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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Gabriel Martins Barros


João Cesar

LABORATÓRIO 01

Palmas,
2017
Gabriel Martins Barros
João Cesar

LABORATÓRIO 01

Relatório referente à disciplina


Eletromagnetismo I, 4º período, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal do
Tocantins, Centro de Engenharias Civil e
Elétrica.

Professor: Washington Luiz Carvalho Lima.

Palmas,
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 4
3 PROCEDIMENTOS ............................................................................................................. 5
3.1 MATERIAIS .................................................................................................................... 5
3.2 MÉTODOS E RESULTADOS ........................................................................................ 6
4 QUESTÕES............................................................................................................................ 8
5 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………..10
3

1 INTRODUÇÃO

Todos os corpos estão associados a uma medida que se refere à dificuldade da passagem
de corrente, chamado de resistência que é uma oposição a passagem de corrente elétrica. Nesse
caso temos a Lei de Ohm que é usada para calcular a resistência de um material, dada por V =
RI que mostra a proporcionalidade da diferença de potencial “V” aplicada em relação a corrente
elétrica “I”.
Existem dois tipos de resistores, os lineares e não-lineares. Nos resistores lineares ou
ôhmico, o resistor obedece a lei de ohm, pois a corrente elétrica que percorre nele é diretamente
proporcional à voltagem aplicada, portanto o gráfico da relação entre a diferença de potencial
e a corrente elétrica desse resistor é constante.
Nos resistores não-lineares o gráfico da diferença potencial com a intensidade da
corrente elétrica é uma curva, portanto a razão entre elas não é uma constante e assim deve-se
definir uma resistência aparente para cada ponto. Fato interessante desta curva é que os
resistores não-lineares dependem de fatores externos como iluminação, temperatura, tensão nos
terminais.
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2 OBJETIVOS

O objetivo desse experimento é mostrar o comportamento de um resistor não-linear em


diferentes tipos de ligações de circuito, utilizando conceitos da Lei de Ohm para associações de
lâmpadas conectadas em série e paralelo e análises dos resultados obtidos.

3 PROCEDIMENTOS

3.1 MATERIAIS

Foram utilizados os seguintes materiais:


 Lâmpada 6V, 2W
 Lâmpada 6V; 3W
 Lâmpada 6,3V; 250mA
 Fonte de Alimentação Advancy ADV - 2551D8FX
 Protoboard Didática de Eletricidade
 Jumpers
 Multímetro digital ICEL MD-6111 e pontas de prova;
 Multímetro digital Minipa ET – 1002 e pontas de prova;
 Cabo banana-banana.

Figura 1 - (a) Protoboard Didática de Eletricidade; (b) Fonte de Alimentação.

(a) (b)
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Figura 2 - (a) Multímetro digital ICEL MD-6111; (b) Multímetro digital Minipa
ET – 1002; (c) Lâmpadas.

(a) (b) (c)

3.2 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

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Inicialmente, regulou-se a fonte de alimentação de maneira que a mesma fornecesse 6V,
o valor foi medido de acordo o multímetro digital conectando-se suas prontas de testes nas
saídas dá fonte, para obter medições precisas. Em seguida, conectou-se os cabos banana-banana
nos terminais de saída da fonte e o de entrada da protoboard. Posteriormente conectaram-se as
lâmpadas na protoboard, com ligações de um sistema em paralelo de acordo com a (Figura 3)
com a utilização de jumpers, tendo terminado a montagem, utilizou-se o multímetro para
realizar as medidas de tensões, resistências e correntes em cada lâmpada, conectando as pontas
de provas do multímetro em paralelo com cada lâmpada pode-se examinar suas tensões e
resistências, abrindo o circuito e conectando as pontas de provas em serie com cada lâmpada
pode-se averiguar as correntes que eram fornecidas.

Figura 3 – Circuito em paralelo

Fonte: Roteiro de Prática 1


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Em seguida desconectaram-se os cabos de alimentação da protoboard para conferir o


fornecimento da fonte de tensão para 6V novamente, e reconectaram-se os jumpers de maneira
que o circuito estivesse conectado em série (Figura 4) e foram realizadas as medidas da mesma
maneira relatada anteriormente.

Figura 4 - Circuito em série

Fonte: Roteiro de Prática 1

5 RESULTADOS EDISCUSSÕES
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8 Tendo sido realizadas as medidas e respectivos cálculos teóricos pela Lei de Ohm, obtém-
se os seguintes dados:
9 Tabela 1 – Circuito em paralelo
10 11 Tensão 12 Corrente 13 Resistência 14 Resistência
Medida Calculada
15 Lâmpada 16 5,93 V 17 0,32 A 18 7,3 Ω 19 18.5 Ω
1
20 Lâmpada 21 5,93 V 22 0,48 A 23 2 Ω 24 12.4 Ω
2
25 Lâmpada 26 5,93 V 27 0,25 A 28 3,6 Ω 29 23.7 Ω
3
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31 Tabela 2 – Circuito em série
32 33 Tensão 34 Corrente 35 Resistência 36 Resistência
Medida Calculada
37 Lâmpada 38 2.0 V 39 0,15 A 40 7,3 Ω 41 13,3 Ω
1
42 Lâmpada 43 0,87 V 44 0,15 A 45 2Ω 46 5,8 Ω
2
47 Lâmpada 48 3,0 V 49 0,15 A 50 3,6 Ω 51 20 Ω
3
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53 Ao realizar uma análise aos dados obtidos pode-se notar que o circuito conectado em paralelo
possui tensões iguais em cada lâmpada e correntes diferentes que variam de acordo sua potência.
Para o circuito em série nota-se que as tensões mudam em cada lâmpada, porém possuem
correntes iguais em todas as lâmpadas.
54 Em contrapartida, houveram divergências entre os valores da resistência medida e calculada, tal
temática será analisada nas questões propostas ao experimento:
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1- Se você fosse usar as lâmpadas para iluminação qual circuito você usaria? Justifique.

O Circuito em paralelo. No decorrer do experimento notou-se que a intensidade do


brilho nesse sistema foi maior em relação ao em série. Tal fator é devido sua potência dissipada,
em paralelo compartilham da mesma tensão, a de seu valor recomendado de trabalho, o qual
permitirá um fornecimento maior de corrente referente a potência da lâmpada e sua tensão.
Além de que em série, caso uma lâmpada venha a queimar, todo o circuito fica sem
fornecimento de corrente, deixando assim as demais lâmpadas apagadas.

2- O valor obtido para a resistência, utilizando a expressão V/I, coincide com a resistência
da lâmpada medida com um multímetro? Justifique a resposta.

Os valores não coincidem. Para a execução do experimento foram utilizadas lâmpadas


incandescentes, as quais não são resistores lineares, ou seja, não possuem uma resistência
constante com a variação de tensão e corrente, podendo variar conforme materiais do
dispositivo, como o caso da lâmpada que varia com sua temperatura.

56 CONCLUSÃO

A partir dos resultados encontrados, está evidente o grande impacto causado por
assumir, precipitadamente, que qualquer componente resistivo obedece à Lei de Ohm. Além
disso, com base nas tabelas 02 e 04, observa-se que a placa onde foi montada o circuito
apresenta uma resistência considerável, a ponto de possuir uma queda de tensão que já não pode
ser negligenciada.
Com base no que foi mencionado acima, afirma-se que é necessário conhecer
previamente as características dos componentes utilizados no circuito, pois, caso contrário, os
resultados podem fugir muito do esperado. A título de curiosidade, caso fossem desprezados a
resistência do circuito e não-linearidade das lâmpadas, a corrente na lâmpada 1 no circuito
paralelo deveria ser 1,71 A.
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REFERÊNCIAS

MACHADO, KLEBER DAUM. Eletromagnetismo. Vol 1. 1 ed. Ponta Grossa: Toda Palavra,
2012.

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