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A "criança" aqui significa o bom indutor, que é assim chamado porque é como um
jovem ao lado de um homem, com quem não se une até que tenha chegado à
idade de treze anos.
É melhor, então, que "um rei velho e tolo".
Ou seja, o indutor do mal, que é chamado de rei e soberano sobre os filhos dos
homens, e que certamente é velho, uma vez que, como já foi dito, assim que o
homem nasce e vê a luz do dia se une a ele; e é tolo, não sabendo receber
admoestação.
O que emerge do Zohar é uma profunda revelação acerca das fraquezas humanas,
o que são e de onde vêm.
A conexão com o indutor de energia-inteligência negativa é a razão básica das
pessoas serem negativas, fechadas às sugestões e de se comportarem segundo
uma visão estreita.
Assim, encontramos nossa sociedade orientada por esse indutor, e aparentemente
inclinada para um rumo de autodestruição.
Esse é o propósito essencial da existência desse indutor negativo.
Sendo que o indutor de energia-inteligência positiva chega no cenário humano mais
tarde, isso permite que o indutor negativo se estabeleça e se entrincheire dentro da
psique do indivíduo.
Muito esforço se torna então necessário para que cada um de nós comece a tarefa
de se libertar de suas garras e de se tornar um ser pensante, uma tarefa que a
maioria das pessoas preferiria evitar.
A torrente de oposição a novas idéias é assim compreensível, visto que toda a
humanidade passa por essa ligação no nascimento.
A mente pré-estabelecida da qual falamos anteriormente é o resultado direto de
nosso indutor negativo.
Uma mente aberta para os demais e para suas sugestões se origina no lado
positivo do indutor.
A base e a composição do nosso indutor negativo se origina com a inteligência do
"desejo de receber somente para si mesmo", a idéia da realidade da Árvore do
Conhecimento.
A limitação e a incerteza são sua marca registrada.
Idéias novas podem trazer responsabilidades novas ou adicionais e o
compartilhamento dessas noções novas.
Idéias frescas e que se modificam podem transtornar nossos planos, ou podem
resultar em mudanças nos nossos complacentes estilos de vida.
Não existem muitas pessoas que estejam preparadas para assumir
responsabilidade pelos outros, quando isso pode exigir, às vezes, dificuldades e
sacrifícios severos.
A sociedade pode desaprovar daqueles cujo desejo de receber é com o propósito de
compartilhar.
Algumas vezes nos referimos a eles como desordeiros, mas esses indivíduos se
mantêm inflexíveis em suas convicções, e estão dispostos até a renunciar à sua
posição de isolamento.
Devotei uma considerável quantidade de tempo e de espaço para mostrar de
maneira objetiva os pontos de vista científicos modernos e sua falta de
sustentação.
A ciência parece ter nos levado a aceitar que somos meramente partes de um
universo governado até os mínimos detalhes por leis matemáticas muito precisas.
Também afirma que nosso cérebro, que parece controlar todas as nossas ações e
tudo o que surge mais tarde como expressões físicas, é regido pelas mesmas leis.
Até certo ponto, e dentro de limites, tudo isso está correto.
Entretanto, a imagem que evocaram é que toda essa precisa atividade física nada
mais é do que a atuação de alguma vasta computação.
Portanto, nossa mente e nosso cérebro devem ser compreendidos somente em
termos de tais computações. Não obstante, eles mesmos acham isso difícil, e têm a
desagradável sensação de que deve estar faltando algo neste quadro.
Há um aparente dilema aqui, que parece não ter saída.
Há muito mais nesse magnífico cenário do que simplesmente um tanto de
computadores, uma máquina ou o homem, cujo propósito é meramente mastigar
dados confusos.
Há mistério e beleza, sendo que tudo ou quase tudo isso reside em conceitos
abarcados pela perspectiva cabalística do nosso universo.
Essa perspectiva é a idéia de onda/partícula ou, em linguagem cabalística, as
realidades da Árvore da Vida/Conhecimento.
A consciência, que está bem no âmago dessas realidades é o fenômeno importante
que simplesmente não devemos ignorar; ao contrário de Steven Weinberg,
astrofísico, que com desdém acredita que o universo não tem sentido.
Ademais, acredita que a teoria do campo quântico continuará a ser muito teimosa
em sua recusa em nos possibilitar uma descrição do nosso mundo.
Segundo a Cabala, existe, além dessa tumultuosa "realidade física", outra
realidade, sem tempo nem espaço.
Esta realidade opera de acordo com um infinito conjunto de critérios, acima das
maquinações do mundo físico.
É a essa realidade que o cabalista aspira.
Vários conceitos cabalísticos estão em desacordo com as atuais teorias científicas
aceitas, e a velocidade da luz vem a ser uma delas.
No que diz respeito ao cabalista, não existe tal coisa como a velocidade da luz.
A essência da Luz está em todas as partes, atemporal, oniabrangente e imóvel.
Esse é o conceito de onda, que simboliza o código da realidade da consciência da
Árvore da Vida.
Isso naturalmente levanta uma questão que praticamente se formula sozinha.
Se a luz não se move, então o que é que os cientistas estão medindo há tanto
tempo?
Continua