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Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará

ARCON-PA
Técnico em Regulação de Serviços Públicos I

Edital N º 33.618, de 16 de maio de 2018

MAIO-2018
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Sumário
Língua Portuguesa.............................................................................................................................................. 4
Raciocínio Lógico e Matemático ........................................................................................................................ 5
Legislação Aplicada aos Servidores da ARCON-PA ............................................................................................ 6
L ei nº 6.099, de 30 de dezembro de 1997 .................................................................................................... 6
Cria a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará ........................................ 6
Lei Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994 ......................................................................................... 23
Resolução nº 06 , de 30 de setembro de 2002 ............................................................................................ 72
Ética e Qualidade no Serviço Público ............................................................................................................... 76
Ética e moral: ............................................................................................................................................... 76
A Ética e a Lei ............................................................................................................................................... 78
Conduta Ética ............................................................................................................................................... 79
Ética Profissional .......................................................................................................................................... 80
Ética e Responsabilidade Social ................................................................................................................... 81
Noções de Microinformática ........................................................................................................................... 85
Conhecimentos Específicos.............................................................................................................................. 86
Agências Reguladoras .................................................................................................................................. 86
Leis Federais ................................................................................................................................................. 87
Leis Estaduais ............................................................................................................................................... 88
Resoluções ARCON/PA................................................................................................................................. 89
Competência de Órgãos Correlatos ............................................................................................................. 90
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Língua Portuguesa
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Raciocínio Lógico e Matemático


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Legislação Aplicada aos Servidores da ARCON-PA


L ei nº 6.099, de 30 de dezembro de 1997
Cria a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará e dá outras providências.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E FINALIDADES
Art. 1º Fica criada a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará - ARCON-PA,
autarquia especial no âmbito estadual, dotada de autonomia administrativa e financeira, ente de direito
público revestido de poder de polícia, com a finalidade de regular, controlar e fiscalizar a prestação dos
serviços públicos de competência do Estado do Pará, cuja exploração tenha sido delegada a terceiros,
entidade pública ou privada, através de concessão, permissão e autorização, precedida ou não da execução
de obras públicas.
§ 1º A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará - ARCON-PA poderá exercer
as funções de regulação, controle e fiscalização dos serviços públicos de outras esferas de governo que lhe
sejam delegadas. (NR)
§ 2º A ARCON-PA terá sede e foro na Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará. (NR)
CAPITULO II
DAS COMPETÊNCIAS (NR)
Art. 2º À Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará - ARCON-PA compete,
observado o disposto no art. 1º desta Lei: (NR)
I - regular a prestação dos serviços concedidos, permitidos e autorizados, através de normas,
recomendações, determinações e procedimentos técnicos, bem como cumprir e fazer cumprir a legislação
referente a esses serviços; (NR)
II - acompanhar, controlar e fiscalizar os serviços de acordo com padrões e normas estabelecidos nos
regulamentos e contratos de concessão, permissão e autorização, aplicando as sanções cabíveis e dando
orientação necessária aos ajustes na prestação dos serviços; (NR)
III - conceber, implantar e manter atualizados sistemas de informação com base em processamento
eletrônico de dados sobre os serviços regulados, visando apoiar e subsidiar estudos e tomada de decisões
no âmbito de sua competência; (NR)
IV - moderar e dirimir conflitos de interesses relativos ao objeto das concessões, permissões e autorizações;
V - analisar e emitir parecer sobre proposta de legislação que digam respeito aos serviços públicos
concedidos, permitidos e autorizados; (NR)
VI - encaminhar à autoridade competente propostas de concessão, permissão e autorização de serviços
públicos regulados; (NR)
VII - promover, organizar e homologar licitações para outorga de concessão, permissão e autorização de
serviços públicos regulados; (NR)
VIII - celebrar, por delegação do poder competente, contratos de concessão, permissão de serviços públicos
regulados; (NR)
IX - R E V O G A D O
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X - promover estudos e aprovar os ajustes tarifários, tendo por objetivos a modicidade das tarifas e a garantia
do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;
XI - promover estudos econômicos sobre a qualidade dos serviços públicos concedidos, permitidos e
autorizados, com vistas a sua maior eficiência e eficácia; (NR)
XI - acompanhar e auditar o desempenho econômico-financeiro dos operadores de serviços públicos
regulados, visando assegurar a capacidade financeira para a garantia da prestação futura dos serviços; (NR)
XIII – acompanhar a tendência das demandas pelos serviços públicos regulados, visando identificar e
antecipar necessidades de investimentos em programas de expansão; (NR)
XIV – avaliar os planos e programas de investimentos dos operadores regulados, aprovando ou determinando
ajustes com vistas a garantir a continuidade dos serviços em níveis compatíveis com a qualidade e o custo da
prestação dos mesmos; (NR)
XV - R E V O G A D O
XVI – promover campanhas institucionais de divulgação, informação e educação sobre os serviços públicos
regulados, visando dar publicidade dos mesmos aos agentes envolvidos. (NR)
§ 1º Em relação aos serviços públicos de competência de outras esferas de governo delegados à ARCON-PA,
as atribuições previstas nesta Lei poderão ser exercidas, no todo ou em parte, nos termos do § 1º do art. 1º.
(NR)
§ 2º Para a consecução de suas finalidades, a ARCON-PA poderá celebrar convênios com órgãos ou entidades
da União, dos Estados ou Municípios.( NR)
§ 3º Serão estabelecidos em regulamentos padrões e parâmetros técnicos e econômicos, para efeito da
fixação de tarifas e a viabilização do serviço que será prestado à população. (NR)
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO (NR)
Art. 3º A estrutura organizacional básica da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado
do Pará - ARCON-PA é constituída das seguintes unidades: (NR)
I – Conselho Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos- CONERC; (NR)
II - Diretoria-Geral; (NR)
III - Gabinete; (NR)
IV - Diretorias; (NR)
V - Núcleo Jurídico; (NR)
VI - Coordenadoria; (NR)
VII - Grupos Técnicos. (NR)
§1º A ARCON-PA terá três níveis corporativos: nível institucional, compreendendo a Diretoria-Geral e as
Diretorias; nível intermediário, composto pelo Núcleo Jurídico, Coordenadoria e os Grupos Técnicos; e nível
operacional, constituído das unidades de supervisão. (NR)
§ 2º Os Grupos Técnicos serão definidos em número não excedente aos tipos de serviços regulados, sendo os
Grupos Técnicos e a Coordenadoria organizados em áreas técnico-operacionais supervisionadas. (NR)
§ 3º A representação gráfica da composição organizacional, o funcionamento, as atribuições das unidades e
as responsabilidades dos dirigentes serão estabelecidos em regimento aprovado pelo Chefe do Poder
Executivo do Estado. (NR)
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Art. 4º Os integrantes da Diretoria da ARCON-PA deverão satisfazer, simultaneamente, as seguintes


condições, sob pena de perda do cargo: (NR)
I - não ter participação como sócio, acionista ou cotista do capital de empresa sujeita à regulação da ARCON-
PA; (NR)
II - não ter relação de parentesco, por consanguinidade ou afinidade, em linha direta ou colateral, até o
terceiro grau, com dirigente, administrador ou conselheiro de empresa regulada pela ARCON-PA ou com
pessoas que detenham mais de 1% (um por cento) de seu capital; (NR)
III - não exercer qualquer cargo ou função de controlador, dirigente, preposto, mandatário ou consultor de
empresa sujeita à regulação pela ARCON-PA; (NR)
IV – não receber, a qualquer título, quantias descontos, vantagens ou benefícios de empresas operadoras de
serviços públicos regulados pela ARCON-PA. (NR)
Art. 5º É vedado aos Diretores da ARCON-PA, pelo prazo de 1 (um) ano, a contar da extinção do respectivo
mandado ou do seu afastamento por qualquer motivo, exercerem, direta ou indiretamente, qualquer cargo
ou função de controlador, diretor, administrador, gerente, preposto, mandatário ou consultor de empresas
operadoras de serviços públicos regulados pela ARCON-PA. (NR)
§ 1º Durante o prazo referido no “caput” deste artigo, os ex-dirigentes da ARCON-PA poderão ficar vinculados
à Autarquia, porém prestando serviço a outro órgão da administração pública estadual, em área compatível
com a sua formação e qualificação profissional, mediante remuneração equivalente àquela do cargo de
direção que exerceu. (NR)
§ 2º A infringência ao disposto neste artigo implicará multa de 150.000 (cento e cinquenta mil) UPFs-PA
(Unidades Padrão Fiscal do Pará) ou outra que a suceder, cobrável pela ARCON-PA através de ação executiva,
sem prejuízo de outras sanções cíveis, administrativas ou criminais cabíveis, podendo ser requerida à
indisponibilidade dos bens em juízo, de modo a assegurar o pagamento da respectiva multa. (NR)
§ 3º A posse dos dirigentes da ARCON-PA implica em prévia assinatura de termo de compromisso, cujo
conteúdo expressará o disposto neste artigo e no artigo anterior. (NR)
Art. 6º R E V O G A D O
Parágrafo único. R E V O G A D O
Art. 7º O Quadro de Pessoal da ARCON-PA é constituído de cargos de Provimento efetivo e de provimento
em comissão. (NR)
§ 1º Aos servidores ocupantes dos cargos efetivos, a serem providos mediante concurso público de provas e
títulos, e aos ocupantes dos cargos em comissão da ARCON-PA aplicam-se as disposições da Lei nº 5.810, de
24 de janeiro de 1994, ressalvadas as exceções previstas nesta Lei. (NR)
§ 2º A investidura nos cargos de provimento efetivo e nos de provimento em comissão de Diretor-Geral e de
Diretor far-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo. (NR)
Art. 8º A denominação, a quantidade e o vencimento dos cargos de provimento efetivo da ARCON-PA estão
contidos no Anexo I e a denominação, quantidade e remuneração dos cargos de provimento em comissão
estão previstas no Anexo III desta Lei. (NR)
Parágrafo único. As atribuições e requisitos para provimentos dos cargos efetivos estão previstos no Anexo
II desta Lei. (NR)
Art. 9º R E V O G A D O
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Art. 10º A remuneração dos cargos de Técnico em Regulação de Serviços Públicos, Assistente Técnico em
Regulação Serviços Públicos, Procurador Autárquico e Consultor Jurídico compõe-se de vencimento, cujos
valores estão fixados no Anexo I desta Lei, e das vantagens pecuniárias previstas na Lei nº5.810, de 24 de
janeiro de 1994, à exceção da vantagem prevista no art.132, inciso VII, da referida lei. (NR)
Art. 11º A jornada de trabalho dos servidores da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do
Estado do Pará - ARCON-PA é de quarenta horas semanais. (NR)
Parágrafo único. Por ser incompatível com a jornada de trabalho de quarenta horas semanais, não se aplica
aos servidores da ARCON-PA o regime especial de trabalho previsto no art. 137 da Lei nº 5.810, de 1994, nem
as gratificações correspondentes. (NR)
Art. 12º O servidor de qualquer esfera da administração pública, quando nomeado para cargo em comissão
integrante da estrutura administrativa da ARCON-PA, poderá optar pela sua remuneração originária, fazendo
jus, em decorrência da nomeação, a 80% (oitenta por cento) do valor da representação do cargo em
comissão. (NR)
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO ESTADUAL DE REGULAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 13º O Conselho Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos - CONERC constitui-se em
unidade colegiada deliberativa e recursiva das atividades da ARCON-PA, exercidas no âmbito de suas
competências, cabendo-lhe como principais atribuições: (NR)
I - apreciar e opinar sobre as normas de funcionamento da ARCON- PA; (NR)
II - apreciar e opinar sobre o plano de trabalho e a proposta orçamentária da ARCON-PA; (NR)
III - analisar, opinar, aprovar as propostas de normas, regulamentos gerais e específicos para a regulação e
controle da prestação de serviços; (NR)
IV - acompanhar a evolução dos padrões dos serviços públicos regulados e seus custos, solicitando à Diretoria
da ARCON-PA, quando for o caso, análises e esclarecimentos nas situações de anormalidade; (NR)
V - analisar e decidir sobre os recursos interpostos às decisões do Diretor-Geral, pelos prestadores dos
serviços e usuários;
Vl – analisar e opinar sobre as políticas públicas relativas aos serviços concedidos, permitidos ou autorizados;
VII - analisar e aprovar os reajustes tarifários dos serviços públicos concedidos, permitidos ou autorizados;
VIII - apreciar, opinar e aprovar sobre todas e quaisquer questões afetas às atividades de regulação, controle
e fiscalização dos serviços públicos regulados que forem apresentados pelo Diretor-Geral da ARCON-PA; (NR)
IX - fixar a alíquota da Taxa de Regulação dos Serviços Públicos concedidos, permitidos ou autorizados;
X - sugerir procedimentos administrativos relacionados ao exercício das competências da ARCON-PA; (NR)
XI - deliberar sobre os recursos interpostos ao Conselho, não se aplicando, nesse caso, àqueles interpostos
no fórum setorial de energia elétrica; (NR)
XII - sequenciar a tramitação, nessa instância de recurso, dos processos de aplicação de penalidades. (NR)
Art. 14º O CONERC funcionará através de Fóruns Setoriais de caráter deliberativo e consultivo para tratar de
assuntos relativos as suas respectivas câmaras, sendo um fórum para cada setor regulado pela ARCON-PA.
(NR)
§ 1º Os fóruns serão compostos de oito membros, de forma paritária entre os representantes de entidades
governamentais e os representantes dos usuários e operadores dos serviços correlatos. (NR)
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§ 2º Os órgãos do Estado e/ou entidades governamentais que estarão representados no fórum de caráter
setorial serão definidos pela Secretaria Especial de Estado à qual a ARCON estiver vinculada, conforme
diretrizes de gestão do Governo do Estado. (NR)
§ 3º Os titulares e respectivos suplentes que representarão os usuários e os operadores nos fóruns setoriais
deverão ser escolhidos em processo público que permita postulação e seleção por sufrágio, segundo normas
a serem definidas em regulamento. (NR)
§ 4º R E V O G A D O
§ 5º Os conselheiros terão mandato de dois anos, podendo haver recondução por mais um mandato. (NR)
§ 6º Os membros do Conselho perderão o mandato por ausência a 3(três)reuniões consecutivas ou a 5 (cinco)
alternadas, por ano, ressalvadas as exceções previstas em regulamento.
§ 7º Nos casos de renúncia, morte ou perda de mandato, assumirá o suplente para fins de complementação
do período restante de mandato. (NR)
§ 8º Os membros integrantes do Conselho não serão remunerados, sendo as atividades por eles
desenvolvidas consideradas como prestação de serviço público relevante.
§ 9º Os serviços regulados, controlados e fiscalizados pela ARCON-PA, de competência de outras esferas de
governo, não possuirão fórum de deliberação e consulta no CONERC. (NR)
Art. 15º As reuniões do Conselho serão sempre presididas pelo representante do Governo do Estado para
os fóruns de deliberação sobre matéria de caráter geral e setorial, a quem caberá voto de qualidade em caso
de empate. (NR)
CAPÍTULO V
DA DIRETORIA DA ARCON-PA (NR)
Art. 16º O Diretor-Geral da ARCON-PA é a autoridade pública revestida dos poderes legais para exercer, nos
termos do art. 2º desta Lei, a regulação, o controle e a fiscalização da prestação dos serviços públicos
concedidos, permitidos e autorizados, dirigindo para esse fim a estrutura executiva da ARCON-PA. (NR)
Art. 17º Os cargos de Diretor serão exercidos em regime de mandato, por quatro anos, iniciando-se no
primeiro dia útil do segundo ano de mandato do Governador do Estado. (NR)
§ 1º O mandato dos Diretores poderá ser renovado através de ato do Poder Executivo, que também deverá
ser referenda do pelo Poder Legislativo. (NR)
§ 2º Os Diretores poderão perder o mandato no caso de prática de atos lesivos ao interesse ou ao patrimônio
público ou ainda, nos demais casos previstos em Lei, através de processo que lhes garanta amplo direito de
defesa, não se aplicando, nesse caso, o previsto no art. 5º, § 1º, desta Lei. (NR)
§ 3º Em caso de substituição de um dos Diretores por qualquer motivo, antes da conclusão do seu mandato,
o Diretor que o substituir cumprirá o período restante do mandato, não sendo este computado para efeito do
§1º deste artigo, salvo se ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do prazo estabelecido no “caput”, caso em
que o mandato será computado como integral. (NR)
Art. 18º O Governador do Estado indicará ao Legislativo os candidatos aos cargos referidos no artigo
anterior, cabendo àquele Poder referendar ou rejeitar a indicação, após avaliação pública dos indicados.
§ 1º As indicações do Governador recairão, necessariamente, sobre brasileiros natos ou naturalizados, em
pleno gozo dos seus direitos, com ilibada reputação e notório saber.
§ 2º O Legislativo poderá rejeitar até um máximo de 3(três) vezes as indicações do Poder Executivo, caso em
que o Governador poderá nomear os diretores diretamente e sem necessidade de referendo.
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Art. 19º Compete ao Diretor-Geral:


I - dirigir as atividades da ARCON-PA, praticando todos os atos de gestão necessários; (NR)
II - nomear, dentre os profissionais da própria ARCON-PA ou entre outros profissionais de notório
conhecimento, os ocupantes dos cargos comissionados integrantes da estrutura da Autarquia, observado o
disposto no art. 7º, § 2º, destaLei. (NR)
III - encaminhar ao Conselho Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos todas as matérias de
análise e decisão daquele Conselho e toda e qualquer matéria sobre a qual deseje o parecer daquele
colegiado, em caráter consultivo;
IV - representar o poder público de regulação, controle e fiscalização perante os prestadores e usuários dos
serviços;
V-REVOGADO
VI - cumprir e fazer cumprir as deliberações do CONERC em matéria sobre a qual o Conselho seja competente;
(NR)
VII - R E V O G A D O
VIII - enviar ao Governador do Estado e à Assembleia Legislativa do Estado, relatório anual das atividades da
Autarquia. (NR)
IX - aplicar as penalidades decorrentes da inobservância ou transgressão de qualquer dispositivo legal
referente aos atos administrativos, princípios administrativos, contratos provenientes de processos
licitatórios e atuações dos agentes públicos, observado o disposto no § 1º do art. 21 desta Lei.”
CAPÍTULO VI
DAS ATIVIDADES DE REGULAÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO (NR)
Art. 20º O exercício das atividades de regulação e controle da prestação dos serviços públicos se fará
segundo os dispositivos legais que disponham sobre a prestação dos mesmos, a garantia do direito dos
consumidores, a garantia da ordem econômica, a defesa da economia popular, a preservação do meio
ambiente, a defesa da vida e a saúde pública, e o que dispuserem, de modo específico, as leis, regulamentos,
normas, instruções e, em especial, os contratos de concessão e os instrumentos de permissão e autorização
para a prestação dos serviços.
Parágrafo único. A ARCON-PA se articulará com outros órgãos e entidades dos vários níveis de governo,
responsáveis pela regulação, controle e fiscalização nas áreas de interface e de interesse comum para os
serviços públicos, visando garantir ações integradas e econômicas, concentrando-as diretamente naqueles
aspectos que digam respeito especificamente à prestação dos serviços. (NR)
Art. 21º Os órgãos e entidades, públicas ou privadas, prestadores de serviços públicos regulados,
controlados e fiscalizados pela ARCON-PA, que venham incorrer em alguma infração às leis, regulamentos,
contratos e outras normas pertinentes ou que não cumpram adequadamente às determinações, instruções
e resoluções da ARCON-PA, serão objeto das sanções cabíveis, previstas nas Leis Federais nºs 8.987, de 13
de fevereiro de 1995, e 9.074, de 7 de julho de 1995, e na legislação relativa aos serviços públicos concedidos,
permitidos e autorizados. (NR)
Parágrafo único. R E V O G A D O
§ 1º As sanções de competência da ARCON-PA, referentes aos serviços públicos, serão aplicadas pelos
Gerentes dos Grupos Técnicos da Agência, atendidas as formalidades que as originaram e indicadas, no auto
de infração, as suas razões.
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§ 2º Dos atos da Administração decorrentes da aplicação das sanções cabe recurso à Diretoria Colegiada da
ARCON-PA no prazo de cinco dias úteis, a contar da intimação do ato.
§ 3º O recurso será dirigido à Diretoria Colegiada da ARCON-PA, por intermédio da autoridade que praticou
o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar a decisão no prazo de cinco dias úteis ou, no mesmo prazo,
encaminhá-lo devidamente instruído ao órgão competente para decisão.”
Art. 22º Dos atos do Diretor-Geral caberá recurso ao CONERC, excetuando-se aqueles relativos a processos
de extinção dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados. (NR)
Parágrafo único. Nos processos oriundos de serviços de competência de outras esferas de governo delegados
à ARCON-PA, não caberão recursos ao CONERC. (NR)
CAPÍTULO VII
DO FINANCIAMENTO E DO REGIME FINANCEIRO DAS ATIVIDADES DA ARCON-PA (NR)
Art. 23º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos serviços concedidos em quaisquer
modalidades. (NR)
§ 1°A TRFC dos serviços concedidos, permitidos ou autorizados será recolhida diretamente à ARCON em
duodécimos, na for
ma que dispuser o regulamento da presente Lei. (NR)
§ 2° O contribuinte da taxa será o operador de serviço público regulado pela Agência. (NR)
§ 3º O descumprimento das obrigações pelos contribuintes da TRFC implicará a aplicação de penalidades a
serem estabelecidas em regulação específica.(NR)
Art. 23-A. A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (NR)
I - Base de cálculo: (M x K), sendo: (NR)
M: média do custo operacional da fiscalização por unidade de produção do serviço fiscalizado; (NR)
K: produção total do serviço outorgado; (NR)
II - Alíquota: (A) = 20% (vinte por cento). (NR)
Parágrafo único. A média do custo operacional da fiscalização por unidade de produção do serviço (M) e a
produção do serviço (K) serão objeto de regulamentação pelo chefe do Poder Executivo. (NR)
Art. 23-B. O valor devido da TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será calculado
da seguinte for
ma: (NR)
TRFC = (M x K) x A (NR)
Art. 23-C. A TRFC será arrecadada em documento próprio a ser expedido pela ARCON-PA, devendo o
recolhimento ser pro
cedido em qualquer agência bancária da rede arrecadadora. (NR)
Parágrafo único. A ARCON-PA procederá à cobrança da TRFC no início do exercício, por meio de boleto
bancário endereçado
a cada concessionária, permissionária e autoritária. (NR)
Art. 23-D. O valor utilizado para a definição da média do custo operacional da unidade de produção do
serviço (M) será atualizado anualmente com base no percentual de reajuste ou revisão tarifária do serviço,
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na mesma data-base do reajuste ou revisão praticado nas tarifas, não podendo ser atualizado por índice
superior ao destas. (NR)
Art. 23-E. O disposto nos arts. 23 e 23-A a 23-E desta Lei será objeto de regulamentação específica pelo Poder
Executivo. (NR)
Art. 24º R E V O G A D O
Parágrafo único. R E V O G A D O
Art. 25º Além dos recursos oriundos da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle-TRFC, poderão constituir
receita da ARCON-PA dotações orçamentárias governamentais, doações, recursos de convênios e
transferências de recursos de outras esferas de governo, e receitas oriundas da prestação de serviços
vinculados à atividade de regulação, controle e fiscalização exercidos pela ARCON-PA. (NR)
Art. 26º Observadas as normas legais do regime financeiro das autarquias, os recursos serão administrados
diretamente pela ARCON-PA, através de contas bancárias movimentadas pela assinatura conjunta do
Diretor-Geral e do responsável pela administração e finanças da ARCON-PA. (NR)
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 27º Fica o Diretor-Geral da ARCON-PA, em razão da caracterização do excepcional interesse público,
autorizado a contratar, com fundamento no art.36 da Constituição do Estado do Pará e nos termos da Lei
Complementar nº07, de 25 de setembro de 1991, servidores temporários para o exercício das funções
correspondentes aos cargos de provimento efetivo criados por esta Lei, pelo prazo de seis meses, prorrogável
uma única vez, por igual período, cabendo à ARCONPA a realização de concurso público para preenchimento
desses cargos. O prazo para realização de concurso público para o preenchimento dos cargos efetivos, será
de seis meses após a publicação da presente Lei, podendo ser prorrogado por igual período. (NR)
Parágrafo único. O vencimento dos servidores contratados temporariamente será aquele previsto no Anexo
I desta Lei. (NR)
Art.27-A. Ficam transformados os cargos de Auxiliar Técnico e Agente Administrativo em Auxiliar de
Regulação de Serviços Públicos e Agente de Portaria em Auxiliar Operacional, ficando os servidores que
ingressaram por concurso público transpostos para os respectivos cargos. (NR)
Art. 28º Fica autorizado o Poder Executivo a abrir, para o exercício de 1998, crédito especial até o limite de
R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), tendo como origem as fontes previstas no § 1º, incisos
I e II do art. 43 da Lei Federal nº 4.320, de 27 de março de 1964.
Art. 29º O prazo do mandato da Diretoria, na primeira gestão da Autarquia, terá a duração que for
compatível com o disposto no art. 17.
Art. 30º Para atender ao disposto no § 2º do art. 14 desta Lei, na instalação do primeiro Conselho, será
estabelecido que os representantes do Governo do Estado no Conselho terão mandato inicial de 1 (um) ano,
de modo que, a partir de então, se renove alternadamente o mandato de 1/3 ( um terço) e 2/3 (dois terços)
dos conselheiros.
Art. 30-A. O provimento dos cargos efetivos e em comissão, e a contratação de servidores temporários ficam
condicionados à observância dos limites impostos pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, e
à capacidade orçamentária e financeira da ARCON-PA. (NR)
Art. 31º R E V O G A D O
Art. 32º Esta Lei será regulamentada, no que couber, pelo Poder Executivo.
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Art. 33º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 34º Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO, 30 de dezembro de 1997.
ALMIR GABRIEL
Governador do Estado
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ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO ARCON-PA

DESCRIÇÃO QUANTIDADE VENCIMENTO (R$ 1,00)

Técnico em Regulação de Serviços Públicos I 11 2.291,94

Técnico em Regulação de Serviços Públicos II 09 2.619,36

Técnico em Regulação de Serviços Públicos III 06 2.946,78

Técnico em Regulação de Serviços Públicos IV 06 3.274,20

Assistente Técnico em Regulação de Serviços Públicos I 07 1.527,96

Assistente Técnico em Regulação de Serviços Públicos II 05 1.746,24

Assistente Técnico em Regulação de Serviços Públicos III 03 1.964,52

Assistente Técnico em Regulação de Serviços Públicos IV 02 2.182,80

Procurador Autárquico 02 2.749,22

Consultor Jurídico 02 2.749,22

Auxiliar em Regulação de Serviços Públicos 41 650,00

Controlador de Serviços Públicos 110 1.070,00

Motorista 05 400,00

Auxiliar Operacional 06 400,00


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ANEXO II
ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS

CARGO: TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS I


Síntese das Atribuições:
a) fiscalizar os serviços regulados de acordo com os padrões e normas estabelecidos nos regulamentos e
contratos de concessão ou outros instrumentos de outorga;
b) manter atualizado o sistema de informação dos serviços regulados, visando apoiar e subsidiar estudos e
decisões sobre o setor;
c) efetuar análise técnica de processos, reclamações e solicitações de usuários e operadores de serviços
públicos regulados;
d) prestar apoio nas atividades relacionadas aos processos de mediação e arbitragem para a solução dos
conflitos de interesse entre operadores ou entre estes e os usuários dos serviços;
e) prestar apoio nos processos de licitação para outorga de concessão e permissão de serviços públicos;
f) prestar esclarecimentos técnicos a usuários e operadores dos serviços regulados;
g) acompanhar a evolução da legislação específica dos serviços regulados;
h) exercer as demais atividades correlatas de regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Engenharia Naval, Geologia, Arquitetura, Economia ou
Ciências Contábeis expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS II


Síntese das Atribuições:
a) supervisionar os processos de fiscalização dos serviços de acordo com os padrões e normas estabelecidos
nos regula mentos e contratos de concessão ou outros instrumentos de outorga;
b) elaborar e controlar a emissão de termos de notificação e autos de infração;
c) dar suporte aos processos de avaliação dos recursos decorrentes da lavratura de termos de notificação e
autos de infração;
d) dar apoio aos estudos sobre os serviços públicos concedidos, permitidos ou autorizados, com vistas a sua
maior eficácia e eficiência;
e) avaliar os planos e programas de investimento dos operadores, visando garantir a adequação desses
programas à continuidade dos serviços em níveis compatíveis com a qualidade e o custo da prestação dos
mesmos;
f) prestar esclarecimentos técnicos a usuários e operadores dos serviços regulados;
g) acompanhar a evolução da legislação específica dos serviços regulados;
h) exercer as demais atividades correlatas de regulação de serviços públicos.
Adicione um título ao seu documento 17

Requisitos para Provimento:


Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Engenharia Naval, Geologia, Arquitetura, Economia ou
Ciências Contábeis expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS III


Síntese das Atribuições:
a) realizar auditorias e perícias técnicas sobre os serviços públicos regulados;
b) realizar estudos sobre os serviços públicos concedidos, permitidos ou autorizados, com vistas a sua maior
eficácia e eficiência;
c) propor métodos para a fiscalização e o controle dos serviços delegados;
d) analisar propostas de alteração e/ou reajustes nos esquemas operacionais dos serviços públicos
regulados;
e) acompanhar a evolução da legislação específica dos serviços regulados;
f) exercer as demais atividades correlatas de regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Engenharia Naval, Geologia, Arquitetura, Ciências
Econômicas ou Ciências Contábeis expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da
Educação.
Habilitação profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS IV


Síntese das Atribuições:
a) participar dos processos de elaboração ou revisão de regulamentação dos serviços públicos delegados,
assim como de sua divulgação;
b) efetuar o planejamento da fiscalização dos serviços públicos regulados;
c) elaborar propostas destinadas a moderar e dirimir conflitos de interesses relativos ao objeto das
concessões, permissões e autorizações;
d)participar de processo de definição dos programas de trabalho e de elaboração das propostas
orçamentárias da ARCON;
e)participar da elaboração de propostas de concessão, permissão ou autorização a serem encaminhadas à
autoridade competente;
f) acompanhar a evolução da legislação específica dos serviços regulados;
g) exercer as demais atividades correlatas de regulação de serviços públicos.
Adicione um título ao seu documento 18

Requisitos para Provimento:


Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Engenharia Naval, Geologia, Arquitetura, Ciências
Econômicas ou Ciências Contábeis expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da
Educação.
Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: ASSISTENTE TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS I


Síntese das Atribuições:
a) executar atividades de apoio e suporte aos bancos de dados dos grupos técnicos relacionados às diferentes
áreas de atuação da ARCON;
b) assessorar os processos decisórios relacionados à ampliação e alteração na base de equipamentos de
informática da ARCON;
c) dar apoio na elaboração e implantação de aplicativos de informática na ARCON;
d) exercer as demais atividades correlatas de apoio à regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia da Computação, Ciências da
Computação ou Sistema de Informação expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da
Educação.

CARGO: ASSISTENTE TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS II


Síntese das Atribuições:
a) dar suporte ao processo de atendimento ao público, coordenando, controlando e sistematizando as
reclamações e consultas dirigidas à ouvidoria da ARCON;
b) dar suporte técnico às atividades de pesquisa de opinião, para aprimoramento da qualidade dos serviços
regulados, e de campanhas de esclarecimento junto aos usuários;
c) participar nas mediações administrativas envolvendo operadores e usuários dos serviços públicos
regulados;
d) exercer as demais atividades correlatas de apoio à regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Engenharia Naval, Geologia, Arquitetura, Direito ou
Ciências Econômicas expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: ASSISTENTE TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS III


Síntese das Atribuições:
a) dar suporte aos processos licitatórios para aquisição de bens e serviços necessários à execução da
programação de trabalho da ARCON;
b) dar suporte aos processos de prestação de contas dos recursos recebidos através de convênio com a
ARCON;
Adicione um título ao seu documento 19

c) dar suporte técnico às atividades de controle dos sistemas de material, patrimônio e recursos humanos da
ARCON;
d) elaborar estudos e promover ações acerca das matérias relacionadas com gestão de pessoas,
planejamento e organização, gestão de recursos logísticos, arquivo e protocolo;
e) elaborar relatórios e emitir pareceres inerentes à área de atuação;
f) planejar, executar e avaliar as ações inerentes às respectivas áreas de atuação;
g) exercer as demais atividades correlatas de apoio à regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Administração ou Ciências Econômicas expedido
por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: ASSISTENTE TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS IV


Síntese das Atribuições:
a) dar suporte aos processos de elaboração do orçamento e do acompanhamento da execução orçamentária
da ARCON;
b) elaborar os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial da ARCON em atendimento às exigências do
Tribunal de Contas e da SEFA;
c) organizar e manter atualizada a documentação contábil e financeira;
d)realizar estudos e promover ações relacionadas ao planejamento, orçamento, finanças, contabilidade e de
controle interno;
e) exercer as demais atividades correlatas de apoio à regulação de serviços públicos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Ciências Econômicas ou Ciências Contábeis
expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: PROCURADOR AUTÁRQUICO


Síntese das Atribuições:
a) elaborar e analisar contratos, acordos, convênios e outros instrumentos de vínculo jurídico com terceiros,
visando aos interesses da ARCON;
b) assessorar na elaboração de normas administrativas da ARCON para verificação de sua legalidade;
c) estudar, analisar e emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurídica e que envolvam interesses da
ARCON, manifestando-se sobre a observância dos preceitos administrativos e legais;
d) representar, defender e promover as ações competentes para a defesa dos interesses judiciais da ARCON
em juízo ou fora dele.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Direito expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Adicione um título ao seu documento 20

Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: CONSULTOR JURÍDICO


Síntese das Atribuições:
a) prestar consultoria e assessoramento jurídico às unidades da ARCON-PA, fazendo análise e emitindo
parecer quando necessário;
b) analisar e/ou elaborar contratos, convênios, acordos e outros instrumentos jurídicos de interesse da
ARCON-PA, manifestando-se sobre a observância da legalidade e dos procedimentos administrativos.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: diploma da graduação de nível superior em Direito expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: registro no órgão de classe.

CARGO: AUXILIAR EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Síntese das Atribuições:
a) desenvolver, sob a supervisão dos técnicos, trabalhos de apoio relacionados às atividades administrativas
e de regulação e controle exercidas pela ARCON;
b) organizar arquivo de processos relacionados ao desenvolvimento das atividades administrativas e
finalísticas da ARCON;
c) executar outras tarefas compatíveis que lhe venham a ser atribuídas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: certificado de conclusão de curso do ensino médio expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.

CARGO: CONTROLADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Síntese das Atribuições:
a) fiscalizar os serviços regulados de acordo com os padrões e normas legais;
b) dar suporte ao sequenciamento do processo de penalidades;
c) instruir processos de atendimento de reclamações, esclarecimentos e de denúncias que envolvam a
prestação de serviços públicos regulados;
d) prestar apoio na elaboração e revisão de regulamentação de serviços;
e) conduzir, quando necessário, veículos para o cumprimento de missões da Autarquia;
f) manter atualizado o relatório de atividades da área de sua competência;
g) executar outras atividades assemelhadas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: certificado de conclusão de curso do ensino médio expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: Carteira Nacional de Habilitação - categoria ‘B’, “C” e/ou “D”.
Adicione um título ao seu documento 21

CARGO: MOTORISTA
Síntese das Atribuições:
a) executar trabalhos relacionados à condução e conservação de veículos automotores da ARCON;
b) encarregar-se do transporte e entrega de correspondência ou de volumes de interesse da ARCON;
c) executar outras atividades assemelhadas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: certificado de conclusão do ensino fundamental expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Habilitação Profissional: Carteira Nacional de Habilitação - categoria “B”.

CARGO: AUXILIAR OPERACIONAL


Síntese das Atribuições
a) executar serviços de limpeza e conservação das dependências da ARCON;
b) executar os serviços de copa e cozinha;
c)encarregar-se do transporte de correspondência e de volumes nas dependências internas da ARCON;
d) executar outras tarefas assemelhadas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade: certificado de conclusão do ensino fundamental expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Adicione um título ao seu documento 22

ANEXO III (NR)


QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO - ARCON-PA

* Republicada conforme a Lei Complementar 033, de 4/11/1997, com as alterações introduzidas pelas Leis
nºs 6.327, de 20/11/2000, 6.838, de 20/2/2006, 7.699, de 5 de fevereiro de 2013.

DENOMINAÇÃO QUANTIDADE REMUNERAÇÃO R$

Diretor-Geral 1 5.457,00

Diretor 2 4.365,60

Coordenador Administrativo-Financeiro 1 3.819,90

Gerente 6 3.492,48

Chefe de Gabinete 1 2.401,07

Assessor 6 2.400,00

Supervisor I 10 2.200,00

Supervisor II 12 2.800,00

Secretario I 1 654,84

Secretário II 3 873,12
Adicione um título ao seu documento 23

Lei Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994


Dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta,
das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará.
A Assembléia Legislativa do Estado do Pará estatui e eu sanciono a seguinte lei:
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° Esta lei institui o Regime Jurídico Único e define os direitos, deveres, garantias e
vantagens dos Servidores Públicos Civis do Estado, das Autarquias e das Fundações Públicas.
Parágrafo único. As suas disposições aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas.
Art. 2° Para os fins desta lei:
I - servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público;
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos,
com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um servidor;
III - categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho;
IV - grupo ocupacional é o conjunto de categorias funcionais da mesma natureza, escalonadas
segundo a escolaridade, o nível de complexidade e o grau de responsabilidade;
Parágrafo único. Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos do art. 17, desta lei.
Art. 3° É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das inerentes
ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais.
Art. 4° Os cargos referentes a profissões regulamentadas serão providos unicamente por
quem satisfizer os requisitos legais respectivos.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO, DA CARREIRA E DA VACÂNCIA
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Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994
Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
Capítulo I - Do Provimento
Art. 5° Os cargos públicos serão providos por:
I - nomeação;
II - promoção;
III - reintegração;
IV - transferência;
Adicione um título ao seu documento 24

V - reversão;
VI - aproveitamento;
VII - readaptação;
VIII - recondução.
Capítulo II - Da Nomeação
Seção I - Das Formas de Nomeação
Art. 6° A nomeação será feita:
I - em caráter efetivo, quando exigida a prévia habilitação em concurso público, para essa
forma de provimento;
II - em comissão, para cargo de livre nomeação e exoneração, declarado em lei.
Parágrafo único. A designação para o exercício de função gratificada recairá, exclusivamente,
em servidor efetivo.
Art. 7° Compete aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e aos
Tribunais de Contas na área de sua competência, prover, por ato singular, os cargos públicos.
Art. 8° O ato de provimento conterá, necessariamente, as seguintes indicações, sob pena de
nulidade e responsabilidade de quem der a posse:
I - modalidade de provimento e nome completo do interessado;
II - denominação de cargo e forma de nomeação;
III - fundamento legal.
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Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994
Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
Seção II - Do Concurso
Art. 9° A investidura em cargo de provimento efetivo depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, observado o disposto no art. 4°. desta lei.
Art. 10. A aprovação em concurso público gera o direito à nomeação, respeitada a ordem de
classificação dos candidatos habilitados.
§ 1° Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao serviço
público estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço
público ao Estado
§ 2° Se ocorrer empate de candidatos não pertencentes ao serviço público do Estado,
decidir-se-á em favor do mais idoso.
Art. 11. A instrumentação e execução dos concursos serão centralizadas na Secretaria de
Estado de Administração, no âmbito do Poder Executivo, e nos órgãos competentes dos
Adicione um título ao seu documento 25

Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, e dos Tribunais de Contas.


§ 1° O conteúdo programático, para preenchimento de cargo técnico de nível superior poderá
ser elaborado pelo órgão solicitante do concurso.
§ 2° O concurso público será realizado, preferencialmente, na sede do Município, ou na região
onde o cargo será provido.
§ 3° Fica assegurada a fiscalização do concurso público, em todas as suas fases, pelas
entidades sindicais representativas de servidores públicos.
Art. 12. As provas serão avaliadas na escala de zero a dez pontos, e aos títulos, quando afins,
serão atribuídos, no máximo, cinco pontos.
Parágrafo único. As provas de título, quando constantes do Edital, terão caráter meramente
classificatório.
Art. 13. O Edital do concurso disciplinará os requisitos para a inscrição, o processo de
realização, os critérios de classificação, o número de vagas, os recursos e a homologação.
Art. 14. Na realização dos concursos, serão adotadas as seguintes normas gerais:
I - não se publicará Edital, na vigência do prazo de validade de concurso anterior, para o
mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e não convocado para a investidura, ou
enquanto houver servidor de igual categoria em disponibilidade;
II - poderão inscrever-se candidatos até 69 anos de idade;
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Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994
Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
III - Os concursos terão a validade de até dois anos, a contar da publicação da homologação
do resultado, no Diário Oficial, prorrogável expressamente uma única vez por igual período.
(NR)
IV - Comprovação, no ato da posse, dos requisitos previstos no edital. (NR)
V - participação de um representante do Sindicato dos Trabalhadores ou de Conselho Regional
de Classe das categorias afins na comissão organizadora do concurso público ou processo
seletivo. (NR)
§ 1º Será publicada lista geral de classificação contendo todos os candidatos aprovados e,
paralela e concomitantemente, lista própria para os candidatos que concorreram às vagas
reservadas aos deficientes. (NR)
§ 2º Os candidatos com deficiência aprovados e incluídos na lista reservada aos deficientes
serão chamados e convocados alternadamente a cada convocação de um dos candidatos
chamados da lista geral até preenchimento do percentual reservado às pessoas com
Adicione um título ao seu documento 26

deficiência no edital do concurso. (NR)


§ 3º Equipe multiprofissional avaliará a compatibilidade entre as atribuições do cargo e a
deficiência do candidato durante o estágio probatório.(NR)
Art. 15. A administração proporcionará aos portadores de deficiência, condições para a
participação em concurso de provas ou de provas e títulos.
Parágrafo único. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de inscrever-se
em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras, às quais serão reservadas até 20% (vinte por cento), das
vagas oferecidas no concurso.
Seção III - Da Posse
Art. 16. Posse é o ato de investidura em cargo público ou função gratificada.
Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.
Art. 17. São requisitos cumulativos para a posse em cargo público:
I - ser brasileiro, nos termos da Constituição;
II - ter completado 18 (dezoito) anos;
III - estar em pleno exercício dos direitos políticos;
IV - ser julgado apto em inspeção de saúde realizada em órgão médico oficial do Estado do
Pará;
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Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994
Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
V - possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo;
VI - declarar expressamente o exercício ou não de cargo, emprego ou função pública nos
órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para fins de
verificação do acúmulo de cargos. (NR)
VII - a quitação com as obrigações eleitorais e militares;
VIII - não haver sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo público.
Art. 18. A compatibilidade das pessoas portadoras de deficiência, de que trata o art. 15,
parágrafo único, será declarada por junta especial, constituída por médicos especializados na
área da deficiência diagnosticada.
Parágrafo único. Caso o candidato seja considerado inapto para o exercício do cargo, perde o
direito à nomeação. (NR)
Art. 19. São competentes para dar posse:
I - No Poder Executivo:
Adicione um título ao seu documento 27

a) o Governador, aos nomeados para cargos de Direção ou Assessoramento que lhe sejam
diretamente subordinados;
b) os Secretários de Estado e dirigentes de Autarquias e Fundações, ou a quem seja delegada
competência, aos nomeados para os respectivos órgãos, inclusive, colegiados;
II - No Poder Legislativo, no Poder Judiciário, no Ministério Público e nos Tribunais de Contas,
conforme dispuser a legislação específica de cada Poder ou órgão.
Art. 20. O ato de posse será transcrito em livro especial, assinado pela autoridade competente
e pelo servidor empossado.
Parágrafo único. Em casos especiais, a critério da autoridade competente, a posse poderá ser
tomada por procuração específica.
Art. 21. A autoridade que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, se foram
observados os requisitos legais para a investidura no cargo ou função.
Art. 22. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de
provimento no Diário Oficial do Estado.
§ 1º O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo
necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da
Administração. (NR)
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Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
§ 2° O prazo do servidor em férias, licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, será
contado do término do impedimento.
§ 3° Se a posse não se concretizar dentro do prazo, o ato de provimento será tornado sem
efeito.
§ 4° No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituam seu
patrimônio, e declaração quanto ao exercício, ou não, de outro cargo, emprego ou função
pública.
Art. 22-A. Ao interessado é permitida a renúncia da posse, no prazo legal, sendo-lhe garantida
a última colocação dentre os classificados no correspondente concurso público. (NR)
Seção IV - Do Exercício
Art. 23. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições e responsabilidade do cargo.
Art. 24. Compete ao titular do órgão para onde for nomeado o servidor, dar-lhe o exercício.
Art. 25. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de quinze dias, contados: (NR)
I - da data da posse, no caso de nomeação;
Adicione um título ao seu documento 28

II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.


§ 1º Os prazos poderão ser prorrogados por mais quinze dias, em existindo necessidade
comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da
Administração. (NR)
§ 2° Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício nos prazos previstos
neste artigo.
Art. 26. O servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer
natureza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designação do titular do
órgão em que servir.
Art. 27. O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço público,
fora do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, seqüentemente, prestar
serviço, por igual período, ao Estado.
Art. 28. O afastamento do servidor para participação em congressos e outros eventos culturais,
esportivos, técnicos e científicos será estabelecido em regulamento.
Art. 29. O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime
administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até
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Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
sentença final transitada em julgado.
§ 1º Durante o afastamento, o servidor perceberá dois terços da remuneração, excluídas as
vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo, tendo direito à diferença, se
absolvido. (NR)
§ 2º Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão,
continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um terço do
vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do
cargo. (NR)
Art. 30. Ao servidor da administração direta, das Autarquias e das Fundações Públicas ou dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas, diplomado
para o exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, aplica-se o disposto no
Título III, Capítulo V, Seção VII, desta lei.
Art. 31. O servidor no exercício de cargo de provimento efetivo, mediante a sua concordância
poderá ser colocado à disposição de qualquer órgão da administração direta ou indireta, da
União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, com ou sem ônus para o Estado do
Adicione um título ao seu documento 29

Pará, desde que observada a reciprocidade.


Seção V - Do Estágio Probatório
Art. 32. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório por período de três anos, durante os quais a sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes
fatores: (NR)
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V - responsabilidade;
§ 1° Quatro meses antes do findo período do estágio probatório, será submetida à
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada de
acordo com o
que dispuser a lei ou regulamento do sistema de carreira, sem prejuízo da continuidade de
apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.
§ 2° O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado, observado o devido
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Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
processo legal.
§ 3º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos servidores que já tenham entrado em
exercício na data de publicação desta Lei, que se sujeitam ao regime anterior.(NR)
Art. 33. O término do estágio probatório importa no reconhecimento da estabilidade de ofício.
Art. 34. O servidor estável aprovado em outro concurso público fica sujeito a estágio probatório
no novo cargo.
Parágrafo único. Ficará dispensado do estágio probatório o servidor que tiver exercido o
mesmo cargo público em que já tenha sido avaliado. (NR)
Capítulo III - Da Promoção
Art. 35. A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe
assegure maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os
critérios de antigüidade e merecimento, alternadamente.
Art. 36. A promoção por antigüidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, observado o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício.
Adicione um título ao seu documento 30

Art. 37. A promoção por merecimento dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, mediante a avaliação do desempenho a cada interstício de 2 (dois) anos de efetivo
exercício.
Parágrafo único. No critério de merecimento será obedecido o que dispuser a lei do sistema de
carreira, considerando-se, em especial, na avaliação do desempenho, os cursos de
capacitação profissional realizados, e assegurada, no processo, a plena participação das
entidades de classe dos servidores.
Art. 38. O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses
consideradas como de efetivo exercício, não concorrerá à promoção.
§ 1° Não poderá ser promovido o servidor que se encontre cumprindo o estágio probatório.
§ 2° O servidor, em exercício de mandato eletivo, somente terá direito à promoção por
antigüidade na forma da Constituição, obedecidas as exigências legais e regulamentares.
Art. 39. No âmbito de cada Poder ou órgão, o setor competente de pessoal processará as
promoções que serão efetivadas por atos específicos no prazo de 60 (sessenta) dias, contados
da data de abertura da vaga.
Parágrafo único. O critério adotado para promoção deverá constar obrigatoriamente do ato que
a determinar.
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Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
Capítulo IV - Da Reintegração
Art. 40. Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de
decisão administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em julgado, com ressarcimento
de prejuízos resultantes do afastamento.
§ 1° A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado e, se este houver sido
transformado, no cargo resultante.
§ 2° Encontrando-se regularmente provido o cargo, o seu ocupante será deslocado para cargo
equivalente, ou, se ocupava outro cargo, a este será reconduzido, sem direito à indenização.
§ 3° Se o cargo houver sido extinto, a reintegração dar-se-á em cargo equivalente, respeitada
a habilitação profissional, ou, não sendo possível, ficará o reintegrado em disponibilidade no
cargo que exercia.
Art. 41. O ato de reintegração será expedido no prazo máximo de 30 (trinta) dias do pedido,
reportando-se sempre à decisão administrativa definitiva ou à sentença judicial, transitada em
julgado.
Adicione um título ao seu documento 31

Art. 42. O servidor reintegrado será submetido à inspeção de saúde na instituição pública
competente e aposentado, quando incapaz.
Capítulo V
Da Transferência, da Remoção e da Redistribuição (NR)
Art. 43. Transferência é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo,
para outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
Art. 44. Caberá a transferência:
I - a pedido do servidor;
II - por permuta, a requerimento de ambos os servidores interessados.
Art. 45. A transferência será processada atendendo a conveniência do servidor desde que no
órgão pretendido exista cargo vago, de igual denominação.
Art. 46. O servidor transferido somente poderá renovar o pedido, após decorridos 2 (dois) anos
de efetivo exercício no cargo.
Art. 47. Não será concedida a transferência:
I - para cargos que tenham candidatos aprovados em concurso, com prazo de validade não
esgotado;
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II - para órgãos da administração indireta ou fundacional cujo regime jurídico não seja o
estatutário;
III - do servidor em estágio probatório.
Art. 48. A transferência dos membros da Magistratura, Ministério Público, Magistério e da
Polícia Civil, será definida no âmbito de cada Poder, por regime próprio.
Art. 49. A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo,
para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo
órgão em que é lotado.
Parágrafo único. A remoção, a pedido ou ex-officio, do servidor estável, poderá ser feita: (NR)
I - de uma para outra unidade administrativa da mesma Secretaria, Autarquia, Fundação ou
órgão análogo dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de
Contas.
II - de um para outro setor, na mesma unidade administrativa.
Art. 50. A redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo ou função, para
o quadro de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, sempre no interesse da Administração.
Adicione um título ao seu documento 32

(NR)
§ 1° A redistribuição será sempre ex-officio, ouvidos os respectivos órgãos ou entidades
interessados na movimentação. (NR)
§ 2° A redistribuição dar-se-á exclusivamente para o ajustamento do quadro de pessoal às
necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de
órgão ou entidade. (NR)
§ 3° Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderam ser
redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade até seu
aproveitamento.(NR)
Capítulo VI - Da Reversão
Art. 51. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por
junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
§ 1° A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de
sua transformação.
§ 2° A reversão, a pedido, dependerá da existência de cargo vago.
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§ 3° Não poderá reverter o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade para
aposentadoria compulsória.
Art. 52. Será tornada sem efeito a reversão ex-officio, e cassada a aposentadoria do servidor
que não tomar posse e entrar no exercício do cargo.
Capítulo VII - Do Aproveitamento
Art. 53. O aproveitamento é o reingresso, no serviço público, do servidor em disponibilidade,
em cargo de natureza e padrão de vencimento correspondente ao que ocupava.
Art. 54. O aproveitamento será obrigatório quando:
I - restabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade;
II - deva ser provido cargo anteriormente declarado desnecessário.
Art. 55. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade de servidor que,
aproveitado, não tomar posse e não entrar em exercício dentro do prazo legal.
Capítulo VIII Da Readaptação
Art. 56. Readaptação é a forma de provimento, em cargo mais compatível, pelo servidor que
tenha sofrido limitação, em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica
oficial.
Adicione um título ao seu documento 33

§ 1° A readaptação ex-officio ou a pedido, será efetivada em cargo vago, de atribuições afins,


respeitada a habilitação exigida.
§ 2° A readaptação não acarretará diminuição ou aumento da remuneração.
§ 3° Ressalvada a incapacidade definitiva para o serviço público, quando será aposentado, é
direito do servidor renovar pedido de readaptação.
Capítulo IX - Da Recondução
Art. 57. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e
decorrerá de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em
outro, observado o que dispõe a presente lei nos casos de disponibilidade e aproveitamento.
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Capítulo X - Da Vacância
Art. 58. A vacância do cargo decorrerá de:
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - aposentadoria;
V - readaptação;
VI - falecimento;
VII - transferência;
VIII - destituição.
Parágrafo único. A vaga ocorrerá na data:
I - do falecimento;
II - da publicação do decreto que exonerar, demitir, promover, aposentar, readaptar, transferir,
destituir e da posse em outro cargo inacumulável.
Art. 59. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo legal.
Art. 60. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:
Adicione um título ao seu documento 34

I - a juízo da autoridade competente;


II - a pedido do próprio servidor.
Art. 61. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por
destituição.
Art. 62. Na vacância do cargo de titular de Autarquia ou Fundação Pública, poderá o mesmo
ser provido com a nomeação temporária, ressalvado no ato de provimento o disposto no art.
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92, XX da Constituição do Estado.
TÍTULO III - DOS DIREITOS E VANTAGENS
Capítulo I - Da Duração do Trabalho
Art. 63. A duração da jornada diária de trabalho será de 6 (seis) horas ininterruptas, salvo as
jornadas especiais estabelecidas em lei.
§ 1° Nas atividades de atendimento público que exijam jornada superior, serão adotados
turnos de revezamento.
§ 2° A duração normal da jornada, em caso de comprovada necessidade, poderá ser
antecipada ou prorrogada pela administração.
Art. 64. A freqüência será apurada diariamente:
I - pelo ponto de entrada e saída;
II - pela forma determinada quanto aos servidores cujas atividades sejam permanentemente
exercidas externamente, ou que, por sua natureza, não possam ser mensuradas por unidade
de tempo.
Art. 65. Na antecipação ou prorrogação da duração da jornada de trabalho, será também
remunerado o trabalho suplementar, na forma prevista neste Estatuto.
Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de
trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da
Administração.
Capítulo II - Da Estabilidade
Art. 67. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento
efetivo, adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo
exercício.
Art. 68. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado, ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
Adicione um título ao seu documento 35

Art. 69. É vedada a exoneração, a suspensão ou a demissão de servidor sindicalizado, a partir


do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave, devidamente
apurada em processo administrativo.
Capítulo III - Do Tempo de Serviço
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Art. 70. Considera-se como tempo de serviço público o exclusivamente prestado à União,
Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações instituídas ou mantidas pelo
Poder Público.
§ 1° Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais, salvo para estabilidade, o
anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de
pagamento.
§ 2° Para efeito de aposentadoria e disponibilidade é assegurada, ainda, a contagem do tempo
de contribuição financeira dos sistemas previdenciários, segundo os critérios estabelecidos em
lei.
Art. 71. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.
§ 1° O número de dias será convertido em anos, considerados sempre como de 365 (trezentos
e sessenta e cinco) dias.
§ 2° Para efeito de aposentadoria, feita a conversão, os dias restantes, até 182, não serão
computados, arredondando-se para um ano quando excederem a esse número.
Art. 72. Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente
de:
I - férias;
II - casamento, até 8 (oito) dias;
III - falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 8
(oito) dias; (NR)
IV - serviços obrigatórios por lei;
V - desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de
Municípios, Estados, Distrito Federal e União, quando colocado regularmente à disposição;
VI - missão oficial de qualquer natureza, ainda que sem vencimento, durante o tempo da
autorização ou designação;
VII - estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização;
Adicione um título ao seu documento 36

VIII - processo administrativo, se declarado inocente;


IX - desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento;
X - participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos, científicos ou
sindicais, durante o período autorizado.
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XI - licença-prêmio;
XII - licença maternidade com a duração de cento e oitenta dias; (NR)
XIII - licença-paternidade;
XIV - licença para tratamento de saúde;
XV - licença por motivo de doença em pessoa da família;
XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;
XVII - doação de sangue, 1 (um) dia;
XVIII - desempenho de mandato classista.
§ 1° Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações
de guerra.
§ 2° As férias e a licença-prêmio serão contadas em dobro para efeito de aposentadoria a
partir da expressa renúncia do servidor.
Art. 73. É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultaneamente prestado em
mais de um cargo, emprego ou função.
Parágrafo único. Em regime de acumulação legal, o Estado não contará o tempo de serviço do
outro cargo ou emprego, para o reconhecimento de vantagem pecuniária.
Capítulo IV - Das Férias
Art. 74. O servidor, após cada 12 (doze) meses de exercício adquire direito a férias anuais, de
30 (trinta) dias consecutivos.
§ 1° É vedado levar, à conta das férias, qualquer falta ao serviço.
§ 2° As férias somente são interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna,
convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por motivo de superior interesse público;
podendo ser acumuladas, pelo prazo máximo de dois anos consecutivos.
§ 3° O disposto neste artigo se estende aos Secretários de Estado. (NR)
Art. 75. As férias serão de:
I - 30 (trinta) dias consecutivos, anualmente;
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II - 20 (vinte) dias consecutivos, semestralmente, para os servidores que operem, direta e
permanentemente, com Raios X ou substâncias radioativas.
Art. 76. Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens do exercício do cargo.
§ 1° As férias serão remuneradas com um terço a mais do que a remuneração normal, pagas
antecipadamente, independente de solicitação.
§ 2° (VETADO)
§ 3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao
período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês
de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.(NR)
§ 4º A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que ocorrer a
exoneração. (NR)
Capítulo V - Das Licenças
Seção I - Das Disposições Gerais
Art. 77. O servidor terá direito à licença:
I - para tratamento de saúde;
II - por motivo de doença em pessoa da família;
III - maternidade;
IV - paternidade;
V - para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei;
VI - para tratar de interesse particular;
VII - para atividade política ou classista, na forma da lei;
VIII - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
IX - a título de prêmio por assiduidade.
§ 1° As licenças previstas nos incisos I e II dependerão de inspeção médica, realizada pelo
órgão competente.
§ 2° Ao servidor ocupante de cargo em comissão não serão concedidas as licenças previstas
nos incisos VI, VII e VIII.
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§ 3° A licença - da mesma espécie - concedida dentro 60 (sessenta) dias, do término da
anterior, será considerada como prorrogação.
Adicione um título ao seu documento 38

§ 4° Expirada a licença, o servidor assumirá o cargo no primeiro dia útil subseqüente.


§ 5° O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a
24 (vinte e quatro) meses, salvo os casos previstos nos incisos V, VII e VIII.
Art. 78. A licença poderá ser prorrogada de ofício ou mediante solicitação.
§ 1° O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 8 (oito) dias antes de findo
o prazo.
§ 2° O disposto neste artigo não se aplica às licenças previstas no art. 77, incisos III, IV, VI e
IX.
Art. 79. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças previstas
nos incisos I e II do art. 77.
Art. 80.O servidor notificado que se recusar a submeter-se à inspeção médica, quando julgada
necessária, terá sua licença cancelada automaticamente.
Seção II - Da Licença para Tratamento de Saúde
Art. 81. A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em
inspeção médica, realizada pelo órgão competente, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do
servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
Art. 82. A licença superior a 60 (sessenta) dias só poderá ser concedida mediante inspeção
realizada por junta médica oficial.
§ 1° Em casos excepcionais, a prova da doença poderá ser feita por atestado médico
particular se, a juízo da administração, for inconveniente ou impossível a ida da junta médica à
localidade de residência do servidor.
§ 2° Nos casos referidos no § anterior, o atestado só produzirá efeito depois de homologado
pelo serviço médico oficial do Estado.
§ 3° Verificando-se, a qualquer tempo, ter ocorrido má-fé na expedição do atestado ou do
laudo, a administração promoverá a punição dos responsáveis.
Art. 83. Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
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Art. 84. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença,
salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço e doença profissional.
Seção III - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
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Art. 85. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge,
companheiro ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado,
menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil,
mediante comprovação médica.
Parágrafo único. Nas hipóteses de tutela, guarda e adoção, deverá o servidor instruir o pedido
com documento legal comprobatório de tal condição.
Art. 86. A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:
I - com remuneração integral, no primeiro mês;
II - com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder de 1 (um) até 6 (seis) meses;
III - com 1/3 (um terço) da remuneração quando exceder a 6 (seis) meses até 12 (doze) meses;
IV - sem remuneração, a partir do 12°. (décimo segundo) e até o 24°. (vigésimo quarto) mês.
Parágrafo único. O órgão oficial poderá opinar pela concessão da licença pelo prazo máximo
de 30 (trinta) dias, renováveis por períodos iguais e sucessivos, até o limite de 2 (dois) anos.
Art. 87. Nos mesmos parâmetros do artigo anterior será concedida licença para o pai, a mãe,
ou responsável legal de excepcional em tratamento.
Seção IV Das Licenças Maternidade e Paternidade
Art. 88. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos,
sem prejuízo de remuneração.(NR)
§ 1° A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação
por prescrição médica.
§ 2° No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3° No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de
repouso remunerado.
§ 4º O benefício previsto no caput deste artigo alcançará a servidora que já se encontre no
gozo da referida licença. (NR)
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Art. 89. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá
direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2
(dois) períodos de meia hora.
Art. 90. À servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade,
serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de
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idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.


Art. 91. Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos,
mediante a apresentação do registro civil, retroagindo esta à data do nascimento.
Seção V - Da Licença para o Serviço Militar e outras obrigatórias por lei
Art. 92. O servidor será licenciado, quando:
a) convocado para o serviço militar na forma e condições estabelecidas em lei;
b) requisitado pela Justiça Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em outras hipóteses previstas em legislação federal específica;
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias, sem
remuneração, para reassumir o exercício do cargo.
Seção VI - Da Licença para Tratar de Interesses Particulares
Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o
trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.
§ 2° Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 (dois) anos do término da anterior.
Seção VII - Da Licença para Atividade Política ou Classista
Art. 94. O servidor terá direito à licença para atividade política, obedecido o disposto na
legislação federal específica.
Parágrafo único. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes
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disposições:
I - tratando-se de mandato federal ou estadual ficará afastado do cargo ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
Art. 95. É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de mandato em
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confederação, federação, sindicato representativo da categoria, associação de classe de


âmbito local e/ou nacional, sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo. (NR)
§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou
representação nas referidas entidades, até o máximo de quatro por entidade constituída em
conformidade com o art. 5º, inciso LXX, alínea “b”, da Constituição Federal. (NR)
§ 2º A licença terá duração igual ao mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição,
por uma única vez. (NR)
§ 3º O período de licença de que trata este artigo será contado para todos os efeitos legais,
exceto para a promoção por merecimento. (NR)
Seção VIII - Da Licença para Acompanhar Cônjuge
Art. 96. Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou
companheiro, servidor civil ou militar:
I - assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para exercício de cargo
em local diverso do da lotação do acompanhante;
II - for designado para servir fora do Estado ou no exterior.
Art. 97. A licença será concedida pelo prazo da duração do mandato, ou nos demais casos por
prazo indeterminado.
§ 1° A licença será instruída com a prova da eleição, posse ou designação.
§ 2° Na hipótese do deslocamento de que trata este artigo, o servidor poderá ser lotado,
provisoriamente, em repartição da Administração Estadual direta, autárquica ou fundacional,
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desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.
Seção IX - Da Licença-Prêmio
Art. 98. Após cada triênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60
(sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração e outras vantagens.
Art. 99. A licença será:
I - a requerimento do servidor:
a) gozada integralmente, ou em duas parcelas de 30 (trinta) dias;
b) convertida integralmente em tempo de serviço, contado em dobro;
c) (VETADO)
II - convertida, obrigatoriamente, em remuneração adicional, na aposentadoria ou falecimento,
sempre que a fração de tempo for igual ou superior a 1/3 (um terço) do período exigido para o
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gozo da licença-prêmio.
Parágrafo único. Decorridos 30 (trinta) dias do pedido de licença, não havendo manifestação
expressa do Poder Público, é permitido ao servidor iniciar o gozo de sua licença.
Art. 100. Para os efeitos da assiduidade, não se consideram interrupção do exercício os
afastamentos enumerados no art. 72.
Capítulo VI - Do Direito de Petição
Art. 101. É assegurado ao servidor:
I - o direito de petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
II - a obtenção de certidões em defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse
pessoal.
Art. 102. O direito de peticionar abrange o requerimento, a reconsideração e o recurso.
Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses, o prazo para decidir será de 30 (trinta) dias; não
havendo a autoridade competente, prolatado a decisão, considerar-se-á como indeferida a
petição.
Art. 103. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidir sobre ele e
encaminhá-lo à que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Art. 104. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido
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a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Art. 105. Caberá recurso:
I - do indeferimento do pedido de reconsideração;
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
§ 1° O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
§ 2° O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade à que estiver imediatamente
subordinado o requerente.
Art. 106. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta)
dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
Art. 107. O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo e interrompe a prescrição.
Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os
efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 108. O direito de requerer prescreve:
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I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
funcionais;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo por fixado em lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado
ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 109. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento,
na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Parágrafo único. Os prazos contam-se continuamente a partir da publicação ou ciência do ato,
excluído o dia do começo e incluindo o do vencimento.
Capítulo VII - Da Aposentadoria
Art. 110. O servidor será aposentado:
I - por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de acidente em
serviço, moléstia profissional, ou doença grave ou incurável especificada em lei, e
proporcionais nos demais casos;
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II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo
de serviço;
III - voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com
proventos integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções do magistério, se professor, e aos 25
(vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com
proventos proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1° No caso do exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas, o
disposto no inciso III, a e c obedecerá ao que dispuser lei complementar federal.
§ 2° A aposentadoria em cargos ou empregos temporários observará o disposto na lei federal.
Art. 111. A aposentadoria compulsória será automática e o servidor afastar-se-á do serviço
ativo no dia imediato àquele em que atingir a idade-limite, e o ato que a declarar terá vigência a
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partir da data em que o servidor tiver completado 70 (setenta) anos de idade.


Art. 112. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do
respectivo ato.
§ 1° A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por
período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2° Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo, ou de
ser readaptado, o servidor será aposentado.
§ 3° O lapso de tempo compreendido entre o término da licença para tratamento de saúde e a
publicação do ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.
§ 4° Nos casos de aposentadoria voluntária ao servidor que a requerer, fica assegurado o
direito de não comparecer ao trabalho a partir do 91°. (nonagésimo primeiro) dia subseqüente
ao do protocolo do requerimento da aposentadoria, sem prejuízo da percepção de sua
remuneração, caso não seja antes cientificado do indeferimento.
Art. 113. (VETADO)
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Art. 114. Será aposentado, com os proventos correspondentes à remuneração do cargo em
comissão ou da função gratificada, o servidor que o tenha exercido por 5 (cinco) anos
consecutivos.
§ 1° As vantagens definidas neste artigo são extensivas ao servidor que, à época da
aposentadoria, contar ou perfizer 10 (dez) anos consecutivos ou não, em cargos de comissão
ou função gratificada, mesmo que, ao aposentar-se, se ache fora do exercício do cargo ou da
função gratificada.
§ 2° Quando mais de um cargo ou função tenha sido exercido, serão atribuídos os proventos
de maior padrão desde que lhe corresponda o exercício mínimo de 2 (dois) anos consecutivos;
ou padrão imediatamente inferior, se menor o lapso de tempo desses exercícios
§ 3° A aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no artigo anterior, bem
como os adicionais pelo exercício de cargo de direção ou assessoramento, ressalvado o direito
de opção.
Art. 115. Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo, também,
estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do
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cargo ou função em que se deu a aposentadoria, independente de requerimento.


Capítulo VIII - Dos Direitos e Vantagens Financeiras
Seção I - Do Vencimento e da Remuneração
Art. 116. O vencimento é a retribuição pecuniária mensal devida ao servidor, correspondente
ao padrão fixado em lei.
Parágrafo único. Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao
salário mínimo.
Art. 117. A revisão geral dos vencimentos dos servidores civis será feita, pelo menos, nos
meses de abril e outubro, com vigência a partir desses meses.
Parágrafo único. Abonos e antecipação, à conta da revisão, ficam condicionados ao limite de
despesas, definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Art. 118. Remuneração é o vencimento acrescido das demais vantagens de caráter
permanente, atribuídas ao servidor pelo exercício do cargo público.
Parágrafo único. As indenizações, auxílios e demais vantagens, ou gratificações de caráter
eventual não integram a remuneração.
Art. 119. Proventos são rendimentos atribuídos ao servidor em razão da aposentadoria ou
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disponibilidade.
Art. 120. O vencimento, a remuneração e os proventos não serão objeto de arresto, seqüestro
ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
Art. 121. A remuneração do servidor não excederá, no âmbito do respectivo Poder, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, pelos Deputados Estaduais,
Secretários de Estado e Desembargadores.
§ 1° Entre o maior e o menor vencimento, a relação de valores será de um para vinte.
§ 2° No Ministério Público, o limite máximo é o valor percebido como remuneração, em
espécie, a qualquer título, pelos Procuradores de Justiça.
§ 3° Os acréscimos pecuniários, percebidos pelo servidor público, não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento.
Art. 122. R E V O G A D O
Art. 123. O 13° (décimo terceiro) salário será pago com base na remuneração ou proventos
integrais do mês de dezembro.
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§ 1° O 13° (décimo terceiro) salário corresponderá a um doze avos por mês de serviço, e a
fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
§ 2° Na exoneração e na demissão, o 13° (décimo terceiro) salário será pago no mês dessas
ocorrências.
Art. 124. O servidor perderá:
I - no caso de ausência e impontualidade:
a) o vencimento ou remuneração do dia, quando não comparecer ao serviço;
b) (VETADO)
II - metade da remuneração na hipótese de suspensão disciplinar convertida em multa;
III - o vencimento, a remuneração, ou parte deles, nos demais casos previstos nesta lei.
Parágrafo único. As faltas ao serviço, em razão de causa relevante, poderão ser abonadas pelo
titular do órgão, quando requerido abono no dia útil subseqüente, obedecido o disposto no art.
72, inciso XVI.
Art. 125. As reposições devidas e as indenizações por prejuízos que o servidor causar,
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poderão ser descontadas em parcelas mensais monetariamente corrigidas, não excedentes à
décima parte da remuneração ou provento.
Parágrafo único. A faculdade de reposição ou indenização parceladas não se estende ao
servidor exonerado, demitido ou licenciado sem vencimento.
Art. 126. As consignações em folha de pagamento, para efeito de desconto, não poderão, as
facultativas, exceder a 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração. (NR)
Parágrafo único. A consignação em folha, servirá, unicamente, como garantia de:
I - débito à Fazenda Pública;
II - contribuições para as associações ou sindicatos representantes das categorias de
servidores públicos estaduais;
III - dívidas para cônjuge, ascendente ou descendente, em cumprimento de decisão judicial;
IV - contribuições para aquisição de casa própria, negociada através de órgão oficial;
V - empréstimos contraídos junto ao órgão previdenciário do Estado do Pará;
VI - autorização do servidor a favor de terceiros, a critério da administração, com a reposição
de custos definida em regulamento.
Seção II - Das Vantagens
Art. 127. Além do vencimento, o servidor poderá perceber as seguintes vantagens:
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I - adicionais;
II - gratificações;
III - diárias;
IV - ajuda de custo;
V - salário-família;
VI - indenizações;
VII - outras vantagens e concessões previstas em lei.
Parágrafo único. Excetuados os casos expressamente previstos neste artigo, o servidor não
poderá perceber, a qualquer título ou forma de pagamento, nenhuma outra vantagem
financeira.
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Seção III - Dos Adicionais
Art. 128. Ao servidor serão concedidos adicionais:
I - pelo exercício do trabalho em condições penosas, insalubres ou perigosas;
II - pelo exercício de cargo em comissão ou função gratificada;
III - por tempo de serviço.
Art. 129. O adicional pelo exercício de atividades penosas, insalubres ou perigosas será devido
na forma prevista em lei federal.
Parágrafo único. Os adicionais de insalubridade, periculosidade, ou pelo exercício em
condições penosas são inacumuláveis e o seu pagamento cessará com a eliminação das
causas geradoras, não se incorporando ao vencimento, sob nenhum fundamento.
Art. 130. (REVOGADO)
§ 1° (REVOGADO)
§ 2° (REVOGADO)
§ 3° (REVOGADO)
§ 4° (REVOGADO)
Art. 131. O adicional por tempo de serviço será devido por triênios de efetivo exercício, até o
máximo de 12 (doze).
§ 1° Os adicionais serão calculados sobre a remuneração do cargo, nas seguintes proporções:
I - aos três anos, 5%;
II - aos seis anos, 5% - 10%;
III - aos nove anos, 5% - 15%;
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IV - aos doze anos, 5% - 20%;


V - aos quinze anos, 5% - 25%;
VI - aos dezoito anos, 5% - 30%;
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VII - aos vinte e um anos, 5% - 35%;
VIII - aos vinte e quatro anos, 5% - 40%;
IX - aos vinte e sete anos, 5% - 45%;
X - aos trinta anos, 5% - 50%;
XI - aos trinta e três anos, 5% - 55%;
XII - após trinta e quatro anos, 5% - 60%.
§ 2° O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio, independente
de solicitação.
Seção IV - Das Gratificações
Art. 132. Ao servidor serão concedidas gratificações:
I - pela prestação de serviço extraordinário;
II - a título de representação;
III - pela participação em órgão colegiado;
IV - pela elaboração de trabalho técnico, científico ou de utilidade para o serviço público;
V - pelo regime especial de trabalho;
VI - pela participação em comissão, ou grupo especial de trabalho;
VII - pela escolaridade;
VIII - pela docência, em atividade de treinamento;
IX - pela produtividade;
X - pela interiorização;
XI - pelo exercício de atividade na área de educação especial;
XII - Pelo exercício da função.
Parágrafo único. Os casos considerados como de efetivo exercício pelo art. 72, excetuados os
incisos V, IX e XVI não implicam a perda das gratificações previstas neste artigo, salvo a do
inciso I.
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Art. 133. O serviço extraordinário será pago com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação à hora normal de trabalho.
§ 1° Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada
§ 2° Será considerado serviço extraordinário aquele que exceder, por antecipação ou
prorrogação, à jornada normal diária de trabalho.
§ 3° A prestação de serviço extraordinário não poderá exceder ao limite de 60 (sessenta)
horas mensais, salvo para os servidores integrantes de categorias funcionais com horário
diferenciados em legislação própria.
Art. 134. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas
de um dia e 5(cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco
por cento) computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta
segundos).
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo
incidirá sobre a gratificação prevista no artigo anterior.
Art. 135. A gratificação de representação será atribuída aos servidores ocupantes de cargos
comissionados de Direção e Assessoramento Superior.
Parágrafo único. A gratificação de representação incidirá sobre o padrão do cargo, nos
seguintes percentuais:
a) GEP-DAS.6 - 100% (cem por cento);
b) GEP-DAS.5 - 95% (noventa e cinco por cento);
c) GEP-DAS.4 - 90% (noventa por cento);
d) GEP-DAS.3 - 85% (oitenta e cinco por cento);
e) GEP-DAS.2 - 80% (oitenta por cento);
f) GEP-DAS.1 - 80% (oitenta por cento).
Art. 136. A gratificação pela participação em órgão colegiado será fixada através de
regulamento.
Art. 137. A gratificação por regime especial de trabalho é a retribuição pecuniária mensal
destinada aos ocupantes dos cargos que, por sua natureza, exijam a prestação do serviço em
tempo integral ou de dedicação exclusiva.
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§ 1° As gratificações devidas aos funcionários convocados para prestarem serviço em regime
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de tempo integral ou de dedicação exclusiva obedecerão escala variável, fixada em


regulamento, respeitados os seguintes limites percentuais:
a) pelo tempo integral, a gratificação variará entre 20% (vinte por cento) e 70% (setenta por
cento) do vencimento atribuído ao cargo;
b) pela dedicação exclusiva, a gratificação variará entre 50% (cinqüenta por cento) e 100%
(cem por cento) do vencimento atribuído ao cargo.
§ 2° A concessão da gratificação por regime especial de trabalho, de que trata este artigo,
dependerá, em cada caso, de ato expresso das autoridades referidas no art. 19 da presente lei.
Art. 138. As gratificações por prestação de serviço extraordinário e por regime especial de
trabalho excluem-se mutuamente.
§ 1° Ao servidor sujeito ao regime de dedicação exclusiva é vedado o exercício de outro cargo
ou emprego
§ 2° A gratificação, em regime de tempo integral, não se coaduna com a mesma vantagem
percebida em outro cargo, de qualquer esfera administrativa, exercido cumulativamente no
serviço público.
Art. 139. A gratificação pela participação em comissão ou grupo especial de trabalho e pela
elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico, em decorrência de formal
designação ou autorização, será arbitrada previamente, não podendo exceder ao vencimento
ou remuneração do servidor.
§ 1° O percentual da gratificação será fixado, considerando-se a duração da atividade e o
vencimento ou remuneração do servidor, sendo idêntico para todos os membros quando se
tratar de comissão ou grupo de trabalho.
§ 2° O pagamento da gratificação cessará na data da conclusão do trabalho, e esta não será
incorporada à remuneração, sob nenhuma hipótese.
§ 3° Não havendo concluído o trabalho no prazo fixado ou prorrogado, o servidor fica obrigado
a ressarcir mensalmente, no mesmo percentual recebido, o valor da gratificação de que trata
este artigo.
§ 4° Esta gratificação não substitui nem impede o reconhecimento do direito autoral, quando a
atribuição não for inerente ao cargo.
Art. 140. A gratificação de escolaridade, calculada sobre o vencimento, será devida nas
seguintes proporções:
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I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - na quantia correspondente a 80% (oitenta por cento), ao titular de cargo para cujo exercício
a lei exija habilitação correspondente à conclusão do grau universitário.
Art. 141. A gratificação pela docência, em atividade de treinamento, será atribuída ao servidor,
no regime hora-aula, desde que esta atividade não seja inerente ao exercício do cargo e seja
desempenhada fora da jornada normal de trabalho.
Art. 142. A gratificação de produtividade destina-se a estimular as atividades dos servidores
ocupantes de cargos nas áreas de tributação, arrecadação e fiscalização fazendária, extensiva
aos servidores de apoio técnico operacional e administrativo da Secretaria de Estado da
Fazenda, observados os critérios, prazos e percentuais previstos em regulamento.
Art. 143. A gratificação de interiorização é devida aos servidores que, tendo domicílio na região
metropolitana de Belém, sejam lotados, transferidos, ou removidos para outros Municípios,
enquanto perdurar essa lotação ou movimentação.
Parágrafo único. A gratificação de interiorização será calculada sobre o valor do vencimento,
não podendo exceder-lhe e será proporcional ao grau de dificuldade de acesso ao Município,
observados os percentuais fixados em regulamento.
Art. 144. A gratificação de função será devida por encargo de chefia e outros que a lei
determinar.
Seção V - Das Diárias
Art. 145. Ao servidor que, em missão oficial ou de estudos, afastar-se temporariamente da
sede em que seja lotado, serão concedidas, além do transporte, diárias a título de indenização
das despesas de alimentação, hospedagem e locomoção urbana.
§ 1° A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade, quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2° As diárias serão pagas antecipadamente e isentam o servidor da posterior prestação de
contas.
Art. 146. No arbitramento das diárias será considerado o local para o qual foi deslocado o
funcionário.
Art. 147. Não caberá a concessão de diárias, quando o deslocamento do servidor constituir
exigência permanente do cargo.
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Art. 148. O servidor que não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituir
integralmente o valor das diárias e custos de transporte recebidos, no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede, no prazo menor do que o previsto
para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput
deste artigo.
Art. 149. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio de locomoção, conforme se dispuser em regulamento.
Seção VI Das Ajudas de Custo
Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público,
passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.
§ 1° A ajuda de custo destina-se a compensar o servidor pelas despesas realizadas com seu
transporte e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
§ 2° Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:
a) afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo;
b) for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo;
c) for removido ou transferido, a pedido.
§ 3° À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
Art. 151. Caberá, também, ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no
exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.
Art. 152. A ajuda de custo será calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se
dispuser em regulamento, não podendo exceder à importância correspondente a 3 (três)
meses.
Art. 153. As ajudas de custo serão restituídas, quando:
I - o servidor não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias;
II - o servidor solicitar exoneração;
III - a designação for tornada sem efeito.
Seção VII - Do Salário-Família
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Art. 154. (REVOGADO)
§ 1° (REVOGADO)
§ 2° (REVOGADO)
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§ 3° (REVOGADO)
Art. 155. (REVOGADO)
§ 1°(REVOGADO)
§ 2° (REVOGADO)
Art. 156. O salário-família é devido, a partir do início do exercício do cargo e comprovação da
dependência.
Art. 157. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do
pagamento do salário-família.
Art. 158. Será suspenso definitivamente o pagamento do salário-família quando:
I - cessada a dependência;
II - verificada a inexatidão dos documentos apresentados;
III - um dos cônjuges já perceba esse direito.
Art. 159. (REVOGADO)
§ 1° (REVOGADO)
§ 2° (REVOGADO)
§ 3° (REVOGADO)
Capítulo IX - Outras Vantagens e Concessões
Art. 160. Além das demais vantagens previstas nesta lei, será concedido:
I - Ao servidor:
a) participação no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
b) vale-transporte, nos termos da Legislação Federal;
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c) auxílio-natalidade, correspondente a um salário mínimo, após a apresentação da certidão de
nascimento para a inscrição do dependente;
d) auxílio-doença, correspondente a um mês de remuneração, após cada período consecutivo
de 6 (seis) meses de licença para tratamento de saúde;
e) custeio do tratamento de saúde, quando laudo de junta médica oficial atestar tratar-se de
lesão produzida por acidente em serviço ou doença profissional;
f) quando estudante, e mediante comprovação, regime de compensação para realização de
provas e abono de faltas para exame vestibular;
g) transporte ou indenização correspondente, quando licenciado para tratamento de saúde,
estando impossibilitado de locomover-se, na forma do regulamento;
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h) seguro contra acidente de trabalho, para os que exerçam atividades com risco de vida.
II - Ao cônjuge, companheiro ou dependentes:
a) custeio das despesas de translado do corpo, quando o servidor, no desempenho de suas
atribuições, falecer fora da sede do exercício;
b) auxílio-funeral, correspondente a 2 (dois) meses de remuneração ou provento, aos
dependentes ou, na ausência destes, a quem realizar as despesas do sepultamento;
c) pensão especial, no valor integral do vencimento ou remuneração, quando o servidor falecer
em decorrência de acidente em serviço ou moléstia profissional;
d) vantagens pecuniárias que o servidor deixou de perceber em decorrência de seu
falecimento.
Art. 161. Garantido o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de duas ou mais
pensões, ressalvadas a diretriz constitucional da acumulação remunerada de cargos públicos.
Capítulo X - Das Acumulações Remuneradas
Art. 162. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários, nos seguintes casos:
a) a de 2 (dois) cargos de professor;
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico, de nível médio ou superior;
c) a de 2 (dois) cargos privativos de médico.
Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
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autarquias, fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas, sociedades de
economia mista, da União, Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, não
se aplicando, porém, ao aposentado, quando investido em cargo comissionado.
Art. 163. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da
compatibilidade de horários.
Parágrafo único. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão.
Art. 164. A acumulação será havida de boa-fé, até final conclusão de processo administrativo.
Art. 165. (VETADO)
TÍTULO IV - DA SEGURIDADE SOCIAL
Capítulo I - Das Disposições Gerais
Art. 166. A seguridade social compreende um conjunto de ações do Estado destinadas a
assegurar os direitos à saúde, à previdência e à assistência social do servidor e de seus
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dependentes.
Parágrafo único. Na seguridade social prevalecem os seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura do atendimento;
II - uniformidade dos benefícios;
III - irredutibilidade do valor dos benefícios;
IV - caráter democrático da gestão administrativa, com participação paritária do servidor estável
e do aposentado eleitos para o colegiado do órgão previdenciário do Estado do Pará.
Art. 167. O Município que não dispuser de sistema previdenciário próprio poderá aderir,
mediante convênio, ao órgão de seguridade do Estado do Pará para garantir aos seus
servidores a seguridade, na forma da lei.
Art. 168. A seguridade social será financiada através das seguintes contribuições:
I - contribuição incidente sobre a folha de vencimento e remunerações;
II - dos servidores de qualquer quadro funcional;
III - de outras fontes estabelecidas em lei destinadas a garantir a manutenção ou expansão da
seguridade social.
Parágrafo único. As receitas destinadas à seguridade social constarão do orçamento do Estado
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do Pará.
Art. 169. As metas e prioridades caracterizadoras dos programas, projetos e atividades
estabelecidas no orçamento, manterão absoluta fidelidade à finalidade e ao objetivo do órgão
de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado do Pará.
Capítulo II - Da Saúde
Art. 170. A assistência à saúde será prestada pelo órgão estadual competente e, de forma
complementar, por instituições públicas e privadas.
Art. 171. Nas situações de urgência e emergência o setor de Recursos Humanos comunicará
formalmente ao órgão de seguridade social, no primeiro dia útil seguinte, o atendimento médico
do servidor ou de seus dependentes.
§ 1° A assistência à saúde fora do domicílio do servidor depende da manifestação favorável do
órgão de seguridade social do Estado do Pará.
§ 2° O atendimento de urgência e emergência fora do domicílio do servidor obedecerá ao que
dispuser o regulamento.
Capítulo III - Da Previdência Social
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Art. 172. Os planos de Previdência Social atenderão, nos termos da legislação pertinente:
I - à cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluindo os resultantes de acidentes
de trabalho, velhice e reclusão;
II - à pensão por morte de segurado, homem ou mulher, ao cônjuge e dependente.
§ 1° A contribuição previdenciária incidirá sobre a remuneração total do servidor, exceto
salário-família, com a conseqüente repercussão em benefícios.
§ 2° É assegurado o reajustamento de benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente,
o valor real da época da concessão.
§ 3° O 13° (décimo terceiro) salário dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.
Capítulo IV - Da Assistência Social
Art. 173. A assistência social será prestada ao servidor e dependentes.
Art. 174. A assistência social tem por objetivo:
I - proteção ao servidor, sobretudo nos trabalhos penosos, insalubres e perigosos;
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II - proteção à família, à maternidade e à infância;
III - amparo às crianças, em creche;
IV - a cultura, o esporte, a recreação e o lazer.
TÍTULO V - DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL
Art. 175. É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à livre associação,
como também, entre outros, os seguintes direitos, dela decorrentes:
a) de ser representado pelos sindicatos, na forma da legislação processual civil;
b) de inamovibilidade dos dirigentes dos sindicatos até 1 (um) ano após o final do mandato;
c) de descontar em folha, mediante autorização do servidor, sem ônus para a entidade sindical
a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembléia Geral da
categoria.
Art. 176. É assegurada a participação permanente do servidor nos colegiados dos órgãos do
Estado do Pará em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de
discussão e deliberação.
TÍTULO VI - DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES
Capítulo I - Dos Deveres
Art. 177. São deveres do servidor:
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I - assiduidade e pontualidade;
II - urbanidade;
III - discrição;
IV - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - exercício pessoal das atribuições;
VI - observância aos princípios éticos, morais, às leis e regulamentos;
VII - atualização de seus dados pessoais e de seus dependentes;
VIII - representação contra as ordens manifestamente ilegais e contra irregularidades;
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IX - atender com presteza:
a) às requisições para a defesa do Estado;
b) às informações, documentos e providências solicitadas por autoridades judiciárias ou
administrativas;
c) à expedição de certidões para a defesa de direitos, para a argüição de ilegalidade ou abuso
de autoridade.
Capítulo II - Das Proibições
Art. 178. É vedado ao servidor:
I - acumular inconstitucionalmente cargos ou empregos na administração pública;
II - revelar fato de que tem ciência em razão do cargo, e que deve permanecer em sigilo, ou
facilitar sua revelação;
III - pleitear como intermediário ou procurador junto ao serviço público, exceto quando se tratar
de interesse do cônjuge ou dependente;
IV - deixar de comparecer ao serviço, sem causa justificada, por 30 (trinta) dias consecutivos;
V - valer-se do exercício do cargo para auferir proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função;
VI - cometer encargo legítimo de servidor público à pessoa estranha à repartição, fora dos
casos previstos em lei;
VII - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer
o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
VIII - aceitar contratos com a Administração Estadual, quando vedado em lei ou regulamento;
IX - participar da gerência ou administração de associação ou sociedade subvencionada pelo
Estado, exceto entidades comunitárias e associação profissional ou sindicato;
Adicione um título ao seu documento 58

X - tratar de interesses particulares ou desempenhar atividade estranha ao cargo, no recinto da


repartição;
XI - referir-se, de modo ofensivo, a servidor público e a ato da Administração;
XII - utilizar-se do anonimato, ou de provas obtidas ilicitamente;
XIII - permutar ou abandonar serviço essencial, sem expressa autorização;
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XIV - omitir-se no zelo e conservação dos bens e documentos públicos;
XV - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial;
XVI - deixar, sem justa causa, de observar prazos legais administrativos ou judiciais;
XVII - praticar ato lesivo ao patrimônio Estadual;
XVIII - solicitar, aceitar ou exigir vantagem indevida pela abstenção ou prática regular de ato de
ofício;
XIX - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização legal;
XX - exercer atribuições sob as ordens imediatas de parentes até o segundo grau, salvo em
cargo comissionado;
XXI - praticar atos, tipificados em lei como crime, contra a administração pública;
XXII - exercer a advocacia fora das atribuições institucionais, se ocupante do cargo
incompatível;
XXIII - retardar, injustificadamente, a nomeação de classificado em concurso público.
Parágrafo único. Não se compreende na proibição do inciso VIII o exercício de cargo ou função
na Administração Indireta, quando regularmente colocado à disposição.
Capítulo III - Das Responsabilidades
Art. 179. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art. 180. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1° A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na
forma prevista no art. 125, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela
via judicial.
§ 2° Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, em ação regressiva.
§ 3° A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada,
Adicione um título ao seu documento 59

até o limite do valor da herança recebida.


Art. 181. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
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entre si.
Art. 182. A absolvição judicial somente repercute na esfera administrativa, se negar a
existência do fato ou afastar do servidor a autoria.
Capítulo IV - Das Penalidades e sua Aplicação
Art. 183. São penas disciplinares:
I - repreensão;
II - suspensão;
III - demissão:
IV - destituição de cargo em comissão ou de função gratificada;
V - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
Art. 184. Na aplicação das penalidades serão considerados cumulativamente:
I - os danos decorrentes do fato para o serviço público;
II - a natureza e a gravidade da infração e as circunstâncias em que foi praticada;
III - a repercussão do fato;
IV - os antecedentes funcionais.
Art. 185. As penas disciplinares serão aplicadas através de:
I - portaria, no caso de repreensão e suspensão;
II - decreto, no caso de demissão, destituição de cargo em comissão ou de função gratificada,
cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
Parágrafo único. A portaria ou o decreto indicará a penalidade e o fundamento legal, com a
devida inscrição nos assentamentos do servidor.
Art. 186. Na aplicação de penalidade, serão inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos.
Art. 187. Aos acusados e litigantes, em processo administrativo, são assegurados o
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Parágrafo único. Ao servidor punido com pena disciplinar é assegurado o direito de pedir
reconsideração e recorrer da decisão.
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Adicione um título ao seu documento 60

Art. 188. A pena de repreensão será aplicada nas infrações de natureza leve, em caso de falta
de cumprimento dos deveres ou das proibições, na forma que dispuser o regulamento.
Art. 189. A pena de suspensão, que não exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso
de falta grave, reincidência, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV e XVII.
§ 1° O servidor, enquanto suspenso, perderá os direitos e vantagens de natureza pecuniária,
exceto o salário-família.
§ 2° Quando licenciado, a penalidade será aplicada após o retorno do servidor ao exercício.
§ 3° Quando houver conveniência para o serviço, a autoridade que aplicar a pena de
suspensão poderá convertê-la em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de
vencimento ou remuneração, permanecendo o servidor em exercício.
Art. 190. A pena de demissão será aplicada nos casos de:
I - crime contra a Administração Pública, nos termos da lei penal;
II - abandono de cargo;
III - faltas ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias intercaladamente, durante o
período de 12 (doze) meses;
IV - improbidade administrativa;
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de
outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade
da função pública;
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XIV - participação em gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou
exercício do comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XV - atuação, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais a parentes até o segundo grau, e de
Adicione um título ao seu documento 61

cônjuge ou companheiro;
XVI - recebimento de propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão
de suas atribuições;
XVII - aceitação de comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro;
XVIII - prática de usura sob qualquer de suas formas;
XIX - procedimento desidioso;
XX - utilização de pessoal ou recursos materiais de repartição em serviços ou atividades
particulares.
§ 1° O servidor indiciado em processo administrativo não poderá ser exonerado, salvo se
comprovada a sua inocência ao final do processo.
§ 2° O abandono de cargo só se configura pela ausência intencional do servidor ao serviço,
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos e injustificados.
Art. 191. Verificada, em processo disciplinar, a acumulação proibida e provada a boa-fé, o
servidor optará por um dos cargos.
§ 1° Provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que
tiver percebido indevidamente.
§ 2° Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, função ou emprego exercido em
outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.
Art. 192. A destituição de cargo em comissão ou de função gratificada será aplicada nos casos
de infração, sujeita à penalidade de demissão.
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada, nos
termos do artigo 60, será convertida em destituição de cargo em comissão ou de função
gratificada.
Art. 193. A demissão ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nos casos
dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 190, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
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Art. 194. A pena de demissão será aplicada com a nota "a bem do serviço público", sempre
que o ato fundamentar-se no art. 190, incisos I, IV, VII, X e XI.
Parágrafo único. O servidor demitido ou destituído do cargo em comissão ou da função
gratificada, na hipótese prevista neste artigo, não poderá retornar ao serviço estadual.
Art. 195. A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas
Adicione um título ao seu documento 62

hipóteses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em
cargo público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Art. 196. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado,
na atividade, falta punível com a demissão.
§ 1° A cassação da aposentadoria ou da disponibilidade será precedida do competente
processo administrativo.
§ 2° Aplica-se, ainda, a pena de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade se ficar
provado que o inativo:
I - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
II - aceitou ilegalmente representação, comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro;
III - praticou a usura em qualquer de suas formas;
IV - não assumiu no prazo legal o exercício do cargo em que foi aproveitado.
Art. 197. As penalidades disciplinares serão aplicadas, observada a vinculação do servidor ao
respectivo Poder, órgão ou entidade:
I - pela autoridade competente para nomear em qualquer caso, e privativamente, nos casos de
demissão, destituição e cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
II - pelos Secretários de Estado e dirigentes de órgão a estes equiparados, nos casos de
suspensão superiores a 30 (trinta) dias;
III - pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de repreensão ou de suspensão até 30 (trinta) dias.
Art. 198. A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade e destituição;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
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III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à repreensão.
§ 1° O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
§ 2° Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares
capituladas também como crime.
§ 3° A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a
prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
Capítulo V - Do Processo Administrativo Disciplinar
Adicione um título ao seu documento 63

Art. 199. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Art. 200. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham
a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.
Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 201. Da sindicância poderá resultar:
I - arquivamento do processo;
II - aplicação de penalidade de repreensão ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
III - instauração de processo disciplinar.
Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá a 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
Art. 202. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor, ensejar a imposição de penalidade de
suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituição, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
Capítulo VI - Do Afastamento Preventivo
Art. 203. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
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os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
Capítulo VII - Do Processo Disciplinar
Art. 204. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de
servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as
atribuições do cargo em que se encontre investido.
Art. 205. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores
estáveis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.
§ 1° A Comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
Adicione um título ao seu documento 64

indicação recair em um de seus membros.


§ 2° Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro
ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
Art. 206. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.
Parágrafo único - As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.
Art. 207. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - julgamento.
Art. 208. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias,
contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 1° Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando
seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.
§ 2° As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações
adotadas.
Capítulo VIII - Do Inquérito
Art. 209. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao
acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
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Art. 210. Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da
instrução.
Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está
capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao
Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.
Art. 211. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações,
investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando
necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 212. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por
intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e
formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
Adicione um título ao seu documento 65

§ 1° O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,


meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
§ 2° Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.
Art. 213. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandato expedido pelo presidente
da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandato será
imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora
marcados para a inquirição.
Art. 214. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1° As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2° Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à
acareação entre os depoentes.
Art. 215. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do
acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 213 e 214.
§ 1° No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre
que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a
acareação entre eles.
§ 2° O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das
testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém,
reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão.
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Art. 216. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido, a exame por junta médica oficial, da qual
participe, pelo menos, um médico psiquiatra.
Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso
ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 217. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1° O indiciado será citado por mandato expedido pelo presidente da comissão para
apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na
Adicione um título ao seu documento 66

repartição.
§ 2° Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 3° O prazo de defesa poderá ser prorrogado em dobro, para diligências reputadas
indispensáveis.
§ 4° No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa
contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação,
com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.
Art. 218. O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o local
onde poderá ser encontrado.
Art. 219. Achando-se o indiciado em local incerto e não sabido, será citado por Edital,
publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na localidade do último
domicílio conhecido, para apresentar defesa.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias, a
partir da última publicação do Edital.
Art. 220. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no
prazo legal.
§ 1° A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a
defesa.
§ 2° Para defender o indiciado revel, a autoridades instauradora do processo designará um
servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indiciado.
Art. 221. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, em que resumirá as
peças principais dos autos e mencionará as provas nas quais se baseou para formar a sua
convicção.
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§ 1° O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.
§ 2° Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou
regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Art. 222. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, para julgamento.
Capítulo IX - Do Julgamento
Art. 223. A autoridade julgadora proferirá a sua decisão, no prazo de 20 (vinte) dias, contados
do recebimento do processo.
Adicione um título ao seu documento 67

§ 1° Se a penalidade a ser aplicada exceder à alçada da autoridade instauradora do processo,


este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
§ 2° Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à
autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
§ 3° Se a penalidade prevista for a demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade,
ou destituição o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 197.
Art. 224. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos
autos.
Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o
servidor de responsabilidade.
Art. 225. Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade
total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para instauração de
novo processo.
§ 1° O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
§ 2° A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 198, § 2°, será
responsabilizada na forma da presente lei.
Art. 226. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro
do fato nos assentamentos individuais do servidor.
Art. 227. Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido
ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado na repartição.
Art. 228. Serão assegurados transporte e diárias:
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I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição
de testemunha, denunciado ou indiciado;
II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos
trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.
Capítulo X - Da Revisão do Processo
Art. 229. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do
punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
§ 1° Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da
Adicione um título ao seu documento 68

família poderá requerer a revisão do processo.


§ 2° No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.
Art. 230. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
Art. 231. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a
revisão, que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.
Art. 232. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Secretário de Estado ou
autoridade equivalente que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão
ou entidade onde se originou o processo disciplinar.
Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de
comissão, na forma do art. 205.
Art. 233. A revisão correrá em apenso ao processo originário.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.
Art. 234. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.
Art. 235. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.
Art. 236. O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 197.
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
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Art. 237. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição, que será
convertida em exoneração.
Parágrafo único. Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.
TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 238. O dia 28 de outubro é consagrado ao servidor público estadual.
Art. 239. O tempo de serviço gratuito será contado para todos os fins, quando prestado à
autarquia profissional, ou aos que tenham exercido gratuitamente mandato de Vereador, sendo
vedada a contagem quando for simultâneo com o exercício de cargo, emprego ou função
pública.
Art. 240. É assegurado o direito de greve, na forma de lei específica.(NR)
Adicione um título ao seu documento 69

Art. 241. O servidor de nível superior ou equiparado ao mesmo, sujeito à fiscalização da


autarquia profissional, ou entidade análoga, suspenso do exercício profissional não poderá
desempenhar atividade que envolva responsabilidade técnico-profissional, enquanto perdurar a
medida disciplinar.
Art. 242. Fica assegurada a participação de 1 (um) representante dos sindicatos de servidores
públicos no Conselho de Política de Cargos e Salários do Estado do Pará, na forma do
regulamento.
TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 243. (VETADO)
Art. 244. Aos servidores da administração direta, autarquias e fundações públicas, contratados
por prazo indeterminado, pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho ou como serviços
prestados é assegurado até que seja promovido concurso público para fins de provimento dos
cargos por eles ocupados, ou que venham a ser criados, as mesmas obrigações e vantagens
atribuídas aos demais servidores considerados estáveis por força do artigo 19 do Ato das
Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Art. 245. (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 246. Aos servidores em atividade na área de educação especial fica atribuída a gratificação
de cinqüenta por cento (50%) do vencimento.
Art. 247. É assegurada ao servidor a contagem da soma do tempo de serviço prestado à
União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, desde que ininterrupta e
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sucessivamente, para efeito de aferição da estabilidade nas condições previstas no art. 19 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
Art. 248. (VETADO)
Art. 249. Esta lei entra em vigor na data da sua promulgação.
Art. 250. (VETADO)
Palácio do Governo do Estado do Pará, em 24 de janeiro de 1994.
JADER FONTENELLE BARBALHO
Governador do Estado
GILENO MÜLLER CHAVES
Secretário de Estado de Administração
Adicione um título ao seu documento 70

WILSON MODESTO FIGUEIREDO


Secretário de Estado de Justiça
ROBERTO DA COSTA FERREIRA
Secretário de Estado da Fazenda
PAULO SÉRGIO FONTES DO NASCIMENTO
Secretário de Estado de Viação e Obras Públicas
ERNANI GUILHERME FERNANDES DA MOTTA
Secretário de Estado de Saúde Pública
ROMERO XIMENES PONTE
Secretário de Estado de Educação
PAULO MAYO KOURY DE FIGUEIREDO
Secretário de Estado da Agricultura
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Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994
Escrito por Assessoria de Comunicação - ASCOM
ALCIDES DA SILVA ALCÂNTARA
Secretário de Estado de Segurança Pública
MARIA EUGÊNIA MARCOS RIO
Secretária de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
GUILHERME MAURÍCIO MARCOS DE LA PENHA
Secretário de Estado de Cultura
LUIZ PANIAGO DE SOUZA
Secretário de Estado de Indústria Comércio e Mineração
ROBERTO RIBEIRO CORRÊA
Secretário de Estado de Trabalho e Promoção Social
ANTÔNIO CÉSAR PINHO BRASIL
Secretário de Estado de Transportes
NELSON DE FIGUEIREDO RIBEIRO
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
* Republicada conforme a Lei Complementar nº 033, de 4/11/97, com as alterações
introduzidas pelas Leis nº s 5.942, de 15/1/96, 5.995, de 2/9/96, 6.161, de 25/11/98, pelas Leis
Complementares nº s 044, de 23/1/2003, e 051, de 25/1/2006, e
pelas Leis nº s 6.891, de 13/7/2006, 7.071,
de 24-12-2007, e 7.084, de 14-1-2008, 7.267, de 5-6-09 e 7.391, de 7-4-10.
Adicione um título ao seu documento 71

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Resolução nº 06 , de 30 de setembro de 2002


DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO
SERVIDOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO E
CONTROLE DE SERVIÇOS PÚBLICOS DO ESTADO DO PARÁ.

Considerando a necessidade de se estabelecer regras de ética e conduta profissional aos servidores da


Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos – ARCON, o Conselho Estadual de Regulação
e Controle dos Serviços Públicos - CONERC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 13, incisos I e X, da
Lei n. 6.099, de 30 de dezembro de 1997.
RESOLVE:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público da Agência Estadual de Regulação e
Controle de Serviços Públicos - ARCON, conforme a seguir.
Art. 2° O presente Código de Ética tem por objetivo estabelecer normas e procedimentos a serem adotados
pelos servidores da ARCON, assim entendidos aqueles que, por força de qualquer ato jurídico, prestem
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira.

CAPÍTULO I
Seção I
Dos Principais Deveres do Servidor da ARCON
Art. 3º São deveres fundamentais dos servidores da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços
Públicos – ARCON:
1) ser leal à instituição ARCON;
2) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo ou função, zelando por sua reputação pessoal e
profissional;
3) ser pontual e assíduo no cumprimento dos prazos e na realização dos trabalhos delegados;
4) exercer suas atribuições com zelo, dignidade, honestidade, rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições,
com o fim de evitar dano moral ao usuário;
5) dar conhecimento aos superiores sobre possíveis dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas
atividades;
6) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando
estiver diante de opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
7) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços
da coletividade a seu cargo;
8) tratar com cortesia e presteza os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e
contato com o público;
9) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada
prestação dos serviços públicos;
Adicione um título ao seu documento 73

10) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações
individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma,
de causar-lhes dano moral;
11) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
12) resistir a todas as pressões que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
13) observar as normas legais, resoluções e regulamentares dos serviços públicos controlados pela ARCON;
14) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança
coletiva;
15) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado,
refletindo negativamente em todo o sistema;
16) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
exigindo as providências cabíveis;
17) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua
organização e distribuição;
18) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções,
tendo por escopo a realização do bem comum;
19) tratar com urbanidade os colegas de trabalho e demais profissionais que atuem prestando serviço ou em
convênio com a ARCON, sempre mantendo tratamento formal, de forma a preservar a independência
funcional;
20) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função, sendo vedado o uso de
símbolos ou propagandas político - partidárias ou promocionais;
21) empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional, mantendo-se
atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas
funções;
22) zelar pela economia do material e conservação do patrimônio da ARCON;
23) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou
função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem;
24) facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito;
25) atuar, no limite de suas atribuições, com absoluta isenção no exercício da atividade de fiscalização ou
quando designado para servir como perito, auditor ou árbitro independente;
26) informar aos superiores, através de relatórios ou quando solicitado, sobre irregularidades constatadas
em função dos trabalhos desenvolvidos;
27) abster-se, de forma absoluta, de fazer uso indevido de informações de que disponha em razão do cargo
ou função, devendo guardar sigilo sempre que assim exigir a natureza da informação;
28) inteirar-se de todas as circunstâncias, cercando-se de precauções, antes de emitir opinião ou relatório
sobre trabalhos objeto da fiscalização;
Adicione um título ao seu documento 74

29) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao
interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação a
dispositivos legais;
30) estimular o integral cumprimento deste Código de Ética junto aos servidores da ARCON.

Seção II
Das Vedações ao Servidor da ARCON
Art. 4º É vedado ao servidor da ARCON no desempenho de suas funções:
1) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer
favorecimento para si ou para outrem;
2) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou
ao Código de Ética de sua profissão;
3) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material;
4) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister;
5) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
6) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
7) alterar, deturpar ou contribuir para alterações de informações ou documentos obtidos no exercício da
função;
8) delegar indevidamente a outra pessoa atos, funções ou atividades que lhes foram atribuídas;
9) assumir responsabilidade por ato que não praticou, ou do qual não participou efetivamente;
10) utilizar-se de sua posição hierárquica para impedir que seus subordinados atuem dentro dos princípios
éticos;
11) fazer declarações públicas, sem autorizarão superior, sobre qualquer trabalho que esteja desenvolvendo
em função de suas atividades;
12) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem
pertencente ao patrimônio público;
13) fazer uso de informações ou documentos privilegiados obtidos no âmbito interno de seu serviço, em
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
14) apresentar-se no serviço sob o efeito de substâncias tóxicas;
15) fazer uso de fumo nos locais fechados do ambiente de trabalho;
16) realizar campanha ou discurso político-partidário quando no exercício de sua função na ARCON.
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CAPÍTULO II
Do Descumprimento das Determinações do Código
Art. 5º O descumprimento das determinações contidas neste Código de Ética será apenado por Comissão de
Ética, a qual terá a seguinte competência:
I – apurar, através de sindicância, denúncias de infringência ao Código;
II – após comprovada em sindicância, enquadrar a falta cometida nas penalidades previstas no Regime
Jurídico Único - RJU (Lei n.º 5.870, de 24.01.1994), encaminhando à Diretoria Geral para abertura
de processo administrativo disciplinar.
Art. 6º A Comissão de Ética deverá ser implementada, em sessenta dias, do início da vigência desta
Resolução, e será integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente, com a vigência de 01 (um) ano, sendo vedada a recondução dos mesmos servidores para o
exercício subseqüente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será designada por ato da Diretoria Geral da ARCON,
com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.
Art. 7º A Comissão de Ética poderá instaurar de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar
passível de infringência às normas deste Código, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou
representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta.
Art. 8º As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou
por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no
próprio órgão.
Art. 9º A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor
público, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos
princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões.
Art. 10 O servidor da ARCON ao tomar posse ou ser investido em função pública, deverá firmar compromisso
solene de acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética.
Art. 11 Esta Resolução passa a vigorar sem prejuízo às disposições previstas nas Leis n.º 6.099, de 30.12.1997,
n.º 5.810, de 24.01.1994, bem como às responsabilidades civil e criminal que porventura incidam sobre a
conduta infracional.
Art. 12 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Belém, 30 de setembro de 2002
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Ética e Qualidade no Serviço Público


Ética e moral:
Um dos mais espinhosos assuntos dentro das graduações que trazem a filosofia como disciplina curricular é
conceituar a ética e a moral. E mais complicado ainda é diferenciá-las, de uma forma clara e concisa.
Embora a filosofia pareça confusa, na maior parte das vezes isso se dá pela prolixidade dos seus interlocutores
ou pela falta de atenção dos seus leitores. Se for por ambas razões, ferrou. E exatamente por tal razão estes
conceitos se apresentam quase sempre como sinônimos para a grande público. Mas as coisas não precisam
ser sempre assim e estamos aqui para tentar facilitar um pouco essa abordagem.
Embora tenham uma origem conceitual realmente próxima, para a filosofia e também para o direito, a
moralidade diverge da ética em diversos pontos. O problema é que, quando não visualizamos ou ainda não
dominamos essas diferenças, toda e qualquer leitura dos seus conceitos só parecem nos confundir ainda mais.
É muito comum ouvir algo como “isso é imoral” ou “isso é antiético”, sem que se explique os porquês ou se
avalie se se trata mesmo de eticidade e/ou moralidade.
Antes quero apenas ressaltar um porém: estes assuntos nem sempre são unânimes. Sempre existem
divergências pontuais sobre conceitos e significados, então, meus caros, esta exposição é apenas uma das
luzes que podemos jogar sobre estes objetos para melhor observá-los. Existem sempre outras visões, outros
ângulos e outras cores de luzes.
Tanto a ética quanto a moral, em sua origem linguística, refletem à questão do comportamento e do caráter.
Ética vem do grego, ethos, enquanto a moral, do latim moralis.
Diferentemente dos deuses gregos do Olimpo, que foram copiados pelos romanos, dando à cada um à sua
versão latina (Zeus virou Júpiter, Athena virou Minerva, e por aí vai) o significado de moral não é apenas uma
tradução de um vocábulo com o mesmo conceito.
Não, elas ganharam significados próprios, que podem — ou não — coincidir. Sim, e aqui vem a primeira lição:
algo pode ser ético e imoral, ao mesmo tempo. E vice-versa. Da mesma forma, algo pode ser ao mesmo tempo
ético e moral. Mas porquê?
Vamos falar primeiro da moralidade. A moral está relacionada a um valor. A algo que pode ser valorado, ser
submetido à um juízo de valor. Eu acho, tu achas, ele acha. E, basicamente, a moralidade pode ser apreciada
dentro de um vetor unidimensional, que flui entre o certo e o errado. Do moral ao imoral.
Só que, quem dá um juízo de valor é sempre um homem e aqui vem a segunda e mais importante lição: a
moral nasce do homem, da sociedade. São valores que os homens criam e que acreditam ser certos ou
errados, de acordo com suas experiências e suas crenças, especialmente as de natureza religiosa.
Desta forma, a moral é vista como um conjunto de regras de convívio social. Embora a religião tenha uma
grande participação na criação das normas morais, determinados grupos ou círculos de pessoas também
podem criar a suas regras morais. Existem regras morais que vigem dentro de um presídio, por exemplo, assim
como existem regras morais que são apreciadas dentro de uma aristocracia monárquica, por outro lado.
Por isso que a moral pode mudar de acordo com a época, com o grupo de pessoas ou com a região. Ou com
a religião. Um mesmo tema pode deixar de ser moral e se tornar imoral em uma mesma sociedade, com o
passar dos anos.
E a ética? Bem, a ética também se apresenta como um valor, que tende a atribuir o que é certo e o que é
errado. Mas, diferentemente da moral, a ética busca utilizar-se unicamente da razão para trazer essas
respostas. E, por tal motivo, a ética é encarada como uma ciência, como uma disciplina, pois seus conceitos e
suas valorações não mudam de acordo com o tempo ou com o lugar das suas avaliações. Ela é universal.
Adicione um título ao seu documento 77

O que é ético, sempre vai ser ético. Ele é ético em si mesmo, independente do que as outras pessoas pensam
ou valoram. Alguns conceitos como a verdade e a justiça, por exemplo, refletem uma conduta ética. Não vai
mudar porque mudaram as pessoas, as religiões ou os séculos.
Talvez não seja uma analogia muito adequada, mas poderíamos dizer que a moral estaria para a alquimia,
assim como a ética estaria para a química. Mesmo que muitas vezes elas tragam a mesma resposta — ou o
mesmo resultado — o que os leva a esse resultado são métodos distintos.
Um dos maiores problemas que se apresenta com a ética é exatamente a nossa capacidade (ou mesmo
possibilidade) de afastar nossas crenças pessoais e de submeter determinados conceitos à lente da eticidade,
uma vez que a ética, como já falamos, é universal. Mas existem bons exemplos que podemos dar para vermos,
na prática, onde estes conceitos divergem:
Imaginemos que um amigo seu cometeu um crime, matou alguém. E você foi a única testemunha do caso e
foi chamado à justiça para prestar sua declaração dos fatos. Estamos diante de um conflito — a amizade, por
um lado, e a justiça e a verdade, por outro. Como estamos falando de algo grave, como um homicídio, talvez
a moralidade e a ética convirjam: a verdade e o justo são o correto.
Falar a verdade, neste caso, é a conduta ética e na maior parte dos casos, também moral. Mas se você
pertencer, por exemplo, a um grupo criminoso, tal decisão, embora seja ética, vai ser vista pelos parceiros
como imoral. Todos nós sabemos o quanto os bandidos ‘adoram’ os caguetas.
Agora, vamos mais adiante: se ao invés de um homicídio, você, de carona com seu amigo, é parado numa blitz
e ele acaba subornando um policial para não ser multado. E agora?
Muita gente aprendeu — inclusive eu — que ser dedo-duro é feio. Ninguém quer ser o “boca-aberta”, o
cagueta. Vejam quanto filmes ou livros envolvem um X9 em suas histórias e em quantas destas obras esses
delatores são os protagonistas. Complicado né?
Pois é, dedurar é imoral. Até soa mal admitir, mas a verdade é que delatar não é bem visto pelas regras de
muitas sociedades, por isso, inclusive, que ela precisa ser premiada para ser efetivada. Mas a ética, por outro
lado, é universal. A ética não muda de acordo com uma gravidade circunstancial, com o local ou com o tempo
do fato.
Logo, se você for procurado por alguma autoridade e for questionado sobre o que aconteceu e mentir, isto é,
dizer que não aconteceu nada, você estará sendo antiético, mas preservará a sua moral perante seu círculo
social. Agirá de acordo com o que se esperaria, socialmente. Mas, por outro lado, se você contar tudo que
presenciou, você estará dizendo a verdade e sendo justo, preservando sua ética, mas poderá ter tido uma
atitude vista como imoral para os demais.
Claro que existem muitas pessoas, mesmo em nossa sociedade, que possuem um rígido código moral que
coincide com a ética e que agiriam de acordo com ele, mesmo que ele dissesse para caguetar um amigo.
Afinal, a moralidade é pessoal e muitos achariam que, além de antiético, seria imoral preservar o seu colega.
Adicione um título ao seu documento 78

A Ética e a Lei
A Ética é um valor de suma importância para qualquer pessoa, porém muitos não conseguem assimilar e agir
segundo os princípios éticos. A origem da palavra ética tem a mesma base etimológica que a palavra moral,
ambas originadas da palavra grega ethos, e a da palavra latina mores, significando hábitos e costumes. Lei, é
um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um
ordenamento. Do Latim “lex” que significa “lei” – uma obrigação imposta.

A ética é essencial para qualquer profissão de qualquer área, esse valor deve ser um atributo obrigatório,
pois está em função para o bem de todos. Para Fundação Instituto de pesquisa contábeis, atuariais e
financeiras, FIPECAFI (2010, p. 127). “Na sociedade humana, a lei (o corpo jurídico) favorece a estabilidade
social. É através dela que a sociedade fica sabendo das regras necessárias para viver-se em harmonia e
promover o desenvolvimento”.

Portanto a lei é um grande aliado para agirmos corretamente, pois além de ser algo colocado
obrigatoriamente para toda a sociedade, é um conjunto de regras que compreende igualdade, direitos e
obrigações para todos. Já que algumas pessoas têm dificuldade de seguir os valores éticos por livre e
espontânea vontade, a lei favorece para o seguimento dessas regras, essenciais para o bom convívio social,
sem que um ultrapasse os direitos dos outros.

A conduta do ser humano faz com que cada um tenha uma concepção do que pode fazer e se vai ser aceito
pela sociedade e do que não se pode fazer, porque em razão dessas práticas erradas sofrerá algum tipo de
sanção social. Assim, é muito interessante associarmos a Ética ao ramo dos negócios e ao setor profissional.
Segundo FIPECAFI (2010, p. 128) “Uma das principais características da lei é sempre estribar-se na verdade”.
Ou seja, a lei segue princípios verdadeiros para regrar as normas.

Os desafios que traz o mercado fazem com que haja uma integração entre moralidade pessoal e
preocupações gerenciais, isso porque a concorrência entre os profissionais faz com que exista a exigência de
profissionais aptos, em que se possa confiar. Hoje em dia, o profissional com desempenho honesto está em
alta e se começa a dar mais valor às qualidades de conduta, em conjunto com as de competência.

Lisboa (1997, p.81), em uma de suas afirmações sobre as práticas antiéticas lembra, que “o profissional,
especialmente quando na condição de empregado da empresa, não deve deixar que sua eventual
dependência econômica do empregador o obrigue a divulgar informações não verdadeiras”.

A ameaça de perder a estabilidade profissional pode ser uma arma a favor do empregador que quer
corromper seu empregado. Contudo o empregado deve ser conhecedor dos valores que acredita serem os
eticamente elegíveis e tomar a atitude que o deixe com a consciência tranqüila. O empregado não deve,
mesmo que por ordem do empregador, tomar medidas e decisões incorretas e fora do padrão de ética, pois
todo profissional deve agir eticamente correto e dentro da lei, prezando sempre pela sua integridade moral
e ética. Agir fora da lei, além de corromper a sua moralidade e a sua ética profissional e social, pode acarretar
para o profissional, sanções e punições, que podem colocar em risco o seu trabalho e até mesmo os direitos
de exercer á sua profissão. As leis auxiliam os profissionais nas decisões, para não ultrapassar os parâmetros
dos seus direitos e obrigações perante ela. Portanto, todos têm obrigação de cumprir essas leis, porém, nem
todos tem ética para cumpri-las. Como o ser Humano está sujeito a cometer erros, porque nem todos têm
conhecimento a essas leis, segundo Nash é importante ressaltar as seguintes perguntas para o
reconhecimento das práticas antiéticas, e as fronteiras do certo e do errado:

Isso é certo? Isso é justo? Estou prejudicando alguém? Eu poderia divulgar isso para o público ou para alguém
respeitado? Eu diria a meu filho para fazer isso? Isso passa pelo teste do “mau cheiro”?, (2001, p.114).
Adicione um título ao seu documento 79

Essas questões ajudam a refletir na tomada de decisão, pois hoje em dia avalia-se melhor a “empresa” que
valoriza a moral e a ética e utilizam desses instrumentos em seus negócios, sendo essas as organizações que
estão ganhando o mercado.

Sabendo que é inevitável que ocorram erros, Lisboa assim escreve:

Não se acredita que qualquer pessoa é completamente ética todo o tempo. Tais pessoas, se existirem,
excedem tudo o que se conhece sobre a personalidade humana. Como profissionais e cidadãos, precisa-se
agir tão eticamente quanto possível para causar um mal mínimo e promover o bem-estar social, (1997,
p.130).

Partindo desse ponto, verifica-se a importância de um código de ética profissional, que é o instrumento
regulador a definir as relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da
conduta humana.

Conduta Ética
Ética é daquelas coisas que todos sabem o que é, mas, não é fácil de explicar quando alguém pergunta,
partindo-se do princípio de que não existe verdade absoluta. Abaixo, segue uma interpretação baseada em
estudos filosóficos, desde a época de Platão até os dias de hoje, sobre a ética e a moral.
Em primeiro lugar, deve-se entender que a ética não se confunde com a moral, embora estejam atreladas,
completam-se.
A Ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade, sendo o termo moralidade entendido como juízos morais,
padrões e regras de conduta; É um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente
produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas; É uma espécie de cimento na construção da sociedade.
Ser ético é tudo aquilo que ajuda a melhorar o ambiente em que se vive, tornando-o saudável e sustentável.
A moral é a soma dos costumes, normas e valores que regem um grupo religioso, étnico, social e cultural.
São determinações do ambiente em que se vive para organizar uma sociedade.
A ética é a forma de pensar e a moral é a forma de atuar; A ética acontece de dentro para fora e a moral de
fora para dentro.
Para se compreender melhor, é preciso pesquisar a Carta Magna que rege o País. A Constituição Federal, que
direciona a sociedade sobre seus direitos e deveres, contém um dos mais belos textos sobre o respeito à
dignidade da pessoa humana. Outrossim, a Constituição tem como fundamentos: a soberania, a cidadania,
a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho, da livre iniciativa e o pluralismo político.
No entanto, o cumprimento de tudo o que diz a Carta Magna não se faz por si só, o poder emana do povo,
então cada indivíduo tem uma parcela de responsabilidade para transformar uma sociedade em uma
sociedade ética, estruturada e organizada.
E qual é a parcela de contribuição de cada indivíduo?
É a sua conduta dentro da sociedade, em todas as áreas: na família, na comunidade e no trabalho. Aqui
vamos falar da conduta no trabalho. Antes de tudo é preciso ter consciência dos nossos valores. E o que
significa valor?
Adicione um título ao seu documento 80

Valor é a palavra que dá legitimidade a uma pessoa. O valor individual é que determina a nossa importância
no mundo, portanto a imagem dentro do trabalho é você quem faz, só você é responsável por suas atitudes
e conduta ética. Isso implica em equidade, que é a capacidade de ser justo e imparcial.
Moralidade Pública: a base para a conduta ética
Os princípios da administração pública norteiam os agentes públicos no desempenho de suas atividades.
Entre eles, o princípio da moralidade diz que toda atuação do agente público deve basear-se não apenas na
aplicação das leis, mas também deve inspirar-se na realização do interesse público.
O princípio da moralidade requer que a conduta do agente público se baseie em preceitos éticos. A ética
deve ser a base fundamental da atividade estatal, constituindo-se em um conjunto de regras que lideram a
boa administração.
A conduta ética também contribui para o andamento dos processos internos, aumento de produtividade,
realização de metas e a melhora dos relacionamentos interpessoais e do clima organizacional.
O Código de Conduta como referência para o comportamento ético
O aperfeiçoamento da conduta ética do servidor público decorre da explicitação de regras claras de
comportamento e de sua disseminação permanente. É nesse contexto que se inserem os códigos de conduta
dos servidores públicos.
O Código de Conduta constitui ainda fator de segurança do agente público, norteando o seu comportamento
no exercício do cargo e protegendo-o de acusações infundadas. Trata-se de um conjunto de normas às quais
se sujeitam as pessoas empossadas em cargo público, sendo certo que a transgressão dessas normas não
implicará, necessariamente, em infração disciplinar, mas, principalmente, no descumprimento de um
compromisso moral e dos padrões estabelecidos para a sua conduta. Em consequência, a punição prevista é
de caráter educativo: a “censura ética”.
Ética Profissional
A ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e conscientizam as atitudes e
o comportamento de um profissional na organização. Desta forma, a ética profissional é de interesse e
importância da empresa e também do profissional que busca o desenvolvimento de sua carreira.
Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta uma conduta ética
conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus superiores e de seus colegas de
trabalho.
A ética profissional é baseada nos comportamentos que são adequados para uma boa convivência em um
ambiente corporativo. Ela pode estar descrita na política interna da empresa como o conjunto de normas e
regras que devem ser seguidas pelos seus funcionários. O documento serve como um guia para que os
colaboradores convivam em um ambiente favorável, amigável e produtivo e também para que a empresa
cresça de maneira saudável.
Dessa forma, além de conhecimentos técnicos, bom relacionamento com os colegas e habilidades
comportamentais, o profissional é reconhecido pela sua conduta ética na organização. O grupo de valores e
normas que direcionam as ações dos funcionários e clientes, internos e externos, é considerado de extrema
importância para garantir um bom clima organizacional, saúde trabalho e a reputação da marca.
Apesar de cada profissão ou empresa ter o seu próprio documento, alguns elementos são universais e, por
isso, são aplicáveis a qualquer atividade profissional, tais como a honestidade, a responsabilidade e a
competência.
Adicione um título ao seu documento 81

Atualmente, características como bom relacionamento com os colegas, facilidade no trabalho em equipe,
boa comunicação, flexibilidade entre outras, é muito valorizado nas organizações.
Ter uma boa conduta ética no trabalho é essencial para o alcance da excelência profissional. Não adianta
você estar sempre se aperfeiçoando em seu trabalho, mas não assumir uma postura ética. É por meio dela
que ganhamos confiança e respeito de superiores, colegas de trabalho e demais colaboradores.
Conceito de ética profissional: é o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento
humano dentro da sociedade. Dentro das empresas os padrões éticos sociais são aplicados para o bom
andamento dos processos de trabalho e objetivos. É muito importante que o profissional siga os padrões
éticos impostos pela sociedade e também a regras internas da organização.
Ou seja, a ética profissional não é nada mais do que uma prática diária de honestidade, comprometimento,
confiabilidade, entre outros comportamentos primordiais na sua tomada de decisões em suas atividades. E
ao final a sua maior recompensa será receber o reconhecimento, não apenas pelo seu trabalho, mas também
por sua conduta exemplar.
Veja algumas atitudes que são consideradas corretas no trabalho:
 Seja responsável, sabendo preservar sua marca ou produto e mantenha a postura e o sigilo sempre à
favor de seu trabalho.
 Seja uma pessoa íntegra, sempre transparente em suas atividades. Honestidade com seus superiores é
imprescindível! Essa é uma forma de garantir influências por meio do seu trabalho.
Faça por merecer! A melhor forma de conseguir um melhor crescimento dentro de empresas é por via de
seus méritos, correspondendo às expectativas e às necessidades da empresa. Dessa forma você consegue
mostrar sua capacidade de maneira correta e com muita ética, sempre.
Ser uma pessoa humilde é muito importante – muito além do trabalho, do cargo, do profissionalismo temos
que lembrar que somos todos iguais. Por isso é comum nesse meio corporativo acontecer erros, mesmo
todos tomando muito cuidado para que eles não ocorram. Entretanto, se acontecer algum equívoco com
você, seja humilde, reconheça sua falha e faça o possível para corrigir, com o intuito de não gerar mais
problemas no futuro.
Um ponto muito forte de conduta ética é o comprometimento. Primeiramente você deve se comprometer
com seu desenvolvimento contínuo e se comportar de acordo com o que você quer alcançar, ou seja, suas
metas e objetivos. E o melhor caminho para isso é a entrega dos resultados solicitados pela empresa, bem
como se comprometer com seus colegas de trabalho. Realizar suas funções com excelência faz com que
contribua com o todo.
Ética e Responsabilidade Social
As empresas, entendidas como unidades fundamentais no contexto global, são cada vez mais desafiadas a
aplicar princípios éticos e a responsabilizar-se por atos relacionados direta ou indiretamente com os
problemas da sociedade. Em casos como esses, elas não podem se limitar a uma visão rígida e estreita de
seus interesses particulares, e sim desenvolver critérios específicos fazendo jus à sua realidade, isto é,
considerando não somente fatores econômicos, mas também os contextos políticos, os impactos sociais e
ambientais e vários outros aspectos associados às suas atividades.
É um assunto que, embora tenha aparecido na mídia a pouco tempo, tornou-se muito debatido ultimamente,
deixando de ser uma simples discussão para se tornar um tema de grande importância no mundo
corporativo. Mas será que todos sabem o que significa ética e responsabilidade social principalmente no
âmbito empresarial?
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Ética, primeiramente, é o conjunto de modelos morais que guiam o comportamento no meio dos negócios e
na sociedade, construindo o próprio caráter em prol do bem-estar de todos. Ela é a base para a
sustentabilidade e para orientar e guiar as ações das empresas com responsabilidade social.
Existem dois tipos de ética: a ética empresarial que pode ser entendida como um valor da organização que
assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados a ética social que se
pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia,
privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos
públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão
e a lisura nas relações comerciais. Por outro lado, a responsabilidade social aparece para obrigar mais ética
e clareza na gestão das organizações.
Uma empresa que age com responsabilidade social, planeja e traça seus objetivos e metas baseado tanto
nos interesses de seus colaboradores e presidentes, quanto de indivíduos externos.
Atualmente, esse tema é assunto em várias mídias, seminários, congressos passando a fazer parte do dia a
dia das empresas.
Diante da acirrada competição mercadológica, as empresas buscam uma nova maneira para adequar seus
valores às necessidades presentes, no sentindo de desenvolver um novo comportamento para sua
permanência no mundo empresarial. Trata-se da Responsabilidade Social, do novo como fazer adquirido
pelas organizações modernas. Atrelado a esse novo comportamento, está a Ética empresarial, fundamentada
no relacionamento dos funcionários com os clientes e outros profissionais, atentando-se aos valores
humanísticos de cada um.
Para uma empresa tornar-se ética, precisa ter persuasão, possuir competências para transformar suas ações
em concretas e objetivas, evitando e diminuindo os obstáculos e dar atenção aos valores que defende, não
deixando--se influenciar por fatores externos.
Até pouco tempo atrás, os empresários eram preocupados apenas com assuntos e atividades que lhes
traziam lucros e com seu próprio bem-estar, hoje já se pode observar certa mudança nesse perfil. Estão
assumindo um modelo ético, social e ambiental, em virtude das sérias questões sociais e ecológicas
enfrentadas pela população e pelo planeta.
A preocupação com os sérios problemas que o mundo enfrenta, como a fome, a deficiência na educação, a
falta de moradia, a violência e o desemprego, aumentou de forma considerável, levando as empresas a
assumirem uma postura de empresa solidária, em conjunto com seus colaboradores, todos unidos em busca
de um único objetivo: melhorar a qualidade de vida no planeta.
Cada vez mais, pesquisas apontam o crescimento de ações sociais realizadas pelas empresas com a
colaboração de seus profissionais. Mediante esse resultado, pode-se concluir que os executivos e seus
funcionários estão obtendo uma nova consciência ética em seus negócios e os consumidores, dispostos a
participar com a certeza que será para um bom motivo.
Com a globalização, as empresas precisaram se auto avaliar frequentemente. Passaram a adotar valores
éticos e morais rigorosos para manter uma boa imagem diante do público, como é o caso da Natura, O
Boticário, e de alguns bancos como Banco Real/Santander, Unibanco/Itau e Bradesco. Pode-se concluir que
as empresas associaram valores éticos à marca, para ser um diferencial em seus produtos e alcançar um bom
resultado, como por exemplo, garantir sua permanência no atual mercado competitivo, atrair e preservar
clientes que também se preocupam com as condições sociais. E hoje são as maiores transformadoras da
sociedade.
Outro fator que contribui para o sucesso de tal investimento é a inserção dos programas sociais na cultura e
missão da organização, só que os colaboradores devem ter total conhecimento dessa cultura para que assim
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a valorize e a admire. É claro que tem muito ainda que se investir nesses projetos de desenvolvimento social
e na gestão participativa, mas aos poucos, as empresas estão promovendo treinamentos e eventos para
incentivar seus colaboradores e líderes nesse sentido. A realização desses projetos é importante, pois
estabelecem normas e padrões adequados para tarefas empresariais socialmente responsáveis.
Outra questão considerável a ser adotada, é a inclusão como requisito no processo seletivo o ser cidadão,
aquele que tem a função de contribuir com a missão da empresa e com a finalidade de transformar o mundo
em outro melhor, recuperando a segurança social, pois uma empresa só se transforma em empresa cidadã
quando é constituída por cidadãos.
O indivíduo cidadão irá trabalhar em função da responsabilidade e segurança social, na tentativa de reverter
o atual quadro de pobreza e exclusão social existente em vários locais do planeta. Portanto, pode-se dizer
que uma empresa é responsavelmente social quando ela deixa de ser apenas um agente econômico, que
visa somente o lucro e a riqueza, para também ser um agente social contando com a influência e a
participação de membros externos.
Várias definições podem ser atribuídas a Responsabilidade Social. A mais comum, porém, é conceituá-la
como o conjunto das atitudes dos cidadãos e organizações públicas ligadas a ética e direcionadas para o
desenvolvimento sustentado da sociedade, preservando o meio ambiente para futuras gerações e
impulsionando a diminuição das desigualdades sociais.
As empresas sentem o dever de se tornarem responsáveis, uma vez que questionadas sobre o futuro da
sociedade e da economia, percebem os efeitos causados pelas suas atividades e reconhecem a necessidade
de reparar seu comportamento. Se veem frente a um desafio, o de modificar sua identidade para uma que
agregue responsabilidade social às áreas financeira, logística, comercial e operacional. Dessa forma, uma
empresa com responsabilidade social, além de participar de forma mais direta das ações comunitárias nos
locais onde estão inseridas e reduzirem os danos ambientais resultantes de suas atividades, tornam-se
parceiras e corresponsáveis pelo desenvolvimento social.
Responsabilidade social empresarial é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um
comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a
qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um
todo. (SILVA, 2001).
Toda empresa responsavelmente social possui deveres morais junto à sociedade. Tais deveres podem ser do
tipo reparador ou preventivo. Reparador, quando a empresa recupera o meio ambiente após prejudicá-lo
com suas atividades e preventivo, quando a empresa se esforça para não causar danos à ele.
As seis diretrizes da responsabilidade social
1. Adote valores e trabalhe com transparência;
2. Valorize empregados e colaboradores;
3. Faça sempre mais pelo meio ambiente;
4. Proteja clientes e consumidores;
5. Promova a comunidade;
6. Comprometa-se com o bem comum.
A Responsabilidade Social está sendo vista, como um compromisso da empresa com relação à sociedade e a
humanidade em geral, compreendendo que o papel atual das empresas vai muito além da obtenção de lucro.
Sendo assim Responsabilidade Social é entendida como o compromisso que uma empresa tem com o
desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e
comunidade em geral.
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A base da responsabilidade social corporativa está na concepção de que a entidade responde a critérios
éticos de comportamento. Como citado anteriormente, ética é o estudo do comportamento dos indivíduos,
julgando-os adequado ou não, perante a sociedade ou a organização. É estar sempre bem consigo, opor-se
às fraquezas e vícios, desenvolver e cultivar virtudes, preservar o meio ambiente, enfim, é ser feliz.
Esse tema tornou-se um assunto debatido em toda sociedade brasileira. Na atualidade, observa-se uma
renovação moral, com uma nova conscientização, pois não é possível viver em sociedade sem possuir limites,
princípios, valores e respeito à pessoa.
No mundo empresarial, a Ética é a chave para a Sustentabilidade - maneira como a sociedade suprirá suas
necessidades, ao mesmo tempo que preservará o meio ambiente e seus ecossistemas - e são as atitudes e
os comportamentos de seus colaboradores que fazem dela uma empresa ética ou não.
Há uma preocupação crescente das empresas com responsabilidades social, fazendo nascer uma nova
mentalidade empresarial, que valoriza a cultura de uma boa conduta empresarial para a qual eficiência e
lucro podem ser combinados com valores, cidadania, preservação ambiental e ética nos negócios.
Ao adotar políticas éticas e consolidar esta política a seus funcionários, a corporação, além de confiável ao
corpo funcional que também é responsável pelo sucesso da empresa, acresce sua imagem perante o
mercado, fornecedores e consumidores, ou seja, os pilares para que uma empresa atinja o verdadeiro
sucesso através do exercício da ética com práticas sociais em benefício da comunidade, dos membros da
corporação, do governo e do meio-ambiente seguindo principalmente nas seis diretrizes da
Responsabilidade Social.
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Noções de Microinformática
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Conhecimentos Específicos
Agências Reguladoras
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Leis Federais
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Leis Estaduais
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Resoluções ARCON/PA
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Competência de Órgãos Correlatos

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