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1.

Nos laboratórios da empresa X, fabricante de produtos de cosmética, o


funcionário A, ao realizar ensaios c/ substâncias químicas deixou cair sobre B um
precipitado altamente inflamável que lhe veio a provocar graves lesões.
Ficou provado em tribunal B entrou inadvertidamente numa área do
laboratório interdita ao público. B (a vítima) pretende ser ressarcida dos danos
sofridos. Terá direito a indemnização e se tiver contra quem poderá fazer valer esse
direito?

Estamos perante um caso de responsabilidade civil delitual, pois resulta da


violação de deveres gerais de conduta, impostos a todos os sujeitos da comunidade
jurídica. Trata-se de dtos gerais e absolutos e de uma obrigação específica que nasceu
de uma relação entre dois estranhos.

Este laboratório exerce uma atividade perigosa, logo, nos termos do Art.º 493.º
n.º 2, quem causar danos a outrem no exercício de uma atividade perigosa é obrigado a
repará-los, exceto se mostrar que tomou todas as providências necessárias para o
prevenir. Isto reflete o princípio da justiça retributiva, segundo o qual, quem tira lucro
ou beneficia de uma atividade de risco para terceiros, deve suportar os respetivos
encargos, havendo neste artigo uma presunção de culpa contra o beneficiário dessas
atividades. Assim, estamos perante responsabilidade civil delitual?! objetiva/pelo risco
? SE ESTAMOS A FALAR DO 493/2 ESTAMOS A FALAR DE RESP POR FACTOS ILICITOS/
DELIUAL SUBJETIVA!

Se B entra inadvertidamente no laboratório, tal significa que não estavam


adotadas as providências exigidas para prevenir a entrada, o que afasta a culpa do
lesado. Caso o lesado tivesse contribuído para a produção do dano, o tribunal fixaria a
indemnização com base na culpa de ambas as partes e a indemnização poderia ser
reduzida ou até mesmo excluída- art 570.º

Se A deixa cair o produto existirá negligência do funcionário da empresa. Logo


Intervêm para a causação dos danos dois sujeitos jurídicos: a empresa e o seu
funcionário.
Assim, estamos também perante a responsabilidade do comitente, prevista no
artigo 500.º do CC. Para que haja esta responsabilidade são necessários 3 requisitos: a
existência de um vinculo entre comitente e comissario (relação de comissão); um ato
ilícito e culposo por parte do comissario; e que esse ato tenha sido praticado no exercício
das suas funções.
Parece-nos que o funcionário teve culpa, pelo menos sob forma de negligência,
pelo que estão preenchidos os 3 requisitos.
Logo, a Ação deveria ser intentada contra os dois, por força das regras da
responsabilidade solidária – art.º 507.º .
São dois sujeitos jurídicos que devem ser demandados em tribunal: a empresa e
o seu funcionário. A empresa convocada a título de responsabilidade objetiva de
comitente e a título de presunção de culpa pelo exercício da atividade perigosa (493.º,
n.º 2 e art.º 500.º)
O funcionário chamado a título de responsabilidade subjetiva – porque deixou
cair um produto altamente inflamável ( aqui já está a falar que a responsabilidade do
funcionário é subjetiva e então temos que aludir aos 5 pressupostos?)
Prescreve em 3 anos

2.

!!!!A de 10 anos de idade, introduziu-se numa pequena fábrica de foguetes


explorada pela sociedade B, aproveitando a hora de almoço, em que poucas pessoas
se encontravam na fábrica, e o facto de haver um buraco na rede que vedava o recinto.
Uma vez lá dentro, A acendeu um cigarro, provocando, com a chama do
isqueiro, uma violenta explosão, seguida de incêndio e destruição parcial da fábrica.
Em consequência, A sofreu graves queimaduras, tendo ficado sujeito a um longo
internamento hospitalar.
Os pais de A exigem da referida sociedade uma indeminização pelos danos
sofridos pelo filho.
Por seu lado, a sociedade contesta esta pretensão, ao mesmo tempo que exige
daqueles uma indeminização pelos prejuízos decorrentes da destruição parcial da
fábrica.
Em face destas posições contrapostas, diga, fundamentando adequadamente,
como deve resolver-se o litígio.

Estamos perante um caso de responsabilidade civil delitual, pois resulta da


violação de deveres gerais de conduta, impostos a todos os sujeitos da comunidade
jurídica. Trata-se de dtos gerais e absolutos e de uma obrigação específica que nasceu
de uma relação entre dois estranhos.

Esta fábrica exerce uma atividade perigosa, logo, nos termos do Art.º 493.º n.º
2, quem causar danos a outrem no exercício de uma atividade perigosa é obrigado a
repará-los, exceto se mostrar que tomou todas as providências necessárias para o
prevenir. Isto reflete o principio da justiça retributiva, segundo o qual, quem tira lucro
ou beneficia de uma atividade de risco para terceiros, deve suportar os respetivos
encargos, havendo neste artigo uma presunção de culpa contra o beneficiário dessas
atividades. Assim, estamos perante responsabilidade civil delitual objetiva/pelo risco.

Se o A entrou na fábrica significa que eles não tomaram as providencias


necessárias a impedir a sua entrada, o que se pode provar pela existência de um buraco
na rede, o que facilitou a entrada da criança.

A, proprietário de um estabelecimento comercial, acordou com B, serralheiro mecânico, o


conserto de umas estantes antigas, J, empregado de B, enquanto serrava algumas tábuas, veio
a provocar lesões graves no braço de um cliente que entretanto entrou no estabelecimento.

Profundamente impressionada com a situação, uma senhora idosa sofreu uma


síncope, vindo a ser internada numa clínica.

Diga se alguém tem direito a ser ressarcido pelos danos sofridos e contra quem poderá
dirigir a pretensão indemnizatória.

Estamos perante responsabilidade civil delitual, que surge entre sujeitos estranhos…

Esta responsabilidade é ainda objetiva/pelo risco e é uma responsabilidade do


comitente.

É necessário analisar os requisitos do artigo 500.º que são 3: existência de uma relação
de comissão, que o ato seja praticado no exercício das funções e que haja culpa do comissário.
Neste caso, J deve ter tido culpa, pelo menos sob a forma de negligência. Assim, estamos
perante responsabilidade do comitente do art 500.º.

Logo a ação deveria ser intentada contra os 2 sob resp solidaria - 507

O SEGUNDO E TERCEIRO CASO PRÁTICO, ESTOU COM DIFICULDADES EM PERCEBER SE ESTÃO


BEM RESOLVIDOS, ACHO QUE NÃO. MAS NÃO ESTOU A CONSEGUIR RESOLVER.

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