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Girafa

Por Aymam Cobo de Figueiredo


Graduação em Ciências Biológicas (UNIFESP, 2014)

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A girafa (Giraffa camelopardalis) é o maior ruminante e o mamífero mais alto da
Terra, podendo atingir 6 metros de altura. Pertence à classe dos mamíferos,
ordem Artiodactyla, família Giraffidae. Seu padrão de pelagem que lembra um
mosaico, castanho-avermelhado e creme, é único e muito utilizado no reconhecimento
de indivíduos. São originárias do Sul da África e são exclusivamente herbívoras, se
alimentando de folhas das copas das árvores, preferencialmente
de Acacias, Mirra e Combretum. Apresentam dimorfismo sexual, sendo os machos
maiores do que as fêmeas.

Girafa. Foto: Miroslav Duchacek [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons

O coração das girafas é muito grande. Como ele fica distante tanto da cabeça quanto das
patas, há a necessidade de bombear sangue com muita força para que essas áreas sejam
atingidas. Além disso, seu sistema circulatório venoso do pescoço apresenta muitos
vasos com alças que funcionam como válvulas, facilitando o fluxo de sangue para subir
para o cérebro e descer. Seus sentidos mais apurados são visão e olfato. Os olhos são
posicionados lateralmente, o que aumenta seu campo de visão, e são capazes de
distinguir as cores vermelho, laranja, amarelo, verde e violeta. Esses animais
conseguem correr a uma velocidade de 50 a 60 km/h.
Girafas fêmeas geralmente se reproduzem pela primeira vez por volta dos quatro anos
de idade e podem gerar até os 20 anos. Os machos demoram mais tempo para
amadurecer e se reproduzem somente por volta dos sete anos de vida. As fêmeas dão à
luz apenas um filhote por vez após uma gestação de 15 meses, a lactação pode durar de
seis a 12 meses, e somente após 16 meses de intervalo ela poderá acasalar novamente.
Em geral, os filhotes nascem com as fêmeas em pé, e a queda até o chão rompe o cordão
umbilical. Cerca de uma hora após o nascimento o filhote já está em pé.

Esses grandes animais não são territorialistas e são gregários, vivendo em grandes
grupos de até 50 indivíduos. Porém, não são formados laços duradouros entre os
membros do rebanho, sendo que estes grupos sociais são temporários e o único laço
duradouro é aquele entre as girafas fêmeas durante a maternidade. Essas fêmeas
retornam para o local tradicional de procriação e têm suas crias junto com outras girafas
fêmeas. Durante a alimentação, o rebanho pode se espalhar por até um quilômetro de
distância de um membro do grupo para outro, porém eles ainda conseguem manter
contato visual entre si. As girafas passam a maior parte do dia se alimentando (quase 20
horas) e quase não dormem. Seu sono é altamente fragmentado em pequenos cochilos
que duram por volta de 11 minutos. Ao todo, dormem cerca de quatro horas por dia e
geralmente o fazem de pé, o que facilita muito a fuga caso algum predador apareça.

Foto: Andrew M. Allport / Shutterstock.com

Bibiografia:
William Pérez; Virginie Michel; Hassen Jerbi & Noelia Vazquez- Anatomy of the
Mouth of the Giraffe (Giraffa camelopardalis rothschildi)- Int. J. Morphol.,
30(1):322-329, 2012.

Lorraine Jolly- Literature review of Giraffe Giraffa Camelopardalis, 2002

Arquivado em: Mamíferos

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