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Milagres.

Mistérios e a Oração – Parte 9

O Universo Interior em Expansão – Parte 2

A idéia de um universo em expansão ou que retrocede é uma proposição


contraditória à visão cabalística do nosso universo.
E o que é mais importante, as descobertas feitas no passado pela elite da
astronomia não tiveram nenhum impacto significativo no comportamento universal.
As visões dos cabalistas têm somente um único propósito expresso: que a
humanidade atinja o controle sobre o seu destino.
Tomando tudo em conjunto, desde a alvorada da investigação astronômica e da
exploração espacial, o mundo não está em melhores condições, apesar de todas as
suas novas descobertas.
Certamente, as pedras trazidas da lua não melhoraram em nada o estilo de vida
dos habitantes da Terra.
Ademais, tentei nesse texto trazer para os leigos uma clara imagem de quão
incertos e inconclusivos realmente são os campos da física e da astronomia.
As seções de ciências de todos os principais jornais são diariamente bombardeadas
pelas elites de seus respectivos campos com sugestões de novas descobertas a
respeito do nosso universo.
Porém após um cuidadoso exame, o artigo sempre conclui com a afirmação: "é
claro, não podemos ter certeza".
Minha intenção ao consumir tanto do tempo de meus leitores e de minha própria
tinta em relação a isso é preparar o leitor para uma perspectiva completamente
nova do nosso cosmos.
E o que é mais importante, como essas perspectivas da Cabala, comprovadas pelo
tempo, podem melhorar nosso bem-estar; algo que as conclusões incertas dos
astrofísicos penosa e tristemente fracassaram em fazer.
Os cientistas têm sido culpados do mesmo tipo de descaso que os religionistas, ou
seja, eles deixam de fazer perguntas e, mais especificamente, em saber o "porquê
das coisas" em vez de saber a natureza das coisas.
Tente perguntar a uma pessoa religiosa, programada desde a infância, acerca dos
"porquês" de suas várias doutrinas, e sua resposta certamente será "porque é
assim".
O cientista é igualmente culpável quando confrontado com a questão de "por que"
houve um Big Bang, em primeiro lugar?
Sua resposta a essa e a todas as outras perguntas similares é que saber o porquê
não é a tarefa do cientista.
De qualquer maneira, não é nosso propósito apresentar aqui um tratado sobre a
nova física versus a antiga, mas simplesmente mostrar a dissensão que existe
entre as fileiras da ciência em relação às diferentes perspectivas da realidade.
A mecânica quântica se desvia da posição de que o universo é governado por leis
suscetíveis à compreensão racional. Coloca-o em um referencial do estudo da
consciência — e por este fato o cabalista lhe é agradecido.
Vê o homem como um participante, em vez de como um simples observador da
realidade — outro conceito bem-vindo pela Cabala.
Pois este também tem sido um dos princípios mais importante do pensamento
cabalístico durante os dois últimos milênios.
E quanto à idéia de que o método observacional pode apresentar determinações
conclusivas a respeito de nosso universo, a mecânica quântica desafiou
completamente esse método científico.
No mínimo, a mecânica quântica ameaça dissipar a miragem que por séculos foi
comumente aceita como realidade. Essa miragem é a realidade da Árvore do
Conhecimento, a nuvem que oculta a verdadeira realidade.
Supondo que o universo esteja se expandindo, por que as galáxias estariam se
afastando de nós?
Haveria algo de especial acontecendo, ou será que cometemos algum ato ofensivo
e elas estariam debandando para salvar suas vidas?
Uma vez mais, o processo percebido pelo observador pode não ser
necessariamente uma dedução correta.
Existe uma incômoda suspeita entre alguns astrônomos de que pode ser que haja
algo errado na noção de que o universo está se expandindo.
Hoje em dia não podemos explorar com nossos telescópios todo o universo,
tampouco entendemos por que o universo está retrocedendo.
Todas as interpretações, e existem muitas, juntamente com a solução definitiva,
irão sem dúvida aguardar a possível construção de telescópios ainda mais potentes.
Creio que as fantásticas pompas encontradas em todos os empreendimentos
científicos surgiram devido ao nosso atual nível limitado de visão.
Não são poucos os cientistas que irão tentar disfarçar esse problema.
Mas, uma vez mais, somos apenas humanos, e nossos egos exercem grande
influência sobre nossas decisões.
Porém, como já havia mencionado anteriormente, em minha opinião seus protestos
são mais dogmáticos do que científicos. Seus argumentos, que têm grande
influência sobre o leigo, originam-se, em grande parte, de idéias que foram
inicialmente pré-estabelecidas desde a infância.
Os religionistas, como os cientistas, recusam-se a permitir que seu pensamento se
desenvolva.
O que é ainda pior é sua completa rejeição à mudança ou à aceitação de novas
idéias que simplificam as coisas.
As dúvidas e a incerteza desempenham um papel ainda maior na pesquisa
científica.
Assim que surge uma nova idéia, quanto mais simples ela for, maior será a
oposição à sua aceitação.
Isso pode soar como um paradoxo, mas infelizmente é a verdade.
O estado pré-estabelecido de consciência da mente se origina do domínio da Árvore
do Conhecimento.
Por que, poderíamos perguntar, esse domínio ilusório exerce uma influência tão
suprema sobre nossas decisões?
O Zohar explica a dinâmica por trás de nossa vulnerabilidade para o engano, para
encontrar desculpas em vez de explicações para as dificuldades da vida.
Poucos são os que se mantém firmes diante das mudanças a que se propõem em
nome daquilo em que acreditam.
No momento que uma criança vem ao mundo, o indutor da energia-inteligência
negativa imediatamente se une a ela.
A criança permanece constantemente sob a influência dessa força, como está
escrito: "o pecado jaz à porta", onde o termo "pecado" se refere ao Yetzer haRá, a
entidade negativa, e o termo "porta" se refere à abertura do útero.
É assim chamado porque leva o homem a pecar todos os dias perante a Força,
nunca o abandonando, desde o dia do seu nascimento até o fim de sua vida.
O indutor de energia-inteligência positiva vem ao homem somente no dia em que
está preparado para o circuito e para a energia, a saber, quando atinge a idade de
treze anos para o menino e a idade de doze anos para a menina.
Observe que os animais desde o dia em que nascem estão aptos a cuidarem de si
mesmos, evitando o fogo e perigos similares, enquanto o homem, por outro lado,
parece sentir em primeiro lugar uma propensão natural a se atirar no fogo.
O motivo disso é que o indutor negativo mora dentro dele e o induz aos caminhos
do mal.
Como está escrito, "Melhor é uma criança pobre e sábia do que um rei velho e tolo,
que não sabe mais á receber admoestação.

A "criança" aqui significa o bom indutor, que é assim chamado porque é como um
jovem ao lado de um homem, com quem não se une até que tenha chegado à
idade de treze anos.
É melhor, então, que "um rei velho e tolo".
Ou seja, o indutor do mal, que é chamado de rei e soberano sobre os filhos dos
homens, e que certamente é velho, uma vez que, como já foi dito, assim que o
homem nasce e vê a luz do dia se une a ele; e é tolo, não sabendo receber
admoestação.
O que emerge do Zohar é uma profunda revelação acerca das fraquezas humanas,
o que são e de onde vêm.
A conexão com o indutor de energia-inteligência negativa é a razão básica das
pessoas serem negativas, fechadas às sugestões e de se comportarem segundo
uma visão estreita.
Assim, encontramos nossa sociedade orientada por esse indutor, e aparentemente
inclinada para um rumo de autodestruição.
Esse é o propósito essencial da existência desse indutor negativo.
Sendo que o indutor de energia-inteligência positiva chega no cenário humano mais
tarde, isso permite que o indutor negativo se estabeleça e se entrincheire dentro da
psique do indivíduo.
Muito esforço se torna então necessário para que cada um de nós comece a tarefa
de se libertar de suas garras e de se tornar um ser pensante, uma tarefa que a
maioria das pessoas preferiria evitar.
A torrente de oposição a novas idéias é assim compreensível, visto que toda a
humanidade passa por essa ligação no nascimento.
A mente pré-estabelecida da qual falamos anteriormente é o resultado direto de
nosso indutor negativo.
Uma mente aberta para os demais e para suas sugestões se origina no lado
positivo do indutor.
A base e a composição do nosso indutor negativo se origina com a inteligência do
"desejo de receber somente para si mesmo", a idéia da realidade da Árvore do
Conhecimento.
A limitação e a incerteza são sua marca registrada.
Idéias novas podem trazer responsabilidades novas ou adicionais e o
compartilhamento dessas noções novas.
Idéias frescas e que se modificam podem transtornar nossos planos, ou podem
resultar em mudanças nos nossos complacentes estilos de vida.
Não existem muitas pessoas que estejam preparadas para assumir
responsabilidade pelos outros, quando isso pode exigir, às vezes, dificuldades e
sacrifícios severos.
A sociedade pode desaprovar daqueles cujo desejo de receber é com o propósito de
compartilhar.
Algumas vezes nos referimos a eles como desordeiros, mas esses indivíduos se
mantêm inflexíveis em suas convicções, e estão dispostos até a renunciar à sua
posição de isolamento.
Devotei uma considerável quantidade de tempo e de espaço para mostrar de
maneira objetiva os pontos de vista científicos modernos e sua falta de
sustentação.
A ciência parece ter nos levado a aceitar que somos meramente partes de um
universo governado até os mínimos detalhes por leis matemáticas muito precisas.
Também afirma que nosso cérebro, que parece controlar todas as nossas ações e
tudo o que surge mais tarde como expressões físicas, é regido pelas mesmas leis.
Até certo ponto, e dentro de limites, tudo isso está correto.
Entretanto, a imagem que evocaram é que toda essa precisa atividade física nada
mais é do que a atuação de alguma vasta computação.
Portanto, nossa mente e nosso cérebro devem ser compreendidos somente em
termos de tais computações. Não obstante, eles mesmos acham isso difícil, e têm a
desagradável sensação de que deve estar faltando algo neste quadro.
Há um aparente dilema aqui, que parece não ter saída.
Há muito mais nesse magnífico cenário do que simplesmente um tanto de
computadores, uma máquina ou o homem, cujo propósito é meramente mastigar
dados confusos.
Há mistério e beleza, sendo que tudo ou quase tudo isso reside em conceitos
abarcados pela perspectiva cabalística do nosso universo.
Essa perspectiva é a idéia de onda/partícula ou, em linguagem cabalística, as
realidades da Árvore da Vida/Conhecimento.
A consciência, que está bem no âmago dessas realidades é o fenômeno importante
que simplesmente não devemos ignorar; ao contrário de Steven Weinberg,
astrofísico, que com desdém acredita que o universo não tem sentido.
Ademais, acredita que a teoria do campo quântico continuará a ser muito teimosa
em sua recusa em nos possibilitar uma descrição do nosso mundo.
Segundo a Cabala, existe, além dessa tumultuosa "realidade física", outra
realidade, sem tempo nem espaço.
Esta realidade opera de acordo com um infinito conjunto de critérios, acima das
maquinações do mundo físico.
É a essa realidade que o cabalista aspira.
Vários conceitos cabalísticos estão em desacordo com as atuais teorias científicas
aceitas, e a velocidade da luz vem a ser uma delas.
No que diz respeito ao cabalista, não existe tal coisa como a velocidade da luz.
A essência da Luz está em todas as partes, atemporal, oniabrangente e imóvel.
Esse é o conceito de onda, que simboliza o código da realidade da consciência da
Árvore da Vida.
Isso naturalmente levanta uma questão que praticamente se formula sozinha.
Se a luz não se move, então o que é que os cientistas estão medindo há tanto
tempo?

Continua

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