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Título
SEMANA 1
Descrição
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA DE NATUREZA CAUTELAR
Pela regra descrita no artigo 300 do CPC, a tutela de urgência, tanto cautelar quanto
antecipada, será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. São requisitos da tutela cautelar o
fumus boni iuris e o periculum in mora.
A tutela de urgência de natureza cautelar, art. 301 do CPC, poderá ser efetivada mediante
sequestro, arrolamento de bens, arresto, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer
outra medida idônea para asseguração do direito da parte.
(fonte no mínimo 12, Times New Roman, espaçamento entre linhas 1,5)
Ou
AO JUÍZO DA VARA .... (juízo a qual será distribuída)
DA LIDE
DOS FUNDAMENTOS
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
Espera deferimento.
Local e data.
Desenvolvimento
Descrição
Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há 30 anos com Pedro Soares,
brasileiro, dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria
das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do
esforço comum do casal.
Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal,
razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher em não
manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e
Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em
uma das contas conjuntas do casal.
Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao banco ao qual
possuem conta os saques de Pedro. Diante da hipótese, como advogado de Antônia,
elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente que esta desconhece
todos os bens a que tem direito.
Desenvolvimento
Descrição
Caso concreto: XIV Exame da OAB adaptado? Unificado ? Prova D. Empresarial
Elabore a peça processual adequada na defesa dos direitos da companhia para receber as
importâncias devidas por Pedro.
Desenvolvimento
Descrição
Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório,
narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2014, assinou nota promissória assumindo o
encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao
Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de
R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.
Em março de 2015, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua
obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. Preocupado e
objetivando evitar maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2015 sem,
contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
Para seu espanto, em 10 de agosto do corrente ano, foi informado pelo porteiro do
edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça.
Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero
Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial
em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca
de Florinópolis.
Desenvolvimento
PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0048
Título
SEMANA 5
Descrição
Exame 130 Ponto 1 OAB/SP
Ocorre que o bem penhorado não é da propriedade de Zílio, pois trata-se de veículo de
propriedade da empresa em que ele trabalha, estando na sua posse para exercício da
profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em desconformidade
com o disposto na sentença.
Desenvolvimento
Descrição
17º Exame de Ordem - 2ª fase - 2001 - Direito Civil Adaptado
Oséas, como locatário de veículo por contrato firmado com a locadora Carro e
Automóveis Ltda., por prazo de doze meses iniciado no mês passado, recebe, logo no
terceiro mês de vigência do contrato, notificação judicial da pessoa física Leontino
Silveira, o qual, dizendo-se adquirente do veículo locado e exibindo contrato de compra e
venda firmado com a locadora originária, notifica o locatário para, doravante, pagar a ele
adquirente os alugueres mensais. Tendo Oséas buscado esclarecimento junto à locadora
originária, disse ela desconhecer o contrato. Você, diante da dúvida de Oséas a quem
pagar o aluguel que se vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o contrato, é
por ele procurado para adotar as providências cabíveis. Redija a peça processual cabível.
Descrição
XXI Exame da OAB ? Direito Empresarial. Adaptada.
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados
para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não
confere pontuação.
Desenvolvimento
Descrição
X Exame da OAB D. Civil adaptado
Desenvolvimento
Descrição
32º Exame da OAB. Direito Civil. Adaptado.
Paulo Castro e Sílvia Brandão mantiveram união estável entre janeiro de 2007 e
dezembro de 2014, quando decidiram separar-se. O período de convivência não foi
antecedido de qualquer convenção sobre o regime de bens dos companheiros. Como não
haviam adquirido quaisquer bens durante aquele período, e como Sílvia, ao tempo da
separação, se achava desempregada, Paulo anuiu à permanência de Sílvia, por tempo
indeterminado, no imóvel que até então servira de residência aos companheiros, situado
no Rio de Janeiro. Tal imóvel fora adquirido por Paulo, mediante pagamento integral do
preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, passando a morar em outro, tomado
por ele em locação. Passados mais de dois anos do fim da união estável, Paulo promoveu
a notificação extrajudicial de sua ex-companheira, exigindo-lhe a desocupação, no prazo
de quinze dias, do imóvel situado no Rio de Janeiro. A notificação foi efetivamente
recebida por Sílvia e o prazo concedido na notificação extrajudicial já se expirou, sem
que Sílvia tenha deixado o imóvel. Diante do narrado, Paulo deseja propor a ação judicial
cabível para reaver o bem. Na qualidade de advogado constituído por Paulo, redija a
petição inicial da ação a ser ajuizada pelo seu cliente.
Desenvolvimento
Descrição
RECURSOS
Daniel Assumpção (2013) afirma que "o conceito de recurso deve ser construído
partindo-se de cinco características essenciais a esse meio de impugnação", quais sejam:
Efeitos dos recursos: Tradicionalmente os efeitos dos recursos se limitam em ser: Efeito
suspensivo e efeito devolutivo. O Efeito suspensivo, suspende os efeitos da decisão impedindo
a sua consumação até o julgamento do recurso. O efeito devolutivo é o efeito comum a todos os
recursos, ele adia a formação da coisa julgada e propicia o exame do mérito do recurso. Permite
ao órgão ad quem o conhecimento da matéria impugnada.
O Novo Código de Processo Civil, disciplina no seu Livro III, Título II, Capítulo I, Das
Disposições Gerias, artigo 994, os recursos cabíveis dentro do ordenamento pátrio nacional, são
eles:
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
III - agravo interno;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
VII - recurso extraordinário;
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
Apelação
O recurso de Apelação está disciplinado no artigo 1.009 a 1.014 do Novo CPC. Dispõe o
artigo 1.009 do CPC que da sentença caberá recurso de Apelação, in verbis:
Isto é, tanto da sentença que extinguir o processo sem resolução do mérito, sentenças
denominadas terminativas, quando da sentença que extinguir o processo com resolução do
mérito, sentenças denominadas definitivas, caberá recurso de Apelação.
Será caso de extinção do processo sem resolução do mérito, artigo 485 do Novo CPC: O
indeferimento da petição inicial; o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por
negligência das partes; quando por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; quando reconhecer a
existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; se verificar ausência de
legitimidade ou de interesse processual; quando acolher a alegação de existência de convenção
de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; quando homologar a
desistência da ação; em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por
disposição legal; e nos demais casos prescritos no Novo CPC.
Resta consagrado nos incisos do artigo 487 do Novo CPC as causas de extinção do processo
com resolução do mérito, são elas: quando acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou
na reconvenção; quando decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência
ou prescrição; quando homologar o reconhecimento da procedência do pedido formulado na
ação ou na reconvenção; quando homologar a transação; quando homologar a renúncia à
pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Conforme dispõe o artigo 1.003, §5° do Novo CPC, salvo o recurso de embargos de
declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
Assim, o prazo para interpor o recurso de Apelação será de 15 dias.
[...]
Para a elaboração a peça prático profissional do recurso de Apelação, deve-se ficar atento a
regra contida no artigo 1.010 do Novo CPC que disciplina que o recurso será ao próprio juízo
que proferiu a decisão em primeiro grau de jurisdição contendo os nomes e a qualificação das
partes; a exposição do fato e do direito; as razões do pedido de reforma ou de decretação de
nulidade e o pedido de nova decisão.
A regra do recurso de apelação é que ele será recebido no duplo efeito, isto é, devolutivo, artigo
1013, caput do Novo CPC, e suspensivo, artigo 1.012, caput do Novo CPC. Contudo, o artigo
1.012, § 1o do CPC enumera as hipóteses em que o recurso será recebido apenas no efeito
devolutivo. A redação deste parágrafo afirma que, ?além de outras hipóteses previstas em lei,
começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que?: homologar a
divisão ou demarcação de terras; condenar a pagar alimentos; extinguir sem resolução do
mérito ou julgar improcedentes os embargos do executado; julgar procedente o pedido de
instituição de arbitragem; confirmar, conceder ou revogar tutela provisória; ou decretar a
interdição.
Agravo de Instrumento
O recurso de Agravo de Instrumento esta disciplinado no artigo 1.015 a 1.020 do Novo
CPC. Dispõe o artigo 1.015 do Novo CPC que cabe Agravo de Instrumento contra as
decisões interlocutórias que versarem sobre: as tutelas provisórias; o mérito do processo;
a rejeição da alegação de convenção de arbitragem; incidente de desconsideração da
personalidade jurídica; rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do
pedido de sua revogação; exibição ou posse de documento ou coisa; exclusão de
litisconsorte; rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; admissão ou inadmissão
de intervenção de terceiros; concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo
aos embargos à execução; redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; e
nos outros casos expressamente referidos em lei.
Dispõe o parágrafo único do artigo 1.015 do Novo CPC, que também caberá agravo de
instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de
cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Conforme dispõe o artigo 1.003, §5° do Novo CPC, salvo o recurso de embargos de
declaração, o prazo para interpor os recursos e para respondê-los é de 15 (quinze) dias. Assim,
o prazo para o agravante interpor o recurso de Agravo de Instrumento será de 15 dias e para o
agravado oferecer as suas contrarrazões também será de 15 dias.
O recurso será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição que deverá
conter os seguintes requisitos: os nomes das partes; a exposição do fato e do direito; as razões
do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido; o nome e o endereço
completo dos advogados constantes do processo, artigo 1.016 e incisos do Novo CPC.
Caso o agravante não possua qualquer dos documentos enumerados acima, o advogado
deverá declarar a inexistência deste, conforme determinado no inciso II do artigo 1.017
do CPC. Poderá o agravante ainda anexar, facultativamente, outras peças que entender
úteis.
Desenvolvimento
Descrição
XIX Exame da OAB ? Direito Civil.
Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu,
em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de
LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$
5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV
apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento,
provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados
ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o
fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas
de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer
solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível
em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a
substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii)
indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos
demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a
situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou,
durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade
passiva arguída, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor,
excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa
do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em
contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC,
considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito
e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado. Na qualidade de
advogado(a) do autor da ação, indique o meio processual adequado à tutela do seu direito,
elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de
declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente.
Desenvolvimento
Descrição
37 ° Exame da OAB ? Direito Civil. Adaptado.
Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de indenização por
dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de
propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava desamarrado
dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em
consequência do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e
R$ 2 mil em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de
notas fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não
apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-
se esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou
contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava
pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser
computado na indenização o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de
instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa
de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava
pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu
sentença condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de
R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de
guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com
medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do
fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi
publicada e, após uma semana, Leonardo, não se conformando com a sentença, procurou
advogado.
Desenvolvimento
Descrição
XIV Exame da OAB - Unificado - Prova D. Civil
Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de
Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou,
em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João, brasileiro, solteiro,
professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do
aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não
poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de
regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras.
Pedro, depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de
despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz
de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse
despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O
magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída e distribuída, e defere a
medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João
desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Desenvolvimento
Descrição
XX Exame da OAB - Direito Civil. Adaptada
Em 2015, Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação de
Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em face
de Emerson, suposto pai. Apesar de o nome de Emerson não constar da Certidão de
Nascimento de Rafaela, ele realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido
de sua ex-esposa Melina, exame de DNA, no qual foi apontada a existência de
paternidade de Emerson em relação a Rafaela. Na petição inicial, a autora informou ao
juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não
exercia emprego formal, mas vivia de ?bicos? e serviços prestados autônoma e
informalmente, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30%
(trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com os
seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de nascimento de
Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de Melina, além de
procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. Recebida a inicial, o
juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y indeferiu o pedido de
tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos
provisórios com base em dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da
paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e
que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido
processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de ?possibilidade? por parte
do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego
formal, como confessado pela própria autora. A referida decisão, que negou o pedido de
tutela antecipada para fixação de alimentos provisórios, já foi publicada no Diário da
Justiça Eletrônico. Considere-se que não há feriados no período. Na qualidade de
advogado(a) de Rafaela, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata dos
interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da
legislação vigente.
Desenvolvimento
Descrição
Virgínia Lopez, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, ajuizou perante o V
Juizado Especial Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em outubro
de 2014, Ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela
antecipada, em face de Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito, estabelecida
em São Paulo capital.
Na inicial informou que era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322.
1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos
pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ocorre que Virgínia quitou as parcelas que
estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar contrato
de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a Usuracard
não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para aquisição da
sua casa própria.
Desenvolvimento
Descrição
Maria Cândida propôs ação de anulação em face de Energia's sob o argumento de
que foi coagida a assinar confissão de dívida no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
pois a concessionária de serviço público alegou que, quando da visita de inspeção do
medidor em sua residência, constatou irregularidade no medidor, conhecido
popularmente como "gato", e que se não assinasse seria interrompida a prestação de
serviços.
Maria informou que mesmo com o valor parcelado em 5 prestações mensais e
sucessivas não tem condições financeiras de arcar com este pagamento mais os valores
referentes ao seu consumo mensal, o que certamente resultará na interrupção na prestação
de serviço de energia elétrica, uma vez que os dois valores juntos são superiores ao seu
salário.
Desenvolvimento