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TEORIA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
ENVIO 4
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
TRANSFORMADORES
Núcleo de ferro
Linhas magnéticas
Entrada
de c.a.
A energia elétrica é transferida de uma bobina à outra por meio de um arranjo magnético. A
bobina que recebe a energia da fonte de C.A. é chamada de primária. A que fornece a
energia para a carga de C.A. chama-se de secundária. O núcleo do transformador é feito de
lâminas de ferro. O núcleo do transformador de altas freqüências é feito de pó de ferro e
cerâmica ou de material não magnético. Algumas bobinas se enrolam simplesmente sobre
peças ocas não magnéticas (por exemplo, cartão ou plástico), de maneira que o material do
núcleo seja, na realidade, o ar.
TRANSFORMADOR
VOLTAGEM
APLICADA
CARGA
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Principio de funcionamento
Se a bobina primária é ligada a uma fonte de corrente alternada aparecerá nela um campo
magnético variável em intensidade e polaridade em função do tempo. As linhas de força
que formam o campo magnético, fecharão o seu circuito magnético a través do núcleo do
transformador e tem como conseqüência, de que a bobina secundária seja influenciada pelo
fluxo magnético variável e induz uma voltagem alternada. Se é ligada uma carga à
secundária, então a energia gerada ou transformada, será transferida à carga.
Taxa de transformação
1 : 2 --------------------------------------------------------Elevador
5 : 1 --------------------------------------------------------Redutor
10 : 1 --------------------------------------------------------Redutor
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1 : 1 --------------------------------------------------------Igualador
Potência do transformador
É importante destacar que o transformador não modifica a potência pois só transfere ela
desde a bobina primária à secundária alterando as características da voltagem e da
intensidade da corrente. O transformador que aumenta a voltagem, reduz a intensidade da
corrente na mesma proporção em que a voltagem foi aumentada. Isto tem a finalidade de
não modificar a potência. O transformador redutor da voltagem aumenta sua intensidade na
mesma proporção em que foi reduzida a voltagem e assim mantêm a potência.
Resumindo, o transformador que eleva ou reduz a voltagem tem uma potência na bobina
secundária igual à da primária. Os 400 W que se dissipam na secundária são fornecidos
pelo gerador que alimenta à primária.
Vp Np
------ = ------
Vs Ns
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Relação da corrente
Np Is
------- = ------
Ns Ip
Np Is
------- = -------
Ns Ip
Relação de impedância
Um circuito transfere a máxima potência ao outro, quando as impedâncias dos dois
circuitos são iguais ou estão ligadas. Se os dois circuitos têm diferentes impedâncias, pode-
se usar um transformador para ligar as impedâncias entre os dois circuitos. Ao construir o
enrolamento do transformador de maneira que tenha determinada relação das voltas, o
transformador pode satisfazer qualquer requisito de acoplamento de impedâncias. As voltas
determinam a relação correta com a relação do cociente de impedâncias dos enrolamentos
da bobina primária e da secundária. Esta relação é expressada por meio da equação:
Np Zp
------- = -------
Ns Zs
Np = Número de espiras da primária.
Ns = Número de espiras da secundária.
Zp = Impedância da primária (em Ohms).
Zs = Impedância da secundária (em Ohms).
Eficiência do transformador
Todos os transformadores têm perdas no enrolamento e no núcleo.
a) Perda no enrolamento: É a perda da potência nas espiras de cobre das bobinas,
primária e secundária devido a sua resistência ôhmica. Como esta potência não pode ser
utilizada na saída para alimentar à carga, representa uma perda.
As perdas no núcleo são causadas por histerese e por correntes parasitas de Foucoult.
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b)Perda por histerese: È a energia que se perde ao inverter o campo magnético no núcleo
conforme a corrente alternada inverte sua direção .
c) Perda por corrente parasitas de Foucoult: É produzida pela corrente induzida no
material do núcleo. Esta perda é reduzida utilizando núcleos de chapas isoladas por um
processo de oxidação (núcleos laminados).
As perdas consideradas fazem que em um transformador a potência disponível na bobina
secundária seja sempre inferior à potencia presente na primária, por isso, se entende por
eficiência do transformador, a relação entre estas potências.
Considere como exemplo, que um transformador têm uma eficiência de 98 %. Isto significa
que se aproveitam 98 W na bobina secundária, de cada 100 W presentes na primária.
Isto fica expressado pela seguinte fórmula:
Ps
Ef = ------- = %
Pp
A voltagem induzida na bobina secundária pode aparecer em fase ou fora de fase (defasado)
com respeito à voltagem da bobina primária. Isto depende do sentido do enrolamento da
bobina secundária com respeito à primária.
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AUTO-TRANSFORMADOR
Existe um tipo especial de transformador com núcleo de ferro, que fisicamente só têm um
enrolamento. Funcionalmente, este bobinado serve como primário e como secundário. Este
tipo de transformador recebe o nome de auto-transformador. Quando se usa um auto-
transformador para elevar a tensão, parte do enrolamento atua como bobina primária e todo
o enrolamento, se comporta como se fosse uma bobina secundária.
Quando se usa um auto-transformador para reduzir a tensão, todo o enrolamento atua como
bobina primária e parte dele como secundária.
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Calcular:
a) IL1 =
b) PL1 =
c) IL2 =
d) PL2 =
e) Isec =
f) Psec =
g) Iprim =
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
Este tipo de transformador é feito com 6 bobinas e três delas são secundárias e as outras
três, primárias. Sua característica é igual ao do transformador monofásico, sendo o seu
tamanho maior. A bobina secundária é montada sobre o seu núcleo e ela sobre a primária.
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As três bobinas podem ser ligadas em estrela () ou em triângulo (). As mesmas conexões
podem ser feitas nas três bobinas secundárias.
Transformador de distribuição
Um transformador é um dispositivo que usa C.A. para transferir energia de um circuito para
outro mediante um campo magnético. Consta de dois circuitos elétricos, independentes um
do outro, ligados entre si por meio do fluxo magnético comum. Isto permite transferir
energia de A.T. em B.T. ou vice-versa. A bobina do transformador que está ligada à rede
elétrica é o enrolamento ou bobina primária. A outra bobina do transformador na qual são
ligadas os receptores é chamado de enrolamento secundário.
Quando o enrolamento secundário está aberto e o primário está ligado à rede elétrica, a
través dele circula uma pequena corrente. Esta corrente primaria só começa a aumentar
quando o enrolamento secundário é submetido a uma carga a través dos receptores. Quanto
maior for a carga na secundária, maior será a corrente na primária e assim, até que o
transformador fique sob plena carga. Isto quer dizer, corrente nominal do transformador
com a tensão desejada. Se o transformador é sobrecarregado, a corrente ultrapassa o valor
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nominal e a tensão desce em forma inversamente proporcional. Isto quer dizer que se um
transformador é de 100 KVA nominais e sob condições de sobrecarga continuará
fornecendo a mesma potência. Isto significa perda de tensão, aumento da temperatura nas
bobinas, estragado dos enrolamentos e no isolamento e perda de óleo, até.
Primário Secundário
Tampa do
transformador
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a) Bobina primária.
b) Bobina secundária.
c) Núcleo laminado.
d) Óleo para transformador.
e) Material isolante.
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Teste do isolamento
GERAÇÃO DA ELETRICIDADE
A eletricidade é gerada nas centrais elétricas e elas obtêm a energia elétrica a partir de
diferentes sistemas, divididos em três grandes grupos:
a) Centrais hidroelétricas.
b) Centrais termoelétricas.
c) Centrais nucleares.
1.- Centrais hidroelétricas
Obtêm a energia a partir de um elemento tão simples e geralmente abundante como é a
água. Em estas centrais se utiliza a força de um rio ou a pressão determinada pelo desnível
desde um lago até a planta geradora. Assim, a central hidroelétrica utiliza a força da água
para girar uma turbina que move ao rotor do gerador de energia elétrica. A energia elétrica é
dificilmente acumulável e por isto, é um recurso que deve ser produzido no mesmo instante
que os usuários a necessitam.
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DISTRIBUIÇÃO DA ELETRICIDADE
Assim que for gerada a eletricidade na central hidroelétrica, termoelétrica ou nuclear, deve
ser fornecida ao consumidor, devendo passar por as seguintes etapas:
a) Transformação da tensão.
b) Transmissão.
c) Distribuição.
A potência elétrica produzida na central atinge uma tensão que varia entre 6.300 e 13.000V.
Este nível de tensão é relativamente baixo e necessita ser aumentado, pois quanto menor for
a tensão, maior será a intensidade (quantidade de elétrons que passam por um condutor na
unidade de tempo (segundo). Então se necessitam condutores de grande seção (mais
grossos) que possa transportar essa alta intensidade, representando grandes despesas. Assim
se deve adequar a tensão gerada pela central e as distâncias que devem ser atingidas,
mediante transformadores que aumenta a voltagem a: 500.000, 220.000, 154.000, 110.000
ou 66.000 Volts.
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2.- Transmissão
Assim que foi obtida a tensão (voltagem) adequada e a intensidade da corrente foi reduzida,
a eletricidade é distribuída ao mercado consumidor por meio de linhas de alta tensão. Os
principais componentes da linha são as torres nas quais ficam pendurados os isoladores que
suportam aos condutores. Antes de que a eletricidade atinja ao consumidor, deve ser
produzida uma nova transformação pois não é econômico distribuir a energia elétrica com
tensão muito alta. Os transformadores das sub-estações são os encarregados de efetuar esta
segunda modificação ao reduzir essa alta tensão numa tensão media (23.000 ou 13.200 V).
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3.- Distribuição
Desde as sub-estações saem as linhas de media tensão que podem ser aéreas, subterrâneas
ou uma combinação de ambas, até.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO
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c) Linhas de utilização: são as que transportam à energia aos centros de consumo e unem
às subestações com os centros de consumo.
d) Linhas de união ou acometida: são linhas isoladas que transportam a energia desde às
linhas de utilização até ao usuário.
P = V x I = watt
Isto permite entender que, para fornecer uma determinada potência, sem aumentar a
voltagem, a intensidade da corrente deverá cair de forma proporcional.
Linhas aéreas
São condutores elétricos, isolados ou nus, tendidos ao ar livre e montados sobre isoladores
e postes de madeira, ferro ou concreto armado.
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Linhas subterrâneas
São as que ficam sob a terra e podem ser linhas de transporte, distribuição, utilização e
união.
Se for observada detidamente a figura poderá ser notada que a rede de distribuição de baixa
tensão se alimenta de vários transformadores. Com isto se consegue que, no caso de
produzir-se uma falha em algum dos transformadores, a zona afetada continue recebendo
alimentação dos outros transformadores. Além disto, permite instalar novos
transformadores nas zonas onde o consumo estiver em aumento.
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A cada zona de consumo chega uma só linha de distribuição de A.T. e fica perfeitamente
claro que a falha em um ponto qualquer da rede de A.T. afeta uma grande área.
UNIÃO ELÉTRICA
a) Acometida
b) Baixada
c) Caixa de empalme
d) Medidor
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Toda a instalação interior deve ser ligada à rede de distribuição a través de uma união feita
segundo as normas correspondentes. Uma união está constituída pelo conjunto de materiais
e equipamentos elétricos e sua finalidade é servir de ligação entre a rede e a instalação Na
união se encontra o medidor da energia elétrica que consome a instalação. A função básica
das partes que constituem a união é a seguinte:
Baixada: é a canalização que vai entre o ponto de chegada da acometida aérea e a caixa de
união.
Caixa de união: é uma caixa metálica ou de plástico que contem o relógio medidor de
energia elétrica e a proteção respectiva.
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a) A união A-6 ou S-6 será utilizada para fornecer energia elétrica a toda instalação interior
de consumo monofásico, cuja capacidade nominal não exceda os 5,5 kVA.
b) A união A-9 ou S-9 será utilizada para fornecer energia elétrica àquela instalação interior
de consumo monofásico, cuja capacidade nominal não exceda os 8,8 kVA.
c) As uniões serão protegidas mediante interruptor automático mono-polar cuja capacidade
mínima será de 6 A e nominal máxima de 40 A.
d) Só será possível fazer a união com aquelas instalações interiores que tenham sido feitas
de acordo com as normas elétricas.
e) As caixas de união serão localizadas para permitir um acesso fácil e a leitura do
equipamento de medição e fazer serviços de manutenção.
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Acesso
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PRÁTICA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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UNIÃO OU ACOMETIDA
As empresas elétricas fornecem energia aos usuários a través de acometidas aéreas (A) ou
subterrâneas (S) que alimentam a entrada de serviço. Se entende por acometida ou união á
interconexão da rede de distribuição pública com à do usuário.
Entrada
Conexão
à terra
Medidor
Servicio subterráneo
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PAINEL DE ILUMINAÇÃO
A caixa de centralização é feita sob diferentes modelos, de uso interior ou exterior e para
montagem externa ou embutida. O interruptor geral se instala entre o medidor e os
disjuntores termomagnéticos e sua função é a de impedir que as falhas na instalação elétrica
(sobrecargas y curto-circuito) afetem a rede de distribuição. O interruptor diferencial, por
sua parte, detecta a corrente de fuga à terra produzida na instalação e protege ao pessoal,
de um contacto direto ou indireto com partes metálicas “vivas”. Finalmente, o disjuntor
automático cumpre a missão de proteger a cada um dos circuitos derivados da instalação.
O interruptor principal deve ser adequado ao número de fases que foram contratadas e à
demanda de corrente da instalação. Geralmente, se o interruptor geral não está no painel de
distribuição, ele deve ser instalado na frente do mesmo, o mais perto possível da entrada da
acometida. No interruptor são ligados os condutores de fase do circuito e nunca o condutor
neutro nem o fio à terra.
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MONTAGEM DO PAINEL
O painel deve ser montado o mais perto possível do ponto de entrada da acometida no local
ou morada do abonado, a uma altura entre 1,50 a 1,80 m acima do nível de piso terminado e
longe das instalações de água, gás, telefone, etc. Encontra-se proibida a instalação de um
painel nas seguintes cômodos de uma vivenda:
a) Banheiro.
b) Cozinha.
c) Dormitório.
d) Lavadeiro.
A caixa do painel deve ser montada em um espaço ou nicho realizado previamente na
fachada ou interior da edificação. Os seguintes são os passos básicos tidos em conta na
instalação de um painel de distribuição:
1.- Fixar a caixa do painel à parede (ver figura seguinte), fazendo furos passantes,
marcando os pontos de fixação, instalando tacos e depois montar parafusos. As caixas têm
orifícios de fixação tanto nas laterais como na parte posterior. Os primeiros se utilizam para
a montagem embutida e os outros, para montagem externa.
Furar caixa
Marcar parede
Furar parede
Aparafusar
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3.- Realizar a fiação das proteções, começando pelo interruptor geral, continuando pelo o
interruptor diferencial e finalizando com os disjuntores termomagnéticos dos circuitos
derivados (ver figura seguinte).
4.- Assim que fossem feitas as conexões internas no painel, o seguinte passo é fechar a
unidade (veja a figura seguinte). O fechamento com o exterior é uma tampa com aberturas
já praticadas para as proteções atuais e furos tampados para fazer as aberturas futuras. Estas
últimas possibilitam o alojamento de um maior número de elementos.
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5.- Por último, o painel deve ser ligado à terra e esta importante operação, que será
explicada mais na frente, implica conectar um arame desde a barra coletora neutra do
painel, até uma javalina ou eletrodo de terra aprovado para esta finalidade (geralmente uma
barra de cobre enfiada no chão (ver figura seguinte).
LIGAÇÃO À TERRA
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CONCEITOS GERAIS
Se entenderá por terra de serviço (T.S.) à ligação à terra do neutro de uma instalação ou do
ponto neutro de um transformador, conectado em estrela, que alimente a instalação.
Se entenderá por terra de proteção (T.P.) à ligação à terra de toda peça condutora que não
forma parte do circuito, porem que em condições de falhar pode ficar com energia Sua
finalidade é proteger às pessoas contra tensões perigosas.
a) O condutor neutro de cada instalação interior deverá ser conectado à terra de serviço.
b) A terra de serviço será feita no ponto o mais perto possível à união, preferentemente na
união da acometida com a instalação .
c) No condutor neutro da instalação não se deverá montar proteção nem interruptor, exceto
que eles atuem simultaneamente sobre os condutores ativos e o neutro.
d) A seção do condutor ligado à terra de serviço se fixará de acordo com a seguinte tabela:
Até 6 4
entre 10 e 25 10
entre 35 e 70 16
entre 95 e 120 35
entre 150 e 240 50
entre 300 e 400 70
e) O condutor ligado à terra deve ser da cor verde-amarelo, de acordo ao código de cores.
f) A rede de distribuição que alimenta a instalação interior devera ter a ligação à terra de
serviço que cumpra com as seguintes condições:
- A terra de serviço será desenhada de modo que se falhar, a tensão de qualquer condutor
ativo com respeito à terra não fique por encima dos 250 V.
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b- A terra de proteção será desenhada para evitar a permanência de tensões de contacto nas
peças condutoras, superiores ao valor de tensão de segurança.
Para aplicar esta norma se considera a tensão de 65 V como o máximo valor a que pode
ficar submetido o corpo humano em lugares secos e 24 V em lugares úmidos ou molhados.
1,5 1,5
2,5 1,5
4 2,5
6 4
10 6
16 6
25 10
35 10
50 16
70 16
95 até 185 25
240 até 300 35
400 ou mais 50
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b) Condutores horizontais
c) Grade ou rede
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O nome que dá-se a cada centro se baseia fundamentalmente no tipo de interruptor usado
para o seu controle. É conveniente indicar que cada tomada fêmea se considera um centro
aparte de aqueles que são de iluminação. É importante destacar que para cada um de estes
centros se pode utilizar como aparelho de iluminação qualquer um do mercado (lâmpadas
incandescentes, fluorescentes, etc.).
ESQUEMAS ELÉTRICOS
Para representar e interpretar cada circuito de iluminação se usam vários tipos de esquemas
que mostram, por meio de símbolos, figuras e linhas, os distintos aparelhos e tubulações e
suas respectivas interconexões. Os esquemas normalmente utilizados para a representação
de estes circuitos são:
Este tipo de esquema não toma em conta a localização real dos elementos do circuito, pois
só se trata de ter uma ordem lógica que permita mostrar como os condutores (fase – neutro
- terra de proteção) são ligados com cada um dos componentes. Para esta finalidade, a
simbologia representa, normalmente, os pontos de conexão nos componentes. Esta forma
de representação não se encontra normalizada e tem por função mostrar o principio de
funcionamento do circuito.
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b) Esquema de montagem
Mostra a localização ou disposição real dos componentes e não está normalizado, pois sua
finalidade indicar a localização dos componentes.
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UNIÕES ELÉTRICAS
Os tipos de uniões usados na prática para as instalações elétricas e sua forma de execução,
são os aspectos que se detalham a seguir.
1.- União cauda de rata: se utiliza nas uniões de condutores em caixas de derivação de
instalações elétricas de iluminação, força motriz e aquecimento. O processo é o seguinte:
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c) Dobrar 90º a parte nua de cada condutor (a) e (b), um centímetro desde a parte isolada.
e) Enrolar o condutor (a) sobre o condutor (b) e logo o condutor (b) sobre o condutor (a).
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Conclusão
- Uma união bem feita tem baixa resistência elétrica e conduz a corrente elétrica com muita
facilidade.
- Deve apresentar boa segurança, tanto à instalação como ao instalador.
- Deve ser capaz de suportar certa força exterior.
- A união elétrica deve ficar totalmente isolada para evitar que a corrente seja
derivada à terra ou a qualquer outro ponto da instalação.
- A união entre condutores de cobre deverá ser soldada ou feita com conectores de
pressão sem soldadura.
- No caso de ser soldada, a união deverá ser mecanicamente resistente antes de ser
soldada.
Toda vez que for utilizada fita isolante, a união deve ser soldada com anterioridade e a
seguir, se enrola a união com fita isolante de plástico. As precauções deverão ser:
Para montar este tipo de dispositivo isolante não é necessário soldar a união com
anterioridade. O conector, além de isolar, permite um excelente contato elétrico a través da
pressão mecânica que exerce sobre os condutores.
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Este resulta ser o circuito elétrico mais simples de todos e é importante que lê preste
atenção pois não se coletam as primeiras letras do abecedário das instalações elétricas.
A figura representa o circuito elétrico básico de uma lâmpada incandescente com tensão
alternada de 220 V. O funcionamento do circuito é o seguinte: encontrando-se fechado o
interruptor 9/12, circula a corrente I pelo circuito. Ela faz que o filamento da lâmpada fique
incandescente e emita luz.
Ao acionar de novo o interruptor 9/12, ele abre o circuito e a lâmpada deixa de emitir luz.
a) Interruptor 9/12
b) Porta - lâmpada
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Em todo porta-lâmpada se deve realizar o seguinte ligação. A volta da fase que vem do
interruptor 9/12 deve atingir ao contacto central do porta-lâmpada, em quanto que o neutro
deve ser ligado ao contacto lateral do mesmo. O condutor correspondente ao neutro se deve
fazer chegar na cor branca.
c) Tomada fêmea
Às tomadas devem ser ligadas aos condutores de fase e neutro nos terminais laterais, em
quanto que o terceiro condutor (terra de proteção, na cor verde-amarela), deve ser ligado ao
contacto central da tomada.
a) Fonte de energia.
b) Condutores.
c) Interruptor 9/12 ou de um golpe.
d) Um ou mais pontos de consumo.
Ferramentas necessárias
- Alicate universal.
- Alicate de corte.
- Alicate de ponta.
- Cinta metálica ou plástica.
- Tester de circuito.
- Chave de fenda.
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Materiais necessários
Esquema prático
Esquema de um fio só
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Esquema da montagem
Ordem de operações
Esta operação deve ser executada com o máximo de cuidado para não estragar o isolamento
dos condutores na entrada da tubulação.
Para que os condutores entrem suavemente na tubulação ou conduite se sugere ir colocando
talco nos condutores.
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Ao executar esta operação as uniões devem ser feitas o mais corretamente possível, para a
segurança do circuito e do montador ou instalador.
A fixação dos condutores aos parafusos de contacto dos aparelhos deve ficar bem apertada,
pois só assim se logrará um excelente contacto elétrico. O interruptor 9/12 pode ser
comprado na praça e é de dois tipos:
a) Sobreposto.
b) Embutido.
A fase é ligada ao contacto central do interruptor. A volta de fase é ligada ao contacto lateral
do mesmo e se faz chegar ao contacto central do porta-lâmpada. Em quanto que o neutro se
conecta diretamente ao contacto lateral do porta-lâmpada. A fase se conecta a um dos
contactos laterais da tomada e o neutro, ao lateral. O condutor que corresponde à terra de
proteção se une ao contacto central da tomada.
e) Montagem de aparelhos
Nas instalações elétricas domésticas, além dos condutores ativos (fase e neutro), se utiliza
um terceiro condutor da cor verde-amarela, e em seus extremos vão ligados, por um lado, o
terminal central da tomada e pelo outro, à javalina, na terra. A função do condutor verde-
amarelo é conduzir a corrente à terra devido a uma falha de seus componentes elétricos
(isolantes, condutores, etc.), evitando assim que o pessoal sofra uma eletrocução.
“Em conclusão, se entenderá por terra de proteção, à ligação com a terra de toda peça
condutora que não seja parte do circuito, mais que em condições de falha possa ficar
energizada e proteger às pessoas de contactos com tensões perigosas.”
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