Espalhar solução clorada em toda superfície;
* Puxe a água com o rodo após 15 minutos de contato;
Higienização Do Freezer
Frequência: Diária(Lado externo) / semanal (interior).
Responsável : Estoquista / Auxiliar de limpeza.
Epi’S: Luvas de borracha, Botas, Avental e touca.
Materiais: Balde, detergente, álcool 70%, pano de limpeza, esponja.
* Desligue o equipamento da tomada;
* Deixe desgelar;
* Escorrer água do desgelo;
* Em um balde coloque água e detergente;
* Esfregue com esponja toda superfície retirando toda sujeira;
* Enxágue com água;
* Seque com pano de limpeza descartável;
* Borrife álcool 70% em toda a superfície;
* Após 20 minutos ligar o equipamento.
Higienização Da Geladeira
Frequência: Diária (lado externo e gavetas) / Semanal (interior).
Responsáveis: Auxiliar de limpeza.
Epi’S: Luvas de borracha, botas, avental e touca.
Materiais: Balde, detergente, álcool 70%, pano de limpeza, esponja;
* Desligue o equipamento da tomada;
* Retire as grades e gavetas;
* Em um balde coloque água e detergente;
* Molhe uma esponja na solução detergente e esfregue toda superfície;
* Colocar água em outro balde;
* Molhe o pano de limpeza descartável no balde com água;
* Retire os resíduos com o auxilio do pano;
* Borrife álcool 70% em toda a superfície;
* Deixe secar.
* Lave as gavetas e grades com detergente neutro;
* Enxágue em água corrente;
* Deixe secar.
Fogão E Forno
Frequência: Diária
Responsável: Cozinheiro/cozinheira dietética.
Epi’S: Luvas de borracha, avental, mascarás e touca.
Materiais: Esponja fibraço, detergente, desincrustante.
* Remova a sujeira com auxilio de um pano úmido;
* Retire as grades;
* Fazer raspagem das incrustações com uma espátula;
* Remover a sujeira com água;
* Com auxílio de um borrifador espalhar desincrustante puro em toda superfície deixar agir
por 10 a 20 minutos;
* Esfregue com esponja;
* Enxague com água
* Esfregue toda superfície com esponja umedecida com detergente puro;
* Enxaguar com água;
* Deixe secar.
Higienização De Armários
Frequência: Semanal ou quando necessário.
Epi’S: Luvas de borracha, botas, avental e touca.
Responsável : Auxiliar de limpeza.
Materiais: Balde, detergente, pano de limpeza e esponja.
* Retire os utensílios do interior e sobre;
* Em um balde coloque água e detergente neutro;
* Coloque água em outro balde;
* Molhe esponja de limpeza na solução detergente, esfregue toda a superfície;
* Molhe pano de limpeza descartável no balde com água;
* Retire os resíduos com o auxilio do pano;
* Seque com um pano.
Higienização Das Prateleiras
Frequência: 3 x semanal.
Responsável: Responsável pela área e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Luvas de borracha, avental e touca.
Materiais: Pano de limpeza descartável detergente.
* Retire os produtos alimentícios do interior e sobre;
* Em um balde coloque água e detergente neutro ;
* Coloque água em outro balde;
* Molhe a esponja de limpeza na solução detergente, esfregue toda a superfície;
* Molhe pano de limpeza descartável no balde com água;
* Retire os resíduos com o auxilio do pano;
* Seque com um pano.
* Proceda assim sucessivamente ate que toda superfície esteja limpa.
Higienização Das Mesas
Frequência: Diária.
Responsável: Cozinheiro e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Luvas de borracha, avental e touca.
Materiais: Pano de limpeza descartável, detergente e esponja.
* Retire os objetos sobre a mesa;
* Em um balde coloque água e detergente neutro;
* Coloque água em outro balde;
* Molhe esponja de limpeza na solução detergente, esfregue toda a superfície;
* Molhe pano de limpeza descartável no balde com água;
* Retire os resíduos com o auxilio do pano;
* Seque com um pano;
* Proceda assim sucessivamente até que toda superfície esteja limpa;
Higienização De Pratos, Talheres E Panelas
Frequência: Após o uso.
Responsável: Cozinheiro e Auxiliar de Serviços Gerais.
Epi’S: Luva de borracha, avental e touca.
Materiais: Esponja dupla face, esponja de aço, detergente, álcool 70%, pano de limpeza
descartável.
* Lave em água corrente para remover os resíduos;
* Esfregue os pratos com esponja embebida em detergente, no caso das panelas utilize
esponja de aço;
* Enxágue em corrente;
* Deixe escorrer;
* Borrife álcool 70%;
* Deixe secar;
* Enxugue com pano de prato limpo;
* Guarde em local apropriado.

6° Módulo: Importância Do Serviço De Limpeza


Atribuições Do Poder Público
Os incisos I e V do art. 30 da Constituição Federal estabelecem como atribuição municipal
legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto à organização dos seus
serviços públicos.
Fica, portanto, definida claramente a competência do Município quanto ao gerenciamento
dos serviços de limpeza urbana.
A Importância Do Serviço De Limpeza Urbana
• Aspecto Sanitário
O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:
Agentes Químicos
A poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto e a contaminação de
lençóis d’água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são exemplos
típicos desta ação sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente.
Agentes Biológicos
O lixo mal acondicionado ou depositado a céu aberto constitui-se em foco de produção de
agentes transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, etc.).
• Aspectos Estéticos E De Bem-Estar
A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo seu mau cheiro
quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.
• Aspecto Econômico-Financeiro
O lixo, uma vez aproveitado, pode ter reduzido o custo com a sua coleta e disposição final.
Seu aproveitamento se faz através de reciclagem de materiais recuperáveis (papel,
plástico, metal, vidro, etc.), com a fabricação de composto orgânico ou, ainda, pelo
aproveitamento do gás metano produzido durante a sua decomposição na ausência de
oxigênio.
• Aspecto Social
É comum a existência em alguns aterros sanitários e até mesmo nas ruas, de todo um
número de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais recicláveis
uma alternativa para o seu sustento e de sua família. Isto se dá em condições sub-
humanas. É possível, entretanto, manter esta atividade econômica, mas em adequadas
condições de trabalho. É o caso das unidades de beneficiamento de lixo e dos programas
de coleta seletiva.

7° Módulo: Limpeza Urbana


Limpeza Urbana No Brasil
Para uma instituição especializada como a Organização Mundial de Saúde (OMS),
saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico onde o homem habita, que
exercem ou podem exercer efeitos prejudiciais ao seu bem-estar físico, mental ou social.
A limpeza urbana, ou seja, a remoção de entulho e demais materiais sem utilidade e a
varrição das ruas, além de outros serviços que dela fazem parte, constitui ponto de grande
relevância e atualidade quer no país e no mundo. As pessoas desejam cidades limpas,
ponto importante para que se tenha qualidade de vida. Porém, quanto custa tal serviço?
Verificamos que os custos para a coleta dos materiais aumentam dia a dia, uma vez que é
crescente o volume de lixo urbano, associado a distâncias cada vez maiores das cidades
até os aterros sanitários e das rígidas normas dos órgãos regulamentadores.
A falta de locais para a disposição do lixo e a insuficiência de recursos econômicos dos
municípios faz da limpeza urbana, juntamente com a escassez de água potável e a
poluição atmosférica, séria preocupação da sociedade.
A limpeza das calçadas e ruas não depende apenas da atuação da administração
municipal, e sim, principalmente da educação e conscientização da população.
Limpeza De Logradouros (Vias Públicas)
O serviço de limpeza de logradouros públicos tem por objetivo evitar:
• problemas sanitários para a comunidade;
• interferências perigosas no trânsito de veículos;
• riscos de acidentes para pedestres;
• prejuízos ao turismo;
• inundações das ruas pelo entupimento dos bueiros.
Atribuições
O serviço de limpeza de logradouros costuma ser responsável por:

Às vezes outras atividades também são atribuídas ao setor, como:

Varrição
Varrição ou varredura é a principal atividade de limpeza de logradouros públicos (vias
públicas).
O conjunto de resíduos como areia, folhas carregadas pelo vento, papéis, pontas de
cigarro, por exemplo, constitui o chamado lixo público, cuja composição, em cada local, é
função de:
• arborização existente;
• intensidade de trânsito de veículos;
• calçamento e estado de conservação do logradouro;
• uso dominante (residencial, comercial, etc.);
• circulação de pedestres.
Um fator que muito influencia a limpeza de uma cidade é o grau de educação sanitária da
população.
Todos deveriam estar conscientes que mais importante que limpar é não sujar!

Métodos De Varrição
As maneiras de varrer dependerão dos utensílios e equipamentos auxiliares usados pelos
trabalhadores. Em um País onde a mão-de-obra é abundante e é preciso gerar empregos,
convém que a maioria das operações seja manual.
Apenas em algumas situações particulares recomenda-se o uso de máquinas.
A limpeza por meio de jatos de água deve ser restrita a situações especiais. Água, em
geral, é cara demais para ser gasta em uso tão pouco nobre.
Normalmente não é preciso varrer a faixa mais central de uma via. O trânsito de veículos
basta para empurrar a sujeira para as sarjetas e estas, sim, deverão ser varridas.
É hábito no Brasil que a limpeza das calçadas fique por conta dos moradores. O costume
é excelente e deve ser incentivado podendo, inclusive, constar do Código de Posturas ou
outra legislação pertinente.
Automóveis estacionados são a dor de cabeça do varredor da rua. Quanto maior a cidade
maior o problema. Não existem soluções definitivas, mas aí vão algumas sugestões para
tentar amenizar o problema:
• estabelecer estacionamentos alternados. Cada dia os veículos só poderão estacionar em
um dos lados da via pública; enquanto isso o lado vazio é limpo;
• exigir um afastamento mínimo entre o veículo e o meio-fio, solução que só se aplica a
ruas largas;
• providenciar varrições noturnas, complementares às que se fazem durante o dia.
Comportamento recomendável para áreas comerciais, o que, entretanto, acarreta maiores
custos.

Equipamentos Auxiliares De Remoção


Os equipamentos auxiliares para remoção são utilizados para evitar que o lixo varrido fique
à espera da passagem do veículo coletor, amontoado ao longo dos logradouros e sujeito
ao espalhamento pelo vento, pela água das chuvas, etc.
Quando a coleta é efetuada pelos mesmos varredores, são utilizados tambores metálicos
transportados por carrinhos com rodas de borracha. O lixo vai sendo acumulado durante a
varrição. Os recipientes, uma vez cheios, são descarregados em um local previamente
determinado (ponto de lixo), de onde se providencia o seu recolhimento e transporte até a
destinação final.
A seleção desses locais é difícil, mas muitas vezes é fundamental para agilizar as
operações; a vizinhança, entretanto, reclama.
Quando não houver equipamentos auxiliares que facilitem as transferências, a solução
será usar áreas menos visíveis ou juntar o lixo no passeio de vias pouco movimentadas.
Aí, porém, a remoção terá de ser imediata e a limpeza permanente.
Os sacos plásticos são a opção mais indicada para reduzir tais inconvenientes.
Os equipamentos auxiliares de remoção mais utilizados são:
• Carrinho Para Varrição
Utilizam-se dois modelos:
1) com estrutura metálica montada sobre rodas de borracha, suportando recipiente onde
são colocados os sacos plásticos para armazenar o lixo varrido;
2) confeccionados em PVC, de melhor manejo, com possibilidade mínima de deformação
e maior durabilidade, também comportando uso de saco plástico que, quando cheio é
fechado, retirado, colocado na calçada, de preferência nos pontos de lixo e substituído por
outro.
• Carrinho De Mão Convencional (Carrinho De Pedreiro)
Só deve ser usado quando as soluções anteriores forem impossíveis. Sua capacidade e
seu formato não são adequados. Vira com facilidade, esparrama o lixo, permite que o
vento o carregue.
• Varredura Mecanizada
Em viadutos, pontes, túneis e em vias pavimentadas extensas com meiofio executado e
bem conservadas podem ser utilizadas varredeiras mecânicas. No entanto não é muito
fácil usá-las quando há veículos estacionados, declives acentuados, calhas para águas da
chuva ou frisos mais elevados conhecidos como "sonorizadores”, próximos das muretas de
túneis, pontes e viadutos.
Em geral, o serviço deve ser programado para o horário noturno, em virtude do menor
trânsito de veículos, já que a velocidade de varrição nestes equipamentos (3 a 5 km/hora)
é menor que a velocidade normal de tráfego, o que pode gerar engarrafamentos e outros
transtornos.
• Cestas Coletoras (Lixeiras)
As cestas coletoras devem ser instaladas em geral a cada 50 metros, de preferência em
esquinas e locais onde haja maior concentração de pessoas (pontos de ônibus, escolas,
lanchonetes, bares, etc).
Uma Boa Cesta Deve Ser:
• pequena, para não atrapalhar o trânsito de pedestres pelas calçadas;
• durável, bonita e integrada com os equipamentos urbanos já existentes (orelhão, caixa de
correio, etc.);
• sem tampa, pois o usuário, certamente, não gostará de tocá-la;
• fácil de esvaziar diretamente nos carrinhos de varrição.

Além das cestas coletoras, outras medidas devem ser tomadas paralelamente, para
reduzir a quantidade de lixo lançada nos logradouros. Eis algumas sugestões:
Plano De Varrição
Será considerada aqui apenas a varrição manual de ruas e calçadas.
• Determinação Do Nível De Serviço
A frequência com que será efetuada a varrição definirá o nível de serviço. Neste particular,
há dois tipos de varredura:
• normal ou corrida;
• de conservação.
A varrição normal pode ser executada diariamente, duas ou três vezes por semana, ou em
intervalos maiores. Tudo irá depender da mão-de-obra existente, da disponibilidade de
equipamentos e das características do logradouro, ou seja, da sua importância para a
cidade.
Em muitas situações, é difícil manter a rua limpa pelo tempo suficiente para que a
população possa percebê-lo e julgar o serviço satisfatório. Aí, só há uma saída: os
varredores terão de efetuar tantas varrições (repasses) quantas sejam exigidas para que o
logradouro se mantenha limpo. Este tipo de varredura, chamada de conservação, é uma
atividade em geral implantada nos locais com grande circulação de pedestres: áreas
centrais das cidades; setores de comércio mais intenso, pontos turísticos, etc.
• Remoção Do Lixo Varrido
A remoção do lixo varrido poderá ser feita de várias maneiras, com a utilização dos mais
diversos equipamentos, recomendando-se o seguinte quantitativo de trabalhadores para a
coleta:
• Caminhão com caçamba basculante até 6 m3: 2 homens
• Caminhão com caçamba basculante maior que 6 m3: 3 homens
• Caminhão com carroceria de madeira: 2 a 3 homens
Quando são utilizados sacos plásticos pela varrição, os quantitativos apresentados para
caminhões basculantes e carroceria de madeira deverão ser reduzidos.
• Itinerário
Para a determinação dos itinerários ou roteiros de varrição serão utilizados mapas, onde
deverão estar indicados as características dos logradouros, os pontos de acumulação do
lixo e os locais de onde sairão os trabalhadores com seus instrumentos para iniciarem o
serviço.
Deverão ser reunidas informações características do método adotado (equipe de
varredores, utensílios e equipamentos auxiliares utilizados), como também ser
consideradas as estimativas dos tempos produtivos e improdutivos, dentro da jornada de
trabalho, tais como:
• tempo real de varredura;
• tempo gasto no deslocamento do servidor até o local de início do serviço;
• tempo gasto nos deslocamentos até os pontos de acumulação do lixo;
• intervalo necessário ao almoço dos trabalhadores;
• tempo que o trabalhador leva para se deslocar do local de término do serviço até o lugar
de guarda dos equipamentos e ferramentas.
Capinação
A capinação também é uma atividade muito importante a ser executada pelos serviços de
limpeza pública, não apenas em ruas e passeios sem asfalto, mas também nas margens
de rios e córregos.
O método de capina vai depender basicamente:
• Da Forma De Utilização Da Mão-De-Obra
A capinação é de fundamental importância para a limpeza de logradouros (ruas, alamedas,
avenidas), pois a existência de mato e ervas daninhas nas ruas ajuda a formação de
depósitos de lixo que são jogados, em sua maioria, por moradores da localidade.
Nas valas de esgotos e córregos obstruídos pelo mato, as águas servidas não escoam
corretamente, tornando-os focos de mosquitos, abrigo para roedores, comprometendo o
aspecto estético e saúde da população próxima.
• Das Ferramentas E Equipamentos Empregados
Neste caso a operação poderá ser:
• Manual
Utiliza-se enxada que é uma ferramenta de fácil manejo.
• Mecânica
Para capinação mecânica, usa-se a capinadeira, que consiste em equipamento com
escova de cerdas metálicas que escarificam o pavimento, penetrando nas frestas dos
paralelepípedos ou bloquetes.
• Química
Este tipo de serviço elimina o mato, sendo bastante eficiente do ponto de vista econômico
e de acabamento onde são aplicados. Portanto, o controle químico é a atividade de
controle das plantas daninhas com propriedades capazes de manter áreas urbanas
tratadas e limpas por longo tempo. Para aplicação de tais produtos é necessário ter
garantias de segurança ambiental e ocupacional aliado a alta eficiência, atividade essa
sujeita à aprovação da Secretaria de Meio Ambiente.
Roçagem
A roçagem é muito utilizada, pois o mato e o capim são retirados sem prejudicar o terreno,
mantendo sempre sobre eles uma cobertura vegetal, de proteção.
Pode ser manual, utilizando-se foices, aplicada a pequenas áreas, em locais de difícil
acesso, impossível ou inconveniente o uso de máquinas.
Para os serviços mais grosseiros, como limpeza de terrenos e encostas de córregos,
empregam-se foices de bico de gavião ou meia lua, forcas e gadanhos.
Pode ser mecânica com roçadeiras costais ou laterais sendo utilizadas em grandes áreas
com rendimento superior ao serviço manual.
Limpeza De Bocas-De-Lobo Ou Bueiros
É uma atividade que deve ser executada regularmente junto com a varrição.
Tem por objetivo garantir o perfeito escoamento das águas pluviais e impedir que o
material sólido, retido durante as chuvas, seja levado para os ramais e galerias.
O sistema manual é o mais comumente utilizado e, se bem planejado, poderá atender
eficientemente às necessidades de serviço. Uma enxada, uma pá, uma picareta e
alavancas são os utensílios usados. Veículos com equipamentos especiais de sucção
somente deverão ser adotados em cidades grandes, devido ao seu alto custo de aquisição
e manutenção.

Os locais onde as bocas-de-lobo devem ser limpas mais frequentemente são:


Pontos mais baixos e áreas próximas a morros.
Nestes locais, a limpeza de bueiros deverá ser feita com maior frequência nos períodos
chuvosos e obrigatoriamente depois de chuvas fortes.
Limpeza De Córregos
No caso de limpeza de córregos, deve-se adotar os seguintes procedimentos:
• roçar as áreas superiores às margens. Esse procedimento facilitará a remoção da
vegetação roçada das encostas. A permanência de uma cobertura vegetal é desejável,
pois evita a quantidade de material carreado para o interior do córrego ou canal.
• Efetuar a limpeza do leito. Dependendo de suas dimensões, utiliza-se a limpeza manual,
dragline, retroescavadeira ou escavadeira hidráulica. A limpeza deve ser feita sempre de
jusante para montante (de baixo para cima), retirando-se os materiais depositados no leito
do córrego e possibilitando o livre escoamento da água.
Pintura De Guias
Após a capina, varrição, retirada de entulho e limpeza de bueiros é que se realiza a pintura
de guias, apontando a conclusão dos trabalhos dando um ar de embelezamento nos
logradouros atendidos e de grande utilidade na orientação do tráfego de veículos.

Remoção De Entulho
Tipo de serviço que demanda investimento em equipamentos devido a grande quantidade
de materiais descartados nos mais diferentes locais da cidade. Embora a cidade disponha
de alguns pontos para descarte apropriado de pequenas quantidades de materiais
inservíveis (móveis, eletrodomésticos, resíduos sólidos (entulho), os chamados PEV –
Ponto de Entrega Voluntária é comum o despejo em praças, canteiros e outras áreas
públicas seja pelo morador local, carrinheiros, catadores ou mesmo por meio de
caminhões basculantes.
Além de ações práticas de combate a este tipo de desserviço à cidade, como a
fiscalização dos pontos mais comuns, há que se investir permanentemente na educação
da população e na consequente mudança de hábitos e costumes.
Segurança

O Que É Epi ?
EPI é todo produto de uso individual, destinado à proteção do trabalhador, minimizando
riscos que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho.O uso de EPI é uma exigência da
legislação trabalhista brasileira. O não cumprimento poderá acarretar em ações de
responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores.
Porque Utilizar Os Epi’S
O EPI tem a função de proteger individualmente cada trabalhador de lesões quando da
ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Portanto, o EPI não evita os
acidentes em si, mas protege o trabalhador quando o risco está ligado à função/cargo do
trabalhador.
A adoção de equipamento de proteção individual somente será realizada pela empresa
sempre que as medidas de proteção coletiva (EPC) não oferecerem completa proteção
contra os riscos de acidentes no trabalho ou de doenças profissionais.
Equipamentos De Proteção Individual E Coletivo Mais Utilizados
Ferramentas Utilizadas
Algumas das ferramentas utilizadas:

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