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THM

15

PROTEÇÃO CONTRA FOGO

15.1- DETECÇÃO DE FOGO


15.1.1. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DOS CIRCUITOS DE DETECÇÃO DE FOGO
15.1.2. COMPONENTES DOS CIRCUITOS DE DETECÇÃO DE FOGO
15.1.3. OS CIRCUITOS DE DETECÇÃO DE FOGO NOS MOTORES
15.1.4. CIRCUITO DE DETECÇÃO DE FOGO NO COMPARTIMENTO DA CTP

15.2 - EXTINÇÃO DE FOGO NOS MOTORES


15.2.1. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DOS CIRCUITOS DE EXTINÇÃO DE FOGO
15.2.2. CIRCUITO ELÉTRICO DE COMANDO DE EXTINÇÃO DE FOGO
15.2.3. COMPONENTES DO SISTEMA DE EXTINÇÃO DE FOGO NOS MOTORES

15.3 - COMANDOS DE CORTE DE COMBUSTÍVEL E DO CORTA-TUDO


15.3.1. PRINCÍPIO DE AÇÃO DOS COMANDOS DE CORTE DE COMBUSTÍVEL E DO CORTA-TUDO
15.3.2. COMPONENTES DOS COMANDOS DE CORTE DE FOGO E DO CORTA-TUDO

15.4 - EXTINTORES DE INCÊNDIO DA CABINE

15.1
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15.1- DETECÇÃO DE FOGO

15.1.1. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DOS CIRCUITOS DE DETECÇÃO DE FOGO


( 1 ) Áreas monitoradas e alarme de FOGO
1 CIRCUITO DE DETECÇÃO 2 CIRCUITOS DE DETECÇÃO
As áreas monitoradas são os compartimentos do motor e
DE FOGO POR COMPAR- DE FOGO PARALELOS PARA
da CTP, onde há maior risco de fogo: TIMENTO DO MOTOR O COMPARTIMENTO DA CTP
- temperatura ambiente elevada,
- presença de tubulações de fluidos inflamáveis (combus-
tível, óleo, fluido hidráulico).
Há um circuito de detecção de fogo para cada comparti-
mento do motor (circuitos do motor 1 e do motor 2) e dois
circuitos paralelos separados para o compartimento da
CTP (circuitos da CTP 1 e CTP 2).
O elemento sensível da detecção de fogo é um detector
térmico com lâminas bimetálicas que abre seus contatos
quando a temperatura atinge um limite elevado (300ºC
para o compartimento da CTP - 300ºC para a área fria do
motor - 400ºC para a área quente do motor). A abertura
dos contatos de um detector aciona o alarme FIRE (luz
de alarme e alarme sonoro).

Os detectores de fogo, localizados nos pontos crí-


ticos da área monitorada (conexões da tubulação
de combustível, saídas de ar de ventilação, etc.) ALARME "FIRE"
são montados em série (basta que um detector
se abra para acionar o alarme FIRE), constituindo
uma linha de detecção.

Circuito do "Motor" .......... 6 detectores por motor


Circuito da "CTP" ............ 2 linhas de 7 detectores
Detector

A temperatura da área monitora- A temperatura alcança o


LINHA DE DETECÇÃO DE FOGO
da é inferior ao limiar de de- limiar de detecção:
tecção: os contatos do detector o detector se abre, dispa-
estão fechados. rando o alarme de FOGO.
( 2 ) Sinalização de "falha" dos
circuitos de detecção
R R R
Como os detectores de fogo funcionam com a abertura
de seus contatos, é necessário que o circuito de detec-
ção faça a diferença entre a abertura de um detector e
DETECTORES FECHADOS
uma ruptura acidental da linha. É aí que intervém a re-
sistência R instalada nos terminais de cada detector:
- detectores fechados: as resistências R são interliga-
das e a resistência da linha é baixa,
- um (ou vários) detectores abertos: a resistência R é
colocada em série, a resistência da linha aumenta, a- Alarme
1 (OU MAIS)
cionando o alarme FIRE, "FIRE"
DETECTORES ABERTOS
- cabo cortado ou detector desconectado: a corrente
não circula mais na linha de detecção: o desapareci-
mento da corrente aciona o acendimento da luz "FIRE
Sinalização
D".
de falha "FIRE D"
CORTE DA LINHA DE DETECÇÃO

15.3
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15.1.1. PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO DO CIRCUITO DE DETECÇÃO DE FOGO (Continuação)

( 3 ) Funcionamento dos detectores de fogo - Aumento lento da temperatura.


Como o aumento da temperatura é lento, a lâmina bi-
1 2 3 4 5 metálica (9) recebe tanto calor quanto a lâmina bime-
tálica (3). As duas lâminas bimetálicas se deformam
6 da mesma forma. Quando o limite de detecção é atin-
gido, a lâmina (9) toca o batente (11) enquanto que a
lâmina (3) continua deformando: os contatos (10) se
- afastam.
11
+ - Aumento rápido da temperatura.
A lâmina bimetálica nua (3) que recebe maior calor
7 do que a lâmina bimetálica termo-isolada (9) se defor-
10 9 8 ma mais rápido do que esta última. Quando o limite
1 -Alojamento do detector 7 -Terminais do detector de detecção é atingido, os contatos se afastam antes
2 -Gás inerte 8 -Junta que a lâmina (9) toque o seu batente (11).
3 -Lâmina bimetálica 9 -Lâmina bimetálica
4 -Corpo do detector 10-Contatos
5 -Resistor 11-Batente de calibração
6 -Isolante do limiar de detecção
( 4 ) Organização geral dos circuitos de detecção
Os circuitos de detecção de fogo nos motores 1 e 2 Com relação aos circuitos de detecção dos motores,
e os dois circuitos de detecção de fogo da CTP (CTP quando a luz de alarme FIRE se acende, as luzes
1 e CTP2) são organizados da mesma forma: vermelhas na manete de corte de combustível e nos
botões de extinção do motor em questão também se
A linha de detecção está conectada a um cartão de acendem. Desta forma, ao executar os procedimen-
circuito impresso de detecção (80 W para os circui- tos de extinção de fogo no mo-
tos do motor 1, do motor 2 R Teste "Fire" LINHA DE DETECÇÃO
DETECTION LINE
tor, o piloto tem sempre a cer-
e da CTP 1 - 82 W para o TESTE teza de estar atuando na ma-
circuito da CTP 2). O car- nete de corte de combustível
tão de detecção controla e no extintor corretos.
os seguintes indicadores: Teste "Line"
A luz de alarme FIRE D é a
- ALARME DE FOGO (luz 80W - 82W mesma para todos os circuitos
de alarme + alarme sono- CARTÃO DE DETECÇÃO de detecção. Por isto, ela po-
ro) quando um detector a- DE FOGO de ser cancelada, pressionan-
bre seus contatos, do-se a luz WARN, com a qual
Somente para os cir- Abertura de Corte da
um detector linha está associada (ver Capítulo
cuitos dos motores:
- PANE (luz de alarme 2).
Luzes nas manetes
FIRE D) no caso de corte de corte de combus-
da linha de detecção ou tível e nos botões Cada circuito de detecção pos-
perda da alimentação elé- de extinção de fogo de outros sui um comando TEST, que
trica do sistema. cicuitos de verifica sua operação correta.
detecção No teste do circuito de detec-
ção de fogo ("FIRE"), uma re-
31W 37W sistência R, equivalente à re-
sistência do detector, é inseri-
CARTÃO DE ALAR- CARTÃO DE ALAR- da na linha de detecção (o que
NOTA: Após o acendimento ME VERMELHO ME AUXILIAR simula a abertura de um detec-
da luz de alarme FIRE D, o tor): o alarme de fogo deve en-
teste de detecção de fogo Luz de alarme
(pode ser can-
tão funcionar (a luz de alarme
também permite que se de-
termine qual circuito de de- celada) comum se acende e o alarme sonoro
a todos os soa no ICS). No teste de linha
tecção apresentou pane: o
circuitos de ("LINE"), um corte da mesma
correspondente à luz de alar- é simulado e a luz de alarme
me FIRE que não se acende FIRE FIRE.D detecção FIRE D deve se acender.
durante o teste.

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15.1.2. COMPONENTES DOS CIRCUITOS DE DETECÇÃO DE FOGO

( 1 ) Luzes de sinalização, comandos de teste, central e caixa de detecção

F I R E DETECTION TEST FIRE EXTINGUISHING TEST


MGB 1
TEST MGB 2 FIRE FIRE
FIRE E E
M M
E E
R R
G G
TEST LINE
LINE LINE
ENGINE 1 ENGINE 2

1
2 3 4 5 6 7

8 82W

80W

1 - Interruptores de teste dos circuitos de detecção de fogo da CTP1 e da CTP2


2 - Interruptor de teste dos circuitos de detecção de fogo do motor 1
3-4 - Luzes nos botões de extinção de fogo do motor 1
5-6 - Luzes nos botões de extinção de fogo do motor 2
7 - Interruptor de teste dos circuitos de detecção de fogo do motor 2
8 - Luzes de "fogo" nas manetes de corte direita e esquerda
9 - Luzes no painel central de sinalização:
80W - Central de sinalização de fogo (sistemas do motor 1, motor 2, CTP1)
82W - Caixa de detecção de fogo (sistema da CTP 2 )

15.5
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15.1.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO (Continuação)

( 2 ) Pontos críticos monitorados pelos detectores de incêndio

•MOTOR
ÁREA FRIA ÁREA QUENTE
Detector de incêndio: 300°C Detector de incêndio: 400°C
Quantidade: 2 Quantidade: 4
Governador de combustível Rolamentos tras.da prod. de gases Rolamento da turbina livre

DETECTOR DE FOGO
Válvula dreno e de sobrevelocidade

•COMPARTIMENTO DA CTP (Detector de incêndio: 300°C)


Centrais hidráulicas direita e esquerda
Bombas hidráulicas e alternadores
Saída de ar de arrefeci-
mento do radiador
Servocomandos

No compartimento da CTP, os detectores


de fogo são repartidos por grupo de dois:
um detector para o circuito "CTP1" e ou-
tro para o circuito "CTP2". Os dois circui-
tos monitoram os mesmos pontos sensí-
veis do compartimento da CTP.

15.6
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15.1.3. CIRCUITO DE DETECÇÃO DE FOGO NOS MOTORES

O circuito representado é o do motor 1.


O circuito do motor 2 é idêntico.
6 detectores em série

N Teste "FIRE"

1 2
Teste "Line"
Manete de
corte de
combustível
esquerda L2
L1 80W * 2PP6 para o
E N CORTE DA LINHA ABERTURA DE UM .ALIM. sist. do motor 2
M O DETECTOR 12V
E R
4 M
R A K1
G L
1PP6
(normal) *
3

PP1
(emergência)
31Wa
5
+
Alimentação de
FIRE 1 emergência dos circuitos
dos motores 1 e 2
6
CARTÃO DE
ALARME
VERMELHO

7 CARTÃO DE
+
ALARME Circuito do motor 2
AUXILIAR
FIRE D 37Wc
FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO
• Funcionamento normal. Os relés K1 e K3 estão "em
trabalho" (energizados) e o relé K2 está "em repouso"
1 -Interruptor de teste do circuito de detecção (desenergizado); todas as luzes estão apagadas.
2 -Detectores de fogo • Abertura de um detector (ou teste "fogo").O aumento
3 -Luz "fogo" na manete de corte de fogo da resistência na linha de detecção, devido à colocação
4 -Luz "fogo" nos botões de extinção de fogo no em série da resistência do detector (ou de teste), ativa o
motor circuito lógico L2 que fecha o circuito do relé K2. Com o
5 -Luz de alarme "FIRE" relé K2 em trabalho, a luz "FIRE" (5) se acende, assim
6 -Alarme sonoro de fogo no ICS como as luzes associadas (3) e (4). Simultaneamente, o
7 -Luz "corte da linha de detecção" ou perda da alarme sonoro é acionado.
alimentação normal do sistema • Corte da linha de detecção (ou teste "linha" ). A
L1 -Circuito de corte do relé K3 perda da corrente na linha de detecção ativa o circuito
L2 -Circuito de corte do relé K2 lógico L1 que corta a excitação do relé K3. Com o relé K3
K1 -Relé de comutação de alimentação em repouso, a luz "FIRE D." se acende.
K2 -Relé de comando da luz "FIRE" do motor 1 • Perda da alimentação normal. Em funcionamento
K3 -Relé de comando da luz "FIRE.D" normal, o circuito é alimentado a partir da barra principal
80W -Cartão de detecção de incêndio 1PP6 (relé K1 excitado). No caso de perda desta barra, o
31Wa -Cartão de alarme vermelho relé K1 é colocado em repouso, provocando o acendimento
31Wc -Cartão de alarme auxiliar da luz "FIRE D." e acionando a alimentação de emergência
da barra PP1 (direto da bateria).

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15.1.4. CIRCUITO DE DETECÇÃO DE FOGO NO COMPARTIMENTO DA CTP

( 1 ) Circuito de detecção CTP1

R
7 detectores em série
Teste "FIRE" R R

1
2
Teste "Line"

L1 L2 80W
CORTE NA ABERTURA DE ALIM.
LINHA UM DETECTOR 12 V

K1 1PP6
(normal)
31 WA
3 K3 K2
+
BFIRE1

4 CARTÃO DE
ALARME PP1
VERMELHO (emergência)
Alimentação de emergência dos
5 circuitos dos motores 1 e 2
CARTÃO DE
+ ALARME
FIRE D AUXILIAR
37 WC

circuitos do motor 1,
motor 2 e CTP2

O circuito de detecção de fogo CTP1 é idêntico aos circuitos


de detecção de fogo dos motores, exceto as luzes de fogo
nas manetes de corte de combustível e nos botões de extinção
de incêndio dos motores, que são específicos aos circuitos
dos motores.

1 - Interruptor de teste do circuito de detecção L1 - Circuito eletr6nico de corte do relé K3


2 - Detector de fogo L2 - Circuito eletr6nico de corte do relé K2
3 - Lus "FIRE" K1 - Relé de comutação de alimentação
4 - Alarme sonoro de fogo no ICS K2 - Relé de comando da luz "B.FIRE 1"
5 - Luz de sinalização de corte da linha de detecção K3 - Relé de comando da luz "FIRE.D"
ou perda da corrente de alimentação normal do 80W - Cartão de detecção de fogo
sistema.

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15.1.4. CIRCUITO DE DETECÇÃO DE FOGO NO COMPARTIMENTO DA CTP (Continuação)

( 2 ) Circuito de detecção CTP 2

R
7 detectores em série Teste "FIRE"
R R

1
2 Teste "Line"

L1 L2
CORTE DA ABERTURA DE ALIM.
LINHA UM DETECTOR 12 V

2PP6
K2
Circuitos dos motores 1 e 2 da CTP1
K3

37 WC
3
CARTÃO
DE ALARME
FIRE D AUXILIAR
82W

1
31 WA
4
+
BFIRE2
O circuito de detecção de fogo da CTP 2 possui seu pró-
5
CARTÃO prio cartão de detecção (82W). Resultado da redundân-
DE ALARME cia do sistema de detecção de fogo do compartimento
VERMELHO da CTP, ele possui alimentação simples.
FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO
· Funcionamento normal:
O relé K2 está em repouso e o relé K3 está em trabalho;
1 -Interruptor de teste do circuito de detecção todas as luzes estão apagadas.
2 -Detector de fogo
3 -Luz de sinalização "corte da linha de detecção" · Abertura de um detector (ou teste "fogo"):
ou perda da corrente de alimentação normal do O circuito lógico L2 fecha o circuito de K2 que, em traba-
sistema lho, aciona o alarme FOGO (luz FIRE B2 e alarme sono-
4 -Luz de alarme "FIRE" ro).
5 -Alarme sonoro "FIRE" dos ICS
L1-Circuito eletrônico de corte do relé K3 · Corte da linha de detecção (ou teste "linha"):
L2-Circuito eletrônico de corte do relé K2 O circuito lógico L1 fecha o circuito de K3 que, em repou-
K2_Relé de comando da luz B.FIRE 2 so, provoca o acendimento da luz FIRE.D.
K3-Relé de comando da luz FIRE.D
82W-Cartão de detecção de fogo · Perda da alimentação normal:
K3 é colocado em repouso, provocando o acendimento
da luz FIRE.D.

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15.2 - EXTINÇÃO DE FOGO NOS MOTORES


15.2.1. PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO DO CIRCUITO DE EXTINÇÃO DE FOGO
Comando elétrico de percussão
Manete de corte de dos extintores
Válvula de corte
combustível direita
de combustível

E
M
E MOTOR 2
EXTINTOR R
2 G

MOTOR 2

MOTOR 1
Luz de alarme de
E
fogo na manete de EXTINTOR
1 M
corte de combustível E MOTOR 1
R
G
Manete de corte de Luz de
combustível esquerdo sinalização
de extintor Luzes de alarme de fogo
descarregado nos botões de percussão
O circuito de extinção compreende dois extintores carrega-
dos com gás halon: o extintor 1 (esquerdo) que corresponde FOGO NO MOTOR 1
diretamente ao motor 1 e o extintor 2 (direito) que correspon-
de diretamente ao motor 2. O piloto dispõe, para cada com- •Percussão normal: O extintor 1 se esvazia no
partimento do motor, de dois botões de percussão elétrica compartimento do motor 1
dos extintores:
•Percussão de emergência: O extintor 2 se es-
- um botão de percussão "NORMAL", vazia no compartimento do
- um botão de percussão "EMERGÊNCIA". motor 1
Cada extintor pode, conforme o comando de percussão uti-
lizado pelo piloto, descarregar em um ou outro compartimen- FOGO NO MOTOR 2
to do motor (distribuição direta em percussão normal - distri- •Percussão normal: O extintor 2 se esvazia no
buição cruzada em percussão de emergência). compartimento do motor 2
•Percussão de emergência: O extintor 1 se es-
Assim, se o fogo persistir em um compartimento após a per- vazia no compartimento
cussão normal, o piloto pode esvaziar o segundo extintor no do motor 2
mesmo compartimento, em percussão de emergência.

Após a percussão, uma luz "extintor descarregado" se acen-


de. O piloto sabe que o circuito de extinção funcionou cor-
retamente.
CARACTERÍSTICAS DOS EXTINTORES
Agente extintor : .........................Gás Halon Pressurização do Halon:..................nitrogênio a 42 bar (a 20°C)

Capacidade da garrafa do extintor:.....2.55 dm3 Explosão do diafragma de segurança da garrafa em caso de sobre-
pressão provocada por uma elevação anormal da temperatura
Peso do Halon: .................................. 1.5 kg ambiente............................................................ de 98 a126 bar

· Funções associadas à extinção de fogo


Para que o extintor seja eficaz, é necessário, antes da percussão, suprimir as causas suscetíveis de ativar ou man-
ter o fogo, ou seja:
- cortar a ventilação do compartimento do motor,
- cortar a chegada de combustível.
Estas duas ações são realizadas simultaneamente pela manete de corte de combustível do motor, que fecha o
flape de ventilação do compartimento e a válvula de corte do motor em questão. A função "corta-tudo" será vista
mais à frente.
15.10
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15.2.1. PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO DO CIRCUITO DE EXTINÇÃO DE FOGO (Continuação)

11 10 9

1
+

A 2 B'
MOTOR 2 3
MOTOR 1
4
E
M
MOTOR 2 EXTINTOR E
DIREITO
2
R
G
5

E
MOTOR 1 M EXTINTOR
E ESQUERDO
1
R
G 8

A' B
MOTOR 2 MOTOR 1
+
O circuito é representado na configuração de
percussão normal do motor 2

1 -Luz de sinalização de extintor descarregado 7 -Válvulas unidirecionais que isolam uma garrafa da outra
2 -Manocontactor 8 -Garrafa do extintor nº 1
3 -Manômetro 9 -Difusor do gás Freon
4 -Diafragma de descarga do extintor 10-"Grande furo" para difundir o Halon sob o motor
5 -Cabeça de percussão eletropirotécnica 11-Difusor do gás Halon na parte dianteira do comparti-
6 -Garrafa do extintor nº2 mento
Cada extintor possui duas cabeças de percussão com · Pressionando-se o botão de percussão "MOTOR 2 -
espoleta eletro-pirotécnica (5). Quando a resistência EMERG." , o extintor 1 é descarregado no comparti-
da cabeça de percussão é alimentada, a explosão da mento do motor 2,
espoleta rompe um diafragma (4) por onde é liberado o · Pressionando-se o botão de percussão "MOTOR 1 -
gás halon sob pressão. NORMAL", o extintor 1 é descarregado no comparti-
mento do motor 1,
Cada circuito de distribuição do gás halon para os difu- · Pressionando-se o botão de percussão "MOTOR 1 -
sores (9) dos compartimentos dos motores é conecta- EMERG.", o extintor 2 é descarregado no comparti-
do a uma cabeça de percussão em cada extintor, por mento do motor 1,
uma tubulação equipada com duas válvulas unidirecio-
nais (7), que isolam as garrafas do extintor entre si. Após o descarregamento da garrafa, a luz de indica-
ção (1) correspondente se acende, controlada pelo
· Pressionando-se o botão de percussão "MOTOR 2 - manocontactor (2).
NORMAL", o extintor 2 é descarregado no comparti- Um manômetro (3) permite verificar a pressão do gás
mento do motor 2, halon, antes do vôo.

15.11
THM

15.2.2. CIRCUITO ELÉTRICO DE COMANDO DE EXTINÇÃO DE FOGO

EMERGÊNCIA
SEC
1PP5

EMERGÊNCIA MOTOR 1

Conector Conector
DIRETO rosqueado baioneta
BAT.
NORMAL MOTOR 2 EXTINTOR
2
NORMAL
– Bateria
MOTOR 2

EMERGÊNCIA MOTOR 1 – Bateria

EXTIN-
EMERGÊNCIA MOTOR 2
TOR
1 Conector
Conector
rosqueado baioneta

NORMAL MOTOR 1

NORMAL
As resistências das cabeças "-" da bateria. De fato, o
de percussão são alimentadas circuito não pode fechar
a partir da barra secundária e pela massa da aerona-
da barra direto da bateria. A- ve quando o contactor
lém disso, os circuitos de per- Retorno ao "-" bateria dos circuitos de percussão normal "- BAT" estiver aberto.
cussão "normal" retornam ao
"-" da bateria. A dupla alimen- Observar também a liga-
tação e o retorno ao "-" da ba- 1PP5 ção "- bateria à massa
teria permitem cobrir as dife- da aeronave" pelo diodo
rentes hipóteses de pane dos D. Se a bateria estiver
sistema elétrico. É sempre pos- ESS "morta", (contactores "+
PP2
sível comandar a percussão NORMAL
BAT" e " - BAT" aber-
dos extintores. SEC tos), a alimentação do
PP3 Contactor circuito de percussão
+ BAT "normal" pode ser feito
Pequeno comentário sobre
a partir da barra secun-
o retorno ao polo negativo dária. O circuito se fe-
("-") da bateria DIRETo cha na massa da aero-
BAT. nave ou através do dio-
Em caso de abertura aciden- PP1 do.
tal, ou provocada pelo piloto, BAT
– BAT
dos contactores "- BAT" e "+
BAT" (ver capítulo "Sistema e- Contactor
létrico"), se quisermos conser- D
- BAT
var a alimentação a partir da
barra PP1, é preciso que o cir-
cuito se feche diretamente ao

15.12
THM

15.2.3. COMPONENTES DO CIRCUITO DE EXTINÇÃO DE FOGO NOS MOTORES


1 2

TEST FIRE EXTINGUISHING TEST


FIRE FIRE
E E
M M
E E
R R
G G LINE
LINE
ENGINE 1 ENGINE 2

6 5 4 3

1 - Luz de sinalização "extintor 1 descarregado"


2 - Botão "percussão normal no motor 2"
3 - Botão "percussão de emergência no motor 2"
4 - Luz de sinalização "extintor 2 descarregado"
5 - Botão "percussão normal no motor 1"
As cabeças de percussão e as tomadas de corrente 6 - Botão "percussão de emergência no motor 1"
das espoletas são marcados a fim de evitar a inver-
são dos circuitos: Os botões de percussão são protegidos por um dia-
- Percussão do motor 1: cabeças cinzas e tomadas fragma plástico que, para ser quebrado, precisa
tipo baioneta, de uma forte pressão para iniciar a percussão.
- Percussão do motor 2: cabeças amarelas e toma-
das rosqueadas.

1 - Manômetro
2 2 - Manocontactor 6
3 - Diafragma de segur. e conexão de abastecimento
4 - Cabeça de percussão baioneta
5 - Cabeça de percussão rosqueada
6 - Garrafa do extintor nº2
3 7 - Garrafa do extintor nº1
8 - Tubulação de distribuição de gás Halon
9 - Difusor de Halon

8 7
5 4

15.13
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15.3 - COMANDOS DE CORTE DE COMBUSTÍVEL E DO CORTA-TUDO (ver a página oposta)

15.3.1. PRINCÍPIO DE AÇÃO DOS COMANDOS DE CORTE DE COMBUSTÍVEL E DO CORTA-TUDO


As manetes de corte de combustível são utilizadas, (2) Comando "corta-tudo"
no caso de fogo no compartimento de um motor, an-
tes de disparar a cabeça de percussão do extintor Há um único comando "corta-tudo" que pode ser acio-
de incêndio. nado pelo piloto (punho 8) ou pelo co-piloto (punho
O punho "corta-tudo" é usado em caso de um pouso 10).
de emergência, no momento do toque, para reduzir O comando "corta-tudo" aciona as manetes de corte
ao máximo os riscos de incêndio. de combustível. Quando puxado (posição B), fecha:
- os dois flapes de ventilação dos motores,
(1) Comandos de corte de combustível - as duas válvulas de corte de combustível,
- e ainda:
Há uma manete de corte de combustível para cada
motor (manetes 14 e 15) agindo sobre: CORTA A ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA GERAL
- a válvula de corte de combustível (2) e (5);
- o flape de ventilação do compartimento do motor - a bateria: As microswitches (3) e (6) se abrem (os
(1) e (4). contatos positivo e negativo da bateria são desconec-
Quando a manete está posicionada à frente (posi- tados),
ção A - posição normal), a válvula de corte de com- - os dois alternadores: As microswitches (12) e (13)
bustível e o flape de ventilação correspondentes es- se abrem, controladas por um came solidário ao gui-
tão abertos. Quando a manete está posicionada no nhol de comando (11).
entalhe traseiro (posição B - corte de combustível), Somente os componentes essenciais continuam sen-
a válvula de corte do combustível e o flape de venti- do alimentados: circuito de extinção de fogo do mo-
lação estão fechados. O combustível é cortado para tor; sistema de abaixamento do trem de pouso em e-
não alimentar o fogo e, ao mesmo tempo, o ar é cor- mergência; luz de serviço do posto de pilotagem; hori-
tado para não dispersar o halon (agente de zonte de emergência; instruções luminosas; ilumina-
extinção). ção das saídas de emergências; iluminação de emer-
gência da cabine de carga.
Quando uma válvula de corte de combustível se fe-
cha, as microswitches (3) e (6) de "corte da bateria"
associada se abrem. Contudo, considerando-se que
as microswitches são montadas em paralelo, as
duas manetes de corte de combustível devem ser
acionadas para cortar a bateria, o que pode ser feito
pelo punho "corta-tudo".

1-Flape de ventilação do compartim. do motor 2


2-Válvula de corte de combustível do motor 2
3-Microswitch de corte da bateria
4-Flape de ventilação do compartim. do motor 1
5-Válvula de corte de combustível do motor 1
6-Microswitch de corte da bateria
7-Cabo de comandoTeleflex
8-Punho do corta-tudo do piloto
9-Cabo de comando do corta-tudo
10-Punho do corta-tudo do co-piloto
11-Guinhol de comando do corta-tudo que con-
trola ambos comandos de corte de combustível
12-Microswitch de corte do alternador 2
13-Microswitch de corte do alternador 1
14-Manete de corte de combustível do motor 2
15-Manete de corte de combustível do motor 1

15.14
THM

15.3.1. PRINCÍPIO DE AÇÃO DOS COMANDOS DE CORTE DE COMBUST. E DO CORTA-TUDO (Cont.)


CORTE DOS ALTERNADORES
CORTE DA BATERIA
PP2
ALT ALT
2 1
COMANDO BAT

COMANDO COMANDO BAT.


DO ALT 2 DO ALT 1
Corte

Corte

Comando Comando Comando

MOTOR 2 MOTOR 1
Fechamento do flape de ventilação e da Fechamento do flape de ventilação e da
válvula de corte de combustível válvula de corte de combustível

1 2 4 5

3 6

12 Flapes de ventilação dos


COMANDOS DO CORTA- compartimento dos motores
TUDO
13

11 10

150 mm

14 MANETES DE CORTE DE F = 13 TO 18 DAN


15 A COMBUSTÍVEL

15.15
THM

15.3.2. COMPONENTES DOS COMANDOS DE CORTE DE FOGO E DO CORTA-TUDO


Flape de ventilação do
1 2 3 compartimento do motor

Válvula de corte de combustível

Caixa tangencial
5
(inversor de movimento)

Punho do corta-tudo
do piloto
6

1 -Mola elástica da manete de corte de comb.

combustível
de
corte
de
manete
da
elástica
-Mola
2 - M icroswitch de corte do alternador
3 - Came de comando das microswitches de
corte do alternador
Punho do corta- 4 - Microswitch de corte da bateria
tudo do co-piloto 5 - Cabo de comando do corta-tudo
6 -Comando teleflex
7 - Guinhol de comando do corta-tudo

Rebites de plástico

7 Punho do corta-
tudo do piloto

MANETES DE CORTE DE
COMBUSTÍVEL

Dois rebites plásticos imobilizam o guinhol de


comando (7) no eixo tubular das alavancas de
comando. Estes rebites são cisalhados durante a
operação de um dos punhos "corta-tudo".

15.16
THM

15.4 - EXTINTORES DE INCÊNDIO DA CABINE


Dois extintores de incêndio manuais estão à disposição da
tripulação: um está localizado na porta do armário dos co-
mandos de vôo e outro atrás do banco do co-piloto. Es-
tes extintores são abastecidos com gás halon.

15.17

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