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Campus Marques
Disciplina Economia e Administração
Prof Andre Pinheiro
I – EMENTA
II - OBJETIVOS GERAIS
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aula 1/2
Conceito de capitalização simples.
Capitalização composta: definições, cálculos do montante, capital, juros,
taxa e períodos.
Aula 3
Taxas de juros: nominal, efetiva e equivalente.
Aula 4
Inflação: conceitos, índices, correção monetária, taxa de juros nominal e
taxa de juros real.
Aula 5/6
Séries uniformes de pagamento: cálculo da prestação, valor atual e valor
futuro.
Aula 7/8
Financiamento e sistemas de amortização: Sistema Price e Sistema de
Amortização Constante. Elaboração da planilha de amortização.
1
Aula 9
Depreciação. Métodos: linear, da soma dos dígitos e exponencial.
Aula 10/11
Análise de investimentos: conceitos e definições, método do valor
presente líquido, método da taxa interna de retorno.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
VI – AVALIAÇÃO
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
KOPITTE, B. H.; CASAROTTO FILHO, N.; Análise de Investimentos; 11ª Ed; São Paulo; Atlas.
Bibliografia Complementar
ASSAF NETO, A; Matemática Financeira e Suas Aplicações; 11ª Ed; São Paulo: Atlas.
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Conceito de capitalização simples.
Em um regime de capitalização simples, o cálculo dos juros é feito apenas sobre o valor
inicial da operação. Os juros gerados ao longo do tempo não são somados ao capital
inicial, de modo que não há qualquer alteração na taxa nos períodos seguintes.
Por ser um dos conceitos mais importantes da matemática financeira, é fundamental saber
como fazer o cálculo de juros simples para poder aplicá-lo nas situações práticas do dia a
dia.
Felizmente, existe uma fórmula muito simples para nos ajudar nessa tarefa. Vamos
precisar das seguintes informações:
J=Cxixn
2) Um capital aplicado a juros simples durante 2 anos, sob taxa de juros de 5% ao mês,
gerou um montante de R$ 26.950,00. Determine o valor do capital aplicado.
4) Uma quantia foi aplicada a juros simples de 6% ao mês, durante 5 meses e, em seguida,
o montante foi aplicado durante mais 5 meses, a juros simples de 4% ao mês. No final
dos 10 meses, o novo montante foi de R$ 234,00. Qual o valor da quantia aplicada
inicialmente?
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Capitalização composta: definições,
cálculos do montante, capital, juros, taxa e
períodos.
Quando uma determinada soma de dinheiro está aplicada a juros simples, os juros são
sempre calculados sempre sobre o montante inicial. Quando uma soma está aplicada a
juros compostos, os juros são calculados não apenas sobre o capital inicial, mas sobre este
capital acrescido dos juros já vencidos.
Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o principal acrescido
dos juros acumulados até o período anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia
exponencialmente em função do tempo.
O valor atual (ou valor presente) de um pagamento simples, ou único, cuja conceituação
é a mesma já definida para capitalização simples, tem sua fórmula de cálculo deduzida da
fórmula, como segue.
𝑀
𝑀 𝑛 𝑀 ln 𝐶
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑛 𝐶= 𝑖 = √ −1 𝑛=
(1 + 𝑖)𝑛 𝐶 ln(1 + 𝑖)
1
(1 + 𝑖)𝑛
em que a expressão é chamada Fator de valor atual para pagamento simples
(ou único)
4) Qual o tempo necessário para que um capital, aplicado a uma taxa efetiva de 3% a.m.,
duplique seu valor?
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Taxas de juros: nominal, efetiva e
equivalente.
Uma distinção importante nas variações dos tipos de taxas de juros é aquela entre taxas
nominais e taxas efetivas. Em princípio, de modo básico, as taxas efetivas mantém
correspondência com o período de capitalização, enquanto as nominais não mantêm essa
correspondência.
As taxas nominais são expressas normalmente em termos anuais, mas as operações a que
se referem têm um período de capitalização diferente. Por exemplo, um gerente de banco
diz que determinado empréstimo tem taxa nominal de 25% ao ano, com capitalização
trimestral. Para fazermos os cálculos de juros e montantes, precisamos trabalhar com a
taxa efetiva, no caso, trimestral. Este é o ponto chave ao lidar com taxas nominais: a
conversão da taxa nominal para a taxa efetiva é feita usando proporcionalidade (como é
feito em juros simples), mas uma vez que se encontra a taxa efetiva, os cálculos de juros
e montantes são feitos em regime de juros compostos.
Seguindo com o exemplo sugerido, se a taxa nominal é 25% ao ano, com capitalização
trimestral, então a taxa efetiva é 25/4 = 6,25% ao trimestre. Essa é a taxa efetiva, a ser
usada nos cálculos de juros e montantes, em regime de juros compostos. Repare que a
conversão da taxa nominal para a taxa efetiva foi feita de modo proporcional. Vamos
supor que se tome emprestado R$ 2.500,00 e se queira saber o saldo da dívida após 9
meses. Nesse caso:
Vemos que a conversão da taxa nominal para efetiva é feita de modo linear, e então, com
a taxa efetiva, fazemos os cálculos em regime de juros compostos. Uma consequência
interessante das taxas nominais é que a taxa efetiva, quando considerada no mesmo prazo
da nominal, é maior que essa.
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Ilustrando, vimos que no exemplo dado, a taxa nominal é 25% ao ano e a taxa efetiva é
6,25% ao trimestre. Se calcularmos a taxa anual equivalente à taxa efetiva trimestral,
teremos:
Vemos que a taxa efetiva anual (27,44% ao ano) é maior que a taxa nominal (25% ao
ano). Isso acontece sempre que o período de capitalização for inferior ao prazo associado
à taxa nominal.
Uma pergunta pertinente com relação à ideia de taxa nominal é: por que usar essa taxa,
se devemos convertê-la para a efetiva, e não corresponde à realidade dos cálculos?
Os alunos devem refletir sobre essa questão.
O conceito de taxa efetiva pode ser considerado como a taxa que reflete o fluxo de caixa
líquido, do ponto de vista daquele que faz uma aplicação ou toma um empréstimo.
Por exemplo, suponha que uma pessoa vá fazer uma aplicação em um banco e o gerente
do banco informa que a taxa da aplicação é pré-fixada em 1,15% ao mês. O aplicador vai
fazer um depósito de R$ 7.500,00, esperando resgatar em 8 meses. O gerente do banco
informa que o banco cobrará uma taxa de R$ 85,00 a ser paga no início da operação (fora
o principal aplicado). Além disso, no resgate haverá cobrança de IR sobre os juros da
aplicação, com alíquota de 15%. Vamos calcular a taxa efetiva desse fluxo de caixa,
supondo que o aplicador fará o resgate daqui a 8 meses. OBS: essa operação é
totalmente fictícia. A taxa cobrada e o IR são dados apenas para ilustrar o conceito
de taxa efetiva do fluxo de caixa.
Com o montante, calculamos o valor dos juros da operação (montante - principal), que
servirá de base para o IR:
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Resumindo, no início da operação o aplicador desembolsou R$ 7.500,00 (principal) + R$
85,00 (taxa) = R$ 7.585,00. Supondo que fará o resgate em 8 meses, vimos que o resgate
líquido (descontado o imposto de renda) é de R$ 8.110,66. Logo, o fluxo de caixa do
aplicador na operação pode ser expresso da seguinte forma:
A taxa associada a esse fluxo de caixa é a taxa efetiva relativa ao fluxo de caixa da
operação. Resolvendo na calculadora financeira:
(1 + 𝑖)8 = 1.069302571
8
𝑖 = √1.069302571 – 1 = 0.008411 =0.84% a.m
Vemos que a taxa efetiva sobre o fluxo de caixa líquido é menor que a taxa da operação.
Para o aplicador essa taxa é mais valiosa que a taxa da operação fornecida pelo gerente
do banco (1,15% ao mês), pois leva em conta a tarifa cobrada pelo banco e o imposto de
renda que deverá ser pago no resgate. Ela reflete com mais precisão o rendimento que
terá com a aplicação.
Essa aplicação da taxa efetiva sobre o fluxo de caixa líquido é importante e muito usada
na rotina de investidores e tomadores de empréstimos.
Por definição, duas taxas são ditas equivalentes quando produzem um mesmo montante,
tendo por base o mesmo principal e o mesmo prazo.
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Vemos acima que aplicamos o mesmo principal (R$ 400,00) e o mesmo prazo (6 meses)
nos 2 casos, e o montante produzido (R$ 424,00) foi o mesmo.
Vemos acima que o montante produzido em juros compostos não é o mesmo. Utilizei
aqui o principal de R$ 400.000,00 para que as diferenças em cada caso ficassem mais
claras. Isso mostra como 2 taxas equivalentes em juros simples não são equivalentes em
juros compostos. O contrário também vale, ou seja, 2 taxas equivalentes no regime de
juros compostos não são equivalentes em juros simples.
Encontrar taxas equivalentes no regime de juros simples é fácil, pois nesse regime há
uma linearidade que permite a conversão com simples regra de 3.
Por exemplo, qual a taxa semestral equivalente à taxa de 1,5% ao mês? Segue abaixo a
resolução.
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Portanto, a taxa semestral equivalente à taxa de 1,5% ao mês é 9% ao semestre.
Calcular taxas equivalentes no regime de juros compostos não é tão direto e fácil como
em juros simples, pois não há proporcionalidade nos cálculos. Vimos que, em juros
simples, 1% ao mês é equivalente a 3% ao trimestre (o prazo é 3 vezes maior, então a taxa
equivalente é 3 vezes maior). Da mesma forma, a taxa anual equivalente a 1% ao mês é
12% ao ano (12 vezes maior).
Para encontrar a taxa equivalente (iquero), preciso da taxa de referência (itenho) e dos prazos
associados a essas taxas (q e t).
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EXEMPLO 1: Qual a taxa semestral equivalente a 2,5% ao mês?
Vemos facilmente que itenho = 2,5% ou 0,025 na forma decimal. Essa taxa é mensal,
portanto t = 1 (prazo associado à taxa que tenho). Queremos a taxa semestral, portanto q
= 6 (prazo associado à taxa que quero). Substituindo esses valores na fórmula:
Vemos que itenho = 22,5% ou 0,225 na forma decimal. Essa taxa é quadrimestral, portanto
t = 4 (prazo associado à taxa que tenho). Queremos a taxa trimestral, portanto q = 3 (prazo
associado à taxa que quero). Substituindo esses valores na fórmula:
Vemos que itenho = 4,5% ou 0,045 na forma decimal. Neste caso, como queremos uma
taxa diária, é melhor trabalhar com o prazo em dias. Assim, a taxa que tenho é bimestral,
portanto t = 60 (prazo associado à taxa que tenho, em dias). Queremos a taxa diária,
portanto q = 1 (prazo associado à taxa que quero, em dias). Substituindo esses valores na
fórmula:
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Portanto, a taxa diária equivalente à taxa de 4,5% ao bimestre é 0,0735% ao dia. Quando
trabalhamos com taxas diárias, é fundamental trabalhar com várias casas decimais,
preferencialmente 6, para não perder precisão nos cálculos.
1) Qual o número de meses para que uma taxa nominal de 30% a.a.c.b. dobre o
capital inicial ?
a) Qual foi a taxa anual com capitalização diária auferida pelo investidor, se não houver
tributação?
b) Qual foi a taxa nominal anual com capitalização diária, que representa a taxa líquida
da operação, se uma alíquota de 10% de imposto sobre operações financeiras for
aplicada sobre o rendimento auferido, antecipadamente (sem desembolso adicional e
com desembolso adicional para o IOF) e postecipadamente?
c) Tendo sido constatado que, por ocasião do resgate, a taxa de inflação no período foi
de 5,55%, qual a taxa líquida, em termos reais e expressa como taxa nominal anual
com capitalização mensal, que foi efetivamente auferida pelo investidor, se os juros
contábeis forem tributados à alíquota de 8%?
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Inflação: conceitos, índices, correção
monetária, taxa de juros nominal e taxa de
juros real.
A INFLAÇÃO consiste nos aumentos persistentes e generalizados dos preços dos bens
e serviços disponíveis à sociedade. O contrário, a diminuição, chama-se DEFLAÇÃO.
A inflação obriga uma quantidade cada vez maior de moeda no pagamento de um bem ou
serviço. Sem que tenha havido uma produção maior de riqueza, esse aumento da
quantidade de moeda gera perda do poder aquisitivo da própria moeda.
Muitos fenômenos podem causar a inflação. Citam-se, entre eles, taxas altas de juros,
escassez, desequilíbrio da balança de pagamentos, emissão de moeda para cobrir déficit
público, aumento de preços ou salários sem melhora de qualidade ou de produção, etc.
A taxa aparente (chamada nominal nas transações financeiras e comerciais) é aquela que
vigora nas operações correntes. Aqui, usaremos a expressão “taxa aparente” para
diferenciá-la da taxa nominal (taxa com mais de uma capitalização por período
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referencial). As taxas reais diferenciam-se das taxas aparentes pela depuração desta dos
efeitos da alta geral de preços. As taxas aparente e real relacionam-se da seguinte forma:
(1 + i) = (1 + ir) (1 + I)
Assim, por exemplo, se a taxa de inflação for de 7% ao ano e a taxa de juros nominal for
igual a 12%, a taxa de juros real será 5% ao ano.Por outro exemplo, se a taxa de inflação
for maior que a taxa de juros nominal, então a taxa de juros real será negativa.
Consideremos a taxa de juros nominal de 10% ao ano e a taxa de inflação de 11,5%. Neste
caso a taxa de juros real será negativa, o que significa que não será suficiente para
compensar a desvalorização da moeda, ou seja, para cobrir a correção monetária. Esta
situação é grave aos agentes econômicos que se encontram em uma economia cujo
processo inflacionário é vivenciado. Eles não têm condições de usar a moeda como
reserva de valor, uma vez que seu valor varia menos que a taxa de juros, ou seja, a moeda
perde uma das suas funções na economia.
EXEMPLO 1
(1+𝑖) (1+0,35)
(1 + i) = (1 + ir)(1 + I) ir = (1+𝐼) − 1 = (1+0,30)
− 1 = 3,85%
EXEMPLO 2
Até abril de um ano, a inflação atingiu a 4,4%. Mantendo-se em 1,1% a taxa mensal de
inflação até o fim do ano, calcular a inflação acumulada do período.
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1) Se a cesta básica em determinada região custava em março $ 89,67, e no mês de abril, $
91,13, qual a inflação do mês de abril?
2) A inflação medida por um órgão no ano de 1997 foi de 7,23%. Calcule a média mensal da
inflação.
3) A inflação medida por um órgão no ano de 1997 foi de 7,23%. Calcule a média mensal da
inflação.
Fórmula
Exemplo
1) A taxa de inflação no Brasil no ano de 2010 foi 6,3%. Qual a taxa de desvalorização
monetária correspondente?
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Taxa Aparente e Taxa Real
Fórmulas
Exemplo
Um banco realiza empréstimos a uma taxa aparente de 35% a.a.. Se a taxa de inflação for
de 25% a.a., qual o ganho real auferido pelo banco?
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Séries uniformes de pagamento: cálculo da
prestação, valor atual e valor futuro.
Entende-se seqüência uniforme de capitais como sendo o conjunto de pagamentos (ou
recebimentos) de valor nominal igual, que se encontram dispostos em períodos de tempo
constantes, ao longo de um fluxo de caixa. Se a série tiver como objetivo a constituição
do capital, este será o montante da série; ao contrário, ou seja, se o objetivo for a
amortização de um capital, este será o valor atual da série. (TEIXEIRA, 1998).
Fórmulas
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Cálculo do período de uma série postecipada
Exemplos
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2) Um eletrodoméstico é vendido à vista por R$ 1.200,00. Qual deve ser o valor da
prestação na venda em três prestações mensais iguais sem entrada, se o custo
financeiro do lojista é de 4%a.m?
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4) Um produto é comercializado à vista por R$ 1.750,00. Uma outra alternativa seria
financiar este produto a uma taxa de 3% ao mês, gerando uma prestação de R$
175,81; considerando que o comprador escolha a segunda alternativa, determine a
quantidade de prestações deste financiamento.
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Fórmulas
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Exemplos
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3) Um automóvel que custa R$ 17.800,00 pode ser financiado em 36 pagamentos
iguais; sabendo-se que a taxa de financiamento é de 1,99% ao mês, calcule o valor
da prestação mensal de financiamento.
PMT= R$ 683,62
4) Um produto custa à vista R$ 1.500,00, e foi adquirido a prazo, com uma prestação
mensal de R$ 170,72, sendo que a primeira será paga no ato da compra. Sabendo-
se que a taxa de juros contratada foi de 3% ao mês, qual a quantidade de prestações
deste financiamento?
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Sequência Uniforme Direta
Fórmulas
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Exemplos
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3) Um empréstimo de R$ 50.000,00 é concedido a uma empresa em prestações
mensais e iguais de R$ 2.805,36. Sabendo-se que a taxa de financiamento
contratada foi de 2% ao mês e foi concedido um prazo de carência de 4 meses
para o primeiro pagamento, pergunta-se: Qual a quantidade de prestações do
financiamento?
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4) Um empréstimo de R$ 50.000,00 é concedido a uma empresa gerando ao final
da operação um montante de R$ 53.060,37. Sabendo-se que a taxa de
financiamento contratada foi de 2% ao mês, determine o prazo de carência desta
operação.
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Sequência Uniforme com parcela Adicional
Fórmula
Exemplo
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Financiamento e sistemas de amortização:
Sistema Price e Sistema de Amortização
Constante. Elaboração da planilha de
amortização.
Introdução à amortização
Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos,
que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação
corresponde à soma do reembolso do Capital ou do pagamento dos juros do saldo
devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que Juros são sempre calculados
sobre o saldo devedor!
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Sistema de Amortização
0 300.000,00
5 0
Totais 300.000,00
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 312.000,00
2 12.480,00 324.480,00
3 12.979,20 337.459,20
4 13.498,37 350.957,57
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Sistema de Pagamentos Variáveis
O devedor paga o periodicamente valores variáveis de acordo com a sua condição e de
acordo com a combinação realizada inicialmente, sendo que os juros do Saldo devedor
são pagos sempre ao final de cada período. Uso comum: Cartões de crédito.
Dado: O devedor pagará a dívida da seguinte forma:
No final do 1o. mês: R$ 30.000,00 + juros
No final do 2o. mês: R$ 45.000,00 + juros
No final do 3o. mês: R$ 60.000,00 + juros
No final do 4o. mês: R$ 75.000,00 + juros
No final do 5o. mês: R$ 90.000,00 + juros
Sistema de Pagamentos Variáveis
0 0 0 0 300.000,00
Sistema Americano
O devedor paga o Principal em um único pagamento no final e no final de cada período,
realiza o pagamento dos juros do Saldo devedor do período. No final dos 5 períodos, o
devedor paga também os juros do 5o. período.
Sistema Americano
0 0 0 0 300.000,00
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Sistema de Amortização Constante (SAC)
O devedor paga o Principal em n=5 pagamentos sendo que as amortizações são sempre
constantes e iguais. Uso comum: Sistema Financeiro da Habitação
0 0 0 0 300.000,00
𝑖(1 + 𝑖)𝑛
𝐾=
(1 + 𝑖)𝑛 − 1
onde i é a taxa ao período e n é o número de períodos. Para esta tabela, o cálculo fornece:
P = K × Vf = 67.388,13
0 0 0 0 300.000,00
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Sistema de Amortização Misto (SAM)
Cálculo:
PSAM = (PPrice + PSAC) ÷ 2
0 0 0 0 300.000,00
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Sistema Alemão
O sistema Alemão consiste em liquidar uma dívida onde os juros são pagos
antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que corresponde
aos juros cobrados no momento da operação financeira. É necessário conhecer o valor de
cada pagamento P e os valores das amortizações Ak, k=1,2,3,...,n.
Sistema Alemão
5 64.995,80 64.995,80 0
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Depreciação. Métodos: linear, da soma dos
dígitos e exponencial
De modo geral depreciação é a perda do valor inicial de um bem por uso, desgaste ou
obsolescência.
TIPOS DE DEPRECIAÇÃO
Física:Interpretada como sendo a perda de valor pelo desgaste do bem. No caso de uma
máquina ou equipamento, por exemplo, o desgaste será devido não somente à sua
utilização normal, mas também à ação do tempo e das intempéries.
CONCEITOS BÁSICOS
Valor de Compra
Valor pago na aquisição de um bem. Valor constante na nota de fatura (preço do
equipamento posto na fábrica, por exemplo), ou o montante do financiamento, quando o
bem for adquirido desta forma.
Vida Útil
Período de utilidade a que se destina o bem. É geralmente expresso em anos e algumas
vezes em meses. O estabelecimento da vida útil de um equipamento, por exemplo, poderá
ser feito através de estimativas baseadas nas condições de trabalho ou pela informação do
fabricante ou técnico especializado. Não se deve deixar de considerar os aspectos
funcionais e econômicos que poderão causar uma relativa aceleração na desvalorização
do bem.
Valor Residual
É o valor que se apuraria na venda do bem ao fim de sua vida útil. É, como podemos
perceber, um valor estimado. A menos de casos especiais é geralmente aconselhável
colocar valor residual nulo. Poderíamos, mesmo, ter situações em que o valor de venda
não cubra o custo de remoção em certos casos.
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Quotas de Depreciação
São parcelas do valor de um bem que juntamente com o valor residual atribuído ao mesmo
somarão o valor de compra. Por exemplo, se tivéssemos um bem que custasse R$ 400,00
com vida útil de 2 anos e valor residual de R$ 100,00 poderíamos ter uma quota de
depreciação de R$ 200,00 no primeiro ano e R$ 100,00 no segundo.
CRITÉRIOS DE DEPRECIAÇÃO
É intuitivo pensar que todos os bens adquiridos por uma empresa representam um custo,
que deverão ser devidamente imputados aos produtos por ela fabricados, a fim de que se
provenha para substituição ou renovação daqueles. Tendo então este objetivo, passaremos
à análise de critérios que podem vir a ser adotados, dando no final, uma visão conceitual
do critério que julgamos mais adequado à sistemática de custo.
Valor de Compra
Valor Corrigido
Vários fatores fazem com que haja variação dos preços dos bens e entre eles a inflação
traz como causa precípua a elevação dos mesmos. Para corrigir então o valor de um bem
da empresa pode-se utilizar os Índices de Correção Monetária, publicados pelo Ministério
do Planejamento (*).
Exemplificando, temos:
Assim sendo, se o bem considerado tivesse uma vida útil estimada em 10 anos, as quotas
de depreciação consideradas em cada ano seriam R$ 85,20; R$ 99,68; R$ 114,17 e R$
126,10, respectivamente.
Entretanto, analisando mais detidamente este critério vemos que o seu uso pode levar a
distorções significativas. Para o exemplo acima citado, pode ser que o bem valesse em
Jan/73 R$ 1.800,00 ou mesmo R$ 1.000,00 e desta forma estaríamos atribuindo-lhe um
valor irreal.
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Valor atual ( ou de reposição )
Valor Estimado
Considerando que o aumento tenha sido gradativo durante o ano, então, a quota de
depreciação a ser considerada para 72 deveria ter sido R$ 5.400,00, ou seja, o valor médio
do equipamento durante o ano dividido por 10 anos.
Entretanto, cabe perguntar: - De que forma poderia a empresa prever essa variação
quando fosse considerar o valor em Jan/72?
Para se chegar a esse ponto, a empresa deverá contar com uma ficha, que dê o
comportamento histórico das variações de valores do equipamento em estudo. Com base
nestes dados poder-se-á estimar o comportamento do valor do equipamento durante o ano
em estudo.
Assim é que neste trabalho são apresentados alguns métodos esclarecendo que, outros
poderão ser utilizados por se adequarem mais aos casos analisados.
Admitindo o período de vida útil e conhecido seu valor, a quota de depreciação será a
relação entre o valor e a vida útil.
Assim, por exemplo, um equipamento que custe R$ 100,00 e com vida útil de 10 anos
teria uma quota de depreciação anual de R$ 10,00. Isto significa que ao fim do primeiro
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ano de uso o equipamento estaria valendo R$ 90,00, no segundo Rr$ 80,00, e assim por
diante.
600 − 0
𝑄𝐷 = = 150 𝑅$/𝑎𝑛𝑜
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Os fatores que implicam na depreciação de alguns bens podem acelerar rapidamente sua
desvalorização quando ainda se apresenta novo, isto é, quando no início de sua vida útil.
Ao contrário este aceleramento pode se fazer presente no final de sua vida útil. Um dos
métodos para tratar esse comportamento é o dos coeficientes crescentes ou decrescentes.
São estabelecidos certos coeficientes ∂ i sendo 0< ∂ i < 1 e i = 1, 2, 3,...,n, onde cada
coeficiente ∂i é correspondente a um intervalo de tempo considerado da vida útil
∂ 1 < ∂ 2<∂ 3 <...<∂ n. A soma de todos os coeficientes é igual a 1 e sua determinação
não obedece obrigatoriamente a uma relação matemática.
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Método dos Coeficientes Decrescentes
Semelhante ao dos coeficientes crescentes, apenas que ∂ 1 > ∂ 2 > ∂ 3 > .> ∂ n.
Também, pode-se considerar a ordem decrescente dos anos para a determinação da taxa.
Assim sendo, será para o primeiro ano n/1/∑n i, para o segundo n-1 / ∑n i, e assim por
diante.
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Obs. Pode-se notar que este caso é uma particularidade do método dos coeficientes
crescentes e decrescentes.
Neste caso devemos estimar um valor residual e de posse da vida útil e do valor do bem
determinamos um coeficiente que multiplicado pelo valor em cada ano teremos a quota a
depreciar. O exemplo abaixo esclarece o método.
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Análise de investimentos: conceitos e
definições, método do valor presente
líquido, método da taxa interna de retorno
PAYBACK
Sua regra básica é a seguinte: quanto mais tempo a empresa precisar esperar para
recuperar o investimento, maior a possibilidade de perda. Por outro lado, quanto menor
for o período de payback, menor será a exposição da empresa aos riscos.
Exemplo: O salário de João é 4.000,00 e sobra 10% no final do mês (400,00). Ele quer
comprar um computador que custa 1.600,00. Dividindo o preço do computador por
400,00 João pagará o computador em 4 meses (4 x 400 = 1.600). Nesse caso o payback é
4.
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VPL (Valor Presente Líquido)
Este tipo de técnica desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada. Esta
taxa é freqüentemente chamada de taxa de desconto, custo de oportunidade ou custo de
capital, e refere-se ao retorno mínimo que deve ser obtido por um projeto, de forma a
manter inalterado o valor de mercado da empresa.
Se o VPL for maior que zero, a empresa obterá um retorno maior do que seu custo de
capital. Com isto, estaria aumentando o valor de mercado da empresa e,
conseqüentemente, a riqueza dos seus proprietários.
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TIR (Taxa Interna de Retorno)
O critério usado para a definição da aceitação ou não do projeto é a seguinte: se a TIR for
maior que o custo de capital (investimento no mercado financeiro), aceita-se o projeto; se
for menor, rejeita-se o projeto. Este critério garante que a empresa esteja obtendo, pelo
menos, sua taxa requerida de retorno.
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