0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
59 Ansichten4 Seiten
Por Argos Arruda Pinto.
Um novo termo científico na neurociência: o resultado da cura pela psicoterapia, psiquiatria, meditações, práticas religiosas ou por um conjunto delas.
Por Argos Arruda Pinto.
Um novo termo científico na neurociência: o resultado da cura pela psicoterapia, psiquiatria, meditações, práticas religiosas ou por um conjunto delas.
Por Argos Arruda Pinto.
Um novo termo científico na neurociência: o resultado da cura pela psicoterapia, psiquiatria, meditações, práticas religiosas ou por um conjunto delas.
A prática constante e/ou intensa de terapias (incluindo-se aqui a psicoterapia) e/ou
meditações e/ou tratamentos psiquiátricos, pode levar a uma melhora das condições psíquicas das pessoas. Por condições psíquicas entende-se comportamentos adequados, um maior entendimento de si e/ou dos próprios problemas, um posicionamento adequado perante a vida, alívio de sintomas de ansiedade, angústia, insônia e depressão, etc. Mas a prática religiosa pode também melhorar a qualidade de vida das pessoas. Orações, missas, cultos, etc., compõem esse quadro de atividades com possíveis resultados como acima.
“A psicoterapia é uma forma de tratamento de distúrbios e doenças mentais
havendo uma interação entre um profissional e o paciente, onde, por intermédio de conversas entre os dois, o paciente acaba conhecendo melhor os seus problemas, e, por isto, aprender a resolvê-los. Nesta interação o paciente também aprende a melhor se adaptar e agir no meio ambiente social em que vive, melhorando a própria qualidade de vida e a inteligência emocional como um todo. Como efeitos de longo prazo, novas capacidades e competências são adquiridas em nível da personalidade, aumento da autoestima, um posicionamento mais eficaz perante a vida”. Estas palavras estão no meu artigo “A psicoterapia como neurorreligação” < http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-psicoterapia-como- neurorreligacao.html >. “Em 2005, Sara Lazar, do Hospital Geral de Massachusetts, conseguiu mostrar, através de imagens de ressonância magnética, que a meditação aumenta a espessura do córtex pré-frontral cerebral – região associada ao planejamento de comportamentos cognitivos complexos. A espessura da ínsula direita – ligada às sensações corporais e às emoções – também se mostrou mais grossa em praticantes de RR em relação ao grupo de controle. Foi a primeira evidência de que a meditação está associada a alterações na estrutura do cérebro”, como eu disse no meu artigo “A meditação como Neurorreligação” < http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-meditacao-como- neurorreligacao.html >. Então, a prática religiosa também não levaria o cérebro a um mesmo caminho, alterando-se estruturas e/ou o funcionamento de áreas cerebrais específicas, através da neuroplasticidade, ou em conjunto, afetando, em todo ou em partes, o comportamento e/ou a personalidade das pessoas? Na minha opinião, sim, mas seria preciso analisar o funcionamento do cérebro de alguém antes e depois de uma prática constante e intensa, com aparelhos do tipo tomografia por emissão de fóton único (SPECT), a tomografia por emissão de pósitrons (PET), a ressonância magnética funcional (fMRI) ou a ressonância magnética espectroscópica (MRS). E outros aparelhos mais sofisticados, principalmente com melhores programas computacionais a analisarem resultados das varreduras cerebrais em constante evolução. Não sei se no momento alguma experiência dessa natureza já fora realizada, mas, mesmo assim, proponho um novo termo, a neurorreligação, o qual seria o resultado, o efeito de uma ou várias práticas mentais (junto com a física, se necessária), visando a uma melhor condição psíquica ou emocional, e, consequentemente, uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. Esse nome vem de, como já deu para perceber, neurociência, neurônio, neurotransmissores, e, religar-se, se adaptar melhor à vida como um todo. É o resultado de comportamento visível da neuroplasticidade. Neurorreligação é um termo abrangendo todas as diversidades de esforços mentais, mexendo com a nossa racionalidade, emoções e sentimentos, a melhorar nossos comportamentos a partir de modificações estruturais e funcionais de áreas cerebrais devido à neuroplasticidade. A Neurociência conseguiu muitos avanços para que eu possa dizer algo assim. Não sou neurocientista ou psicólogo, sou físico, mas estudo vários ramos da ciência e escrevi vários artigos sobre esses assuntos, relacionados abaixo.
- Na revista Cérebro & Mente - UNICAMP < www.cerebromente.org.br >:
1 - A base material dos sentimentos <
http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos.html >. In english: The material basis of feelings < http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos_i.html >. 2 - A base material dos sentimentos - 02 < http://www.cerebromente.org.br/n13/opiniao/material.html >. In english: The material basis of feelings - 02 < http://www.cerebromente.org.br/n13/opiniao/material_i.html >. 3 - O porquê dos nossos sentimentos < http://www.cerebromente.org.br/n14/opinion/material3.html >. 4 - O porquê dos nossos sentimentos - 02 < http://www.cerebromente.org.br/n15/opiniao/sentimentos2.html >. In english: Our feelings. Why do we have them - (2) < http://www.cerebromente.org.br/n15/opiniao/sentimentos2_i.html >.
- No meu blog "O Relativismo Religioso - Como eu o vejo" <
CONSIDERAÇÃO: a neurociência está neste momento em um limiar entre
descobrir se muitos dos processos mentais são influenciados por algo sobrenatural ou se o cérebro funciona como funciona por si próprio independente de qualquer ligação imaterial. É o que também digo no meu primeiro texto que escrevi sobre este assunto, embora inicial, "A base material dos sentimentos" < http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos.html >.