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Galeria Appolinaire
(Milão)
40º Acima de DADA
Escola Belas Artes (Paris)
27/10/1960: dia da fundação do Novo Realismo (apartamento de Klein, Paris)
Arman
O Cheio
Paris, 1960
Arman
Cólera de Contrabaixo
1961
Arman
Massacre dos
Inocentes
1961
Spoerri, La Douche, 1960
Daniel Spoerri
La Cène de Hahn
1964
Jean Tinguely, Metapoesie III
Yves Klein, Antropometria, 1963
Antropometrias
Yves Klein, Le Bleu, l’Or, le Rose, l’Imateriel, 1961
Yves Klein
Peinture Feu
1961
Mimo Rotella
O Tigre
1962
NEOVANGUARDAS
BRASILEIRAS
NEO-REALISMO
CARIOCA (G4)
PN1
Penetrável 1
(Tinta óleo, resina
em
compensado)
1961
Hélio Oiticica, Bólide
Hélio Oiticica
Bólide Caixa B1
Cartesiano
(1963)
Box Bólide B2
Platônico
(1963)
Hélio Oiticica
B15 Bólide 04
terra
1964
Hélio Oiticica, B15 Bólide 04,Homenagem a Mondrian, 1964
Hélio Oiticica
Penetrável Parangolé 01
1964
Hélio Oiticica
P07 Parangolé 04
1964
Hélio Oiticica, Nildo da Mangueira com Parangolé P4capa1,1964
Homenagem à Mangueira, Paulo Ramos com Parangolé, PB, Capa 5
Rio de Janeiro, 1997
Hélio Oiticica
Parangolé
(Incorporo a
Revolta)
1967
Hélio Oiticica, Tropicália, Penetráveis Pn2 e PN 3, 1967
“O ambiente criado era obviamente
tropical, como num fundo de chácara e, o
mais importante, havia a sensação de que
se estaria de novo pisando na terra. Esta
sensação sentira eu anteriormente ao
caminhar pelos morros, pela favela, e
mesmo o percurso de entrar, sair, dobrar
pelas 'quebradas' de tropicália, lembra
muito as caminhadas pelo morro".
Hélio Oiticica
Lygia Pape
Livro da Criação
Lygia Pape
Roda dos Prazeres
1967
Porcelana, anilina, sabores
variados
e conta gotas
Lygia Pape, Roda dos Prazeres, 1967
Lygia Clark
O Eu é o Tu
1967
Marcelo Nietsche
Bolha Vermelha
(nylon, chapa
galvanizada, tubos
sanfonados),
1968
Caetano Veloso
vestindo Parangolé P 04
Capa 01 1964 (fotografia em
1968)
Parangolé
1968
APOCALIPOPÓTESE (1968)
1º HAPPENING URBANO
BRASILEIRO
Hélio Oiticica, Eden, White Chapel, 1969
Whitechapel Experience, Londres, 1969.
Hélio Oiticica, Eden, Whitechapel Experience, Londres, 1969
NOVA OBJETIVIDADE BRASILEIRA
OPINIÃO 65
ESCOLA DE PATAFÍSICA
NOVO REALISMO
NOVA FIGURAÇÃO
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O que é a ‘Patafísica’?
É a mais ampla e a mais profunda
das ciências que, além de tudo,
contém todas as ciências em si,
quer elas queiram, quer não.
A Patafísica, ou ciência das
soluções imaginárias, foi ilustrada
por Alfred Jarry na admirável
pessoa do Doutor Faustroll.
Alfred Jarry definiu a patafísica como “ciência das
soluções imaginárias”.
Literalmente, Patafísica (contração do grego ἐπὶ τὰ
μετὰ τὰ φυσικά - epì tà metà tà phisiká) significa
«o que está perto daquilo que está além da
física».
Essa Ciência, a que Jarry dedicou sua vida, é praticada pelos
homens sem que eles notem.
É como o próprio respirar. A Patafísica situa-se no âmbito das
Ciências Exatas ou Inexatas, das Belas-Artes - e das Feias
também -, das atividades e inatividades literárias de todos
os tipos.
Abram o jornal, assistam à televisão,
conclamem: Patafísica!
Greco,
à esquerda,
com
Antonio
Gades,
ao centro
Greco partiu de Buenos Aires para os EUA (N.
Iorque), Brasil e Espanha (Madri). Em cada
lugar propunha ações ‘escandalosas’, à moda
dadá, para demonstrar que a arte, e a vida
não mereciam ser levados demasiadamente a
sério e que a ‘intranscendência’ é uma forma
de abolir a solenidade.
[segue]
Em Roma, apresentou Cristo 62, espetáculo no qual
trinta homossexuais se desnudavam em público, o
que resultou em sua expulsão da Itália.
Em Madri, atraiu a elite intelectual a uma galeria de
arte e conseguiu que cada convidado pendurasse um
sininho no pescoço enquanto aguardavam algo
acontecer.
[segue]
"Estávamos apinhados e, sempre que nos
movíamos, soavam as sinetas. Durante três
horas, tivemos a desagradável sensação de
parecer um rebanho. Quando nos demos
conta, Greco havia sumido pela porta de trás",
relatou o pintor Antonio Saura.
[www.albertogreco.com/nota_1/nota_1_1.htm]
Entre 1962 e 63,
Greco esteve nas
ruas de Paris,
Roma, Madrid,
Piedralves, Avila,
para assinalar os
seus habitantes e
paisagens como
obras de arte.
Série de ações
Vito Dito
“A arte viva é a
aventura do real. O
artista ensinará a ver,
não com o quadro, mas
com o dedo. Ensinará a
ver novamente aquilo
que acontece na rua”
(Alberto Greco)
Alberto Greco
da série:
Vito Dito
1962
“Vivo-dito é o que
se aponta com o
dedo, o que se
mostra, o que
ocorre".
Alberto Greco,
( Buenos Aires,
1964)
MARTA MINUJIN
(1941)
Simultaneidad en
Simultaneidad: three-
country happening
(1966)
Marta Minujin
ROBERT RAUSCHENBERG
(NOVA IORQUE, 1966)
Robert Rauschenberg, Open Score: Bong, 1966
“Open Score: Bong, de Rauschenberg, se apresentou
como um jogo de tênis disputado entre o pintor
Frank Stella e a jogadora profissional Mimi Karanek,
cujas raquetes estavam ligadas a um sistema de
sonorização.
O jogo era acompanhado da projeção em vídeo de
imagens infravermelhas, apresentando 150
amadores jogando tênis em uma quadra
mergulhada na escuridão total.
O evento é considerado marco fundador das
performances e novas mídias pela exploração de
novas tecnologias.”
Michael Rush, Novas Mídias na Arte
Robert Rauschenberg, Open Score Bong, 1966
Robert
Rauschenberg
Open Score,
1966
Em Leyendo las
noticias
(1965),
Marta Minujin
submergiu no Mar
del Plata
envolvida em jornais
até que estes se
dissolvessem na
água.
Marta Minujin, Soft Gallery. Instalação, Washington, (1973)
EDGARD ANTONIO VIGO
(1928-1997)
Edgar Antonio Vigo
La Quadratura del Universo
1990
(7ª Bienal)
Edgar Antonio Vigo
Branco Sobre Branco:
Homenagem a Malevitch
1967
(7ª Bienal)
“Um cartaz indica uma PISTA MÍNIMA e um
elemento, que pode ser substituído, e convida a
uma ação que também pode ser substituída”.
Para executar NOSSA AÇÃO: com um pedaço de carvão,
marcamos uma cruz (ou outro centro geométrico ou
não-geométrico). Nesse centro, ou em volta dele,
fazemos um giro de 360º (pode ser mais ou menos do
que isso).
Tomando o horizonte como referência - que também
varia, caso nos coloquemos na ponta dos pés ou se nos
acocoramos (quem sabe deitamos no chão?). Ao
executar qualquer uma dessas possibilidades você terá
dado uma CAMINHADA VISUAL NA PRAÇA RUBEN
DARIO.
(Buenos Aires, CAYC, 1970).
“A não existência do não-trabalho de arte, a não
necessidade da sua presença, a qualidade
efêmera do ser, a possibilidade aberta de sua
MATERIALIZAÇÃO por diferentes ações
propostas faz de todos nós CRIADORES (aí,
sim, no sentido tradicional: CRIADORES) de
situações e não consumidores"
John Cage
Joseph Albers
Merce Cunningham
Robert Rauschenberg
Willem de Kooning
John Cage
Partitura de 4’33”
Theatre Play # 1, evento multimídia
realizado na Black Mountain College, em
1952, por John Cage, em parceria com
Robert Rauschenberg
e Merce Cuningham,
envolvendo filmes,
slides, transmissões de
rádio, poesia, música e
literatura em
simultaneidade
influenciará a criação dos
happenings.
A repercussão de Theater
Play # 1 alcançou os
futuros propositores de
happenings, tais como
Alan Kaprow e Jim Dine,
que passariam a freqüentar
as aulas de John Cage em
NY, anos depois.
John Cage
Partitura de 4’33”
Eu sou por uma arte política-erótica-mística, que faça
algo mais do que sentar a bunda em um museu.
Eu sou por uma arte que cresça sem saber que é arte,
uma arte que tenha a chance de nascer do ponto zero.
Eu sou por uma arte que se engalfinhe na loucura
imundície do dia-a-dia e renasça no topo.
Eu sou por uma arte que imite o humano, que seja
cômica, se necessário, ou violenta, se necessário, ou o
que quer que seja necessário.
Eu sou por uma arte que extraia sua forma da forma da
própria vida, torcida, distendida, acumulada, que cuspa
e que pingue e que pese, e que xingue, embotada e
doce e estúpida como a própria vida.
Pintando um
objeto na
Store
1962
Claes Oldenburg, Fatia de Torta, (objeto da Store)
“Os artigos de uma
loja: roupas, objetos
de todos os tipos,
caixas e embalagens,
cartazes e anúncios –
por todos esse objetos
irradiantes que
habitam meu cotidiano
imediato desenvolvi
uma enorme afeição
que me levou a
desejar imitá-los”
Oldenburg, 1961
Performance :
música e sons,
sem palavras,
sem roteiro.
Voluntários não
profissionais
reuniam-se a
Oldenburg para
desenvolver os
‘incidentes’,
indicados por
pistas escritas
esboços
Jim Dine, Car Crash, 1960
CAR CRASH, Jim Dine
Os participantes entravam num cenário
totalmente revestido de branco e sentavam-
se em cadeiras dispostas em ‘U’, Acima, viam
uma Looking mulher gigante, totalmente
vestida de branco. Assistiam a uma série de
happenings envolvendo um homem vestido
em prata, com lâmpadas na cabeça que
apontavam para o público, e dois outros
performers (uma mulher vestida como
homem e um homem vestido como mulher).
Ambos moviam-se com lanternas e a cada vez
que os fachos de luz atingiam o homem
prateado, este gania e escondia-se dos dois
personagens travestidos.
Ao longo da performance, sons de acidentes e
motores de automóveis inundavam o
ambiente, enquanto a moça gigante recitava
uma série de palavras relacionadas a
automóveis e, por vezes, com um sentido
sexual implícito.
Allan Kaprow
A Spring Happening
1961
Os participantes eram conduzidos a um túnel estreito e
escuro, com duas frestas por onde se podia ver as
performances. Estas exploravam efeitos de luz e som, em
uma atmosfera de desconforto. Acima do túnel,
performers amassavam latas, produzindo sons
angustiantes. Abaixo, as pessoas se agitavam, inseguras.
Nas salas à esquerda e à direita do túnel podia-se espreitar
cenas como uma briga entre dois homens, ou uma moça
nua, de cuja boca pendia uma couve flor; a moça era
iluminada por um spot que acendia eventualmente, ora
exibindo, ora mergulhando a mulher na escuridão.
Ao final, um homem pálido surgia, com um olhar
perdido na distância, empurrando um cortador de
grama e encurralando o público contra a parede do
fundo. Algumas pessoas gritavam e, quando esse
personagem quase alcançava o grupo, as paredes
laterais desabavam e os espectadores disparavam, em
uma corrida. O homem seguia ‘moendo’ o caminho
até o final do túnel, as luzes se acendiam e a
performance chegava ao fim.
ANDY WARHOL:
DEPOIS DA ARTE, O SIMULACRO
Andy Warhol, Brillo,1964
James Harvey
Caixa Brillo
Andy Warhol
Brillo Box
Stable Gallery
1964
Andy Warhol Silver Clouds, 1966
Andy Warhol Silver Clouds, 1966
Estudantes, no
Museu de
Pittsburgh, 2007,
na instalação
Silver Clouds
de Andy Warhol,
1966
Andy Warhol, Screen Test: Edie Sedgwick (1965)
screen test: edie sedgwick (1965)
Andy Warhol, Blow Job (1965)
screen test: Penelope Palmer (1966)