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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

3º BIMESTRE

União Européia

• OI – sui generis (gênero único), é supranacional e tem legitimidade democrática, as vezes


sufoca a soberania dos outros países. Algumas medidas são obrigadas a serem assim.

1948: Benelux
1951: Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)
1957: 2 tratados de Roma – CEE e Euratom
1992: Tratado de Maastrich: criou a União Européia e tem 15 membros iniciais

× Aperfeiçoamento institucional:
1997: Tratado de Amsterdã
2003: Tratado de Nice

× Assimetrias

× Aprofundamento da Integração
2009: Tratado de Lisboa – agora todos os assuntos são tratados em nível supranacional, existem
competências compartilhadas, mas a tendência é que a soberania nacional seja cada vez mais
suprimida.

× Tratado de Maastrich – União Européia é união econômica e monetária, é uma categoria de


integração regional

→ Teoria da Integração:
Estágios, é cumulativo:
1º: área de livre comércio – livre circulação de comércio e serviços
2º: União Aduaneira – TEC (tarifa externa comum, de exportação e importação), política
comercial comum em relação a terceiros
3º: Mercado Comum – livre circulação dos fatores de produção (capitais e mão-de-obra)
4º: União Econômica – harmonização das políticas econômicas (UE está aqui)
5º: Integração Econômica Total: unificação das políticas econômicas

× Adesão à UE: estar na Europa e aceitar os tratados

× Princípios da UE: ?

× Princípio democrático: democracia representativa, todos eleitos pelo povo

× Parlamento Europeu

Pacto de Shengen: pacto de passagem

Princípios da Ordem Jurídico-Econômica:

• Liberdade Econômica – existe a livre circulação de:


- serviços
- mercadorias
- pessoas
- capitais
Não deve haver discriminação em razão da nacionalidade

• Subsidiariedade – decisões devem ser o mais próximo possível dos cidadãos e as


competências compartilhadas entre União Europeia e Estados membros (estes últimos têm
preferência na decisão, a não ser que reste provado que a decisão da UE é mais favorável).

• Legitimidade internacional + legitimidade democrática (por que o povo escolheu, existe uma
ideia de cidadania europeia, até se vota no parlamento europeu).

→ A estrutura institucional da União Europeia, que tem vocação regional e não universal. A
necessidade de enfrentar problemas comuns e se organizar para dividir recursos naturais, ter
voz no plano internacional e etc., esses fatores fizeram com que se unissem. Dá referência a
como os países devem agir dentro do bloco europeu e como a Europa deve agir no plano
internacional.

→ 2009 – Tratado de Lisboa: ampliou as coisas que a União Europeia faz, ou seja, diminui o que
os países fazem. Sendo assim, a UE cresce e a soberania dos países diminuem.

PARLAMENTO EUROPEU: instituição liberal, de origem europeia, aonde as pessoas vão falar,
votar projetos de leis e etc. Existe leis que valem para todos os países da Europa. Os países
membros contribuem com dinheiro para a União Europeia.
• representação democrática
• eleições diretas dos representantes
• funções: - legislativa
- controle democrático sobre as instituições
- orçamentos

CONSELHO DA UNIÃO EUROPÉIA:


• coordena a política econômica dos Estados membros
• orçamento em conjunto com o Parlamento
• também, em conjunto com o Parlamento, participa do processo legislativo

CONSELHO EUROPEU:
• representa a UE no tocante à Política Externa e às políticas de segurança comum (rede de
inteligência e segurança, com poder de polícia, cooperação entre os poderes Judiciários, por que
os cidadãos não são apenas do pais, mas também europeus).

COMISSÃO EUROPÉIA:
• órgão executivo da UE (investimento financeiro, faz obras, fiscaliza políticas)
• direito de iniciativa
• fiscalização das políticas

BANCO CENTRAL EUROPEU:


• condução da política monetária da UE
• manutenção da estabilidade do euro, garantindo o poder de compra (ZONA DO EURO)

SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS:


• BC Europeu
• BCs dos países

TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU:


• controle e fiscalização do orçamento da UE
• orçamento da UE ≠ orçamento dos países
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO:
• garante a aplicação do direito comunitário no âmbito da UE
• 28 juízes (um de cada país) – julgam temas pertinentes a comunidade europeia que foi
estabelecida por meio de tratados. Direito comunitário, transnacional.

- Supranacionalidade: cada vez mais forte


- Direito originário: direito dos tratados que originam a UE
- Direito derivado: normas e leis que derivam das decisões dos tratados
**fonte para estudar o assunto: tratados e doutrina.

Corte Internacional de Justiça

→ É um tribunal internacional que fica nos Países Baixos, é o órgão judiciário da ONU. Ela surgiu
em 1945 junto com a ONU, mas veio para substituir um outro tribunal que foi criado em 1922 que
funcionava no mesmo lugar (ou seja, a corte apenas mudou de nome, pois até os processos
foram transferidos para a outra), pela Liga das Nações, conhecida como Corte Internacional de
Justiça Permanente. Ainda não existia uma corte internacional, e no século XIX houveram muitas
brigas entre países e Estados, pois esse foi o século de grandes disputas territoriais, financeiras
e tecnológicas, pois os Estados estavam sendo criados. Essa nova corte é como se fosse o
resultado de um processo histórico.

→ Existem regras e normas impostas no estatuto da CIJ, que é um tribunal, sendo o órgão
jurisdicional mais importante da ONU, mas não o único. A ONU criou mais tribunais ad hoc (de
propósito), que seriam tribunais criados de propósito para julgar determinado crime. Ex: tribunal
de Rwanda, um tribunal temporário para julgar os casos de genocídio que ocorreram no país,
julgando países. Sendo que esse tribunal já acabou, e dura apenas por um tempo, enquanto o
CIJ é permanente.

Obs: CIJ não julga pessoas, mas sim Estados. Tem competência contenciosa, apenas os
Estados têm capacidade postulatória, qualquer Estado que tenha aderido ao Estatuto da Corte
e contribua financeiramente a ela. O processo não é automático, o Estado deve aderir a cláusula
facultativa de jurisdição obrigatória para então ser submisso à jurisdição da Corte. A Corte
pergunta ao Estado se ele aceita, NAQUELE CASO, submeter-se à sua jurisdição.

• Possui competência consultiva, podem elaborar pareceres consultivos. Ex: caso do conde Folke
Bernadotte, 1948. OIs (sobretudo órgãos da ONU).
Estados podem pedir parecer consultivo? Parte da doutrina diz que sim, e parte diz que não.
Porém, do ponto de vista legal não existe um impedimento, mas em provas a melhor resposta
para prova é que apenas as OIs possuem legitimidade para pedir pareceres e apenas Estados
tem competência postulatória.

• A CIJ possui ampla competência para se pronunciar sobre variados temas de DIP.
É o Conselho de Segurança que elege os juízes da Corte, que não podem ser dos mesmos
países, 15 juízes com mandatos de 9 anos. As decisões ocorrem em conjunto ou em câmaras
(turmas). Antonio Augusto Cançado Trindade é o juiz brasileiro da Corte.
Se Brasil tem um caso com outro país que não tem um juiz na Corte, esse país tem o direito de
indicar um juiz para atuar ad hoc apenas naquele caso.

DECISÕES: aplicam-se somente aos países-parte, que participaram do litígio e ao caso em


questão. São inapeláveis, apresentam os votos vencedores e votos dissidentes.
Ao lado da CIJ, hoje em dia temos um tribunal para julgar pessoas que cometeram genocídios
ou crimes contra os DH, o Tribunal Penal Internacional, que não faz parte da ONU.

Tema: Sortido
O mundo é um campo de disputas, aonde as pessoas apenas querem chamar atenção. Existe
um capital social e um poder simbólico.

Direitos Humanos: foi uma resposta ao Holocausto, 1945 – ONU / 1948 – Declaração de Paris

Papa Leão XIII - editou a Encíclica Rerum Novarum em 1890.


Em 311 d.C – Concílio de Niceia, a Igreja personificou a todos.
ONU em 2006 criou o CDH em Genebra. Conselho de Direitos Humanos / Corte Europeia de
DHs
Universal Periodic Review – ver o que está certo/errado no país
OEA (OAS) – Organização dos Estados Americanos que tbm começou em 1948. É resultado de
um processo histórico que começou em 1820, com Símon Bolívar, que convocou os países da
América para uma confederação. É filiada à ONU, é uma OI regional e não universal como a
ONU, porém tem os mesmos objetivos de segurança e paz.
- Assembléia-Geral
- Comissão Interamericana de DHs
- Dupla vinculação institucional

CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DO HOMEM – 1969 → Corte Internacional


de Direitos Humanos: contenciosos, consultivo, os Estados que ratificam a Convenção, são
julgados apenas os Estados. 2 requisitos: esgotamento da jurisdição nacional, prazo de seis
meses depois da decisão definitiva
Pacto de São José da Costa Rica

**sentença é inapelável

FONTES DE DIPu: da onde surgem as justificativas da decisão de um juiz/tribunal.

Dois grandes sistemas jurídicos relacionados à jurisdição e escolha de critérios para decisão.

× Commom Law: presença de tribunais, precedentes e jurisprudência nas decisões. Prevalência


da atividade dos juízes e dos tribunais.

× Civil Law: presença da codificação sistemática das regras e normas, é o Vade Mecum.
Prevalência da atividade do que está escrito na lei.

A Corte Internacional de Justiça é o órgão mais importante do DIPu, dogmaticamente.

Estatuto da Corte Internacional de Justiça:

→ Artigo 38. 1. A Côrte, cuja função é decidir de acôrdo com o direito internacional as
controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: (não internacional de cada país, mas sim
interncional)
a) as convenções internacionais, (tratados) quer gerais (assuntos universais/amplos), quer
especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; (os
Estados tem que ter assinado esse tratado para poder ir à julgamento e o tratado ser usado
contra/a favor)
b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas; (em 45 ainda havia
um “resto” de colonização)
d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias (jurisprudências) e a
doutrina dos publicistas (doutrinadores de DIPu) mais qualificados das diferentes Nações, como
meio auxiliar (principais são os outros) para a determinação das regras de direito.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Côrte de decidir uma questão ex
aeque et bano (equidade), se as partes com isto concordarem.

Não existe nenhuma palavra restritiva como “apenas essas fontes”, então essa cláusula é
explicativa e não exaustivo.

Principais fontes:

• Tratados – civil law

• Costume – commom law

• Princípios – commom law (servem como critério para aplicação do Direito, temascendência
sobre a lei)

Fontes auxiliares:

• Jurisprudência – é um padrão decisório. No site da Corte tem.

• Doutrina

• Equidade – é um item controverso, decidir com equidade é optar pelo mais justo pela cabeça
de quem decide. É o senso de justiça, que varia de cabeça para cabeça, muito usado em
Commom Law. Existem Cortes de arbitragem.

× Para Max Weber, o costume é uma forma de dominação tradicional que se configura pela
prática reiterada de determinada conduta, é uma maneira de exercer dominação sobre alguém.
Para Mazzuoli, costume é uma conduta reiterada. Existem duas formas:

a) Objetivo ou material – avalia-se a conduta, ou seja, o fato de que os países respeitam


os limites territoriais do outro, não precisa de norma para que considere norma de DIPu,
o costume já é o suficiente.
b) Subjetivo ou psicológico – toma-se um valor amplamente aceito (ideia), e se lhe atribui
força de costume, considerando como sendo o direito. Por exemplo, se pega a ideia de
que o valor da vida é importante e amplamente aceita, não havendo a necessidade de
estar imposto em tratado. Tem mais arbitrariedade. Boa parte dos DH se assenta aqui.
Direitos construídos historicamente.

Normas “jus cogens” – imperativos de direito costumeiro. Exemplo, direito a vida.


Tribunal de Nuremberg (crimes de guerra) – direitos escritos da Alemanha valeram menos que
os costumeiros universais.
Existem Estados que não aceitam direitos costumeiros universais, como o Iraque e a igualdade
de gênero, então nesses lugares os costumes regionais prevalecem sobre as normas de DIPu.
Teoria do objetor persistente: objetos é aquele que se opõe.

OUTRAS FONTES CONSIDERADAS PELA DOUTRINA DE DIPu:

• Atos unilaterais: reconhecimento de governo/Estado. Tudo o que é declaração unilateral, é ato.


É irrevogável e não se pode voltar atrás. São declarações de vontade que se pode valer a corte.

• Decisões de Organizações Internacionais: são diversos tipos de decisões, desde a Carta


Constitutiva até uma recomendação (to de olho em você), relatório (tô de olho em você, mas
ainda dá para resolver), e resolução (ferrou).

• “Soft Law”: não é a mesma coisa que Soft Power/Persuasion, que é aquilo que eu tenho, a
famosa lábia. É a diplomacia, quando não tenho o maior exército ou mais dinheiro, preciso agir
na conversa. Soft Law são normas dispositivas que tem mais vigor político do que jurídico, ou
seja, são as recomendações, relatórios aos quais os países aderem, não tendo vínculo jurídico,
pois não preveem sanções jurídicas. Futuro do DIPu.

• Analogia: não existe uma norma para certo problema, apenas para um similar. É uma forma de
integração, e age facialmente e imediatamente.

4º BIMESTRE:

Tratrados:

• Tratados
• Acordos executivos: - complementares
- interpretativos
- “modus vivendi”

- interpretação ao art. 49, I, CF/88: quando o compromisso não for gravoso, o acordo executivo
é possível.

Requisitivos de validade dos tratados:

• teoria geral dos contratos


• consentimento regular
• habilitação dos agentes
• capacidade das partes
• objeto lícito e possível: não pode violar normas “jus cogens”
• forma

Hipóteses de anulabilidade

• erro
• dolo
• corrupção de representantes
• abuso de poder do representante

Hipóteses de nulidade

• coação
• conflito em face de norma “jus cogens”

Assinatura

• gera expectativa
• consentimento parcial
• consentimento definitivo, em caso de acordo definitivo

Reservas

• há os que admitem
• há os que não

Ratificação: consentimento definitivo


MRE: - traduz
- prepara minuta com mensagem presidencial
- faz análise da legalidade
- manda para o Presidente da República

CASA CIVIL: - analisa a legalidade e o mérito


- faz suas considerações
PRESIDENTE: - envia a Mensagem, com Exposição de Motivos, à Câmara de Deputados

CÂMARA: - aprova e manda para o Senado


SENADO: - aprova
- presidente do Senado promulga o Decreto Legislativo no D.O.S

EXECUTIVO: - ratifica o tratado perante o depositário


- publica Decreto Executivo

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