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01

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS


O processo de envelhecimento evidencia mudanças nos níveis antropométrico, neuromuscular,
cardiovascular, pulmonar, neural, além da diminuição da agilidade, coordenação, equilíbrio,
flexibilidade, mobilidade articular e aumento na rigidez de cartilagem, tendões e ligamentos.
Neste estudo vemos a importancia de uma prescrisão de exercicios para idosos pois foca mais nas
suas reais necessidades aumentando a efetividade do programa e reduzindo os riscos , sempre
com o objetivo de melhorar a capacidade motora e proporcionar benefícios sociais, psicológicos e
físicos. Portanto, na prescrição de exercícios físicos para idosos é necessário o treinamento da
capacidade cardiorespiratória, da força, do equilíbrio, do tempo de reação e movimento e da
agilidade.

02
A Força de Preensão Manual é Boa Preditora do Desempenho Funcional de Idosos .
O estudo observou a correlação entre FPM de idosos residentes em instituições de cuidados
permanentes (asilos) e o desempenho funcional (DF) em tarefas específicas e inespecíficas para
as mãos. Participaram 12 homens (70±6 anos; 64±9 kg; 160±10 cm) e sete mulheres (77±11 anos;
49±10 kg; 147±10 cm). A FPM foi medida com dinamômetro hidráulico. As tarefas motoras
propostas foram: caminhar 10 m na velocidade máxima (C10), timed up & go test (TUGT), colocar
e retirar chave de fechadura (TCCF) e tirar e recolocar lâmpada em um bocal (TCLB). O teste de
Wilcoxon revelou que os homens apresentaram melhores desempenhos que as mulheres em todos
as medidas, exceto IMC, TCCF e TCLB (p<0,05). Os coeficientes de Spearman revelaram que três
testes apresentaram correlações significativas com a FPM: TRLB (? = -0,54; p = 0,018); TUGT (? =
-0,67; p = 0,002) e C10 (? = -0,69; p = 0,001). A correlação múltipla entre a FPM e o conjunto dos
testes revelou-se igualmente significativa (R-múltiplo = 0,66; p<0,04). Conclui-se que a FPM pode
ser uma boa preditora do desempenho em tarefas motoras em idosos frágeis, investindo-se de
potencial para apreciação da funcionalidade como um todo, enquanto variável de exposição
idemiológica.

03
A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de membros superiores
e inferiores em mulheres sedentárias.
A força de preensão manual (FPM) está associada com fatores de risco cardiovascular e
mortalidade. O objetivo do presente estudo foi verificar a existência de correlação entre FPM e a
força muscular determinada por meio de testes de uma repetição máxima (1RM) e dinamometria.
Participaram do estudo 57 mulheres sedentárias há no mínimo seis meses (idade 31.7 ± 8.2 anos,
massa corporal 64.3 ± 12.3 kg, estatura 158.0 ± 10.0 cm, índice de massa corporal 25.7 ± 4.5
kg/m², % de gordura 33.3 ± 7.2). A FPM foi medida com dinamômetro mecânico manual. Os testes
de 1RM foram realizados nos exercícios supino vertical na máquina, puxada frontal, leg press
horizontal, cadeira extensora e cadeira flexora. A força isométrica do quadríceps e bíceps foi
determinada por meio de inamômetro digital. Os coeficientes de Pearson e Spearman revelaram
que com exceção da força isométrica de quadríceps, todos os testes apresentaram uma correlação
significativa com a FPM: supino vertical (r = .59, p = .01), puxada frontal (r = .56, p = .01), leg press
horizontal (r = .37, p = .01), cadeira extensora (r = .36, p = .01), cadeira flexora (r = .48, p = .01), e
força isométrica de bíceps (r =.44, p = .01). Conclui-se que a FPM pode ser uma boa preditora do
desempenho na força muscular de membros superiores e inferiores em mulheres sedentárias.

04
A Síndrome de Fragilidade no Idoso: Marcadores Clínicos e Biológicos
Quando chegamos em uma idade avançanda vem um risco muito maior de contrair doenças e a
maioria dos idosos vivem de maneira independente aumentando muito e conseguindo um alto grau
de satisfação pessoal. No entanto, uma parcela substancial da população idosa é portadora de
condições de saúde que as tornam vulneráveis a um grande número de eventos adversos. Estes
indivíduos estão prestes a passar ou ja passaram da barreira da preservação funcional e cognitiva,
desenvolvendo quadros variados de dependência, e são classificados na moderna literatura
geriátrica como portadores de fragilidade, uma síndrome cuja fisiopatologia encontra-se em franco
processo de investigação. O presente trabalho é uma revisão da literatura com o objetivo de
relacionar o processo de envelhecimento com perdas funcionais e fragilidade; discutir a relação
entre perdas funcionais, morbidades e fragilidade; apresentar o conceito fisiopatológico de
fragilidade, seus instrumentos de aferição e marcadores biológicos; e apresentar perspectivas
futuras para o estudo de fragilidade em indivduos idosos no Brasil.

05
Fatores associados à síndrome de fragilidade em idosos residentes em área urbana.
Objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência e os fatores associados às condições de pré-
fragilidade e fragilidade em idosos. Métodos: inquérito domiciliar transversal, observacional e
analítico, conduzido com 958 idosos residentes em área urbana. Utilizaram-se: Questionário
Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional, escalas (Depressão Geriátrica Abreviada,
Katz e Lawton) e Fenótipo de Fragilidade de Fried. Procedeu-se às análises descritiva, bivariada e
modelo de regressão logística multinomial (p<0,05). Resultados: constatou-se a ocorrência de 313
(32,7%) idosos não frágeis, 522 (55,4%) pré-frágeis e 128 (12,8%) frágeis. Consolidaramse como
fatores associados à pré-fragilidade e fragilidade, respectivamente: as faixas etárias de 70?79 anos
e 80 anos ou mais; uso de 1? 4 medicamentos e 5 ou mais; maior número de morbidades,
incapacidade funcional para atividades instrumentais de vida diária e percepção de saúde negativa.
A ausência de companheiro permaneceu associada à pré-fragilidade, enquanto que a
hospitalização no último ano, incapacidade funcional para atividades básicas de vida diária e
indicativo de depressão à fragilidade. Conclusão: as condições de pré-fragilidade e fragilidade
apresentaram percentual de ocorrência superior a estudos brasileiros e associadas às variáveis
relacionadas à saúde, sendo essas passíveis de ações preventivas e de intervenção direcionadas
à saúde dos idosos.

06
Teste de força de preensão utilizando o dinamômetro Jamar
A mensuração da preensão é um importante componente da reabilitação da mão. Os testes de
força de preensão são comumente usados para avaliar pacientes com desordens da extremidade
superior, antes e após procedimentos terapêuticos. São testes simples de administrar e quando
adequadamente realizados, podem fornecer informações objetivas que contribuem para análise da
função da mão. Protocolo de teste deve ser desenvolvido e cuidadosamente seguido. Um dos
instrumentos reconhecidos na literatura é o inamômetro Jamar, que tem mostrado bons índices de
validade e confiabilidade. Tem sido aceito como um instrumento padrão para mensuração da força
de preensão e é muito utilizado na clínica por terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Este artigo
faz uma revisão sobre alguns aspectos envolvidos na mensuração da força de preensão utilizando
o dinamômetro Jamar, tais como, confiabilidade e precisão do instrumento, protocolo sugerido para
seu uso, principais aspectos que podem influenciar os resultados, o uso de dados normativos e os
fatores que influenciam a força de preensão, incluindo sexo, idade, peso e altura do indivíduo.
Recomendações são feitas em relação a estes aspectos para capacitar os clínicos a conduzir
adequadamente avaliações de força de preensão.

07
AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA FUNCIONAL DO IDOSO ATIVO
O envelhecimento é um fenômeno marcado pelo declínio funcional e perda da autonomia. É sabido
que o decréscimo da capacidade funcional nos idosos é ocasionado, na maioria das vezes, pelo
desuso da musculatura proveniente do sedentarismo; fato este que pode ser modificado pela
prática de exercícios, adiando os efeitos negativos do processo de envelhecimento. Com o objetivo
de avaliar a autonomia funcional de idosos ativos, foi realizado estudo observacional transversal
empregando amostra não probabilística de conveniência, com idosos de uma Instituição Cristã de
Taubaté-SP. Foi aplicado um questionário com dados sócios demográficos, doenças auto referidas
e medicamentos. Os idosos foram submetidos ao protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-
Americano para Maturidade (GDLAM) que consiste em quatro atividades: caminhada dez metros,
levantar-se da posição de decúbito ventral (LPDV), sentar-se, levantar-se da cadeira e locomover-
se e levantar-se da posição sentada. Foi realizado o teste estatístico para verificação da
normalidade por meio do método Kolmogorov-Smirnov, para as atividades do GDLAM; foi aplicado
o teste t de Student, para a verificação da significância entre as médias (p<0,05), no programa
estatístico Stata 11.0. A média de idade foi de 70,9 anos, maioria gênero feminino, eutróficos e
realizavam atividade física regularmente. Quanto a força muscular 32,2% possuíam grau V de
força. No GDLAM 52,6% dos idosos foram classificados como “Muito Bom”, evidenciando ótima
autonomia funcional, sendo que no LPDV obteve melhor média em segundos. Assim, a autonomia
funcional dos idosos ativos se encontra excelente, sugerindo que a prática de exercícios físicos
aprimora significativamente a força muscular no idoso, ocasionando maior independência
proporcionando melhor qualidade de vida.

08
AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA FUNCIONAL, CAPACIDADES FÍSICAS E QUALIDADE DE VIDA DE
IDOSOS FISICAMENTE ATIVOS E SEDENTÁRIOS
Neste estudo vemos a manutenção da autonomia funcional é determinante para garantir a
qualidade de vida de indivíduos idosos e a prática regular e adequada de exercícios físicos
representa uma importante estratégia para este fim. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a
autonomia funcional, capacidades físicas e qualidade de vida de idosos engajados em atividades
físicas nas academias da terceira idade. Materiais e Métodos: Os sujeitos foram divididos em grupo
controle (CON), com sedentários; fisicamente ativo entre 60 e 70 anos (A60+) e fisicamente ativo
acima de 70 anos (A70+). Foram aplicadas; a bateria de teste de autonomia funcional do grupo de
desenvolvimento latino americano para a maturidade, os testes de sentar e levantar, sentar e
alcançar e de marcha estacionária e o questionário de qualidade de vida, abreviado, da
organização mundial da saúde. Procedeu-se análises de variância ANOVA e modelo de regressão
linear (p<0,05). Resultados e Discussão: Os resultados estão apresentados como média ± DP para
os grupos CON, A60+, A70+ respectivamente. O índice geral de autonomia funcional foi de 31,8 ±
7,1, 32,9 ± 6,9 e 39,09 ± 9,6 classificando todos os grupos como fraco. A capacidade aeróbia
revelou diferenças estatísticas entre os grupos CON (109,8 ± 29,1) e A60+ (155,8 ± 25,2). A
percepção da qualidade de vida foi de 15,6 ± 3,1, 15,8 ± 2,8 e 18,1 ± 2,1 indicando de regular a
boa satisfação pessoal quanto à qualidade de vida. Conclusão: Conclui-se que a prática de
exercício promove manutenção satisfatória da qualidade de vida, entretanto as capacidades físicas
associadas à autonomia funcional estão aquém do ideal para essa população.

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