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28 de setembro de 2018 (Sexta-Feira)


Se pararmos de vacinar, doenças voltarão mais forte, alerta Ministério da Saúde Especialista alerta para a necessidade de entes
federados trabalharem juntos para mobilizar a população

Por: Agência Brasil 27 de Setembro de 2018 às 15:52

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, alertou hoje (27) para a necessidade de
os três entes federados trabalharem juntos para mobilizar a população sobre a importância da vacinação. Durante a 20ª Jornada Nacional
de Imunizações, no Rio de Janeiro, ela lembrou que o país enfrenta queda na adesão às vacinas – no ano passado, das 14 doses que
integram o programa, apenas a BCG, aplicada em recém-nascidos para prevenir a tuberculose, atingiu a meta de 95% de cobertura.
“Não podemos esmorecer e deixar de vacinar nossas crianças. Elas são as mais vulneráveis e, no momento de circulação de um agente,
elas são as mais afetadas”, disse. “Se nós pararmos de vacinar, essas doenças vão recrudescer", completou.
Carla destacou que, desde a década de 70, quando o programa foi criado, o ato de vacinar deixou de ser uma opção no Brasil e passou a
ser uma obrigação. O Artigo 29 do Decreto 78.231, de agosto de 1976, prevê que é dever de todo cidadão submeter a si e aos menores
dos quais tenha a guarda ou a responsabilidade à vacinação obrigatória. “A lei já colocava que só não seriam vacinadas as pessoas que
tivessem contra-indicações e que apresentassem um atestado médico”, explicou.
Readequar serviços
A coordenadora admitiu, entretanto, que é preciso adequar os serviços públicos de saúde à nova realidade brasileira – de homens e
mulheres que trabalham em período integral enquanto a maioria dos postos de saúde no país funciona de segunda a sexta em horário,
muitas vezes, inferior ao comercial, fechando para almoço. Entre as estratégias sugeridas pela pasta para buscar a população-alvo estão
horários flexíveis para funcionamento dos postos e parcerias com instituições de ensino (escolas e universidades), além do combate às
chamadas fake news e aos grupos anti-vacinas.
“Precisamos pensar em como manter um programa com essa capilaridade e com essa complexidade. Precisamos pensar não só na
criança, mas no adolescente e no adulto”, disse. “Temos que readequar nosso processo de trabalho para que a gente possa garantir o
acesso da população às vacinas”, reforçou.
Sarampo
Durante o encontro, Carla citou o cenário de sarampo registrado no Brasil atualmente – a doença havia sido erradicada, mas ensaia um
retorno em meio a baixas taxas de cobertura vacinal. Dados atualizados pelo ministério mostram que, mais de 45 dias após o início da
campanha, que precisou ser prorrogada em duas semanas, o índice de cobertura finalmente chegou a 97% das crianças com idade entre 1
ano e menores de 5 anos.
“A gente começa a vacinação na infância, quando o sistema imunológico não está protegido”, explicou a coordenadora. “Se eu elimino o
agente patológico da natureza, vou estar, com certeza, protegendo a população adulta”, concluiu.
Apenas 8% dos jovens de até 14 anos estão imunizados contra o HPV no Pará
Baixa procura preocupa a Sespa, que alerta para a importância de prevenir diversos tipos de câncer por meio da vacina.

27/09/2018 17h09

Apenas 8% dos jovens de até 14 anos estão imunizados contra o HPV no Pará Apenas 8% dos jovens de até 14 anos estão imunizados
contra o HPV no Pará
No Pará, ainda é muito baixa a procura nos postos de saúde pela vacina HPV para meninos e meninas de até 14 anos. De acordo com a
Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa), até agora só 8% das meninas estão imunizadas. Entre os meninos, a cobertura vacinal
alcançou menos de 7%.
A vacina protege contra o papilomavírus humano que causa vários tipos de câncer. O Ministério da Saúde alerta que a cobertura contra o
HPV só está completa com as duas doses. O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina é de seis meses.
Procura por vacinade HPV é baixa no Pará
HPV
No Brasil, 4,9 milhões de meninas procuraram as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para completar o esquema com a segunda
dose, totalizando 48,7% na faixa etária de 9 a 14 anos. Já com a primeira dose, foram vacinadas 8 milhões de meninas nesta mesma faixa,
o que corresponde a 79,2%. Entre os meninos, 1,6 milhões foram vacinados com a primeira dose, o que representa 43,8% do público alvo.

O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina HPV para meninos em programas nacionais de
imunizações. A vacina contra o HPV previne contra diversos tipos de cânceres. No Brasil, são estimados 16 mil casos de câncer de colo do
útero por ano e 5 mil óbitos de mulheres devido à doença. Mais de 90% dos casos de câncer anal e 63% dos cânceres de pênis são
atribuíveis à infecção pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16.

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