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GUERRA DO PARAGUAY
1
Obras que se achão á venda na l11esnut livraria:
Brasileiras Celebras, por J. NORBERTO DE SOUZA E SILVA. 1 v. 38000
Diccionario Geogr:ll)bieo, llistol'ieo (\ Descl'iptivo (10 1101lerio
do Brasil, Contando a origem e historia de cada Provincia, cidade, villa
e aldéa; sua populaçáo, eommercio, industria, agriculLura e produclos
mineralogico ; no mo e deseripçao de seus rio~, lagóas, etc., por UE MIL-
LlIT ST-AnoLPull. 2 v. in-io.
Ermit:i.o do JUuquem (O) Ou I1istoria da Fundação da Homaria
de l\luquem na Provincia de Goyaz, romauce por JosÉ BEIlNAJ\DO D,\ SILVA
GUlMAI\ÃES. 1 v. enc ....•.•...........•.... " 36000
Eeho da Guel'ra (O): Baltico, Banubio, nal' Negro, por
LÉOUZON LI': Duc, traduzido por D. P. E SILVA, ornado de 4. retratos.
1 v. in-8°, br. 111000, enc '" ..• 211000
Elisa Llnela, Por ORION, precedida de uma sembranza do aUCtor, por
EMILIO C,lSTIlLLAlt. 1 v. grande in-4°, br. 6,~000, enc............ 711000
Historia do Consulado e do hnperio, por.A. TUlEl\s. 11 v. in-4. o
omados do numerosas estampas, br. 336000, ene................ 4.4HOOO
Historia do Brasil por ROBKRTO SOUTIIEY, trarlllzida da lingua
ingleza para a portugueza pelo Dr. L. J. DE OLIVElIlA E CASTRO e annotada
pelo Conego Dr. J. C. FEIlN,\NDKS PINHEIIlO. b magnificos volumes primo·
rosamente Impressos e encadernados em Paris.................. 3611000
Historia da FUllll:~ç:i.o do Imperio Brasileiro por J. M. PERfURA
,A SILVA. Esta obra forma 7 v. enc.................•...•. '" .,. 3711000
Historia de EI-Rei D. Jo:i.o· VI, primeiro Hei Constitucional de
Portugal e do 13rasil, em que se referem os principaes actos e occorrencias
do seu governo. bem como ãlgumas particularidades da sua vida privada
por S. L. 1 v enc............................................. 36000
Historia geral do Paraguay, desde sua descoberta até nossos dias,
por L. ALFIlEDO DE~IEIlSA. y. Seguida de uma noticia geograpbica do seu
estado actual, pelo DIlo J. 1\1. L. 1 v. in-8° 1Jr... .. ... . . .. ..... 26000
Memorias do Grande Exercito alUado, libertador do Sul da
America na guerra de 185 t a 1852, contra os tYl'3nnos do Rio da
Prata; e bem assim dos factos mais graves e notavei que precede-
ram desde vinte anno' e dos que mais inlluiramna politica do Brasil.
Incluindo- e tambem noções exactas e documentos da batalha de ltu-
zaingo, em 1827, c de seu resultado, por L. DOS SANTOS TITAlIA.
1 v. in-4 o com duas estampas br. 4.,50UO, enc........ ......• 56000
Noticia sobre a 1'1'ovinei3 tle ltIatto-Ga'osso, seguida de um rotei-
ro da viagem da sua capital a S. Paulo por J. FEllIlEIR.\ MOUTINHO. 1 v.
enc _.... .....• 106000
Noticias Curiosas e necessarias sobre o Brasil. 1 v. in-4. o
enc •..•......•••.•....... - ••.....•. , ....•.. .•..............• 4HOOO
Peregrblações pela Provincia de S. Paulo, por A. E. ZALl'AR.
1 v. in-i o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••• 9HOOO
Segundo Periodo do Reiuado tle D. Pc(lro I no Brasil. Nar-
rativa historica por J. !\l. PEllElIll. DA SILVA. 1 v. in-4 o br. 511000
enc 6S000
UIR Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro, por J. !\l. DE !\fA-
CEDO. 2 v. in-4 o enc. com estampas...... 86000
. Varqes illustres (O.. ) (lo DI'asil durante os tempos coloniaes,
por J. M. PI\REIl\A D,\ SLLV,\. 3" edição. 2 v. enc .. '" •... .. 8$000
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Cnpilüo d'Es o hliol'
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Limil'o-cdiIOI' do !nslilulo f1istorico do Dmil
69 - nUA DO O VIDOR - 69
2.
ADVERTENCI~ DO AIJTOR
T. F.
Pariz, l° de Junho de 1870.
-
GUERRA DO PARAGUAY
CAPITULO PRIMEIRO
OS E~TADO" BELLIGERANTE~
r. - O P.\.RAGUA.Y,
ln
2p, iII. ToRrA lH.
II
22 IUS1'ORIA DA
13
26 HIS'l'OltlA DA
lU
'28 HISTORIA DA.
15
HIS'fORIA. DA.
Ib
32 HISTORIA Dá.
CAl'lTULO SEGU.1DO
A TRIPLICE ALIANÇA
1. - ORIGENS DA GUERR.A.
I Não '0 pode cbnmur lJalallia o flue não [JJ~SOll Ü'lI111 pl~qlleno combalc,
'c"lIicio (rUm horrcndo morti inio.
GUERRA DO PARAGUAY 39
liados fÓl'a do paiz foi tão profunda, que elles
não cuidál'ão àesde logo senão em engenhar
planos de invasão c de revolta, Flores embarcou
em um pequeno brigue, em Buenos-Ayres, no
dia 16 de Abril de 1863, pam ii' derribar o
govel'llo blanco, Fàra im passiveI dizer com certeza
o que pensava o p'esidente Mitre a respeito da
arrojada em preza do seu amigo, se o acoroçoava
secretamente e se só dissimulava a sua conni-
vencia por considerações de Estado. Como quer
que fosse, os recUl'SOS ue Flores erão singular-
mente mcsquinhos. Acompanhado sómente do
coronel Caraballo e de dous outros compatriotas,
subiu ene o Urugnay e desembarcou na margem
csquel'da, na aldeiazinha ~e Caracolos, Achou a11i
cava110s prpparados pelos seus purtidarios, correu
até ao rio Arapeh~', e, no dia 2 de Junho, tinha.
500 homens reunidos em Mercedes, Seu desem-
bat'que na pl'ovincia do :::;alto, ao norte do Rio
Negro, prova que elle confiava no auxilio dos
fazendeiros d'aquellas paragens, com os quae~
travál'a relações. Flores não se tinha enganado;
graças ao apoio d'esses homen5, foi-lhe passiveI
escapar por espaço de dous mezes ás tropas que
o governo fez marchal' contra elle, e, no mez de
Junho, bateu completamente o coronel Olid que
o atacou c::>rn 900 cavalleil'os. Aoi ado com esta
victoria, e tendo recebido um refol'ço de 800
homens, approximou-se elo Rio legro e desbara-
t0u, em La~ Canas, 1,600 homens cornmandados
40 HISTORIA. DA
I Sabido é que este homicídio foi ordenado pelo coronel orienlal Gregol'io
(Goyo) Soares. celebre caudilho ao erviço de Flores. '
56 HISTOltIA. DA
I Esta libertação dos prisioneiros, que mai' tardo forão empunhar al'l11a'
PROTOCOLO ADDICIONAL.
L - O THEATRO DA GUERRA.
* Admira ·nos que o auclor desse credito a e~sa fabula ilJventada em detri-
mento da allgusta Casa Imperial do Brazil, que por forma alguma consentiria
cm alliar-se com o cacique para"uayo, e propagado pola calumniadora penna
do Sr. Wh aburn.
106 IUSTORIA DA
CAPITULO QUARTO
OS ASSEDIaS
r. - A PASSAGE~r DO PARANÁ.
I « [ma unica bala que cabiu 110 acampamento de Lopez ba tou para
ourigal-u a fugir', indo refugiar·se cm flumailã. Alli, pas5al'a emanas
inteiras em ahir, e ao passo que o Scmallal'io e-xallava ce a inlrepida
ce C'oragam do hel'Oe que sabia guiar as sua valentes le"iõcs cle viclo-
ce ria em victoria, não e animal'a ell u sahir com medo de algum
ce bala-io ! » lExlrahiclo das nola do r. \\'ushburll, ex-mini -Iro dos Es-
I dos-Unidos no PilrJO'uay.)
Prla nossa parle, cremo. que se Lopez evitava o perigo. !Tão era POI'
medo, c im pela conYicç~o bem fundada de que clle, Lopez, era a
alma ela guer ra e da elcfcza da -ua patria, ( Do autor.) .
124 HISTORIA DA
IV. - CURuPArrr,
CAPITULO QUINTO
HUMAITÃ
1. - O ESl'EltO VELHACO.
1 o motivo dessa nova auseneia elo general Mitre foi o falleeimento cio
rice-presidonte da Confederação, D. Marco- Paz.
168 BISTORIA. DA.
I
Ei a uu decomposição resumida:
21 vapores com 139 canhões 3'S oC1lciaes 18\17 mar. e soldados
IIencouraçado D 47 II 178 I) 1079 Jl Jl
3 monitores » 3 » 24 » 115 II »
2 canhoneiras n 6 » 18 II 77 II »
2 corvetas de vela /) :>6 II 34 II 171 II ))
1 lran porto [) II 28 II ))
2 Pelo pl'Oprio calculo apresentado pelo autor na nola inCra vê-so que
" tripUlação da esquadra era de 3779 marinheiros e soldados.
170 HISTORIA. DA
CAPITULO SE TO
L -A SIT1:AÇÃO POLITICA.
I o ~'cneral D. Lll li I coço lJattle havia ido eleito pre idente da Repu-
hlica Oriental antes du a 'sas inalo do ~cocral D. Venancio Flore.
~ O corunel Ca Iro já linha 'idu promovido ao po to de. brigadeiro.
188 l1IS'l'ORIA. DA
H. - A SITUAÇÃ.O ;,\HLITAlt.
CAPITOLO SETll\lO
ASSUMPÇÃO
L- O GOVERNO PIWVISORIO,
I lla equi oco' E 'sa 1Jri"ada expedicional'ia era com mandada pelo co-
I'onel lJenn p s El'ne lo da Fon cca.
~ Alia- no di,l ~. dl'!"UlllloJ 110 dia j.
218 111S1'OR1.A DA
R SUMO
FIM
GUERRÁ DO PARAGUAY
APPENDICE
INDICE ANALYTICO
PAG.
ADVERTENCIA. • • . . • • • . • • • • • • • • • • • • . • • • • • 5
CAPITULO L-Os ESTADOS BELLIGERANTES. . . • • . • 9
I. O PAnAGUAY. Re\"olução de 1810. - Derrota de llelgrano.
- Presidencia de Francia. - Sua dictadura. - ua morte.
- Antonio Lopez. - Seu governo e suas vistas. - Solano
Lopez. - Situação do Paraguay. - Preparatiros militares. 11
II. A CONFEDERAÇÃO AUGENTINA. Guerra civil depois da decla-
ração da independencia. - Rosas. - Revolta de Urquiza.
- Antagonismo ·com o Brasil e Montevideu. - Federalistas
e Centralistas. - O presidente Mitre.
III. O UnuG n. Di cordias intestinas. - Intervenção de Por-
tugal. - Declaração da indepedencia. - Blancos e Colorados.
- Cerco de Montevideo. - Flores. - Sua queda. - Os Fa-
zendeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., 20
IV. O blPEltIO DO llnAzIL. Habilidade de seus principes. - Go-
verno constitucional. - Impotencia militar. . . . . . . . .. 33
CAPITULO IL-A TRIPLICE ALLIANÇA. • • • . . • • • 38
L OnlGENS DA GUEI\I\A. Massacre de lhlinteros. - Flores de-
sembarca no Uruguay. - Sustenta-se ali. - Os Blancos
persegu·m o Faz ndeiros. - Estes pedem o soccorro do
Brasil. - Medidas diplomaticas e militares. - Afl'rontas iei-
tas ao diplomatas de Montevideo. - Ultimatum do Brazil.
- Negociações de Aguirre e de Lopez. - Entrada dos
Brazileiros no Uruguüy. - Protesto de Lopez. - Violencias
de Aguirre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 38
iI O SITIO DE PA YSAND . Attaque da cidade. - Divercão sobre
o Rio legro. - Tomada de Paysandu. - Assass,nato de
Gomez . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . " 51
252 HI8TOrtrA DA
62-/ C oLt