Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
A Ideia de Infinito e o
Lugar da Ficção no Método
Fenomenológico em Levinas:
Dostoievski
PAULO SÉRGIO DE JESUS COSTA1
Resumo
O presente artigo, partindo da consideração do infinito ético, procura responder
à questão acerca do papel da ficção como elemento essencial no método
fenomenológico de Levinas. A hipótese central para responder a esta questão é
que a necessidade de uma linguagem hiperbólica sugere a ficção literária como
linguagem ética. A partir desta tese, a obra de Dostoievski será considerada
como “hipérbole ficcional”. Para compreender o tipo de fenomenologia que está
sendo proposta por Levinas, o artigo termina comparando Levinas e Nietzsche.
Em face da tradição oriunda de Husserl, é possível falar com Levinas de uma
fenomenologia radical da transcendência.
Palavras-chave: Fenomenologia, ficção, ética, hipérbole, Levinas, Dostoievski
Abstract
Starting from the idea of the ethical infinity this paper addresses the question
about the role of the fiction as an essential element inside the phenomenological
method by Levinas. The main hypothesis to answer this question is that the need
of hyperbolical language suggests the literary fiction as ethical language. On
1
Professor adjunto de Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria. Doutorado em
Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Email: psjcosta@yahoo.com.br.
2
Cf. WEISEL, “The Holocaust as a Literary Inspiration”.
99
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
100
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
101
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
102
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
103
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
104
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
1- O
filosofo revela a universalidade da fórmula, da verdade
ética (do mandamento), que a contem: «…tous les hommes
sont responsables les uns des autres, et moi plus que tout
le monde. C’est la formule de Dostoïevski…», “Todas as
pessoas são responsáveis um perante o outro, e eu mais do
que os outros. É a formula de Dostoíevski”;
105
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
106
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
107
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
108
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
109
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
Referências Bibliográficas
27
Cf. LEVINAS, Humanisme de l’autre homme, p.65.
110
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
111
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
112
Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.99-113, 2011 | ETHICA
113