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ESE Jean Piaget – Escola Superior de Educação

Macedo de Cavaleiros

Pós-Graduação
Tecnologias da Informação e da Comunicação
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Disciplina: Introdução ao Ensino pela Imagem
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Nome: Mário José Pinto de Barros Ledo

Imagem artística como mediadora na aprendizagem

De um ponto de vista genérico, a arte é pois todo trabalho criativo, ou seu


produto, que se faça consciente ou inconscientemente com intenção estética, isto é,
com o fim de alcançar resultados belos. Se bem que o ideal de beleza seja de carácter
subjectivo e varie com os tempos e costumes, todo o artista (seja ele pintor, escultor,
arquitecto, músico, cineasta) certamente investe mais na possível beleza da sua obra
do que na verdade, na elevação ou utilidade que possa ter. Nas artes visuais,
contemporaneamente chamadas artes plásticas, esse traço geral esteve sempre
presente, assim como os outros que eventualmente se lhe acrescentam, isto é, a
originalidade, o aspecto crítico e muitas outras características.
A arte é classificada por períodos, estilos ou movimentos artísticos
separadamente, para facilitar o entendimento das produções artísticas
A arte Pré-Histórica é um dos períodos mais fascinantes da história humana.
Esse período não foi registado por nenhum documento escrito, pois é exactamente a
época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é
o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna
ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem. Estes pintores usavam
terra misturada com sangue, gordura e sumos de plantas para fazerem pigmentos. O
artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma
determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava.
Uma das principais civilizações da antiguidade foi a que se desenvolveu no
Egipto. Era uma civilização já bastante complexa na sua organização social e riquíssima
nas suas realizações culturais. Na arte Egípcia a pintura colorida era um poderoso
elemento de complementação das atitudes religiosas. As suas características gerais
são: ausência de três dimensões, ignorância da profundidade, colorido a tinta lisa, sem
claro-escuro e sem indicação do relevo e a Lei da Frontalidade que determinava que o
tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto a sua cabeça, as
suas pernas e os seus pés eram vistos de perfil.
Enquanto a arte Egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte Grega liga-se à
inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se
dedicavam ao bem-estar do povo. A arte Grega volta-se para o gozo da vida presente.
Contemplando a natureza, o artista empolga-se pela vida e tenta, através da arte,
exprimir as suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego
cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a
harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza;
interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a
democracia. A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são
também conhecidos não só pelo equilíbrio da sua forma, mas também pela harmonia
entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação.
A arte Romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e
voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a
expressão de um ideal de beleza. Na arte Romana os objectos estão orientados para
um só ponto, ou ponto de fuga, facilmente observável.
A arte indiana é simples, simbólica e mística. A função da arte indiana é
representar o divino em imagens, para que o povo possa venerar os seus deuses. A
arte Indiana é “naturalista”, mas trata-se de um naturalismo fortemente condicionado:
alguns códigos de representação obrigam os artistas a registarem sempre da mesma
forma certos pormenores.
O termo Renascimento é comummente aplicado à civilização europeia que se
desenvolveu entre 1300 e 1650. As principais características da pintura foram a:
Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções
que têm entre si os objectos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e
da geometria. O uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na
sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. O realismo:
o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo
que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio
Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente,
e não apenas admirada. Inicia-se o uso da tela e da tinta a óleo. Tanto a pintura como
a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras
arquitectónicas, tornam-se em manifestações independentes. Surgem artistas com um
estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de
liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
Ao mesmo tempo que o período áureo da Renascença na Europa, artistas
asiáticos produziam quadros em alguma forma de perspectiva é usada, apesar de ser
dada menos atenção à correcção geométrica da perspectiva linear. Os artistas
Asiáticos usavam particularmente a perspectiva atmosférica, na qual os objectos
distantes eram mostrados de forma mais dispersa do que os próximos.
A arte do século XIX é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática,
subjectiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores patéticas, dá forma
plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição.
Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. À uma predominância dos valores
emocionais sobre os intelectuais. As principais características desta arte é a pesquisa
no domínio psicológico. Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.
Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado. Pasta grossa, martelada, áspera.
Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou
provocando explosões. Preferência pelo patético, trágico e sombrio.
A arte do século XX representa os objectos com todas as suas partes num
mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados
no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os
objectos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das
coisas. O pintor tenta representar os objectos em três dimensões, numa superfície
plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas rectas. Não representa,
mas sugere a estrutura dos corpos ou objectos. Representa-os como se
movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por
baixo, percebendo todos os planos e volumes.

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