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AULA 2
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO AO
AO ESTUDO
ESTUDO DO
DO
DIREITO
DIREITO
AULA 2
CONTEÚDO
3- CONCEITO DE DIREITO:
3.1 As diversas acepções do vocábulo direito.
AULA 2
NOSSOS OBJETIVOS
AULA 2
MUNDO CULTURAL E MUNDO NATURAL
•Autonomia
•Individualismo
•Egoísmo
•Independência
BIPOLARIDADE
DO HOMEM
•Companhia
•Relacionamentos
•Vida Em Grupo
•Instituições
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O HOMEM É MEIO NATUREZA (COMO ANIMAL)
E MEIO CULTURA (COMO PRODUTOR DE BENS).
ATIVIDADES
ATIVIDADES
HUMANAS
HUMANAS
CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA
COOPERAÇÃO
COOPERAÇÃO Paralelismo
Paralelismodedeinteresses
interesses
convergência
convergênciade
deinteresses
interesses (direito
(direitode
depropriedade,
propriedade,
(compra
(compraeevenda,
venda,aluguel,
aluguel,etc.)
etc.) exercício
exercíciododocomércio,
comércio,etc.)
etc.)
AULA 2
JUÍZO DE VALOR E JUÍZO DE REALIDADE
AULA 2
Esta exclusão se deve à natureza
distinta destes dois tipos de juízos.
O juízo de realidade é uma
ponderação sobre algo real. Ele
representa uma tomada de
conhecimento da realidade.
Sua formulação tem como finalidade apenas
informar, pois se trata de uma constatação
objetiva.
O juízo de valor, ao contrário, é subjetivo,
pois os valores são pessoais.
AULA 2
JUÍZO DE REALIDADE (DE FATO) E
JUÍZO DE VALOR
CASO CONCRETO 1:
AULA 2
No entanto, quando Angélica fez a mesma pergunta ao
pastor Henrico Ficahey este lhe respondeu que prefere a
vida: (3) Primeiro, porque o direito à vida é um bem muito
precioso ao ser humano. (4) E segundo, porque as pessoas
em geral gostam de estar vivos e não desejam morrer tão
cedo.
Por que é correto afirmar que as afirmativas 1 e 2 são
juízos de fato e as afirmativas 3 e 4 são juízos de valor?
AULA 2
O SER E O DEVER SER
• Ser são todas as aspirações que
saem espontaneamente, sem
indagar. Dever ser é a reflexão
somada com: moral, convenção e
imposição até.
• Em seu livro A Fundamentação da
Metafísica dos Costumes, Kant
afirma essas duas categorias: o ser
e o dever ser.
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Em sua “Teoria pura do direito”, na seção denominada “Direito
e natureza”, Kelsen distingue ser e dever-ser, ou, para falar em
termos menos abstratos, entre as coisas como são e as coisas
como devem ser, que desempenha dois papéis distintos, mas
igualmente cruciais, na sua concepção do Direito:
AULA 2
Toda NORMA implica um juízo, um juízo hipotético em
AULA 2
AS DIVERSAS ACEPÇÕES DO
VOCÁBULO DIREITO.
Consideremos as expressões seguintes:
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• No primeiro caso – “direito” significa a norma, a lei, a regra
social obrigatória.
AULA 2
OS SIGNIFICADOS DO VOCÁBULO
“DIREITO”.
CASO
CASOCONCRETO
CONCRETO2:
2:
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O direito brasileiro (1) consagra muitos direitos (2). Entre eles
está a livre comunicação das opiniões e dos pensamentos
que é um dos direitos (3) mais preciosos do homem. Foi
exatamente o que falou Zé Merreca quando o policial lhe
retirou o direito(4) de continuar usando o megafone para
convocar seus colegas de trabalho para a greve na porta da
fábrica de sapatos de seu Galdêncio Honorino. Seu
Raimundo, advogado aposentado que passava na hora,
comentou: - Realmente, não parece direito (5) impedir um
cidadão direito (6) de dar seu recado, pois ele tem os seus
direitos (7). E veja, nem sempre foi assim. Somente com o
passar do tempo, o estudo do direito (8) reconheceu esses
direitos (9), transformando-os em direito (10).
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1. Identifique as formas em que a palavra direito está utilizada,
correlacionando-as aos seguintes significados: direito de cada um, direito
que está na norma, direito criado pelo Estado, justo, correto, e ciência
jurídica.
GABARITO SUGERIDO:
(1) direito criado pelo Estado
(2) direito que está na norma
(3) direito de cada um
(4) justo
(5) correto
(6) direito de cada um
(7) ciência jurídica
(8) direito de cada um
(9) direito que está na norma.
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Ainda sobre o juízo de valor, assinale a opção que apresenta
a melhor interpretação da afirmação abaixo:
“...o juízo de valor representa ... uma tomada de posição
frente à realidade, visto que sua formulação possui a
finalidade não de informar, mas de influir sobre o outro...”
(Bobbio, N. O positivismo jurídico. Lições de filosofia do
Direito. São Paulo: Ícone, 1990 p. 135-138).
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(CONCURSO CESAMA – ADVOGADO)
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(d) Apesar de a finalidade da formulação do juízo de valor
ser a de influir sobre o outro e não a de informar, o juízo
de valor representa uma tomada de posição frente à
realidade.
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CONCEITO DE DIREITO
• A palavra direito vem do latim directum e
designa etimologicamente aquilo que está
de acordo com a régua, aquilo que é reto.
Daí passou para o sentido figurado,
designando aquilo que estava de acordo
com a lei. Ampliou-se ainda o sentido para
designar a própria lei, o conjunto de leis e
também a ciência que as tem por objeto.
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O DIREITO COMO CIÊNCIA
Assim, a formulação de um juízo de valor possui a finalidade
não da informação, mas sim da persuasão.
A ciência do direito, então, na busca pelo conhecimento
puro e objetivo, deve afastar de seu estudo os juízos de
valor, pois estes são subjetivos e pessoais.
Estuda o direito tal qual é, e não tal qual deveria ser. É o
direito como fato, e não como valor, devendo se excluir de
suas definições qualquer tipo de qualificação, do tipo: este
direito é justo ou injusto.
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• “A especificidade da Ciência do Direito decorre do próprio
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DIREITO COMO CIÊNCIA NORMATIVA
• Para Hans Kelsen a ciência do direito é normativa não
porque dita normas, mas, diferentemente, porque a
matéria dessa ciência é constituída por normas, quer
dizer, as normas são o objeto jurídico, aquilo que é
dado à ciência jurídica, denominada de Dogmática, o
encargo de conhecer.
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DIREITO COMO CIÊNCIA CULTURAL E
HISTÓRICA
• Segundo Miguel Reale: “ O Direito é fenômeno histórico,
mas não se acha inteiramente condicionado pela história,
pois apresenta uma constante axiológica. O Direito é uma
realidade cultural, porque é o resultado da experiência do
homem.”
• Ano: 2008.
• N. de páginas do capítulo: 8
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