Sie sind auf Seite 1von 18

Olá estudante de Direito, obrigado pelo download deste eBook

Tempo sempre foi uma das coisas mais preciosas em nossas vidas, ainda mais nos dias em que vivemos o
tempo é curto e muito valioso!

Devido a isso tivemos a ideia de reunir todo o nosso conhecimento para produzir um conteúdo organizado,
estruturado e com linguagem fácil. Desta forma o teu aprendizado será muito mais rápido e eficiente

// Didática deste eBook:

Didática Organizada Aprendizado Rápido Linguagem Fácil

Matéria organizada e Aprenda direito e aprenda Nem sempre a formalidade e a


estruturada para ter uma linha rápido, não perca tempo com o linguagem rebuscada ajuda,
de raciocínio e o melhor que não traz resultado principalmente quando vamos
entendimento sobre o aprender algo que ainda não
conteúdo sabemos

Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou feedback que tiver, por favor, envie em nosso e-mail:
formulajuridicacontato@gmail.com

Curta nossa Página do Facebook e envie uma mensagem em nossa página para fazer parte de
nosso grupo de estudos do Whatsapp

“O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas formas de enxergar o mundo”

2
DIREITO ADMINISTRATIVO
Após o lançamento e o sucesso do nosso primeiro eBook de Direito Administrativo, estamos lançando nossa continuação e segundo
eBook sobre a matéria Administrativa. Estudaremos os Poderes Administrativos, Organização Administrativa, Atos Administrativos,
Processo Administrativo e Regime Jurídico do Servidor Público

PODERES ADMINISTRATIVOS
Há uma divergência entre os doutrinadores em relação aos poderes administrativos, alguns comentam outros nem mencionam

Recapitulando a origem do Direito Administrativo

Como já estudamos a origem do Direito Administrativo foi na França, no início do século XIX. As razões da origem se deram por questões
filosóficas e da realidade da vida naquele momento histórico

Essas razões filosóficas foram através de Montesquieu e Rousseau, com as obras “O Espírito das Leis”, “Do contrato social” e “Discurso
sobre a desigualdade dos homens”. Em razão de um raciocino de Montesquieu que é aplicado até hoje, “todo ser humano que não
encontra limites no exercício do poder, tende a abusar”. Já o raciocínio de Rousseau “todos os homens são iguais em direito”. Através
disso ocorreu a Revolução Francesa de 1789

A Revolução Francesa acolheu esses dois dogmas, sendo colocados no art. 16 da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do
Cidadão de 1789, versando sobre a separação dos poderes e criando-os: Legislativo, Executivo e Judiciário

Nesta época da história, se aplicava o Direito Civil Romano nas vestes do Direito civil e penal, entretanto o Direito civil e penal não
servia para regrar o Direito administrativo, pois um versava sobre a relação entre iguais e o outro sobre uma relação punitiva, sendo
assim os juristas franceses perceberam que era necessário regular o direito entre pessoa e Estado

Em razão disso nasceu o ramo do Direito Administrativo, regulando as relações entre a Administração e o Particular

Todavia o Direito Administrativo não parou no século XIX. Duguit deu um passo a mais no início do século XX, pois só a relação de poder
entre a administração e o particular era insuficiente, sendo necessário prestar serviços públicos, “Estado serve para servir o particular”

Posteriormente, após a 2º Guerra Mundial, a Alemanha adotou na sua administração pública a prestação de serviços públicas, sendo
cumprido os Direitos Fundamentais, o que foi um passo a mais no Direito Administrativo

Atualmente a Doutrina Brasileira do Direito Administrativo está chegando bem devagar a esse passo, de cumprir os direitos
fundamentais

Para Celso Bandeira de Mello não existe poderes Para Hely Lopes Meirelles existem poderes administrativos
administrativos, mas sim prerrogativas ou instrumentos
jurídicos, sendo atribuições incorporadas e não poder

Quando se trata do art. 2º da CF como independentes e harmônicos entre si, os poderes (Legislativos, Judiciário e Executivo) dizem
sobre decisões políticas que cabem ser tomadas

Segundo o art. 173, §4º da CF (“A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros”), a própria Constituição admite que existe um poder econômico das empresas, desta
forma EXISTE O PODER ADMINISTRATIVO, sendo uma das funções da Administração reprimir os abusos

3
Diante da origem do Direito Administrativo entende-se que a Administração Pública corresponde àquela face do Estado que se incumbe
da gestão dos interesses públicos e da satisfação concreta e imediata das necessidades básicas da coletividade. Nesse contexto, a
Administração suporta uma pesada carga de tarefas e responsabilidades, que, para serem satisfatoriamente adimplidas, reclamam o
manejo de certos meios e instrumentos, que são chamados de Poderes Administrativos

Doutrina de Hely Lopes Meirelles para entender os Poderes Administrativos: “Para bem atender o interesse público, a Administração
é dotada de poderes administrativos (distintos dos poderes políticos) consentâneos (harmônicos) e proporcionais aos encargos que lhe
são atribuídos. Tais poderes são verdadeiros instrumentos de trabalho, adequados à realização das tarefas administrativas. Daí o serem
considerado poderes instrumentais, diversamente dos poderes políticos que são estruturais e orgânicos porque compõe a estrutura do
Estado e integram a organização constitucional”

CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES ADMINISTRATIVOS

Hely Lopes Meirelles classifica todos os poderes da administração desta forma:

• Liberdade da Administração Pública – Existem dois tipos de poderes da Administração Pública para praticar os atos
administrativos:
o Poder Discricionário
o Poder Vinculado
• Quanto a Organização e o Poder Punitivo da Administração Pública:
o Poder Hierárquico
o Poder Disciplinar
• Finalidade Normativa – Tem o Poder Regulamentar
• Contensão de Direitos – Possui o Poder de Polícia

Vamos estudar cada um desses Poderes Administrativos:

PODER DISCRICIONÁRIO

Este Poder é conferido à Administração Pública para prática de atos discricionários, ou seja, o agente administrativo dispõe de uma
razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato, quanto ao seu motivo, e, sendo o
caso, escolher, dentro dos limites legais, o seu conteúdo

Tem como núcleo a autorização legal para que o agente público decida, nos limites da lei, acerca da conveniência e da oportunidade de
praticar ou não um ato administrativo

Desta forma, em outras palavras, trata-se de uma faculdade de que dispõe a Administração Pública para em determinadas situações,
escolher uma entre várias soluções juridicamente possíveis e admitidas

Entretanto, não deve confundir discricionariedade com arbitrariedade, pois na discricionariedade a liberdade de agir está dentro dos
limites da lei, já na arbitrariedade a atuação ocorre de forma excedente ou contra os limites previstos em leis

Cabe salientar que não existe discricionariedade absoluta, pois como ela está sempre vinculada ao fim público que a informa, e a eleição
de opções somente decorre de concessão legal. Com base nisso não irá existir discricionariedade quando tratar da COMPETÊNCIA para

4
a prática do ato, da FORMA quanto prescrita em lei e quanto à FINALIDADE. Porquanto estes requisitos da atuação válida sempre
serão fixados pela lei.

Ex.: Código de Mineração Brasileiro, Decreto-Lei nº 227/67, permite que seja autorizada a pesquisa para ver se tem a mina, o
empreendedor terá a provação da jazida a ser explorada, entretanto o poder público pode falar que não será feita a exploração, através
da conveniência e oportunidade

PODER VINCULADO

Segundo Hely Lopes Meirelles: “Poder vinculado ou regrado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de
sua competência, determinação desde logo os elementos e requisitos necessários à sua formalização”

Estes atos vinculados são aqueles cujos elementos vem previamente estabelecidos na lei, não havendo liberdade da Administração
Pública quanto à apreciação de aspectos relacionados à oportunidade e conveniência

Em outras palavras, impõe aos sujeitos da Administração deveres, sem qualquer margem de liberdade

O legislador preestabelece todos os requisitos do ato, de forma que estando todos presentes, cabe à autoridade administrativa somente
editá-los

Todos os requisitos estão previstos em lei ou em norma jurídica. Ex.: Lançamento Tributário (carnê de IPTU)

PODER HIERARQUICO

A lei define as atribuições dos vários órgãos administrativos, cargos e funções e, para que haja harmonia e unidade de direção,
estabelece uma relação de coordenação e subordinação entre os vários órgãos que integram a Administração Pública, ou seja,
estabelece a hierarquia

O Poder Hierárquico é aquele que confere à Administração Pública a capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas no âmbito interno da Administração

A Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, disciplinou a delegação de
competências entre os órgãos da Administração (Veja os arts. 12, 13, 15 da Lei)

Emana principalmente do princípio da legalidade administrativa

PODER DISCIPLINAR

Atribuição de que dispõe a Administração Pública de apurar as infrações administrativas e punir seus agentes públicos responsáveis
e demais pessoas sujeitas às disciplinas administrativas, que contrataram a Administração ou se sujeitaram a ela

Este poder-dever de o Estado punir os seus servidores infratores está condicionado à observância das prescrições constitucionais e
legais que incidem sobre a matéria (Art. 5º, LIV CF), o que nada mais é do que a instauração do processo administrativo disciplinar,

5
assegurando o contraditório e a ampla defesa. Sendo assim, o direito de punir NÃO pode ser exercido de forma arbitrária, desmotivada
e desproporcional

Princípios ligados a esse poder são: Princípio da Legalidade, da Motivação e da Razoabilidade/Proporcionalidade

As formas de punição disciplinar do servidor são as seguintes:

Advertência Cassação de aposentadoria ou disponibilidade


Suspensão Destituição de cargo em comissão
Demissão Destituição de função de confiança

A Lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime funcional dos servidores públicos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional da
União, prevê no art. 142, que a ação disciplinar prescreverá em:

5 ANOS 2 ANOS 180 DIAS

Quanto às infrações puníveis com Quanto à suspensão Quanto a advertência


demissão

Cassação de aposentadoria ou
disponibilidade

Destituição de cargo em comissão

OBS.: O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido, adotando o critério da publicidade

OBS².: A abertura de sindicância ou instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por
autoridade competente

PODER REGULAMENTAR

Confere aos chefes do Executivo atribuição para explicar, esclarecer, explicitar e conferir fiel execução às leis ou disciplinar matéria
que NÃO se sujeita à iniciativa de lei. Esse poder se exerce por meio da expedição de regulamentos, que são atos administrativos
normativos de caráter geral e abstrato

O Poder Regulamentar é privativo dos chefes do Executivo

Com a EC nº 32/2001, o art. 84, VI da CF teve uma nova redação, tendo os chamados regulamentos autônomos ou independentes,
que visam regular matérias não reservadas à lei, em especial a respeito da organização e funcionamento da administração federal,
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

Art. 84, IV CF – “Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”

Sendo assim, após a EC 32 a Doutrina fala que existe mais um poder regulamentar no Brasil, o chamado regulamento autônomo, art.
84, VI, b CF, no qual pode extinguir cargos públicos vazios por regulamento, não sendo por fiel execução da lei como no art. 84, IV CF

Os atos normativos não podem contrariar a lei, nem criar direitos ou impor obrigações, proibições ou penalidades que nela não estejam

6
previstos, sob pena de ofensa ao Princípio da Legalidade

PODER DE POLÍCIA

É um Poder que a Administração Pública dispõe para, nos limites da ordem jurídica, resguardar os interesses da coletividade ante os
interesses individuais, visando compatibilizar e adequar estes interesses com o bem-estar geral da sociedade

O Poder de Polícia, longe de ser apenas uma faculdade, é um dever e uma atribuição da Administração Pública, da qual ela não pode
renunciar nem transigir.

Num sentido amplo, poder de polícia é toda atividade estatal Num sentido estrito, poder de polícia é aquela atividade
que condiciona a liberdade e a propriedade visando adequá-las administrativa, a cargo dos órgãos e das entidades da
aos interesses coletivos. Abrange tanto o Poder Legislativo Administração Pública, que se destina a condicionar e restringir
quanto o Poder Executivo o exercício das liberdades individuais e o uso, gozo e disposição
da propriedade, ajustando os objetivos aos interesses coletivos
e ao bem-estar social da comunidade. Refere-se ao poder de
polícia administrativa

O poder de polícia administrativa é inerente a toda Administração Pública (União, DF, Estados e Municípios), não se confunde com a
polícia judiciária e a polícia de manutenção da ordem (polícia civil e militar)

Sendo assim polícia militar e civil são para assegurar aplicação da lei penal, o que não é a mesma coisa que poder de polícia, NÃO
CONFUNDA!

O poder de polícia está se contrapondo aos Direitos Fundamentais? Há uma conformidade ou uma contraposição?

Se o norte do Estado é cumprir e concretizar os direitos fundamentais, não pode ser contraditório o poder de polícia, sendo que o poder
de polícia serve para a finalidade de contensão da liberdade e propriedade

Desta forma a finalidade do poder de polícia é garantir os direitos fundamentais

Seu fundamento encontra no Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado

O poder de polícia pode ser Preventivo ou Repressivo

PREVENTIVO – Atuação prévia da Administração Pública. Ex.: Alvará de porte de arma, licenciamento ambiental

REPRESSIVO – Sanção. Ex.: Multa administrativa

O poder de polícia se exterioriza através de ato administrativo concreto. Ex.: Multa, ou por regulamento, que são as normas

7
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Estado desempenha fundamentalmente 3 Funções: Função Legislativa, Função Executiva (Administrativa) e Função Judicial.
Contudo, para realizar tais funções, é necessária uma organização

Sendo assim a organização legislativa do Estado ocorre quando o Estado provê aos seus órgãos uma estrutura adequada e suficiente
para exercer a função legislativa

A organização judiciária do Estado ocorre quando conforma os seus órgãos para o desempenho da função judicial

A organização administrativa do Estado ocorre quando o Ente Estatal ordena e distribui as funções administrativas, dispondo sobre a
melhor maneira de cumpri-las

É da tradição do Direito Administrativo Brasileiro adotar-se uma organização administrativa do Estado, a partir da divisão entre
Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, que se compõem, respectivamente, de:

• ÓRGÃOS PÚBLICOS
• ENTIDADES JURÍDICAS, que poderão ser:
▪ De Direito Público – São as Autarquias, as Fundações Públicas de Direito Público e os Consórcios Públicos
▪ De Direito Privado – São as Fundações Públicas de Direito Privado, as Sociedades de Economia Mista, as Empresas
Públicas

Diante do Decreto-Lei nº 200/67 a Administração Pública Federal teve uma reorganização e repartiu-se em Administração Direta e
Administração Indireta

➢ DIRETA ou CENTRALIZADA: Constituída a partir de um conjunto de órgãos públicos despersonalizados, através dos quais o Estado
desempenha diretamente a atividade administrativa. Isso quer dizer que a própria pessoa política (Estado) realiza diretamente a
atividade administrativa, servindo-se de órgãos públicos
➢ INDIRETA ou DESCENTRALIZADA: Constituída a partir de um conjunto de entidades dotadas de personalidade jurídica própria,
responsáveis pelo exercício de certa e determinada atividade administrativa, por outorga legal da entidade estatal

OBS.: Administração Pública com o A maiúsculo diz respeito aos sujeitos do direito administrativo / administração pública com o a
minúsculo diz respeito a atividade administrativa

SUJEITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Art. 1º CF – Federalismo – União, Distrito e Federal, Estados e Municípios

Art. 2º CF – Separação dos Poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário

Lei 9.784/99 – Art. 1º, §2º, II: Para os fins desta Lei, consideram-se:

I - Órgão - A unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta

II - Entidade - A unidade de atuação dotada de personalidade jurídica

III - Autoridade - O servidor ou agente público dotado de poder de decisão

8
Sujeitos da Administração Pública Direta Sujeitos da Administração Pública Indireta

São entes da administração pública direta a União, Estados Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de
membros, Distrito Federal e Município Economia Mista, Consórcio Públicos

Dentro de cada um desses entes há os órgãos públicos, que são Decreto Lei 200/67 – Define o que são autarquias: São criadas
o núcleo de competências, unidades de atuação pelo Estado visando prestar serviços públicos

ÓRGÃOS PÚBLICOS

O órgão público consiste em um centro de competências ou atribuições, despersonalizado e instituído por lei para o desempenho de
funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertence

Teorias (Nomenclaturas):

Teoria da Representação – Defendia Teoria do Mandato – Afirmava que o Teoria do Órgão Público – O órgão,
que o agente público era legalmente o agente público era o mandatário da como mero centro despersonalizado de
representante da pessoa jurídica estatal. pessoa jurídica. Mas quem iria outorgar competências, é uma parte da pessoa
Foi superada, pois considerava a pessoa o mandato, se o Estado não tem vontade jurídica estatal. O órgão não é pessoa,
jurídica estatal como um incapaz, que própria? Foi superado também não e sujeito de direitos, nem de
precisa de representação legal obrigações. Teoria adotada

CLASSIFICAÇÃO dos órgãos públicos:

Quanto a hierarquia: Órgãos Quanto à estrutura: Órgãos Simples ou Quanto à esfera de atuação: Órgãos
Independentes; Órgãos Autônomos; Unitários; Órgãos Compostos Centrais; Órgãos Locais
Órgãos Superiores; Órgãos Subalternos

DESCENTRALIZAÇÃO

Forma de distribuição de competência que se dá de uma entidade para outra, sendo duas pessoas jurídicas distintas, a estatal e a
pessoa por ela criada

Sendo assim é realizada de forma descentralizada quando a entidade estatal a exerce, não diretamente, mas de forma indireta, através
de entidades administrativas que cria para esse fim específico

Pode se dar da seguinte forma:

a) Territorial – Se cria uma entidade, a partir da especificação de uma área geográfica, dotando-se de personalidade jurídica de direito
público e de competência administrativa genérica. Ex.: Criação de territórios (Art. 18 CF)

9
b) Por Colaboração – Ocorre através de contrato administrativo de concessão ou permissão de serviços públicos, ou de simples ato
administrativo unilateral de autorização, por meio do qual o Estado delega a particulares prestações de um serviço público. Ex.:
Empresas concessionárias prestadoras de serviços públicos de energia elétrica, comunicação etc
c) Por Serviço ou Funcional – Cria uma entidade administrativa, com personalidade jurídica própria, para exercer uma atividade em
caráter específico, transferindo-se para o ente descentralizado poderes de decisão para o desempenho dessas atividades
específicas. Ex.: Autarquias, Fundações governamentais etc

DESCONCENTRAÇÃO

Forma de distribuição de competência que a distribuição se dá internamente, dentro da própria entidade com competência para
desempenhar a função, entre os seus próprios órgãos

Ex.: Agências reguladoras – Autarquias que surgiram na década de 90. Ex.: ANEEL, ANATEL, ANA, ANVISA, ANS, ANP, ANTT, ANAC

PRIVATIZAÇÃO

Consiste na venda de uma empresa estatal para um particular

ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

AUTARQUIAS

São pessoas jurídicas de direito público com capacidade exclusivamente administrativa. São criadas por lei específica para exercer, em
caráter especializado e com prerrogativas de poder, serviços públicos

Para tanto, possuem autonomia administrativa, financeira e técnica e são dotadas de amplas prerrogativas públicas, de modo que
todos os poderes conferidos às entidades estatais são a elas estendidos, inclusive as imunidades tributárias referentes aos impostos
sobre rendas, serviços e patrimônio

Seus bens são públicos

FUNDAÇÕES

Fundação é um patrimônio público personalizado e afetado a um determinado fim público

A Fundação governamental de direito público é pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Pública Indireta, criada
pelo Estado, após autorização de lei específica, para prestação de certos serviços públicos típicos

Já a Fundação governamental de direito privado é pessoa jurídica de direito privado, também integrante da Administração Pública
Indireta e criada pelo Estado para o exercício de uma determinada atividade, consistente num patrimônio público personalizado e
regido por normas de direito privado

EMPRESA PÚBLICA

Pessoa jurídica de Direito Privado, com capital exclusivamente público. Pode ser criada para prestar serviços público ou para explorar
atividade econômica

10
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

Pessoa jurídica de Direito Privado, com capital parcialmente público e parcialmente privado. Poder ser criada para prestar serviço
público ou para explorar atividade econômica. Ex.: Petrobrás

Distinção de Economia Mista e Empresa Pública

a. Quanto à forma de organização: Empresas Públicas são livres. Para a Sociedade de Economia Mista só pode ser S.A (Sociedade
anônima)
b. Quanto a composição do capital inicial: Empresas Públicas tem 100% capital público e Economia Mista o capital é misto
c. Quanto ao foro competente: As Empresas Públicas são julgadas pela Justiça Federal (União), As Sociedades de Economia Mista
pela Justiça Estadual

AGENCIA REGULADORAS

Autarquias em regime especial, criadas para exercerem a disciplina e o controle administrativo sobre os atos e contratos que dizem
respeito à prestação de um serviço público específico ou a determinada atividade econômica

Conferida maior estabilidade e independência em relação ao ente que as criou

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

São o ato do Chefe do Poder Executivo que declara uma autarquia ou fundação uma agencia executiva, a vantagem é permitir que não
participem de algumas modalidades de licitação

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Lei do Consórcio Público nº 11.107/05 e Art. 241 da CF

Cuida-se de pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, instituída pelas entidades da Federação por meio do contrato,
cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções, devidamente ratificado por lei de cada uma das entidades
federadas instituidoras, para a gestão associada de serviços públicos de interesse comum

ATOS ADMINISTRATIVOS
Através dos atos administrativos que as normas abstratas são aplicadas na prática

O Código Civil de 2002 disciplina na parte geral as pessoas, as coisas e os fatos jurídicos. O que nos interessa são os fatos jurídicos, que
são entendidos de uma acepção ampla, na qual abrange o fato jurídico em sentido estrito, o ato jurídico e o negócio jurídico

O fato jurídico em sentido amplo são todas as situações da vida que o direito prepara uma consequência jurídica, sendo dividido em:

• O Fato Jurídico em sentido estrito ocorre sem a vontade da pessoa. Ex.: A morte, o nascimento
• Ato Jurídico ou Ato Lícito é um ato que a pessoa realiza pela sua vontade que tem consequências jurídicas
• Negócio Jurídico é o ato realizado por mais de uma pessoa (bilateralidade) com vontade

OBS.: Ato Ilícito entrou no sistema jurídico diante do doutrinador Hans Kelsen

Por isso a Administração Pública quando pratica atos administrativos está dentro da categoria de Ato Jurídico (Ato Lícito)

11
Desta forma o Ato Administração é um ato de vontade, estando o interesse público na lei (princípio da legalidade)

Fato jurídico administrativo em sentido estrito pode ocorrer, como exemplo a aposentadoria do servidor ou a morte do servidor, sendo
que diante disto ocorrem consequências jurídicas

Para Hely Lopes Meirelles o conceito de Ato Administrativo é: “Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da
Administração Pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e
declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”

Para Hely Lopes o sujeito que pratica o ato administrativo é a Administração Pública, porém a Administração Pública pode praticar atos
de direito privado, desta forma por isso a Administração deve agir na qualidade de poder público em que pratica o ato administrativo

Para Celso Antônio Bandeira de Mello o conceito de Ato Administrativo é: “Ato administrativo é uma declaração do Estado (ou de
quem lhe faça as vezes, como por exemplo, um concessionário de exercício púbico), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada
mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitar a controle da legitimidade por órgão
jurisdicional”

Atributos que decorrem do ato administrativo

▪ Auto executoriedade ▪ Imperatividade


▪ Presunção de veracidade/legitimidade ▪ Exigibilidade
▪ Tipicidade – O ato administrativo deve ter previsão
legal
Elementos que os Atos Administrativos devem preencher:

• Sujeito competente • Motivo – Fato jurídico que vai ensejar a prática do ato
• Finalidade pública administrativo
• Forma prescrita em lei – Os atos administrativos • Objeto – Sobre pessoa ou coisa que irá incidir o ato
podem ser tanto escritos como verbais administrativo

Art. 2º da Lei da Ação Popular nº 4.717/55 aponta os elementos acima citados.

A doutrina moderna coloca mais dois elementos: Causa e Motivação

Classificação Genérica dos Atos Administrativos

Atos Simples – Uma única vontade de um agente público para Atos Gerais – Ocorrem em situações indeterminadas

formar o ato Atos Individuais – Tem por destinatários pessoas certas,

Ato Complexo – Mais de um órgão público tem que falar para determinadas e nominadas, produzindo efeitos jurídicos

valer o ato administrativo concretos

Ato Composto – Um órgão tem que falar e o outro deve Atos Constitutivos – Efeitos se destinam a criar situações

certificar que está correto jurídicas antes inexistentes

12
Atos Declaratórios – Efeitos se destinam a declarar a existência Atos Discricionários X Atos Vinculados – Atos discricionários
de relação jurídica desde antes ocorrente no mundo jurídico margem de liberdade maior da administração pública para
praticar o ato, ocorrem quando há motivo, conveniência e
Atos Meramente Nunciativos – Efeitos se prestam apenas a
oportunidade da Administração Pública; Atos vinculados não há
emitir um juízo de conhecimento ou de opinião, atestando ou
margem de liberdade para o administrador público, a lei diz
reconhecendo uma determinada situação de fato ou de direito
exatamente quando deverá ser praticado o ato administrativo

EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

A morte ou extinção dos atos administrativos pode ser natural, o que ocorre quando os efeitos aos quais estava preordenado cumprem-
se. Entretanto as causas que determinam a extinção dos atos administrativos são:

Os Atos Administrativos eficazes podem extinguir-se:

I. Pelo cumprimento dos seus efeitos jurídicos – Uma vez cumpridos os seus efeitos, não há mais razão de ser para a
permanência dos atos administrativos. Pode ocorrer de 3 formas:
• Esgotamento do conteúdo jurídico do ato administrativo – O conteúdo é a própria disposição jurídica do ato administrativo,
sendo que, exaurido, cumpre-se o ato. Ex.: Férias de um servidor público (quando acaba as férias extingue-se o ato)
• Execução material do que o ato determina – Ato determinava um comando que já foi materialmente executado. Ex.:
Cumprimento de uma ordem, executada, de demolição de uma casa
• Implemento de uma condição resolutiva ou de um termo final – Com o implemento da condição, resolve-se o ato por extinguir
os seus efeitos, assim como o termo final. Ex.: Permissão de uso de águas públicas desde que as águas do rio não fiquem abaixo
de determinado limite

II. Pelo desaparecimento da pessoa ou do objeto da relação jurídica que o ato constitui – O ato administrativo também se
extingue pelo desaparecimento da pessoa ou do objeto da relação jurídica que ele constitui. Ex.: Morte de um servidor
público que se encontrava investido em cargo efetivo

III. Pela retirada do ato em razão da pratica de outro ato administrativo – Também se extingue pela retirada do ato em razão da
prática de outro ato. Ocorre em 5 hipóteses:
• Revogação – Razões de conveniência e oportunidade
• Invalidação – Vício de ilegalidade que contaminou o ato desde a sua origem
• Cassação – Vício superveniente
• Caducidade – Forma de perecimento do ato administrativo
• Contraposição – Ato posterior, elaborado em momento diverso e no exercício de competência diversa, se colide com
a anterior. Ex.: Nomeação e exoneração

IV. Pela renúncia – O Ato administrativo se extingue pela renúncia do beneficiário

OBS.: Invalidade – Anulabilidade o ato pode ser anulado e Nulidade o ato é nulo desde a sua origem

OBS².: Revogação – O limite para investigar a conveniência e oportunidade é o direito adquirido, Súmulas 346 e 473 do STF

13
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 2º CF – Tripartição de Poderes

Para proferir uma sentença o Poder Judiciário, quer seja na esfera contenciosa ou administrativamente, basta o particular
simplesmente pleitear uma sentença? Claro que não, para isso necessita da realização de um processo, na qual a sentença dá um fim
no processo

O Poder Legislativo pode do dia pra noite falar: Hoje vamos votar e fazer uma determinada lei? Claro que não, pois necessita de um
projeto de lei. Esse Projeto de lei irá resultar um processo legislativo, sendo necessário passar por inúmeros processos até se chegar a
votação da lei. Tudo isso porque a CF diz que é preciso o processo administrativo

O Poder Executivo pode expedir uma licença ambiental simplesmente por alguém requisitar? Claro que não, pois precisa de um
processo administrativo para tal licença ser expedida

Observe que diante dos Três Poderes é necessário um processo administrativo, estudamos melhor isso em Teoria Geral do Processo

Como complemento, na obra de Niklas Luhmann, “Legitimação pelo procedimento” quer dizer que para o ato ter validade no Direito
Moderno é necessário cumprir o procedimento

A FONTE JURÍDICA que traça as diretrizes para o processo administrativo é a nossa Constituição Federal, que emanam através de seus
princípios, como o direito fundamental à ampla defesa e ao contraditório, ao devido processo legal, celeridade e eficiência, gratuidade,
duplo grau de Jurisdição, Juiz natural

O processo é um instrumento da aplicação da jurisdição, em outras palavras, é um conjunto entrelaçado de atos para a obtenção de
finalidade

O procedimento é a forma de marcha dos atos

Lei 9.784/99 – Lei Geral Federal do Processo Administrativo

Servirá para a Administração Federal, sendo aplicadas as normais gerais e as normas específicas. As normas gerais

Seus Princípios estão no art. 2º, parágrafo único da Lei Federal¸ sendo considerados normas jurídicas

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

I – Atuação conforme a lei e o Direito;

II – Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em
lei;

III – Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

IV – Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

V – Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

VI – Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
14
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

VII – Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

VIII – Observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

IX – Adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos
administrados;

X – Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos,
nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

XI – Proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

XII – Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

XIII – Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada
aplicação retroativa de nova interpretação.

Lei 10.177/98 – Lei Geral Estadual do Processo Administrativo

Servirá para a Administração Estadual e aplicam normas gerais e específicas, porém as normas federais específicas não são aplicadas,
somente as específicas estaduais

Há Leis de Processos Específicos, como:

• Processo fiscal federal – Conselho de Contribuintes


• Processo tributário estadual – Tribunal de Imposto e Taxas
• Licenciamento ambiental – Resoluções do CONAMA
• Desapropriação amigável – Decreto-lei 3.365/41

REGIME JURÍDICO DO SERVIDOR PÚBLICO


Como se sabe, o Estado é uma organização, dotada de atribuições, responsabilidades e de uma estrutura mínima instituída para servir
a sociedade e o cidadão

Sendo assim, para o Estado desempenhar as suas funções, concretizar as suas escolhas políticas e promover o bem comum, o Estado
se vale de um conjunto de pessoa físicas ou humanas, que agem em seu nome e por isso mesmo denominadas agentes públicos

Os agentes públicos (Art. 37, I CF) constituem uma categoria genérica de pessoas físicas que, de algum modo e a qualquer título,
exercem funções estatais, independentemente da natureza ou tipo de vínculo que entretêm o Estado. Com base nisso dá para concluir
que tanto faz se o agente é permanente ou eventual, se é remunerado ou não, se é institucional ou contratual, pois basta que exerça
funções estatais, agindo em nome do Estado, para ser qualificado como agente público

Essa noção de agente públicos é bem ampla, e compreende todos quantos exerçam funções públicas, de qualquer natureza, como os:
Chefes do Poder Executivo da União, do DF, dos Estados e dos Municípios, com seus vices e auxiliares diretos; Parlamentares das três
esferas políticas; Magistrados em geral; Membros do MP da União e dos Estados; Titulares e ocupantes de empregos públicos da

15
Administração Direta e Indireta dos três Poderes; Contratados para funções temporárias; Concessionários, Permissionários e
Autorizatários de serviços públicos; Delegados de função ou ofício público; Requisitados, Contratados e Gestores de negócios públicos

Espécies de Agentes Públicos

São classificados da seguinte forma:

Agentes Políticos Agentes ou Servidores administrativos Particulares em colaboração com o


do Estado Estado

AGENTES POLÍTICOS

São todos aqueles que exercem funções políticas do Estado e titularizam cargos ou mandatos de altíssimo escalão, somente se
subordinando à CF. São os agentes que estão funcionalmente posicionados no escalão máximo da estrutura orgânica do Estado e gozam
de ampla independência funcional e prerrogativas de atuação.

Para Celso Antônio Bandeira de Melo, são agentes políticos:

Presidente da República, Vice-Presidente e seus ministros Senadores

Governadores, Vice-Governadores e seus secretários de Estado Deputados Federais e Estaduais

Prefeitos, Vice-Prefeitos e seus secretários municipais Vereadores

OBS.: Celso Antônio deixa de fora os membros do Poder Judiciário e do MP desta categoria, pois não tomam decisões políticas

Para Hely Lopes Meirelles o Poder Judiciário, o MP, o Tribunal de Contas e os membros da carreira diplomática são agentes politicos

O STF, entende pacificamente, que o Poder Judiciário e o MP são também agentes políticos

Com a EC 45/04 também passaram a ser agente políticos o CNJ, o CNMP e as Defensorias Públicas Estaduais

AGENTES OU SERVIDORES ADMINISTRATIVOS DO ESTADO

São todos aqueles agentes públicos que mantêm com o Estado ou suas entidades da Administração Indireta relação de trabalho de
natureza profissional e caráter não eventual, sob vínculo de dependência, para o desempenho de funções puramente administrativas

São divididos em:

• Servidores Públicos
• Servidores empregados (ou empregados públicos)
• Servidores temporários
• Servidores militares

Servidores Públicos

Agentes que entretêm relação de trabalho profissional e permanente com as Entidades de Direito Público
16
Foi adotado para os servidores públicos o regime jurídico único, de modo que, independentemente de o servidor se encontrar
funcionalmente vinculado à administração pública direta ou à autarquia ou à fundação pública da entidade política, o regime jurídico é
o mesmo e consistirá naquele previsto em lei especial da entidade estatal respectiva

Com base nisso a União instituiu o regime jurídico para os servidores de sua administração direta, suas autarquias e fundações públicas
por meio da Lei nº 8.112/90

O DF, os Estados e os Municípios passaram igualmente a adotar os regimes jurídicos através de suas leis específicas

Esse regime jurídico, previsto em lei especial de cada entidade política, passou a ser conhecido como REGIME ESTATUTÁRIO

Entretanto, esse regime jurídico único, vigorou até o advento da EC nº 19/98, pois com a Emenda tornou possível a adoção de regimes
jurídicos distintos entre os servidores públicos da mesma esfera do governo

Desta forma os servidores públicos da administração pública direta, das autarquias e das fundações de direito público podem se
submeter a regimes jurídicos diferenciados

17
Nosso conteúdo de Direito Administrativo da Parte 2 encerra aqui

Esperamos que este eBook ajude em seus estudos. O objetivo desta didática é fazer com que o entendimento
do mundo jurídico fique muito mais fácil e que seu aprendizado seja rápido

Desta forma você estará acelerando o seu conhecimento, economizando um tempo valioso e se preparando
para ser um excelente profissional

Aguardo novamente sua visita em nosso site

Acesse www.formulajuridica.com e estude com mais eBooks como esse

Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou feedback que tiver, por favor, envie em nosso e-mail:
formulajuridicacontato@gmail.com

Curta nossa Página do Facebook e envie uma mensagem em nossa página para fazer parte de
nosso grupo de estudos do Whatsapp

“O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas formas de enxergar o mundo”

18

Das könnte Ihnen auch gefallen