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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CETENS
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

CARLA DE MELO
KATYLLA BEATRIZ
VALDIVAM CARDOZO FIGUEIREDO

ANÁLISE ESTATÍSTICA A PARTIR DE MEDIÇÕES FEITAS EM DIFERENTES


RESISTORES COM A UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO.

Feira de Santana

2018
CARLA DE MELO
KATYLLA BEATRIZ
VALDIVAM CARDOZO FIGUEIREDO

ANÁLISE ESTATÍSTICA A PARTIR DE MEDIÇÕES FEITAS EM DIFERENTES


RESISTORES COM A UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO.

Relatório apresentado como parte dos critérios


de avaliação da disciplina: CETENS155 -
ELETRICIDADE – Turma 01.
Professor: Dr. Algeir Prazeres Sampaio

Feira de Santana
2018
ANÁLISE ESTATÍSTICA A PARTIR DE MEDIÇÕES FEITAS EM DIFERENTES
RESISTORES COM A UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO.

RESUMO
Os resistores apresentam valor nominal da resistência elétrica, tolerância que
é a máxima variação em porcentagem do valor nominal, e a máxima potência
elétrica dissipada. Os resistores possuem faixas coloridas que servem para
reconhecer os valores ôhmicos. O objetivo deste trabalho consistiu em encontrar o
valor prático de cada resistência, de forma que esses valores possam estar dentro
do intervalo encontrado pelo valor teórico. Os dados obtidos foram lançados no
Excel, onde foi feito um tratamento estatístico de dados, os dados foram
representados por gráficos, histogramas e distribuição gaussiana a fim de que
fossem comprovadas as disparidades associadas no processo de medida. Conclui-
se que ao realizar medidas, diversas situações podem implicar nos resultados da
medida, e que nem sempre encontraremos exatidão, mas com o tratamento
adequado poderemos obter dados mais precisos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5
2. OBJETIVO 7
3. MATERIAIS E METODOS........................................................................................... 6
 Materiais............................................................................................................. 7
 Métodos.............................................................................................................. 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................... 10
5. CONCLUSÕES........................................................................................................... 15
6. REFERÊNCIAS........................................................................................................... 16
1. INTRODUÇÃO

A função de um resistor em um circuito elétrico é oferecer resistência


elétrica, ou seja, esse componente oferece uma oposição à passagem da
corrente elétrica através do meio de seu material de fabricação que podem ser
construídos utilizando-se carvão, silício ou ligas metálicas. Segundo o site
Eletrônica Didática (2018) diz que:

“Seu funcionamento baseia-se na resistência à passagem da


corrente elétrica, a qual gera calor por efeito Joule e uma queda
de tensão em seus terminais”. A unidade de medida da resistência
elétrica é o Ohm (Ω), sendo muito empregados seus múltiplos: kΩ
e MΩ, que correspondem, respectivamente, a mil ohms e um
milhão de ohms [...] Resistores de carvão são muito utilizados em
eletrônica, enquanto que os de ligas metálicas são utilizados em
resistores de potência, reostatos e em aquecedores. Os resistores
de silício são construídos no interior de circuitos integrados.

Os resistores apresentam valor nominal da resistência elétrica, tolerância


que é a máxima variação em porcentagem do valor nominal, e a máxima
potência elétrica dissipada.

Podemos exemplificar tomando um resistor de 100Ω ± 5% - 0,33W. Essa


referência nos diz que o resistor possui um valor nominal de 100Ω, possui uma
tolerância sobre esse valor de mais ou menos 5%, ou seja, sua medição pode
variar entre 95Ω à 105Ω, e o resistor pode dissipar uma potência de no máximo
0,33 watts.

Os resistores fixos destacam-se em: os de fio, de filme de carbono e de


filme metálico.

Figura 1: Resistor de Carvão. Fonte: (ELETRÔNICA DIDÁTICA, 2018)


Na Figura 1 temos a representação de um resistor de carvão. Conforme o
site Eletrônica Didática (2018), nos resistores de carvão, os grãos de carvão
são misturados com um material de preenchimento e inseridos em um
envoltório tubular. A quantidade de carvão adicionado à mistura, determina o
valor da resistência. Possuem uma faixa de tolerância maior (10% a 20%).
Esse componente mais apropriados para aplicações que envolvem grandes
picos de tensão.

Figura 2: Resistor de filme metálico. Fonte: (ELETRÔNICA DIDÁTICA, 2018).

Sua estrutura é idêntica à de filme de carbono, somente que se utiliza uma


liga metálica (níquel-cromo) para formar a película, obtendo valores mais
precisos de resistência, com tolerância de 1% e 2%.

Figura 3: Resistor de fio Nicromo. Fonte: (Adapitada de ELETRÔNICA DIDÁTICA, 2018).


Na Figura 3 temos o resistor de fio. Ele consiste em um tubo cerâmico que
serve de suporte para enrolar um fio de determinado comprimento, de liga
especial para obter o valor de resistência desejado. Os terminais desse fio são
conectados às braçadeiras presas ao tubo e os valores de resistência são de
alguns ohms até alguns quilo-ohms, e são aplicados onde se exigem altos
valores de potência, acima de 5W, sendo suas especificações impressas no
próprio corpo (ELETRÔNICA DIDÁTICA, 2018).

Como pode-se perceber nas figuras, os resistores possuem faixas


coloridas. Na falta de um multímetro, que é um aparelho digital capaz de medir
em ohms a resistência mais aproximada de um resistor, podemos usar essas
faixas coloridas que servem para reconhecer os valores ôhmicos.

2. OBJETIVO

 O objetivo deste trabalho consiste em encontrar o valor prático de cada


resistência, de forma que esses valores possam estar dentro do intervalo
encontrado pelo valor teórico.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado de dois tipos de


materiais para a execução da experiência, sendo eles:

 Três resistores elétricos;


 Um multímetro digital da marca ICEL Manaus.

A execução deste procedimento iniciou-se com o cálculo do valor teórico de


cada resistor. Para isso, considerando as faixas de cores presentes nos
resistores, foi utilizado o código de cores para determinar o valor das
resistências. A figura 1 representa o código utilizado:

Figura 4: Código de cores; Fonte: Mundo da Elétrica

Após ter sido encontrado o valor teórico, foi estabelecido o intervalo que iria
compreender o valor das resistências a serem encontradas. Em seguida, foram
realizadas 10 medições com o uso do multímetro para encontrar o valor da
resistência de cada resistor e verificado se esses valores estavam
compreendidos dentro dos intervalos estabelecidos.

Com esses dados levantados, foi possível encontrar o valor médio das
resistências medidas por meia da equação 1:

As medições foram feitas em condições que minimizassem as maiores


chances de erros possíveis, o equipamento adotado para todas as medições foi
o multímetro, e três resistores distintos. Logo após, um tratamento estatístico
foi feito, a fim de que chegássemos aos valores mais reais possíveis. Embora
todo o recurso utilizado para aquisição dos dados terem sido obtidas através do
software “Excel”, as formulas que estão diretamente relacionadas a prática
estão relacionadas abaixo:
Para a determinação dos valores médios (média aritmética) utilizamos a
seguinte equação:

(1)

E também o desvio padrão:

 (x i x )2
 i 1

n 1 (2)

Para o cálculo do desvio padrão médio, utilizamos:


 
A

n (3)

Para o cálculo da incerteza padrão (incerteza combinada), utilizamos:

C  A 2  B 2 (4)

. A principio foi solicitado que fizéssemos 10 medidas diretas para o mesmo


resistor, utilizando um multímetro digital,. A partir dos dados coletados,
calculou-se através do Excel o valor médio, o desvio padrão, o erro percentual,
o desvio da média. As medições realizadas estão ohms e estão explicitadas
nas tabelas fornecidas a na seção de discussões. Os dados foram expostos em
forma de tabela, gráficos, histograma, propagação de erros e distribuição
normal (Gaussiana).
4. RESULTADOS

Primeiramente foram estabelecidos os valores padrões para cada um


dos 3 resistores analisados, que consistiu em olhar as cores de suas listras,
que seguem um padrão, dando o valor do resistor de acordo com as figuras 5,
6 e 7 abaixo:

Figura 5 Valor teórico para o resistor 1.

Sendo o valor teórico de 1,50 K Ω para o resistor 1, com um erro de ±


5% em torno desse valor, realizou-se as 10 medidas diretas e os dados
aplicados na análise estatística foram inseridos na tabela 1:
Tabela 1

Já com relação ao resistor 1, é bem visível a disparidade da frequência


de valores que ocorreu em torno da média como pode ser observado na figura
6, um (h) pequeno indica medidas de baixa precisão e a curva é achatada , já
esperava-se essa divergência, pois durante o processo de medição,
encontrávamos diversos valores para os valores da resistência.

Figura 6: Histograma e gaussiana das medidas do diâmetro.


Sendo o valor teórico de 220 Ω para o resistor 2, com um erro de ± 5%
em torno desse valor, realizou-se as 10 medidas diretas e os dados aplicados
na análise estatística foram inseridos na tabela 2:

Figura 7: Valor teórico para o resistor 2.

Tabela 2

Foi possível observar que a medida que realizávamos sucessivas


medições da sua resistência , o multímetro sempre mostrava a mesma
medição, este foi o principal motivo de não serem feitas mais que 10 medidas
diretas. Dessa forma é possível observar através do gráfico da figura 8, que os
valores medidos estão entre o valor médio e mais ou menos um desvio padrão.
Figura 8: Histograma e gaussiana das medidas do diâmetro.

Sendo o valor teórico de 100 KΩ para o resistor 3, com um erro de ± 5%


em torno desse valor, realizou-se as 10 medidas e os dados aplicados na
análise estatística foram inseridos na tabela 3:

Figura 9: Valor teórico para o resistor 3


Tabela 3

Já com relação ao resistor 3, apresentou a mesma semelhança na


disparidade da frequência do resistor 1,como mostra a figura 10, portanto a
explicação anteriormente citada se aplica ao mesmo.

Figura 10: Histograma e gaussiana das medidas do diâmetro.


5. CONCLUSÕES

Apesar de se parecer simples, o ato de medir envolve situações


diversas. Pode ser observado que a qualidade do instrumento utilizado influi
muito no resultado da experiência. Para medir adequadamente algum objeto é
necessário atentar com o grau de precisão do instrumento utilizado. Observar
se o meio ambiente não vai interferir na obtenção do resultado. Além de
assumir o erro na hora de manusear os equipamentos, o que vem afetar o
resultado das medições.

O método científico empregado nesse experimento é bem claro e


relativamente simples, mas não pode ser ignorado, pois traz maior precisão na
coleta dos valores.
6. REFERÊNCIAS

[1] Apostila de Teoria de Erros, 2013. Dep. de Física da Terra e do


Meio Ambiente – Instituto de Física – UFBA.

[2] Negri, L. Exercícios – Calculando volumes de sólidos


geométricos. 2007. Disponível em: <
ww.infoescola.com/matematica/calculando-volumes-desolidos-
geometricos/exercicios/> Acesso em: 28/09/2016

[3] Acesso em: 28/09/2016 ELETRÔNICA DIDÁTICA. Resistor, 2018.


Disponível em:
<http://www.eletronicadidatica.com.br/componentes/resistor/resistor.htm>
Acesso em: 12/08/2018.

[4] Códigos de cores de resistências. Disponível em:


<https://www.mundodaeletrica.com.br/codigo-de-cores-de-resistores/> Acesso
em: 12/08/2018.

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