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EDIFICAÇÕES– MÓDULO III – Tecnologia das Construções II

O estado de São Paulo é o maior consumidor de madeira tropical no Brasil,


tendo recebido em 2011, 14% da produção madeireira amazônica
certificada, de acordo com “Acertando o Alvo 3”(Pesquisa feita pelo
Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - Imaflora).

Deste volume, 56% são painéis


compensados e 38% madeira serrada.

A construção civil e a indústria moveleira


destacam-se como os principais setores de
consumo dessa madeira e para garantir o
seu suprimento e uso sustentável, é
necessário assegurar sua procedência
de origem legal e não predatória.

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As características da madeira variam muito entre as espécies.

Em um exemplo, usando-se a densidade de massa aparente ao teor de 15%


de umidade como indicador dessas propriedades, verifica-se que a madeira
balsa, com 200 kg /m³ e a de aroeira, com 1100 kg/m³, são materiais com
propriedades físicas e mecânicas totalmente distintas.

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A Madeira Balsa ou Pau de Balsa (Ochroma pyramidale), é um tipo de
madeira leve, resistente, de crescimento rápido (podendo atingir até
30 metros), usada principalmente para confecção de aeromodelos rádio
controlados.

Ela é nativa principalmente da América Central, sendo encontrada entre as


matas tropicais ao norte da América do Sul até o sul do México.

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Esse tipo de madeira foi usada na construção de aviões, utilizados
na Segunda Guerra Mundial, sendo o mais célebre o famoso De Havilland
Mosquito além da construção da famosa jangada Kon-Tiki, usada na
expedição de Thor Heyerdahl.

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A balsa foi também utilizada como piso do Chevrolet Corvette Z06 colada
entre duas folhas de fibra de carbono. No tênis de mesa, as raquetes são
tipicamente construídos com uma camada de balsa colada entre duas
camadas de compensados.

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Portanto, na escolha da madeira correta para um determinado uso, devem-
se considerar quais as propriedades e os seus respectivos níveis, que são
requeridos para que a madeira possa apresentar um desempenho
satisfatório.

Esse procedimento é primordial, especialmente em países tropicais onde a


variedade e o número de espécies de madeiras disponíveis na floresta são
expressões de sua biodiversidade.

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Especialmente no que se refere à construção civil, com a exaustão das
florestas nativas das regiões Sul e Sudeste, a fonte de suprimento de
madeiras tropicais transferiu-se para a região amazônica.

Tal mudança provocou a substituição das madeiras de pinho-do-paraná e da


peroba-rosa, que eram tradicionalmente utilizadas no setor, por outras
madeiras, frequentemente desconhecidas pelos usuários e, geralmente,
inadequadas ao uso pretendido.

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• Madeiras Finas: São empregadas em marcenaria e em construção corrente na
execução de esquadrias, marcos. Exemplos: loiro, cedro, açoita-cavalos, etc;

• Madeiras Duras ou de Lei: São empregadas em construção, como suportes e peças


com função estrutural. Exemplos: jacarandá, ipê, sucupira, imbuia, cedro,
eucalipto, entre outras;

• Madeiras Resinosas: São empregadas quase que exclusivamente em construções


temporárias ou protegidas de intemperismo. Exemplos: pinho do paraná, pinus;

• Madeiras Brandas: Possuem pequena durabilidade, porém grande facilidade de


trabalho. Não são usadas em construção. Exemplo: timbaúva.

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Propriedades físicas:

• Higrospicidade – capacidade para absorver umidade da atmosfera


envolvente (entumecimento) e de a perder por evaporação (retração);

• Retratibilidade - capacidade de alterar suas dimensões e o volume,


quando o teor de umidade varia do estado completamente seco ao estado
de saturação. Quanto menor a retratibilidade, melhor é a qualidade;

• Densidade - capacidade de variar sua massa específica, em função do teor


de umidade;

• Condutividade térmica - devido a organização estrutural do tecido, que retém


volumes de ar em seu interior, impede a transmissão de ondas de calor ou frio;

• Condutividade sonora – a propagação das ondas sonoras é reduzida ao entrar em


choques com a superfície de madeira;

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Propriedades mecânicas:

• Resistência à compressão
 axial – carga na direção paralela as fibras;
 perpendicular – carga aplicada sobre a peça de madeira a fim de verificar o valor
máximo que a espécie suporta sem ser esmagada.

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• Resistência a flexão
estática – carga tangencialmente aplicada aos anéis de crescimento em uma
amostra apoiada nos extremos.
dinâmica – capacidade da madeira de suportar esforços mecânicos de choque.

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• Resistência à tração – facilita a seleção de madeiras capazes de serem empregadas
em treliças de telhados, cujas seções tornam-se reduzidas em função de ligações.

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• Cisalhamento – resultante da separação das fibras, resultando num deslizamento de
um plano sobre outro, devido a um esforço no sentido paralelo ou oblíquo as
mesmas.

• Elasticidade – capacidade de apresentar deformação proporcional à intensidade de


carga, e retornar à sua forma original.

• Dureza superficial – propriedade de resistir à penetração localizada, ao desgaste e


abrasão.

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Produtos de madeiras utilizados na construção civil:

Peças com pouco ou nenhum processamento: madeira roliça.

Peças com vários graus de beneficiamento, como: madeira serrada,


beneficiada, lâminas, painéis de madeira, chapas e madeira tratada com
produtos preservativos.

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Madeira roliça

• produto com menor grau de processamento da madeira.


• empregados, de forma temporária, em escoramentos de lajes (pontaletes)
e construção de andaimes.
• em construções rurais, é frequente o seu uso em estruturas de telhado.
• em postes de distribuição de energia elétrica, em geral tratados com
produtos preservativos de madeira, e em estruturas de edificações, assim
como a madeira roliça empregada na pré-fabricação das chamadas Log
Homes;

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Além da técnica chamada wood frame, há outra muito utilizada na construção de
casas pré-fabricadas: é a LOG HOME, que consiste no uso toras de madeira. Populares
na Finlândia, Rússia, Noruega e Suécia, elas estão começando a virar tendência no
Brasil somente agora.

Os beneficios da utilização da madeira na técnica log home é o isolamento acústico,


dez vezes superior ao de uma casa feita com alvenaria. Já o isolamento térmico é 1300
vezes maior que o do aço. Além, dos benefícios para o meio ambiente.

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Madeira serrada

A madeira serrada é produzida em unidades industriais, serrarias, onde as toras são


processadas mecanicamente, transformando a peça originalmente cilíndrica em peças
quadrangulares ou retangulares, de menor dimensão. Utilizada como viga, caibro,
sarrafo, ripa, pontalete, etc.

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Madeira beneficiada

A madeira beneficiada é obtida pela usinagem das peças serradas, agregando valor às
mesmas.

As operações são realizadas por equipamentos com cabeças rotatórias providas de


facas, fresas ou serras, que usinam a madeira dando a espessura, largura e
comprimento definitivos, forma e acabamento superficial da madeira.

Podem incluir as seguintes operações:


•aplainamento,
•molduramento e torneamento,
•desengrosso, desempeno, ranhurado, entre outras.

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Madeira em lâminas

Dependendo do método aplicado, as lâminas podem ser destinadas à produção de


compensados.

Normalmente, essas lâminas são originadas de madeiras decorativas de boa


qualidade, com maior valor comercial, prestando-se para revestimento de divisórias,
com fins decorativos.

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Madeira em painéis

Os painéis de madeira surgiram da necessidade de amenizar as variações


dimensionais da madeira maciça, diminuir seu peso e custo e manter as propriedades
isolantes, térmicas e acústicas.

Adicionalmente, suprem uma necessidade reconhecida no uso da madeira serrada e


ampliam a sua superfície útil, através da expansão de uma de suas dimensões - a
largura - para, assim, otimizar a sua aplicação.

O desenvolvimento tecnológico verificado no setor dos painéis à base de madeira tem


ocasionado o aparecimento de novos produtos no mercado internacional e nacional,
que vêm preencher os requisitos de uma demanda cada vez mais especializada e
exigente.

Os painéis compensados são encontrados no mercado em três tipos: laminados,


sarrafeados e multissarrafeados.

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COMPENSADO

O painel compensado é composto de várias lâminas desenroladas, unidas cada uma,


perpendicularmente à outra, através de adesivo ou cola, sempre em número ímpar,
de forma que uma compense a outra, fornecendo maior estabilidade e possibilitando
que algumas propriedades físicas e mecânicas sejam superiores às da madeira
original. São maleáveis e podem ser encurvadas.

A espessura do compensado pode variar de 3 a 35 mm, Dimensões planas de 2,10 m x


1,60 m, 2,75 m x 1,22 m e 2,20 m x 1,10 m.

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COMPENSADOS

Laminados: são produzidos com finas lâminas de madeira prensada.

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COMPENSADOS

Compensado sarrafeado: o miolo é formado por vários sarrafos de madeira, colados


lado a lado.

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COMPENSADOS

Compensado multissarrafeado: é considerado o mais estável, seu miolo compõe-se


de lâminas prensadas e coladas na vertical, fazendo um “sanduíche”.

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Madeira em chapas de fibra

• as marcas mais conhecidas são Duratex e Eucatex;

• são obtidas pelo processamento da madeira de eucalipto, de cor natural marrom,


apresentando a face superior lisa e a inferior corrugada;

• as fibras de eucalipto aglutinadas com a própria lignina da madeira são prensadas a


quente, por um processo úmido que reativa esse aglutinante, não necessitando a
adição de resinas;

• são chapas rígidas de alta densidade de massa, com espessuras que variam de 2,5
mm a 3,0 mm.

As chapas de fibra são encontradas no mercado em dois tipos: MDF e HDF.

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CHAPAS DE FIBRA

MDF - medium density fiberboard (chapa de densidade média): com densidade de


massa entre 500 e 800 kg/m³, são produzidas com fibras de madeira aglutinadas com
resina sintética termofixa.

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CHAPAS DE FIBRA

HDF – high density fiberboards (chapa de densidade alta): chapas produzidas pelo
mesmo processo a seco, como as MDF mas com maior densidade de massa, acima de
800 kg/m³. Este tipo de painel, revestido com materiais apropriados, destina-se à
fabricação de pisos, por exemplo.

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Madeira em chapas de partículas

O aglomerado é uma chapa de partículas de madeiras selecionadas de pinus ou


eucalipto, provenientes de reflorestamento. Essas partículas, aglutinadas com resina
sintética termofixa, se consolidam sob a ação de alta temperatura e pressão.

O aglomerado deve ser revestido, sendo indicado na aplicação de lâminas de madeira


natural e laminados plásticos. Não apresenta resistência à umidade ou à água

As chapas de partículas são encontradas no mercado em dois tipos: MDP e OSB.

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CHAPAS DE PARTÍCULAS

MDP – Medium Density Particleboard ( painel de aglomerado com partículas de


madeira aglutinadas): são painéis compostos de partículas de madeira ligadas entre
si por resinas de última geração.

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Têm a densidade elevada das camadas superiores (950 a 1000 kg/m³ em comparação
a 800 kg/m³ do MDF), o que assegura um melhor acabamento para pinturas,
impressão e revestimentos.

Possui maior resistência à flexão, comparando-se com MDF, ao empenamento e ao


arrancamento de parafusos, maior estabilidade dimensional e menor absorção de
umidade.

É indicado para partes de móveis residenciais e de escritório que não necessitem de


usinagens em baixo relevo, entalhes ou cantos arredondados.

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CHAPAS DE PARTÍCULAS

OSB - Oriented Strand Board (painel de tiras de madeira orientadas): os painéis são
formados por camadas de partículas ou de feixes de fibras com resinas fenólicas, que
são orientados em uma mesma direção e então prensados para sua consolidação.
Cada painel consiste de três a cinco camadas, orientadas em ângulo de 90 graus umas
com as outras.

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Possui uma certa resistência mecânica exigida para fins estruturais.

A resistência destes painéis à flexão estática é alta, não tanto quanto a da madeira
sólida original, mas tão alta quanto a dos compensados estruturais, aos quais
substituem perfeitamente.

O seu custo é mais baixo devido ao emprego de matéria-prima menos nobre, mas não
admitem incorporar resíduos ou “finos”, como no caso dos aglomerados.

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COMPARATIVO

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Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos

 Temporários: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos.

 De forma definitiva: nas estruturas das edificações e de cobertura, nas


esquadrias (portas e janelas), escadas, nos forros, pisos, paredes.

 De forma decorativa: mobiliários, painéis, peças de design, etc.

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Construção civil pesada externa: engloba as peças de madeira serrada usadas para
estacas marítimas, trapiches, pontes, obras imersas, postes, cruzetas, estacas, escoras
e dormentes ferroviários, estruturas pesadas, torres de observação, vigamentos.

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Construção civil pesada externa

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Construção civil pesada interna: engloba as peças de madeira serrada na forma de
vigas, caibros, tesouras, treliças, pranchas, colunas e tábuas utilizadas em estruturas
de cobertura.

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Construção civil pesada interna

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Construção civil leve externa e leve interna estrutural: reúne as peças de madeira
serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados em usos temporários
(andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e cáibros utilizadas em
partes secundárias de estruturas de cobertura. A madeira de pinho-do-paraná
(Araucaria angustifolia) é a mais utilizada.

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Construção civil leve externa e leve interna estrutural

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Construção civil leve interna decorativa e de utilidade geral: abrange as peças de
madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris, guarnições, corrimãos,
arremates, onde a madeira apresenta cor e desenhos considerados decorativos.

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Construção civil leve interna decorativa

Construção civil leve interna de utilidade geral

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Construção civil leve em esquadrias: Abrange as peças de madeira serrada e
beneficiada, como portas, venezianas, caixilhos, batentes.

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Construção civil leve em esquadrias

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Construção civil leve em assoalhos domésticos: compreende os diversos tipos de
peças de madeira serrada e beneficiada, como tábuas corridas, tacos, tacões e
parquetes.

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Construção civil leve em assoalhos domésticos

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As vinte espécies citadas anteriormente podem substituir, por similaridade de
propriedades e usos outras já difundidas no mercado, como por exemplo, as que
estão no quadro a seguir:

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1. Disponível em grandes quantidades e a preço baixo;
2. São desdobráveis em peças menores ;
3. Pode ser trabalhada utilizando-se ferramentas simples;
4. Massa especifica baixa e grande resistência mecânica;
5. Permitem fáceis ligações e emendas;
6. Sua resiliência, permite absorver choques e esforços dinâmicos: sua resistência
permite absorver impactos que romperiam ou estilhaçariam outros materiais;
7. Ótimo isolamento térmico e absorção acústica;
8. Na flexão resiste tanto a esforços de tração como de compressão;
9. Boas características de isolamento térmico e acústico;
10. Grande variedade de padrões, facilidade de ser trabalhada;
11. Suas reservas são renováveis, caso exploradas com responsabilidade.

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1. É um material heterogêneo;
2. É bastante vulnerável a agentes externos;
3. Sua durabilidade é limitada, fácil deterioração;
4. É bastante sensível aos agentes naturais;
5. Possui limitação dimensional, formas limitadas, alongadas, de seção
transversal reduzida;
1. Material combustível;
2. É muito sensível aos agentes atmosféricos, aumentando ou diminuindo de
dimensões com as variações de umidade;
3. É um material heterogêneo que pode possuir falhas em seu interior

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Estimativas indicam que entre 43% e 80% da produção madeireira da região
amazônica seja ilegal, advinda de áreas desmatadas ou exploradas de forma
predatória e insustentável. Em média, 75% dessa produção é destinada ao mercado
interno.

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A Floresta Amazônica estende-se por aproximadamente 7,5 milhões de km²,
abrangendo quase a metade do Brasil e boa parte do território de outros oito países
(Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia).
Toda essa área corresponde à chamada Amazônia Internacional.

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O termo “madeira legalizada” significa que a extração é autorizada por órgãos
ambientais e, assim, o produto possui o Documento de Origem Florestal (DOF). Isso
não determina, porém, que a retirada da madeira não afeta o ecossistema.

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Essa segurança só é dada pela certificação, que garante o menor impacto
socioambiental possível no processo de extração retirando somente aquilo que a
natureza pode repor, através do manejo florestal responsável.

O FSC (Forest Stewardship Council – Conselho


de Manejo Florestal) é uma organização
independente, não governamental, sem fins
lucrativos, criada no início da década de 90
com o intuito de contribuir para a promoção
do manejo florestal responsável ao redor do
mundo. O FSC tem sede em Bonn, na
Alemanha, e está presente em mais de 70
países.

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http://www.greenpeace.org/brasil

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1. Dividam-se em duplas;

2. A atividade consiste em criar uma edificação residencial térrea de até 80


m², delimitando e especificando os cômodos mínimos necessários,
especificando sua estrutura, fechamentos, aberturas, cobertura,
revestimento de piso e paredes internas e externas, etc.;

3. O projeto deve ser desenhado em forma de croqui e representado em


planta;

4. Todos os elementos da construção, que sejam possíveis, devem ser


especificados em madeira, desde a estrutura, fechamentos, esquadrias,
até os acabamentos;

5. Colocar cotas com as dimensões aproximadas dos cômodos, não é


necessário desenhar os móveis;

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6. Especificar, em forma de memorial descritivo, os elementos que serão
construídos em madeira descrevendo que tipo de madeira será utilizada,
sua derivação (compensados, laminados, chapas, etc...) e justificando o
motivo da escolha;

7. Vocês poderão consultar o material apresentado na aula que já está


disponível na central do aluno e também fazer consultas a internet no
laboratório de informática ou biblioteca.

8. O trabalho deve ser concluído e entregue até o final da aula.

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Referência Bibliográfica:
- FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção – Volume 2 . Rio de Janeiro: LTC, 2014.
- ISAIA, GERALDO CECHELLA. Materiais de Construção Civil – Volume 2: IBRACON, 2007.
- INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - IPT Fichas de
Características das Madeiras Brasileiras. 2ª ed. São Paulo: IPT, 1989a. 418p. (publicação IPT No
1791).
- Imagens retiradas da internet.

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