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Março 2018
PILARES
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Segundo o item 14.4.1.2 da NBR 6118 pilares são elementos lineares de eixo
reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são
preponderantes. A sua função principal é transmitir as ações atuantes (verticais e ho-
rizontais) da estrutura até o nível das fundações.
12.1.1 – Dimensões-limites
Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior
a 360 cm2. Dessa forma, considerando-se pilar de seção transversal retangular, a
seção mínima é dada por b = 14 cm e h = (360 / 14) ≈ 26 cm, resultando (14 / 26)
cm2.
12.2
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0 + h
e ≤ (12.1a)
- é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar es-
tá vinculado.
I
Raio de giração i (12.1b)
A
e
Índice de esbeltez λ (12.1c)
i
12.3
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12.1.2 – Armaduras
“O diâmetro das barras longitudinais não pode ser inferior a 10 mm nem supe-
rior a 1/8 da menor dimensão transversal.”
Nd
A s,min 0,15 0,004 Ac 0,4%Ac (12.2a)
f yd
12.4
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Distribuição transversal
20 mm = 2 cm;
ea ≥ diâmetro da barra, do feixe ou da luva;
1,2 vez a dimensão máxima característica do agregado graúdo.
Para feixes com n barras de diâmetro , deve-se considerar o diâmetro equi-
12.5
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“O diâmetro dos estribos em pilares não pode ser inferior a 5 mm nem a 1/4 do
diâmetro da barra isolada ou do diâmetro equivalente do feixe que constitui a
armadura longitudinal.”
5 mm
t ≥ / 4
n / 4
200 mm = 20 cm;
smax ≤ menor dimensão da seção;
“Pode ser adotado o valor t < ( / 4), desde que as armaduras sejam constituí-
das do mesmo tipo de aço e o espaçamento respeite também a limitação:”
2 1
smax 90000 t em (mm) para f yk em MPa (12.3)
f
yk
12.6
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Segundo o item 18.2.4 da NBR 6118 devem ser tomadas medidas que protejam
as barras longitudinais contra a flambagem:
12.7
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A seção transversal do pilar, mostrada na parte inferior da figura 12.2, foi adap-
tada da figura 18.2 da NBR 6118:2014, que traz apenas o canto inferior esquerdo
12.8
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dessa seção (ver a figura da versão NBR 6118:2014 na parte superior esquerda da
figura 12.2). Conforme essa versão atual, se tiver mais de duas barras no trecho a
20t do canto ou fora dele, devem-se dispor estribos suplementares cujos ganchos
devem apenas envolver as barras longitudinais. Dessa forma, caso se optasse pelo
detalhamento da figura 12.2-a, com estribo principal simples, seriam necessários os
seis estribos suplementares para proteger contra a flambagem, as barras longitudinais
fora dos dois trechos protegidos dos cantos. Alternativamente o detalhamento con-
forme a figura 12,2-b, usa estribo principal duplo, de tal forma que as barras longitudi-
nais fiquem todas dentro de trechos protegidos contra a flambagem.
“No caso de estribos curvilíneos cuja concavidade esteja voltada para o interior
do concreto, não há necessidade de estribos suplementares. Se as seções das
barras longitudinais se situarem em uma curva de concavidade voltada para fora
do concreto, cada barra longitudinal deve ser ancorada pelo gancho de um es-
tribo reto ou pelo canto de um estribo poligonal.”
Nas estruturas reticuladas (formadas por barras) uma das ações permanentes
a ser considerada se deve às imperfeições geométricas do eixo dos elementos estru-
turais da estrutura descarregada. Essas imperfeições geram esforços adicionais e po-
dem ser classificadas em dois grupos, globais e locais.
12.9
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a) Quando 30% da ação do vento for maior que a ação do desaprumo, con-
sidera-se somente a ação do vento.
12.10
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12.11
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O efeito das imperfeições locais nos pilares e pilares-parede pode ser substitu-
ído, em estruturas reticuladas, pela consideração do momento mínimo de primeira
ordem dado a seguir:
Onde
h - é a altura total da seção transversal na direção considerada, expressa em
metros (m).
Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma envoltória mínima de pri-
meira ordem, tomada a favor da segurança, de acordo com a Figura 12.5.
12.12
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12.13
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12.14
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cálculo. Nessa análise a não linearidade física, presente nas estruturas de concreto
armado, deve ser obrigatoriamente considerada.
A consideração desta envoltória mínima pode ser realizada através de duas aná-
lises à flexão composta normal, calculadas de forma isolada e com momentos
fletores mínimos de 1a ordem atuantes nos extremos do pilar, nas suas direções
principais.” (ver figura 12.¨).
12.15
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12.16
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12.17
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12.18
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estrutura pode ser considerada de nós fixos, z ≤ 1,10, fornece também uma solução
aproximada para a determinação dos esforços globais de 2a ordem. Os esforços finais
(1a + 2a ordem) são avaliados a partir da majoração das ações horizontais da combi-
nação de carregamento considerada por (0,95 z). Esse processo aproximado só se
aplica para valores de z ≤ 1,30.
Portanto para valores de 1,10 < z ≤ 1,30, as estruturas simétricas com mais de
4 pavimentos, podem ser consideradas de nós móveis com os esforços finais obtidos
de forma aproximada, referida acima. Caso z supere esse limite, o cálculo deve ser
rigoroso levando-se em conta a não linearidade geométrica (da estrutura) e a não
linearidade física (dos materiais). Naturalmente para z > 1,30, quando não mais se
aplica o processo simplificado do coeficiente z, toda estrutura deve ser analisada ri-
gorosamente.
12.19
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A análise dos efeitos locais de 2a ordem deve ser realizada de acordo com o
estabelecido em 12.3.4, dessa apostila.
Os elementos isolados, para fins de verificação local, devem ser formados pelas
12.20
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equação (12.1c) com e expresso em (12.1a). Segundo a norma NBR 6118 não se
admite índice de esbeltez maior que 200, ou seja, ≤ 200. Apenas no caso de ele-
mentos pouco comprimidos com força normal menor que (0,10 fcd Ac) o índice de
esbeltez pode ser maior que 200 (caso de postes e pilares de galpões).
Para pilares com índice de esbeltez superior a 140, na análise dos efeitos locais
de 2a ordem, devem-se multiplicar os esforços solicitantes finais de cálculo por um
coeficiente adicional:
140 λ
γ n1 1 0,01 (12.5)
1,4
12.21
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e
25 12,5 1
λ1 h (12.6)
αb
Onde:
35 ≤ 1 ≤ 90
Com:
b obtido conforme abaixo:
M
1,0 α b 0,60 0,40 B 0,40 (12.7a)
MA
Onde:
MA e MB são os momentos de 1a ordem nos extremos do pilar, obtidos
na análise de 1a ordem no caso de estruturas de nós fixos e os momen-
tos totais (1a ordem + 2a ordem global) no caso de estruturas de nós
móveis. Deve ser adotado para MA o maior valor absoluto ao longo do
pilar biapoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que
MA, e negativo, em caso contrário.
b = 1,0 (12.7b)
M
1,0 α b 0,80 0,20 C 0,85 (12.7c)
MB
Onde:
12.22
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b = 1,0 (12.7d)
12.23
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O método geral além de iterativo deve ser realizado com a contribuição de to-
das as seções do pilar, que por simplicidade pode ser discretizado convenientemente.
Os métodos aproximados levam em conta apenas a curvatura ou a rigidez aproximada
da seção crítica da barra.
A determinação dos esforços locais de 2a ordem pode ser feita por métodos
aproximados, como o do pilar-padrão e o do pilar-padrão melhorado.
Por definição, pilar padrão é um pilar em balanço com uma distribuição de cur-
vaturas que provoque na sua extremidade livre uma flecha “a”, igual a que se obteria
12.24
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π
y a sen x (12.8)
2
2 2 2
1 d2y π π π 2 1 4 2 1
2 a sen x y y 2 (12.9)
r dx 2 2 π r π r
Esse método aproximado pode ser empregado apenas no cálculo de pilares
com ( ≤ 90), com seção constante (retangular ou não) e armadura simétrica e cons-
tante ao longo de seu eixo.
2 1
M d, tot α b M 1d, A N d e 2 α b M 1d, A N d e (12.10)
10 r
Onde:
e2 - é a excentricidade de 2ª ordem (flecha máxima da deformada senoi-
dal) dada pela equação:
12.25
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2 1
e2 e (12.11)
10 r
1 0,005 0,005
(12.12)
r hν 0,5 h
Nd
ν (12.13)
A c f cd
O valor de e2, equação (12.11), é o mesmo valor “a” do pilar padrão, lem-
12.26
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Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com ( ≤ 90), com seção retan-
gular constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo.
A não linearidade física (NLF) deve ser considerada através de uma expressão
aproximada da rigidez.
O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração do mo-
mento de 1a ordem pela expressão:
12.27
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α b M1d, A
M Sd, tot M1d, A (12.15)
λ2
1
120κ/ν
M Rd, tot
κ aprox 32 1 5 ν (12.16a)
hN d
κ M M
32 1 5 Sd, tot 32 160 Sd, tot (12.16b)
ν hN d hN d
α b M1d, A
M Sd, tot (12.17)
λ2
1
120 32 160 M Sd, tot hN d
A equação do segundo grau (12.17), cuja incógnita, é MSd,tot pode ser resolvida
com a expressão:
12.28
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b b 2 4ac
M Sd, tot (12.18a)
2a
Onde:
a 5h
N d 2e
b h 2Nd 5hα b M 1d, A (12.18b)
320
c N d h 2 α b M 1d, A
e e e
λ e 12 3,46 e (12.19)
i I bh 123
h h
A bh
Se > 90, é obrigatória a consideração dos efeitos da fluência, que pode ser
efetuada de maneira aproximada, considerando a excentricidade adicional ecc dada
por:
M sg
ecc
N
ea 2,718 sg
N e N sg 1
N sg (12.20)
Onde:
12.29
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π 2 E ci I c 10Eci I c
Ne 2
2
é a carga crítica de Euler, ver eq. (13.33);
e e
12.30
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De acordo com o índice de esbeltez (), os pilares podem ser classificados em:
Não se admite índice de esbeltez maior que 200, ou seja, ( ≤ 200). Apenas
12.31
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12.32
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são maiores que os valores transmitidos ao pilar pelas vigas, caso não fossem des-
prezados. Portanto, a pior situação de cálculo se dará na seção intermediária do pilar
onde o momento total (final) é a soma do momento mínimo (1a ordem) com o momento
devido aos efeitos locais (2a ordem), se ( > 1). Conforme a NBR 6118 a consideração
do momento mínimo é suficiente para atender às imperfeições locais.
Na seção intermediária:
M dx, tot
ex com M dx, tot M 1dx, min N Sd e 2x
N Sd
M dy,tot
ey com M dy,tot M 1dy, min N Sd e 2y
N Sd
forem menores que 1x e 1y, respectivamente. Caso contrário, são calculadas con-
forme a equação (12.11), para cada direção.
O momento que a viga V1 da figura 12.8 transmite ao pilar de borda deve ser
obtido de uma análise estrutural que leve em conta o cálculo exato da influência da
solidariedade dos pilares com a viga. Caso isso não ocorra, pode ser utilizado o mo-
delo clássico de viga contínua, simplesmente apoiada nos pilares, para o estudo das
cargas verticais, considerando-se no apoio extremo, os momentos parciais de en-
gaste, conforme estabelecido no item 14.6.6.1 da NBR 6118.
12.34
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eix(A) e eix(B), que resultam dois dimensionamentos à flexão normal composta na dire-
ção principal x (extremidades A e B). Na direção do momento inicial a excentricidade
final ex será calculada em três seções do pilar, nas duas extremidades A e B, com
(Mid,x(A) > Mid,x(B)), e em uma seção intermediária, porque a princípio não se sabe em
qual dessas seções a armadura será máxima. Na outra direção, onde não há momento
inicial, a excentricidade ey será calculada apenas na seção intermediária.
Seções de extremidade A e B
12.35
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M dx, tot
e x, A com M dx, tot M id, x(A) M 1dx, min N Sd (0,015 0,03hx )
N Sd
M dx, tot
e x,B com M dx, tot M id, x(B) M 1dx, min N Sd (0,015 0,03hx )
N Sd
ex
M dx, tot
N Sd
com
M dx, tot N Sd e * e imp N Sd e 2x
MA M M Hi 1 1
e* 0,6 0,4 B 0,4 A , e imp θ1 , com θ1
N N N 2 100 H i 200
NSd e * eimp M1dx, min NSd 0,015 0,03 h x
12.36
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M dy, tot
ey com M dy, tot M 1dy, min N Sd e 2y
N Sd
M1dy, min NSd 0,015 0,03 h y
12.37
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12.38
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Seção do topo
Seção da base
Seção intermediária
o Direção x
ex
M dx, tot
N Sd
com
M dx, tot N Sd e * e imp N Sd e 2x
MA M M Hi 1 1
e* 0,6 0,4 B 0,4 A , e imp θ1 , com θ1
N N N 2 100 H i 200
NSd e * eimp M1dx, min NSd 0,015 0,03 h x
o Direção y
ey
M dy , tot
N Sd
com
M dy , tot N Sd e * e imp N Sd e 2 y
12.39
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MA M M Hi 1 1
e* 0,6 0,4 B 0,4 A , e imp θ1 , com θ1
N N N 2 100 H i 200
NSd e * eimp M1dy, min NSd 0,015 0,03 hy
= 0,8 para concretos do grupo 1) e tensão de pico fc = c fcd (c = 0,85 para concretos
do grupo 1).
12.40
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Esse é o caso da figura 12.12 onde pelo menos existe uma armadura de
tração (As), podendo ou não existir a de compressão (A’s). Nessa figura as deforma-
ções s e ’s estão mostradas na figura. Como consequência as tensões nessas ar-
maduras são de tração em As e de compressão em A’s, se essa última existir. Por-
tanto, as resultantes internas nessas armaduras e no concreto são:
Rcc = fc b y = fc b x
h y
M Sd NSd d fcby d A'sσ's d d'
2 2
(12.21)
12.41
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A's d'
K K' 1 φfyd (12.23)
fcbd d
Onde:
h
M Sd N Sd d
K 2
(12.24)
f c bd 2
y
f c by d
2 y y α
K' 1 α 1 (2.16)*
f c bd 2 d 2d 2
σ's
φ 1 (2.20)*
fyd
As equações com (*) são as mesmas da flexão simples (FNS) e para o caso 1,
os valores do nível de tensão são os mesmos já apresentados na tabela 2.4. A
armadura A’s só existe quando K ≥ Kl, ou seja, x = xL = 0,45d (domínio 3, 0,259 ≤ x ≤
0,628, para aço CA 50). Nesse domínio (3,5 / x) = [’s / (x – d’)], que resulta para x =
0,45d, ’s = [3,5 – 7,778(d’/d)]‰. Para ’s = yd = 2,07‰ (CA 50) a relação (d’/d) =
0,184. Dessa forma para (d'/d) ≤ 0,184, ’s ≥ ’yd e, portanto, = 1. Para (d'/d) >
0,184, ’s < ’yd, ’s = Es’s e = ’s / fyd = 1,6905[1 – 2,222(d’/d)].
f bd K K'
A's c φ (2.19)*
f yd 1 d' d
12.42
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A s A s1 A s2 , com (2.23)*
A s1
f c bdα N Sd f c bd 1 1 2K' N Sd
(12.25)
f yd f yd
f bd K K'
A s2 A's φ c (2.25)*
f yd 1 d' d
A s2
A' s (2.26)*
φ
Os valores de K, que são os mesmos da tabela 2.3 (por exemplo, K = 0,295
para concretos do grupo 1), definem se há ou não necessidade de armadura de com-
pressão, ou seja:
K ≤ K K’ = K A’s = 0
K > K K’ = K A’s ≠ 0
Nesse caso, ilustrado na figura 12.13, o equilíbrio da seção pode ser alcançado
apenas com parte da seção de concreto comprimida e apenas uma armadura A’s
de compressão, ou seja, As = 0. Passa-se para esse caso quando, no caso anterior,
a armadura de tração As é negativa.
12.43
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h y
M Sd N Sd d' f c by d' (12.26)
2 2
N h 2 d' M Sd
y d' d'2 2 Sd h (12.28)
fcb
12.44
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NSd fcby
A's (12.29a)
fyd
As 0 (12.29b)
Nesse caso 2 a armadura A’s (que tem de ser comprimida, por premissa) só
existirá quando x > d’ (ou x/d = > d’/d). Isso implica em (y = 0,8x) > 0,8 d’ (ou y/d’
> 0,8). Além disso, y também tem de ser menor que h (outra premissa desse caso).
O nível de tensão [ = (’sd / fyd) ≤ 1] em (12.29a) é obtido a partir da deformação ’s
e das premissas acima. Para ’s <yd, o valor de < 1, caso contrário = 1.
Quando a relação (d’/d) > 2 = (x2 / d) = 0,259, a linha neutra que soluciona o
problema, x/d > 2, pode estar situada nos domínios de deformações 3, 4 ou 4a.
Nesses domínios a deformação na armadura comprimida A’s vale ’s = [3,5‰(x - d’)
/ x]. Supondo ’s =yd e lembrando-se que x = 1,25 y (diagrama retangular, grupo I)
o valor de y nesse caso vale: y = [3,5‰ / 1,25(3,5‰ - yd)] d’. Para aço CA 50, usado
no dimensionamento à FNC, y = 1,959 d’. Isso significa que para relações (y/d’) >
1,959 o valor de = 1. Para relações 0,8 < (y/d’) < 1,959 o valor de é dado por:
1,25 y d' 1
1,6905 (12.29c)
1,25 y d'
12.45
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Quando a relação (d’/d) < 2 = (x2 / d) = 0,259, a linha neutra que soluciona o
problema pode estar situada, tanto nos domínios 3, 4 e 4a, quanto também no domínio
2. No domínio 2 a deformação na armadura comprimida A’s vale ’s = 10‰[(x - d’) /
(d - x)]. Supondo ’s =yd e lembrando-se que x = 1,25 y (diagrama retangular, grupo
I) o valor de y nesse caso vale: y = [(d yd + 10‰ d’) / (12,5‰ + 1,25 yd)]. Para aço
CA 50, y = (0,137 d + 0,663 d’). Isso significa que para relações (y/d’) > [0,137(d/d’)
+ 0,663] o valor de = 1. Para relações 0,8 < (y/d’) < [0,137(d/d’) + 0,663] o valor de
é dado por:
1,25 y d' 1
4,83 (12.29d)
d d' 1,25 y d'
12.46
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Dentre todas, deve-se procurar aquela que minimiza a soma das duas armadu-
ras comprimidas (As + A’s). Segundo Tepedino, essa indeterminação pode ser levan-
tada, de forma simplificada, quando se assume para y > h, o diagrama de deforma-
ções do final do Domínio 5, ou seja, deformação constante igual a 2‰. Dessa forma,
s = ’s = 2‰ e as tensões nas armaduras s = ’s = fyd. Para aço CA 50 por
exemplo, yd = 2,07‰ e o valor de = ’s / fyd = (2100x2‰ = 42 / 43,48) = 0,966 < 1,
dessa forma simplificada, quando comparada com as calculadas com s ≠ ’s, é pe-
quena e a favor da segurança.
h h
M Sd A's σ's d' A s σ s d (12.30)
2 2
12.47
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Do ponto de vista prático, existe uma variação desse caso, que consiste em
adotar uma parcela da armadura centrada As0 , não produzindo momento resistente,
h
M Sd ΔAsσ's d' (12.34)
2
12.48
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NSd fcbh As0 ΔΑs σ's (12.35)
M Sd
NSd fcbh
h 2 d'
As0 (12.36)
fyd
M Sd
h 2 d'
ΔAs (12.37)
f yd
maiores que yd e consequentemente as tensões nas armaduras ficam s = ’s = fyd.
h h
M Sd A sf yd d A's f yd d' (12.38)
2 2
N Sd A s Α's f yd (12.39)
12.49
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Resolvendo:
h
N Sd d' M Sd
As 2 (12.40)
f yd d d'
h
N Sd d M Sd
A's 2
(12.41)
f yd d d'
h
M Sd ΔAsf yd d (12.42)
2
N Sd A s0 ΔΑ s f yd (12.43)
12.50
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M
N Sd Sd
A s0 d h 2
(12.44)
f yd
M Sd
d h 2
ΔAs (12.45)
f yd
12.51
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.52
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.53
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.54
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
ábacos para uma mesma seção (com mesma geometria e arranjo das barras da ar-
madura) variando a taxa mecânica de armadura, desde “zero” (seção resistente ape-
nas de concreto) até uma taxa máxima permitida, conforme mostrado na figura 12.19.
12.55
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
y, para diversas taxas mecânicas ( = Asfyd / Acfcd) de armadura, conforme mostrado
na figura 12.19.
12.56
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.7 - Exemplos
12.7.1 - Exemplo 1
Para um pilar de seção retangular 20/40 cm2, submetido a uma par de esforços
(N,M), calcular o momento total considerando, de forma aproximada, os efeitos de 2a
ordem.
x = 3,46 (e / hx) = 3,46 (280 / 20) = 48,44 b = 1,0 (M1d,A < M1d,min)
Curvatura aproximada
Nd 700
ν 0,6125 0,5
A c fcd (20x40)(2/1,4)
2 1 280
2
0,005
e2 e 1,76 cm
10
r 10 200,6125 0,5
Rigidez aproximada
12.57
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Nd 2e 700x2802
b h Nd 2
5hαbM1d,A 20 x700
2
5x20x1,0x1470 38500
320 320
Dos resultados obtidos nota-se uma diferença entre os dois métodos aproxima-
dos em torno de 20%.
Dados:
Seção 20/50 cm2, fck = 20 MPa, fc = 0,85x2 / 1,4 = 1,214 kN/cm2
Verificação da flambagem
Para o cálculo do índice de esbeltez limite 1 considerar b = 1,0 (M1d < M1d,min), e1 =
0 (só força normal aplicada), assim:
e
25 12,5 1 25 12,5 0
λ1x hx 20 25 35 adotar λ1 35
αb 1,0
12.58
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Como 1x < x = 69,2 ≤ 90 é obrigatória a consideração dos efeitos de 2a ordem (e2x ≠
0).
Verificação da flambagem
Como o índice de esbeltez na direção y já deu menor que 35, que é o valor mínimo
para 1y, não há necessidade da consideração dos efeitos de 2a ordem nessa direção
(e2y = 0).
Mdy,tot 3675
ey 3,00 cm
NSd 1225
12.59
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
h 20
MSd NSd d 6186 1225 15
Caso 1 K 2
2
0,901 K 0,295
fc bd2 1,214x20x15 2
Como K > Kdeve-se fazer nas fórmulas para cálculo das armaduras K’ = K = 0,295
A s1
fc bd 1 1 2K' NSd 1,214x50x15 1- 1- 2x0,295 1225
20,63 cm2
f yd 43,5
fc bd K K' 1,214x50x15 0,901 0,295
A s2 1 9,04 cm2
f yd d' 43,5 5
1 1
d 15
As = As1 + As2 = - 20,63 +19,04 < 0 Passar ao caso 2
Caso 2
(d’/d) = 5/15 = 0,33 > 2 = 0,259 e (y/d’) = 9,79/5 = 1,958 < 1,959(15/5) = 5,89
12.60
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
O detalhamento com armaduras distintas deve ser evitado, devido ao grande risco de
inversão das posições das armaduras na execução do pilar, sendo mais recomendado
detalhar com armaduras simétricas, colocando nos dois lados a maior delas (ver figura
12.20 a direita).
12.61
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
O programa FNCAS (FNC com armaduras simétricas), de minha autoria, fornece além
do valor das armaduras a profundidade x da LN, que soluciona o problema. Esse pro-
grama é extremamente simples e calcula simultaneamente para cada profundidade
da LN e para cada taxa geométrica de armadura, o par NRd e MRd (esforços resistentes
de cálculo) que a seção suporta, enquanto a LN varia desde o final do domínio 1 (x =
-) ao final do domínio 5 (x = +). A taxa s = (As,total / Ac) varia desde 0% até o valor
máximo 4% (até 8% na região das emendas das barras).
Ao comparar em cada iteração o par resistente de cálculo (NRd - MRd) com o par soli-
citante de cálculo (NSd - MSd) o programa para, quando essa diferença entre os pares
for menor ou igual a uma tolerância previamente fixada (0,5% no FNCAS).
12.62
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Adicionalmente o programa fornece o par resistente (NRd - MRd) = (1219 - 6160) cuja
diferença com o par solicitante (NSd - MSd) = (1225 - 6186) está abaixo da tolerância
especificada de 0,5%.
b) Ábaco de FNC
Esse mesmo exemplo será resolvido com o auxílio do ábaco (vários diagramas) de
interação N-M com armaduras simétricas do Montoya (1979). Como nesse livro a re-
lação máxima para (d’ / h) é igual a (0,15) e a do exemplo é (d’/h) igual (5/20 = 0,25),
será usado o ábaco A-5 (figura abaixo) da apostila para dimensionamento de pilares
à FNC do Prof. Venturini (USP-SC). Os dados adimensionais de entrada são:
12.63
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
50
3675 1225 45
Caso 1 K 2
0,573 K 0,295
1,214x20x452
A s1
1,214x20x45 1- 1- 2x0,295 1225
19,12 cm2
43,5
12.64
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
122550 2 5 3675
Caso 2 y 5 5 2 2 46,72 h 50
1,214x20
(d’/d) = 5/45 = 0,11 < 2= 0,259 e (y/d’) = 46,72 / 5 = 9,34 > 0,137(45/5) + 0,663 =
1,896 =1
1225 1,214x20x46,72
A 's 2,08 cm2 As = 0
1x43,5
FNCAS (h = 50 cm, b = 20 cm, d = 45 cm, fck = 20 MPa, N = 875 kN, M = 2625 kNcm)
O detalhamento final para o pilar analisado está apresentado na figura 12.21, ado-
tando-se o número de barras obtidas no cálculo com armadura simétrica com o pro-
grama FNCAS (7 16 mm / face de 50 cm). A distância entre eixos das barras longi-
12.65
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
tudinais é de 7,1 cm < 20t = 20x0,5 = 10 cm, necessitando de três estribos suplemen-
tares como indicado. O espaçamento dos estribos deve ser menor ou igual a 12 =
12x1,6 = 19,2 cm, sendo adotado s = 19 cm.
Dados:
Seção 20/60 cm2 fck = 25 MPa fc = 0,85x2,5 / 1,4 = 1,518 kN/cm2
Aço CA 50 fyd = 43,5 kN/cm2
12.66
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Seção de extremidade
M1d,A = 1,4x2500 = 3500 kNcm com MA > MB
Seção intermediária
Mdx, tot NSd e1x e2x NSd e * eimp NSd e2x (1a + 2a ordem)
e* 0,6
MA M
0,4 B 0,6
2500
0,4
1200 0,95 cm 0,4 MA 0,93 cm
N N 1070 1070 N
Adotar e* = 0,95 cm
1 1 1 H 400
θ1 0,005 eimp θ1 0,005 1 cm
100 H 100 4 200 2 2
Adotar
NSd e * eimp M1dx,min 3146 kNcm
12.67
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
MB - 1200
αb 0,6 0,4 0,6 0,4 0,408 0,4
MA 2500
e
25 12,5 1 25 12,5 2,34
λ1x hx 20 64,9
αb 0,408
Como 1x < x ≤ 90 é obrigatória a consideração dos efeitos de 2a ordem (e2x ≠ 0).
Nd 1498
ν 0,70 0,5
A c fcd (20x60)(2,5/1,4)
4002 0,005
e2x 3,33 cm
10
200,70 0,5
Mdx, tot NSd e * eimp NSd e2x 3146 1498x3,33 8134 kNcm
y = 3,46 (e / hy) = 3,46 (400 / 60) = 23,1 < 1y = 35 e2y = 0
Mdy,tot 4943
ey 3,30 cm
NSd 1498
12.68
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.69
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
20
3500 1498 15
Caso 1 K 2
0,536 K 0,295 K' K
1,518x60x152
A s1
1,518x60x15 1 - 1 - 2x0,295 1498
23,13 cm2
43,5
149820 2 5 3500
Caso 2 y 5 5 2 2 15,61 h 20 cm
1,518x60
(d’/d) = 5/15 = 0,33 > 2 = 0,259 e (y/d’) = 15,61 / 5 = 3,12 < 1,959(15/5) = 5,88
x = 19,44 cm - As = A’s = 1,44 cm2 - (As,total = 2x1,44 = 2,88 cm2) < As,min = 5,17 cm2
12.70
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
As,tot = Acfcd / fyd = 0,12x(20x60)x(2,5 / 1,4) / 43,5 = 5,91 cm2 > As,min = 5,17 cm2
60
4943 1498 55
Caso 1 K 2
0,462 K 0,295 K' K
1,518x20x552
A s1
1,518x20x55 1 - 1 - 2x0,295 1498 20,62 cm2
43,5
1,518x20x55 0,462 0,295
A s2 7,05 cm2
43,5 1
5
55
As = As1 + As2 = - 20,62 +7,05 < 0 Passar ao caso 2
149860 2 5 4943
Caso 2 y 55 552 2 126,9 h 60 cm
1,518x20
Passar ao caso 3
12.71
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Nesse caso não serão calculadas as armaduras (simétricas) pelo programa FNCAS e
pelo ábaco por serem menores que a armadura mínima. Portanto, para a seção de
extremidade A, na direção y, apenas 4 16 mm são suficientes.
20
8134 1498 15
Caso 1 K 2
0,762 K 0,295 K' K
1,518x60x152
A s1
1,518x60x15 1 - 1 - 2x0,295 1498
23,13 cm2
43,5
149820 2 5 8134
Caso 2 y 5 5 2 2 8,30 h 20 cm
1,518x60
(d’/d) = 5/15 = 0,33 > 2 = 0,259 e (y/d’) = 8,30 / 5 = 1,66 < 1,959(15/5) = 5,88
12.72
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
As,tot = 0,63x(20x60)x(2,5 / 1,4) / 43,5 = 31,03 cm2 > As,min = 5,17 cm2
Detalhamento final
O detalhamento final para o pilar analisado está apresentado na figura 12.23, ado-
tando-se o número de barras obtidas na situação de cálculo mais desfavorável da
seção intermediária, com armaduras simétricas resultando 8 16 mm / face de 60 cm.
A distância entre eixos das barras longitudinais é de aproximadamente 7,5 cm < 20t
= 20x0,5 = 10 cm, necessitando de quatro estribos suplementares como indicado à
esquerda. Como alternativa pode-se usar estribos duplos, descartando-se dessa
forma os estribos suplementares. O espaçamento dos estribos deve ser menor ou
igual a 12= 12x1,6 = 19,2 cm, sendo adotado s = 19 cm. A taxa final é s =
(16x2,011) / (20x60) = 0,0201 = 2,68% < s,max = 8% (ou 4% se houver emenda das
barras).
12.73
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Dados:
Seção: 25/50 cm2, fck = 25 MPa (fc = 0,85x2,5 / 1,4 = 1,518 kN/cm2)
Aço CA 50 fyd = 43,5 kN/cm2
12.74
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Direção x
Direção y
12.75
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Direção x
Direção y
Seção intermediária
Direção x
Mdx, tot NSd e * eimp NSd e2x (1a + 2a ordem)
e* 0,6
MA M
0,4 B 0,6
3800
0,4
3000 0,48 cm 0,4 MA 0,68 cm
N N 2240 2240 N
Adotar e* = 0,68 cm
12.76
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
1 1 1 1 H 1 300
θ1 eimp θ1 0,75 cm
100 H 100 3 173 200 2 200 2
Adotar
NSd e * eimp M1dx,min 5040 kNcm
e
25 12,5 1 25 12,5 2,38
λ1x hx 25 65,5
αb 0,40
Como x < 1x não é necessária a consideração dos efeitos de 2a ordem (e2x = 0).
Mdx, tot NSd e * eimp NSd e2x 5040 2240x0 5040 kNcm
Direção y
Mdy,tot NSd e * eimp NSd e2y (1a + 2a ordem)
12.77
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
e* 0,6
MA M
0,4 B 0,6
5000
0,4
4000 0,63 cm 0,4 MA 0,89 cm
N N 2240 2240 N
Adotar e* = 0,89 cm
1 1 1 1 H 1 300
θ1 eimp θ1 0,75 cm
100 H 100 3 173 200 2 200 2
Adotar
NSd e * eimp M1dy,min 6720 kNcm
Como y < 1,min não é necessária a consideração dos efeitos de 2a ordem (e2y = 0).
Mdy,tot NSd e * eimp NSd e2y 6720 2240x0 6720 kNcm
Mdy,tot 6720
ey 3,00 cm
NSd 2240
12.78
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Resumo
Nd = 2240 kN, Mxd,tot = 5320 kNcm (ex = 2,38 cm), Myd,tot = 7000 kNcm (ey = 3,13 cm)
2240 ex 2,38
1,00 μx 1,00 0,095
(25x50)(2,5/1,4) hx 25
ey 3,13
μy 1,00 0,063 = 1,0 x = 0,095 y = 0,063
hy 50
Nd = 2240 kN, Mxd,tot = 5040 kNcm (ex = 2,25 cm), Myd,tot = 6720 kNcm (ey = 3,00 cm)
2240 ex 2,25
1,00 μx 1,00 0,090
(25x50)(2,5/1,4) hx 25
ey 3,00
μy 1,00 0,060 = 1,0 x = 0,090 y = 0,060
hy 50
Nd = 2240 kN, Mxd,tot = 5040 kNcm (ex = 2,25 cm), Myd,tot = 6720 kNcm (ey = 3,00 cm)
Dimensionamento
O cálculo das armaduras é feito à flexão oblíqua composta para cada uma das situa-
ções de cálculo separadamente e o detalhamento final adotado é aquele que conduzir
à maior armadura encontrada.
Pela grande variedade de arranjo das barras assim como pelas diversas relações (d’
/ h), nas duas direções, optou-se pelo cálculo das armaduras usando-se o ábaco de
FOC do Venturini. O valor de d’ foi arbitrado em 5 cm e as relações ficam:
12.79
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
A armadura total calculada é função dos esforços e também da disposição das barras.
Serão comparadas as armaduras para diferentes ábacos com as relações definidas
acima, apenas para a primeira situação de cálculo.
Ábaco com 4 4= 0,50 As = 0,50x25x50x(2,5/1,4) / 43,5 = 25,7 cm2 (4 32 mm)
Ábaco com 8 8= 0,54 As = 0,54x25x50x(2,5/1,4) / 43,5 = 27,7 cm2 (8 22 mm)
Ábaco com 12 12= 0,55 As = 0,55x25x50x(2,5/1,4) / 43,5 = 28,2 cm2 (12 20 mm)
Para a segunda situação de cálculo será adotada nesta apenas o ábaco com 8 barras
Ábaco com 8 8= 0,52 As = 0,52x25x50x(2,5/1,4) / 43,5 = 26,7 cm2 (8 22 mm)
O detalhamento final adotado deve atender à maior taxa mecânica = 0,54, ou seja,
22 / 4 = 5,5 mm, portanto t = 6,3 mm. O espaçamento dos estribos vale 12 = 12x2,2
= 26,4 cm > 25 cm (menor dimensão do pilar). O espaçamento deve ser então, 25
cm.
12.80
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.81
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
ÁBACOS
12.82
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.83
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.84
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Ábaco A-1 VENTURINI para FNC (armadura simétrica) para (d’/h) = 0,05
12.85
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Ábaco A-2 VENTURINI para FNC (armadura simétrica) para (d’/h) = 0,10
12.86
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Ábaco A-3 VENTURINI para FNC (armadura simétrica) para (d’/h) = 0,15
12.87
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Ábaco A-4 VENTURINI para FNC (armadura simétrica) para (d’/h) = 0,20
12.88
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
Ábaco A-5 VENTURINI para FNC (armadura simétrica) para (d’/h) = 0,25
12.89
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.90
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.91
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.92
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Pilares
___________________________________________________________________________
12.93