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Origem – Os primeiros orçamentos que se têm notícia eram os tradicionais, com ênfase
no gasto. Eram simples documentos de gastos, com previsão de receita e autorização de
despesas, sem nenhum vínculo com um sistema de planejamento governamental.
Orçamento tradicional – era uma simples planilha contendo uma projeção de receitas e
despesas, a serem executadas no exercício, com a aquisição de bens e serviços públicos.
A ênfase era no gasto, e não nas realizações que um Governo pretendia executar. Não
havia um planejamento de ações, visando a minimizar ou solucionar um problema do
Estado, como a Educação, a Saúde, etc, com objetivos, propósitos, programas, custos ou,
até mesmo, medidas de desempenho para avaliar estas ações. Era apenas um documento
formal, indicando o que o Governo iria comprar durante o ano, sem qualquer ligação com
um processo de planejamento ou funções que o Estado deveria desempenhar.
Orçamento Base Zero: O Orçamento base zero foi um sistema paralelo criado no Texas –
EUA e não representou propriamente uma evolução do orçamento, mas uma simples
variação no método de planejamento, onde não existiam direitos adquiridos sobre
verbas anteriormente concedidas. No final de cada período orçamentário, os
programas existentes eram tecnicamente “zerados” no seu valor, o que obrigava os
órgãos envolvidos a novas demonstrações de custos e benefícios com vistas à priorização,
concorrendo por verbas tanto programas em fase de execução avançada com aqueles
iniciados no novo período.
Deve ser enviada pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de
abril de cada ano.
Estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente;
orienta a elaboração do Orçamento; dispõe sobre alteração na legislação
tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de
fomento.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípios:
Legalidade – O Orçamento é uma peça legal, e como tal, sempre deve ser objeto
de uma lei específica.
Orçamento público - é uma lei que exprime em termos financeiros a alocação dos
recursos públicos. É um instrumento de planejamento que espelha as decisões políticas,
estabelecendo ações para o atendimento das demandas da sociedade. Tem múltiplas
funções como a de planejamento, contábil, financeira e de controle. As despesas, para
serem realizadas, têm que estar autorizadas na lei orçamentária anual.
O CICLO ORÇAMENTÁRIO
Exercício financeiro - Cabe ressaltar que o ciclo orçamentário não se confunde com o
exercício financeiro. Este, na realidade, é o período durante o qual se executa o
orçamento, correspondendo, portanto, a uma das fases do ciclo orçamentário. No Brasil, o
exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia em 01 de janeiro e encerra em
31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 34 da Lei n° 4.320/64. Por outro lado,
o ciclo orçamentário é um período muito maior, iniciando com o processo de elaboração do
orçamento, passando pela execução e encerrando no controle.
ORÇAMENTO-PROGRAMA
Em síntese:
As funções representam as áreas de atuação do Governo, divididas em subfunções;
Os programas representam os objetivos que se pretende alcançar e estão articulados
às funções e subfunções;
Os projetos, atividades e operações especiais são subdivisões dos programas e
representam o produto a alcançar com os objetivos dos programas. Exemplo
(aleatório):
PLANEJAMENTO NO ORÇAMENTO-PROGRAMA
Planejamento Público - O orçamento-programa está intimamente ligado ao sistema de
planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar. É um plano de
trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos
recursos necessários. A ênfase é nos objetivos a realizar.
Metas e Bases para a Ação de Governo – O Governo Médici continuou o PED até 74
1972-74 - I Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (I PND) – Criado
no modelo de planejamento idealizado pelo Decreto 200/67, e trienal.
1975-79 II Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (II PND)
Cobriu 4 anos de Geisel e 1 de Figueiredo. Fixou metas a atingir em 79 como crescimento
do PIB, investimentos, produção, emprego, exportações, mas não conseguiu, ficando bem
aquém do esperado, devido a crises externas.
1980-85 III Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (III PND) – Foi
elaborado só no papel, pois o Governo baixou pacotes de curto prazo o tempo todo, por
instabilidade econômica.
Plano Plurianual para o Qüinqüênio 1991-95 (PPA 91-95) - Primeiro plano orientado pela
CF/88
Voltado à programação das ações de governo. Foi revisado duas vezes: em 92 pelo CN,
em meio ao impeachment de Collor, e no novo Governo revendo prioridades, mas não
chegou a ser votado. Não devem ser avaliados seus resultados em vista da conturbação
política, das revisões, mas foi o primeiro esforço de planejamento de longo prazo.
Congresso Nacional (CN) - Sessão legislativa - de 15.02 a 30.06 e 01.08 a 15.12 (não
interrompe sem aprovação da LDO). Dispõe, c/ sanção do PR, sobre:
1. Sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
2. Plano Plurianual (PPA), Diretrizes Orçamentárias, Orçamento Anual, Operações de
crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.
Conceitos
Controle financeiro - receita e despesa
Controle operacional - resultados
Controle patrimonial - acréscimo e diminuição.
Legalidade - conformidade com a lei
Legitimidade - exame do mérito, da oportunidade, conveniência e conformidade
orçamentária.
Economicidade - se procedeu com economia, na aplicação dos recursos públicos, na
relação custo-benefício.
Prestação de Contas - Qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, guarde,
arrecade, gerencie, administre dinheiro, bens, valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que em nome dessa, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Compete ao TCU:
Apreciar as contas anuais do PR, por parecer prévio, em 60 dias a contar do recebimento -
O TCU aprecia, quem julga é o Congresso. Não prestadas as contas no prazo, à
Câmara cabe tomá-las.
Julgar as contas dos administradores e responsáveis por dinheiro, bens, valores públicos
da Administração Direta e Indireta, fundações e sociedades do poder público federal e
as contas dos que derem causa à perda, extravio ou irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público. (Não se julgam pessoas, mas as contas prestadas por ela).
Apreciar, para registro, na Administração Direta e Indireta, incluídas as fundações públicas,
a legalidade na admissão de pessoal, aposentadorias, reformas, pensões, ressalvadas
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório e as
nomeações em comissão.
Realizar por iniciativa própria, da Câmara, do Senado, de comissão técnica ou inquérito,
inspeções e auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, e fundações e
sociedades do Poder público federal.
Fiscalizar as contas nacionais de empresas supranacionais cujo capital a União participe,
direta ou indiretamente, conforme Tratado constitutivo.
Fiscalizar a aplicação de repasses/União, por convênio, acordo, ajuste, etc à Estado, DF e
município.
Prestar informações solicitadas pelo Congresso, por qualquer Casa ou Comissão sobre as
fiscalizações e sobre resultado de auditorias e inspeções realizadas.
Aplicar aos responsáveis, na ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, sanções
da lei que estabelecerá, entre outras, multa proporcional ao dano causado ao erário.
Assinar prazo para adoção de providências ao exato cumprimento da lei pelo órgão ou
entidade.
Sustar, se não atendido, execução de ato impugnado, comunicando à Câmara e ao
Senado (sendo contrato, a sustação será adotada pelo Congresso diretamente que
solicita ao Executivo as medidas cabíveis. Não tomadas providências em 90 dias, o
TCU decide a respeito).
Representar ao Poder competente as irregularidades e abusos apurados
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Controle externo - Poder Legislativo Municipal (Câmara de Vereadores), c/ auxílio dos
TCE ou TCM ou Conselhos de Contas do Município.
Controle interno - sistemas de controle municipal
Parecer prévio s/ contas anuais do prefeito - não prevalecem por decisão de 2/3 da
Câmara.
Contas do município - à disposição do cidadão por 60 dias.
Vedada a criação de tribunais, conselhos e órgãos municipais após a CF/88. Os já criados
continuam.
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PR
Enviar ao CN, o PPA, o Projeto de LDO e a proposta de LOA.
Prestar contas do exercício anterior em 60 dias da abertura da sessão ao CN
Ato contra a CF e lei orçamentária - Crime de responsabilidade do PR:
Poder Judiciário
Autonomia financeira e administrativa - elaboram sua proposta pelos limites da LDO.
Encaminhamento das propostas: na União, o Presidente do STF e os dos Tribunais
Superiores / Nos Estados/DF/territórios – o Presidente dos Tribunais de Justiça.
Pagamentos de sentenças (salvo alimentícias)- Ordem cronológica de apresentação
dos precatórios à conta dos créditos (vedada designação de casos/pessoas nas dotações
e créditos abertos)
Precatórios apresentados até 01/07 (atualizados nesta data) - Obrigatórios no
Orçamento, pagando-se até o fim do próximo exercício.
Ministério Público - elabora sua proposta, cfe LDO.
Necessidade de Lei complementar (previsão na CF/88):
Finanças públicas;
Dívida pública externa e interna (incluídas autarquias e fundações)
Concessão de garantias
Emissão e resgate de títulos da dívida
Fiscalização das Instituições Financeiras
Operações de câmbio da União, Estados, DF e Municípios.
Compatibilidade das funções das Instituições de crédito
Plano Plurianual (PPA) - é uma lei ordinária, sendo votada por maioria simples nas duas
Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado), sob a forma do regimento comum.
É válido a partir do ano seguinte ao ano de início do mandato presidencial até um
ano depois do fim do mandato (já no próximo governo). O PPA estabelece, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital (e outras dela
decorrentes) e para os programas de duração continuada.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - é uma lei ordinária, sendo votada por maioria
simples nas duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado) sob a forma do
regimento comum. A LDO estabelece as metas e prioridades do Governo Federal,
incluindo as despesas de capital para exercício subseqüente, orienta a elaboração
da LOA, dispõe sobre alterações na legislação tributária e, ainda, estabelece a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LDO pode ser
alterada depois de editada e publicada, mas as alterações têm que ser compatíveis com o
PPA.
Lei Orçamentária Anual (LOA) - é uma lei ordinária, votada por maioria simples nas
duas Casas do Congresso Nacional, sob a forma do regimento comum. Envolve o
Orçamento Fiscal e da Seguridade (Administração direta e indireta) dos Poderes da
União, fundos, órgãos e entidades, além do Orçamento de Investimento das
empresas estatais (empresas com maioria do capital social c/ direito a voto da
União).
Execução orçamentária - Poder Executivo publica até 30 dias após cada bimestre relatório
da execução.
Planos e programas nacionais, regionais e setoriais - consonância com PPA e apreciados
pelo CN (ainda não foram elaborados).
LOA - não pode conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa,
mas pode conter autorização para abertura de créditos suplementares e para contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.
Lei Complementar - exercício financeiro, vigência, prazo, dispor s/ elaboração do PPA,
LDO, LOA, normas de gestão financeira e patrimonial, instituição e funcionamento.
Créditos adicionais – duas casas, regimento comum, maioria simples.
Emendas a LOA - compatíveis com PPA, LDO, relacionadas à correção de erros e
omissões ou com o texto, indicados os recursos (somente de anulação de despesas),
excluídos:
Dotações de pessoal e encargos
Serviço da dívida
Transferências tributárias constitucionais a Estados, Municípios DF.
Emendas a LDO - compatíveis com PPA
Modificação no Projeto - se não iniciada votação na CM da parte proposta.
Recursos disponíveis de vetos sem despesas correspondentes - podem ser usados por
créditos especiais ou suplementares com autorização legislativa.
Vedação
Início de projetos não incluídos na LOA
Despesas ou obrigações maiores que LOA ou créditos adicionais
Operações de crédito maiores que despesas de capital
Vinculações de impostos a fundos, órgão, despesa (menos transferências, garantias de
créditos, etc).
Abertura de crédito suplementar ou especial sem autorização legislativa e sem
indicação de recursos.
Transposição, remanejamento, transferência de recursos de uma categoria de
programação a outra (programas de trabalho).
Concessão ou utilização de créditos ilimitados
Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundos, fundações.
Criação de fundos sem autorização legislativa
Início de investimento de mais de um ano sem prévia inclusão no PPA ou lei que
autorize (crime de responsabilidade)
Transferência voluntária de recursos e concessão de empréstimos (inclusive por
antecipação de receita) pelos Governos Federal e Estadual e inst. Financeiras para
pagar pessoal dos Estados, DF, Município.
Utilizar recursos de contribuições de seguridade para despesas distintas
Ação de governo.
Vedações:
Início de projetos não incluídos na LOA
Despesas ou obrigações maiores que LOA ou créditos adicionais
Operações de crédito maiores que despesas de capital
Vinculações de impostos a fundos, órgão, despesa (menos transferências, garantias de
créditos, etc).
Abertura de crédito suplementar ou especial sem autorização legislativa e sem
indicação de recursos.
Transposição, remanejamento, transferência de recursos de uma categoria de
programação a outra (programas de trabalho).
Concessão ou utilização de créditos ilimitados
Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e seguridade p/ suprir necessidade ou
cobrir déficit de empresas, fundos, fundações.
Criação de fundos sem autorização legislativa
Início de investimento de mais de um ano sem prévia inclusão no PPA ou lei que
autorize (crime de responsabilidade)
Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
: artigos 34 e 35
Decreto 93872/86
SIDOR, SIAFI.
Por meio do SIAFI são obtidas as informações que subsidiam o Balanço Geral da União e
os relatórios de execução do orçamento e de administração financeira, que compõem a
demonstração das Contas apresentadas ao Congresso Nacional pelo Presidente da
República, em conformidade com a Constituição Federal. Encontra-se disponível, ainda,
um serviço de troca de mensagens, que interliga cerca de 30 mil usuários em todo o Brasil
agilizando a comunicação entre as Unidades Gestoras. Aos órgãos e entidades integrantes
da Conta Única é oferecida a opção de "Darf Eletrônico", que elimina o trâmite da
arrecadação e recolhimento dos tributos federais.
Principal usuário do SIAFI, o Tesouro Nacional é responsável pela definição das normas de
utilização do sistema, orientando e controlando as atividades dos gestores públicos que o
utilizam. Compete ao Tesouro, ainda, arcar com os custos referentes a equipamentos,
telecomunicações, desenvolvimento, manutenção e pessoal.
O SIAFI permite que as Unidades Gestoras – UG, na efetivação dos registros da execução
orçamentária, financeira e patrimonial, obtenham acesso de forma on-line ou off-line. A
forma de acesso on-line caracteriza-se pelo fato de: Todos os documentos orçamentários e
financeiros das UG serem emitidos diretamente pelo sistema;
O SIAFI permite aos órgãos a sua utilização nas modalidades total ou parcial.
As principais características da utilização do sistema na modalidade de uso total são as
seguintes:
1 - Processamento de todos atos e fatos de determinado órgão pelo SIAFI, incluindo as
eventuais receitas próprias;
2 - Identificação de todas as disponibilidades financeiras do órgão por meio da Conta Única
do Governo Federal ou das contas fisicamente existentes na rede bancária;
3 - Sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros do órgão ao tratamento
padrão do SIAFI, incluindo o uso do Plano de Contas do Governo Federal; e
4 - O SIAFI se constituir na base de dados orçamentários, financeiros e contábeis para
todos os efeitos legais.
Os órgãos que se valem da utilização do sistema na modalidade parcial farão uso somente
dos grupos de eventos próprios para essa modalidade. É obrigatória a utilização do
sistema na modalidade de uso total por parte dos órgãos e entidades do Poder Executivo
que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades de
caráter financeiro.
É facultativo para os órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário, assim como para as
demais entidades da Administração Indireta do Governo Federal, o uso do sistema na
modalidade total.
SIDOR
Por meio do SIDOR, o usuário tem condições de fazer a proposta orçamentária, uma vez
que o sistema disponibiliza várias tabelas com a finalidade de subsidiar a classificação de
cada ação no Orçamento. Cada ação de governo tem um determinado número no
Orçamento, composto por vários algarismos, que identifica qual é o programa, função,
subfunção, projeto, atividade, órgão executor, unidade orçamentária, etc. A classificação
completa que pode ser utilizada no SIDOR está disposta no Manual Técnico de
Orçamento da SOF e é chamada de classificação funcional-programática.
Receitas Derivadas – as receitas derivadas, como o próprio nome diz, são derivadas
de outros, ou seja, do patrimônio dos contribuintes, sem nenhuma contraprestação
específica, como no caso dos impostos ou com alguma contraprestação, mas de
caráter obrigatório, independentemente do uso do serviço, como no caso das taxas.
Além disto, enquadram-se na definição os demais tipos de tributos de caráter
compulsório, como a contribuição de melhoria, as contribuições sociais ou econômicas
e os empréstimos compulsórios.
Estágios da Receita - O ingresso das receitas nos cofres públicos ocorre em 3 estágios,
discriminados a seguir:
Lançamento – ato na repartição competente (que pode ser a Receita Federal ou
qualquer outro órgão público que receba recursos) que reconhece o crédito e inscreve
o débito, identificando o devedor, valor, etc.
Arrecadação – é o momento dos pagamentos dos contribuintes à rede bancária ou
repartição competente
Recolhimento – é a fase final da entrega da arrecadação pelas repartições ou bancos
ao Tesouro Nacional
FUNÇÃO
A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa
que competem ao setor público.
A função “Encargos Especiais” engloba as despesas em relação às quais não se
possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como:
dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma
agregação neutra.
SUBFUNÇÃO
A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado
subconjunto de despesas do setor público. Na nova classificação a subfunção identifica a
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.
As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes.
Assim a classificação funcional será efetuada por intermédio da relação da ação
(projeto, atividade ou operação especial) com a subfunção e a função.
Exemplo 1: uma atividade de pesquisa na FIOCRUZ do Ministério da Saúde deve
ser classificada – de acordo com sua característica – na subfunção n.° 571
“Desenvolvimento Científico” e na função n.° 10 “Saúde”.
Exemplo 2: um projeto de treinamento de servidores no Ministério dos Transportes
será classificado na subfunção n.° 128 “Formação de Recursos Humanos” e na função n.°
26 “Transportes”.
Exemplo 3: uma operação especial de financiamento da produção que contribui
para um determinado programa proposto para o Ministério da Agricultura será classificada
na subfunção n.° 846 “Outros Encargos Especiais” e na função n.° 20 “Agricultura”.
PROGRAMAS
Há convergência entre as estruturas do PPA e do orçamento anual a partir do
programa, “módulo” comum integrador do PPA com o Orçamento. Em termos de
estruturação, o plano termina no programa e o orçamento começa no programa, o que
confere a esses documentos uma integração desde a origem, sem a necessidade,
portanto, de buscar-se uma compatibilização entre módulos diversificados. O programa
age como único módulo integrador, e os projetos e as atividades, como instrumento de
realização dos programas.
Cada programa contém, no mínimo, objetivo, indicador que quantifica a
situação que o programa tem por fim modificar e os produtos (bens e serviços)
necessários para atingir o objetivo. Os produtos dos programas dão origem aos projetos
e atividades. A cada projeto ou atividade só pode estar associado um produto, que,
quantificado por sua unidade de medida, dá origem à meta.
Os programas são compostos por atividades, projetos e uma nova categoria de
programação denominada operações especiais.
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental.
Articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum
preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no PPA, visando à
solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da
sociedade.
Toda a ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em
programas, orientados para consecução dos objetivos estratégicos definidos, para o
período, no PPA. A ação finalística é a que proporciona bem ou serviço para atendimento
direto às demandas da sociedade.
São quatro os tipos de programas previstos:
Programas Finalísticos
São programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade. O
indicador quantifica a situação que o programa tenha por fim modificar, de modo a
explicitar o impacto das ações sobre o público alvo.
Programas de Gestão de Políticas Públicas
Os Programas de Gestão de Políticas Públicas abrangem as ações de gestão de Governo
e serão compostos de atividades de planejamento, orçamento, controle interno, sistemas
de informação e diagnóstico de suporte à formulação, coordenação, supervisão, avaliação
e divulgação de políticas públicas. As atividades deverão assumir as peculiaridades de
cada órgão gestor setorial.
Programas de Serviços ao Estado
Programas de Serviços ao Estado são os que resultam em bens e serviços ofertados
diretamente ao Estado, por instituições criadas para esse fim específico. Seus atributos
básicos são: denominação, objetivo, indicador(es), órgão(s), unidades orçamentárias e
unidade responsável pelo programa.
Programa de Apoio Administrativo
O programa de Apoio Administrativo corresponde ao conjunto de despesas de natureza
tipicamente administrativa e outras que, embora colaborem para a consecução dos
objetivos dos programas finalísticos e de gestão de políticas públicas, não são passíveis de
apropriação a esses programas. Seus objetivos são, portanto, os de prover os órgãos da
União dos meios administrativos para a implementação e gestão de seus programas
finalísticos.
AÇÕES
São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas
como categorias de programação orçamentária: atividade, projeto e operação especial.
Os projetos e atividades são os instrumentos orçamentários de viabilização dos
programas. Estão assim conceituados:
Atividade: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente,
das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Projeto: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação
de governo.
Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de
governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a
forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função
“Encargos Especiais”. Porém um grupo importante de ações com a natureza de operações
especiais quando associadas a programas finalísticos podem apresentar produtos
associados.
A - CATEGORIAS ECONÔMICAS
3 - Despesas Correntes
4 - Despesas de Capital
3 - Despesas Correntes
4 - Despesas de Capital
B - GRUPOS DE DESPESA
4 - Investimentos
Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de
imóveis, considerados necessários à realização destas últimas, bem assim com os
programas especiais de trabalho (regime de execução especial) e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.
5 - Inversões Financeiras
Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de
títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou
aumento do capital de empresas.
6 - Amortização da Dívida
Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária
ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO
20 - Transferências à União
40 - Transferências a Municípios
90 - Aplicações Diretas
D - ELEMENTOS DE DESPESA
01 - Aposentadorias e Reformas
03 - Pensões
04 - Contratação por Tempo Determinado
05 - Outros Benefícios Previdenciários
06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso
07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência
08 - Outros Benefícios Assistenciais
09 - Salário-Família
10 - Outros Benefícios de Natureza Social
11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar
13 - Obrigações Patronais
14 - Diárias - Civil
15 - Diárias - Militar
16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil
17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar
18 - Auxílio Financeiro a Estudantes
19 - Auxílio-Fardamento
20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores
21 - Juros sobre a Dívida por Contrato
22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato
23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
24 - Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária
25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita
30 - Material de Consumo
32 - Material de Distribuição Gratuita
33 - Passagens e Despesas com Locomoção
35 - Serviços de Consultoria
36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
37 - Locação de Mão-de-Obra
38 - Arrendamento Mercantil
39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
41 - Contribuições
42 - Auxílios
43 - Subvenções Sociais
44 - Subvenções Econômicas
45 - Equalização de Preços e Taxas
46 - Auxílio-Alimentação
47 - Obrigações Tributárias e Contributivas
48 - Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas
49 – Auxílio – Transporte
51 - Obras e Instalações
52 - Equipamentos e Material Permanente
61 - Aquisição de Imóveis
62 - Aquisição de Bens Para Revenda
63 - Aquisição de Títulos de Crédito
64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado
65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas
66 - Concessão de Empréstimos
67 - Depósitos Compulsórios
71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado
72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado
73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada
74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada
75 - Correção Monetária de Operações de Crédito por Antecipação da Receita
76 - Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado
77 - Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado
81 - Distribuição de Receitas
91 - Sentenças Judiciais
92 - Despesas de Exercícios Anteriores
93 - Indenizações e Restituições
94 - Indenizações Trabalhistas
95 - Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo
99 - Regime de Execução Especial
ESTÁGIOS DA DESPESA
a) EMPENHO
A Lei 4.320/64 define o empenho como "o ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado, obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição".
A mesma lei em seu art. 58 diz: "Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo
montante não se possa determinar" - Parágrafo 2º e "é permitido o empenho global de
despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento” - Parágrafo 3º. Ao se emitir um
empenho o ordenador de despesas deve deduzir o seu valor da dotação adequada à
despesa a realizar, por força do compromisso assumido, não podendo, jamais, o seu valor
exceder o saldo da dotação.O empenho será formalizado no documento denominado "Nota
de Empenho", no qual constará o nome do credor, a especificação e importância da
despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária e
ao acompanhamento da programação financeira.
b) LIQUIDAÇÃO
c) PAGAMENTO
SUPRIMENTO DE FUNDOS
É o processo em que a Administração entrega a determinado servidor, um numerário
destinado a realizar pequenas despesas, que por sua natureza ou urgência, não possam
subordinar-se ao processo normal de execução orçamentário e financeiro.
É vedada a concessão de suprimento de fundos à servidor:
Que seja responsável por dois suprimentos;
Que tenha a seu cargo ou guarda a utilização do material a adquirir (salvo quando
não houver outro servidor);
Que não tenha prestado contas de suprimento anterior;
Que esteja declarado em alcance (contas não prestadas ou não aprovadas por
desvio, irregularidade, etc)
RESTOS A PAGAR
a) o valor real a ser pago é superior ao valor inscrito. Nesse caso, a diferença deverá ser
empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores, de acordo com a categoria
econômica; e
b) o valor real a ser pago é inferior ao valor inscrito. O saldo existente deverá ser
cancelado.
O pagamento de despesas inscritas em "Restos a Pagar" ocorre tal como outro pagamento
de qualquer despesa pública exigindo-se apenas a observância das formalidades legais
(empenho e liquidação), independente de requerimento do credor. Após o cancelamento da
inscrição da despesa em Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá
ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores (art. 69 do
Decreto nº 93.872/86).
b) importância a pagar;
O início do período da dívida corresponde à data constante do fato gerador do direito, não
devendo ser considerado, para fins de prescrição quinquenal, o tempo de tramitação
burocrática e o de providências administrativas a que estiver sujeito o processo.
Principais características:
a) os créditos suplementares e especiais serão autorizados sempre por Lei e
abertos por Decreto do Executivo. O art. 7º, inciso I, da Lei nº 4.320, e a Constituição
Federal, através do art. 167, autorizam a inclusão no orçamento de dispositivo que permita
ao Executivo abrir créditos suplementares até determinado limite, que normalmente varia
entre 20 e 25% do total da despesa fixada no orçamento;
b) os créditos especiais, por se referirem a despesas novas, não gozam dessa
facilidade, sendo sempre autorizados previamente por Lei e abertos por Decreto do
Executivo;
c) a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para atender à despesa, e será precedida de exposição
justificada (art. 43 da Lei nº 4.320/64).
d) os créditos extraordinários são abertos por Medida Provisória ou Decreto.
e) os recursos de créditos orçamentários e adicionais do Ministério Público,
Poder Judiciário e Poder Legislativo serão entregues até o dia 20 de cada mês.
f) A despesa com pessoal ativo e inativo não pode exceder os limites em Lei
complementar para a União, Estados, DF, Municípios. Estes limites estão dispostos na Lei
de Responsabilidade Fiscal – LRF, que é a própria Lei Complementar solicitada na
Constituição Federal no que tange aos limites de pessoal.
g) os créditos suplementares por serem destinados a atender insuficiências no
orçamento, com este se confundem, acompanhando a sua vigência, ou seja, extinguem-
se no final do exercício (art. 45 da Lei nº 4.320/64);
h) os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência até o final do
exercício subseqüente, quando o ato da autorização for promulgado nos últimos
quatro meses do exercício, e reabertos nos limites de seus saldos. Portanto, se
autorizados até 31 de agosto vigerão até o término do exercício; se autorizados após essa
data poderão ser reabertos pelo saldo e vigorarão até o final do exercício subseqüente;
i) a reabertura de créditos especiais e extraordinários se fará através de novo
Decreto ou MP (extraordinários).
TRIBUTAÇÃO E EQÜIDADE
TIPOS DE TRIBUTOS
Tarifas ou preços públicos não são tributos! As tarifas são valores cobrados por um
bem ou serviço prestado, mas não compulsório como a taxa, que é um tributo exigido do
contribuinte, independentemente da utilização do serviço, bastando a potencialidade de
uso para a cobrança. As tarifas são preços públicos cobrados por algum serviço
efetivamente prestado ou consumido, como o que se consome em energia elétrica ou
no uso do sistema telefônico. As tarifas envolvem um contrato entre o fornecedor
(concessionário do serviço público) e um consumidor (usuário) do serviço. O usuário paga
o que consome, nada além disto. Geralmente as tarifas de serviços vem discriminadas
para nós de alguma forma, como em nossas eternas contas telefônicas, que mostram os
diferentes períodos de consumo e o valor cobrado. As tarifas não são tributos!!! Não
tem caráter compulsório, nem podem ser exigidas ao livre arbítrio. Ou seja, paga
quem contrata o serviço!
I. RECEITA TOTAL 18.853,5 19.979,1 20.148,6 25.618,8 22.692,7 18.472,1 21.642,8 24.666,2 23.404,5 20.930,4 21.969,9 22.570,5 21.191,8
I.1. Receitas do Tesouro 14.352,9 15.483,9 15.631,3 17.948,6 18.073,2 13.692,4 16.995,4 19.883,8 18.486,0 15.888,0 16.986,1 17.518,3 16.280,3
I.1.1 Receita Bruta 14.745,3 16.123,5 16.069,0 18.479,9 18.440,0 14.040,5 17.277,6 20.079,7 18.607,3 16.866,2 18.065,4 18.657,3 16.698,6
- Impostos 6.965,8 7.424,9 7.365,2 9.169,3 8.718,7 6.378,4 7.607,4 8.454,6 7.956,2 7.810,6 8.436,4 8.192,8 7.673,3
- Contribuições 6.598,9 7.293,4 7.620,0 7.732,4 8.069,5 6.514,6 7.116,4 7.660,5 7.614,2 7.577,3 7.881,4 7.922,3 7.510,6
- Demais 1.180,6 1.405,2 1.083,8 1.578,1 1.651,9 1.147,6 2.553,8 3.964,6 3.036,9 1.478,3 1.747,6 2.542,2 1.514,7
I.1.2. (-) Restituições -327,5 -568,4 -367,9 -459,6 -314,1 -291,7 -253,0 -132,4 -104,1 -978,2 -1.079,3 -1.139,0 -418,3
I.1.3. (-) Incentivos -64,9 -71,3 -69,7 -71,7 -52,8 -56,4 -29,2 -63,5 -17,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Fiscais
I.2. Receitas da 4.500,6 4.495,2 4.517,3 7.670,2 4.619,6 4.779,7 4.647,4 4.782,3 4.918,4 5.042,4 4.983,8 5.052,2 4.911,5
Previdência Social
II. TRANSFERÊNCIAS A 3.286,4 3.287,0 3.724,6 3.619,0 4.357,6 3.820,3 3.319,4 3.632,5 4.305,2 3.606,1 3.538,5 3.668,3 3.858,7
ESTADOS E MUNICÍPIOS
II.1. Transferências 2.404,4 2.545,3 2.754,4 3.088,3 3.541,4 2.909,5 2.562,5 3.008,6 3.363,1 2.968,4 2.680,9 2.817,3 3.028,6
Constitucionais
II.2. Lei Complementar 481,3 389,7 292,4 195,0 298,7 298,7 298,7 298,5 298,5 298,5 298,5 298,5 298,5
87/96
II.3. Demais 400,8 352,1 677,8 335,7 517,5 612,1 458,3 325,5 643,6 339,3 559,2 552,5 531,7
III. RECEITA LÍQUIDA 15.567,0 16.692,0 16.424,0 21.999,8 18.335,1 14.651,8 18.323,4 21.033,6 19.099,3 17.324,3 18.431,4 18.902,3 17.333,1
TOTAL (I-II)
IV. DESPESA TOTAL 13.940,9 15.616,8 15.082,0 23.844,5 15.741,6 14.001,2 14.674,8 14.353,4 15.542,2 15.732,6 17.126,1 16.407,4 15.690,3
IV.1. Pessoal e Encargos 4.221,5 4.326,1 4.441,2 6.725,7 5.953,1 4.913,3 4.782,2 4.863,6 4.752,8 5.304,5 6.261,6 4.787,3 4.806,2
Sociais
IV.1.1. INSS 254,2 263,0 263,6 409,5 310,6 243,0 242,9 236,3 235,2 284,7 351,4 253,9 238,4
IV.1.2. Demais 3.967,3 4.063,1 4.177,6 6.316,1 5.642,5 4.670,3 4.539,2 4.627,3 4.517,6 5.019,9 5.910,1 4.533,4 4.567,8
IV.2. Benefícios 5.334,2 5.405,5 5.885,5 9.715,0 5.260,0 5.301,8 5.448,1 5.464,8 5.798,1 5.835,7 6.120,6 6.092,5 6.019,1
Previdenciários
IV.3. Custeio e Capital 4.385,1 5.885,2 4.755,4 7.403,9 4.528,5 3.786,1 4.444,6 4.025,1 4.991,4 4.592,3 4.743,9 5.527,6 4.865,0
IV.3.1. Despesa do FAT 472,9 555,1 344,9 430,9 424,2 322,8 604,9 312,2 637,2 312,4 698,6 942,2 563,1
- Abono e Seguro 437,0 482,5 226,3 381,7 380,7 269,8 473,3 178,9 583,7 280,9 650,8 760,8 483,4
Desemprego
- Demais 36,0 72,5 118,6 49,2 43,5 53,0 131,6 133,3 53,5 31,5 47,8 181,4 79,7
Despesas do FAT
IV.3.2. Subsídios e 265,5 1.287,5 219,7 372,2 200,1 335,6 346,5 205,1 327,9 326,1 101,5 532,1 155,8
Subvenções Econômicas
- Operações 214,2 1.237,6 123,2 329,1 100,7 235,5 271,0 118,8 278,2 102,4 87,5 534,1 65,1
Oficiais de Crédito
- Subvenções aos 51,3 49,9 96,5 43,1 99,5 100,1 75,5 86,3 49,8 223,7 14,0 -2,0 90,7
Fundos Regionais
IV.3.3. Outras 3.646,6 4.042,7 4.190,8 6.600,8 3.904,2 3.127,8 3.493,2 3.507,7 4.026,2 3.953,8 3.943,8 4.053,2 4.146,1
Despesas de Custeio e
Capital
V. RESULTADO PRIMÁRIO 1.626,2 1.075,2 1.342,0 -1.844,7 2.593,5 650,6 3.648,6 6.680,2 3.557,1 1.591,7 1.305,3 2.494,9 1.642,7
GOVERNO FEDERAL (III -
IV)
V.1. Tesouro Nacional 2.459,9 1.985,6 2.710,2 200,1 3.233,9 1.172,6 4.449,2 7.362,6 4.436,7 2.385,1 2.442,0 3.535,2 2.750,4
V.2. Previdência Social -833,7 -910,4 -1.368,2 -2.044,8 -640,5 -522,1 -800,6 -682,4 -879,7 -793,3 -1.136,7 -1.040,3 -1.107,7
(RGPS) (1)
VI. RESULTADO PRIMÁRIO 0,3 -45,7 -26,1 -106,8 -30,3 -73,5 -43,3 -76,5 -57,0 -28,0 -33,8 -42,0 -76,8
BANCO CENTRAL (2)
VII. RESULTADO 1.626,5 1.029,5 1.315,9 -1.951,5 2.563,2 577,0 3.605,3 6.603,8 3.500,0 1.563,7 1.271,5 2.452,9 1.565,9
PRIMÁRIO GOVERNO
CENTRAL (V + VI)
VIII. DISCREPÂNCIA 142,9 -2.510,8 718,8 -621,4 66,4 479,4 276,2 -102,9 511,6 -156,2 -10,1 18,1 nd
ESTATÍSTICA
IX. RESULTADO PRIMÁRIO 1.769,5 -1.481,3 2.034,7 -2.572,9 2.629,6 1.056,4 3.881,5 6.500,8 4.011,7 1.407,6 1.261,4 2.471,0 nd
DO GOVERNO CENTRAL
(3)
X. JUROS NOMINAIS (3) -2.927,4 -7.998,9 -6.330,2 -3.102,5 -6.769,1 -6.446,2 -8.201,4 -6.867,5 -10.895,3 -1.432,9 -12.233,9 -11.143,5 nd
XI. RESULTADO NOMINAL -1.157,9 -9.480,2 -4.295,5 -5.675,4 -4.139,5 -5.389,8 -4.320,0 -366,6 -6.883,7 -25,3 -10.972,5 -8.672,5 nd
DO GOVERNO CENTRAL
(3)
(*) Dados revistos, sujeitos a alteração.
(1) Receita de Contribuições menos Benefícios
Previdenciários
(2) Despesas administrativas líquidas de receitas próprias
(3) Pelo critério "abaixo-da-linha", com desvalorização cambial. Fonte: Banco Central do
Brasil
É membro do FMI todo país que tenha domínio sobre suas relações exteriores e
esteja disposto a cumprir com as obrigações prescritas para os países membros no
Convênio Constitutivo.
O FMI é composto por 182 membros e admininistrado por uma Junta de
Governadores, um Conselho Executivo e um Diretor-Gerente.
O Poder máximo pertence a uma Junta de Governadores (um governador e um
suplente de cada país membro).
O Conselho Executivo tem 20 membros, sendo 5 nomeados pelos países detentores
de poder de veto (EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Japão), 15 eleitos por grupos
de países.
O Diretor-Gerente é escolhido pelo Conselho Executivo e seu Presidente.
O FMI possui aproximadamente 700 funcionários de 110 países e tem funções
relacionadas com supervisão, assistência financeira e assistência técnica.
Supervisão - processo mediante o qual é avaliada a política cambial dos países
membros, considerando sua situação econômica geral e as políticas econômicas
adotadas. Nesse sentido, o FMI consulta cada país membro – anualmente em
princípio – para avaliar sua situação econômico-financeira e respectivas políticas
econômicas. Essas consultas permitem ao Fundo processar rapidamente as
solicitações de utilização dos recursos apresentadas pelos mesmos, se ocorrerem, e
avaliar prontamente as propostas de modificações de práticas cambiais sujeitas à
sua aprovação. Além disso, são realizados, duas vezes ao ano, estudos sobre as
perspectivas da economia mundial.
Concessão de empréstimos - início com reuniões entre elementos do corpo técnico do
Fundo e representantes do Governo, realizadas no próprio país membro.
Relatório sobre a situação e a política econômica, apresentado à Diretoria Executiva
para debate e parecer, resumido pelo diretor-gerente e transmitido ao governo do
país membro.
Assistência financeira - o país membro se compromete a adotar programa econômico
visando eliminar o desequilíbrio do balanço de pagamentos, o que garante o retorno
dos recursos obtidos do Fundo. Este aspecto da política denomina-se
‘condicionalidade’. O corpo técnico do Fundo colabora com os países membros na
elaboração dos programas de ajustamento, levando em conta seus objetivos sociais e
políticos, prioridades econômicas e outras circunstâncias. A assistência técnica inclui a
elaboração de políticas fiscais e monetárias, desenvolvimento institucional (de bancos
centrais e tesouro), treinamento de funcionários, etc.
FEDERALISMO FISCAL
Transferências constitucionais
O Fundo de Participação dos Estados - FPE (inclui DF) é calculado a base de 21,5
% do Imposto de Renda e do IPI. O Fundo de Participação dos Municípios - FPM é
calculado a base de 22,5 % do IR e IPI. 3% do IR e IPI são destinados a programas de
financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
No IPI, 10% da arrecadação bruta deve ser destinada à Estados/ DF na proporção
de produtos exportados com entrega de 25% deste valor aos municípios.
No imposto de renda dos servidores próprios de Estados e Municípios, o valor
arrecadado pertence aos próprios Estados e Municípios.
Aos Estados e o DF, pertencem 20% de impostos residuais criados (impostos novos
criados na competência residual da União). Aos Municípios, pertence 50% do ITR de
competência da União (Imposto Territorial Rural), 50% do IPVA, de competência dos
Estados (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e 25% do ICMS (Imposto
sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).
Questões AFO
Utilizando conceitos básicos de finanças públicas, assinale a única opção correta em relação ao déficit
público.
a) A diferença entre o déficit primário e o déficit operacional está em que o primeiro considera as despesas
e receitas financeiras.
b) O déficit público é a única causa de expansão da base monetária.
c) O déficit nominal é sempre menor do que o déficit operacional.
d) A diferença entre o déficit operacional e o déficit nominal está em que o segundo não considera o
imposto inflacionário como receita real do governo.
e) Enquanto o país conviveu com elevadas taxas de inflação, o déficit nominal foi menor do que o déficit
primário.
Para a elaboração do Plano Plurianual 2000-2003 e dos orçamentos da União a partir do exercício de 2000,
toda ação finalística do governo federal passou a ser estruturada em Programas. Entende-se por ação
finalística, na ótica do Decreto nº 2829/98,
Sabendo-se que o imposto seletivo é um tributo que incide apenas sobre alguns bens, identifique a opção
falsa.
a) Um imposto seletivo pode ser empregado como fonte adicional de receita geral para complementar outros
impostos, quando o custo de arrecadação na cobrança desses impostos é elevado.
b) Um imposto seletivo pode ser justificado como um tipo de tributação direta de acordo com o benefício.
c) O imposto seletivo pode ser utilizado para reforçar a progressividade da estrutura fiscal.
d) O imposto seletivo pode ser aplicado ao produto de determinadas indústrias, de modo a conter a poluição
ambiental.
e) Um imposto seletivo pode ser empregado para “desestimular” o consumo de certos bens considerados
prejudiciais à saúde e à sociedade.
A estruturação de um sistema tributário envolve o impacto dos impostos sobre o nível de renda. No que diz
respeito a esse aspecto, assinale a opção falsa.
a) No sistema progressivo, paga mais (em termos relativos) quem ganha mais.
b) Um sistema é regressivo quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui conforme a
renda aumenta.
c) No sistema regressivo, paga menos (em termos relativos) quem ganha menos.
d) Um sistema é neutro quando a participação dos impostos na renda é a mesma, independente do nível de
renda.
e) Um sistema é dito progressivo quando a participação dos impostos na renda dos indivíduos aumenta
quando a renda aumenta.
O governo não só arrecada impostos, mas também devolve parte deles sob a forma de transferências e
subsídios. Segundo os textos usuais de Finanças Públicas, identifique a opção correta.
a) Os impostos indiretos incidem sobre a renda ou a propriedade.
b) Subsídios podem ser considerados impostos indiretos com o sinal negativo.
c) Os impostos diretos incidem sobre os preços dos bens e serviços.
d) Transferências são impostos indiretos com o sinal positivo.
e) O imposto de renda é exemplo de imposto indireto e de tributo federal.
A teoria econômica moderna estabelece critérios de imposição de tributos. O critério que postula que a
tributação não introduza distorções nos mecanismos de funcionamento e alocação de recursos da
economia de mercado é o da
a) universalidade
b) justiça social
c) eqüidade
d) neutralidade
e) adequação
No tocante ao papel do Estado na atividade econômica, diz-se que o setor público deve cumprir,
fundamentalmente, as três seguintes funções:
a) O sistema regressivo tem a característica básica de tributar mais fortemente as camadas mais baixas de
renda.
b) O sistema regressivo não tem nenhum efeito sobre o estado da distribuição da renda na sociedade.
c) O sistema progressivo torna a distribuição menos desigual após a sua aplicação.
d) No sistema proporcional, o percentual do imposto a ser pago permanece inalterado, independentemente do
nível de renda.
e) Através do sistema progressivo, aplicam-se maiores percentuais de impostos para as classes de renda mais
alta.
O critério de classificação das contas públicas é de grande importância para a compreensão do orçamento.
Várias são as razões pelas quais deve existir um bom sistema de classificação no orçamento. Assinale a
opção errada.
a) A eqüidade tributária entende que todos os indivíduos devem pagar justa contribuição ao governo.
b) A carga tributária de um país é dita regressiva quando onera todos os segmentos sociais na mesma
proporção.
c) O princípio do benefício afirma que os tributos devem incidir sobre os mais ricos.
d) Segundo o princípio da capacidade de pagamento, as pessoas devem ser tributadas de acordo com a
vantagem que recebem das despesas governamentais.
e) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é caracterizado como um imposto direto.
a) constitui uma técnica administrativa que possibilita o exercício do poder em territórios de grande amplitude.
b) baseia-se no estabelecimento de governos de âmbitos regional e municipal.
c) pressupõe a livre negociação entre as partes, com objetivo de garantir certo grau de autonomia e delinear
a divisão das funções a serem cumpridas pelos diversos níveis administrativos.
d) impede de a nação acomodar um amplo leque de preferências individuais.
e) é um método de organização administrativa nacional.
A partir do ano 2000, o Orçamento Público no Brasil foi elaborado com base nas modificações dispostas
pelo Decreto nº 2829/98 e na Portaria nº 42/99 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O
eixo principal dessas modificações foi a interligação entre o planejamento governamental (PPA) e o
Orçamento (LOA). Identifique o principal instrumento de ligação entre os dois.
a) função
b) programas
c) subprogramas
d) projetos
e) operações especiais
Identifique, segundo o Orçamento Fiscal do Brasil, Lei n o 9.969, de 11/05/2000, a opção que não é
verdadeira, com relação à classificação de despesa.
Com relação ao conceito de déficit público e seu financiamento, identifique a opção falsa.
a) O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos e a poupança do governo em
conta corrente.
b) O financiamento do governo é feito pela emissão de dívida.
c) O déficit operacional exclui, do cálculo do déficit nominal, as correções monetária e cambial.
d) O déficit primário não considera as receitas e despesas financeiras.
e) O déficit nominal engloba toda e qualquer demanda por recursos provenientes do setor público, inclusive o
pagamento de juros nominais sobre a dívida.
Independem geralmente de autorização legislativa específica, os créditos
(A) suplementares e especiais.
(B) suplementares e extraordinários.
(C) suplementares, apenas.
(D) especiais, apenas.
(E) extraordinários, apenas.
(A) neutro.
(B) indireto.
(C) proporcional.
(D) progressivo.
(E) regressivo.
As demonstrações contábeis geradas pelo SIAFI da União, exigem indicações do tipo de administração. Para
os fundos utiliza-se
Aliomar Baleeiro define a despesa pública como "sendo a aplicação de certa quantia, em
dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente dentro de uma autorização
legislativa para execução de fim a cargo do governo." A partir desse entendimento a
despesa pública poderá ser liberada
a) a vista de recibo ou nota fiscal
b) automaticamente, em se tratando de agente público
c) se antecedida de previsão orçamentária
d) mediante empenho, exclusivamente
e) mediante autorização do Tribunal de Contas
Suponha que a demanda por cigarros seja quase que totalmente inelástica, que a oferta seja positivamente
inclinada e o mercado competitivo Considere as afirmações abaixo referentes à introdução de um
imposto sobre a venda de cigarros:
É correto afirmar:
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.
________________________________________________________________
Fazem parte das receitas tributárias, segundo a Classificação legal da receita por fontes:
a) Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria:
b) Multas e Impostos:
c) Taxas, Impostos e Multas:
d) Multas e cobranças da Dívida Ativa;
e) n.d.a.
A receita orçamentária de um empréstimo tomado pelo Governo Federal, Estadual e Municipal é classificada
na categoria econômica conhecida por:
a) Operações de Crédito;
b) Transferências de Capital
c) Amortização de Empréstimos;
d) Receita Patrimonial;
e) n.d.a.
A despesa orçamentária é constituida por três estágios: empenho, liquidação e pagamento. O estágio da
liquidação é aquele em que:
a) O tesouro público entrega aos agentes pagadores os meios de
pagamentos;
b) O credor comparece perante o agente pagador, identifica-se, recebe seu crédito e dá a competente
quitação.
c) Se verifica o direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito;
d) É procedida a licitação da despesa como objetivo de verificar entre os vários fornecedores habilitados
quem oferece condições mais vantajosas;
e) n.d.a.
Assinale a alternativa correta: Uma receita tributária teve o seu fato gerado ocorrido em 1990,foi escriturada
em 1991 e realizada somente em 1993. A qual exercício financeiro pertence contabilmente?
a) 1990; d) 1993;
b) 1992; e) n.d.a.
c) 1991;
A transferência da carga tributária é afetada por diversos fatores. Assinale a opção que não
interfere neste processo.
a) as condições da oferta
b) as condições da demanda
c) o tipo de imposto
d} o período de tempo envolvido nos ajustes
e} a renda dos produtores finais
Em uma economia, a dívida pública e sua forma de administração exercem efeitos diretos
sobre as funções alocativa, distributiva e estabilizadora. Identifique abaixo a única resposta
relacionada com o argumento alocativo.
a) Quando a dívida é contraída no exterior, não haverá inflação de demanda.
b) Quando a dívida é contraída no exterior. não haverá inflação de custo.
c) Quando os títulos públicos visam financiar investimentos governamentais. o volume de
investimentos na sociedade não se altera.
d) Quando todo ônus associado à divida é imputado ao contribuinte.
e) Quando um ônus real, na forma da redução do potencial produtivo é repassado para o
futuro.
Quanto à incidência econômica de um imposto seletivo sobre venda aplicado a um produto, supondo que
haja concorrência perfeita, podemos afirmar que:
a) se a demanda pelo bem for completamente inelástica em relação ao preço, a totalidade do gravame do
imposto recairá sobre o produtor
b) se a demanda pelo bem for completamente inelástica em relação ao preço, a elevação do imposto
provocará aumento de preço
c) se a oferta do bem for completamente inelástica em relação ao preço, a totalidade do gravame do imposto
recairá sobre o consumidor
d) se a oferta do bem for completamente inelástica em relação ao preço, a elevação do imposto provocará
um aumento de preço
e) se a oferta do bem for infinitamente elástica em relação ao preço, a elevação do imposto não provocará
aumento de preço
Em relação aos diferentes conceitos relativos à Necessidade Financeira do Setor Público (NFSP), é correto
afirmar que:
a) o conceito operacional difere do primário pois no primeiro exclui-se a correção cambial que incide sobre a
dívida pública externa enquanto que no segundo este item é incluído
b) o conceito operacional difere do nominal pois o primeiro inclui o pagamento de juros nominais da dívida
pública e o segundo apenas os juros reais
c) o conceito primário difere do operacional pois, no primeiro, incluem-se tanto os juros nominais da dívida
pública quanto os reais ambos excluídos do segundo
d) o conceito nominal difere do primário pois se exclui do primeiro a correção monetária que incide sobre a
dívida pública que é incluída no primeiro
e) o conceito primário difere do nominal pois no primeiro excluem-se os juros reais da dívida pública incluídos
no segundo junto com a correção monetária desta dívida
a) A inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização para aumento da alíquota de um imposto, fere o
princípio da exclusividade.
b) A autorização para a realização de despesas sem a indicação dos recursos correspondentes é
incompatível com o princípio da discriminação.
c) A instituição de fundos mediante alocação de parcelas de impostos está em desacordo com o princípio da
especialização.
d) A possibilidade de reabertura de créditos especiais autorizados nos últimos quatro meses do exercício
anterior é uma decorrência do princípio da universalidade.
e) A inclusão dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais na lei orçamentária
anual resulta da aplicação do princípio da publicidade.
- São cada vez mais freqüentes, no Brasil, as críticas e divergências quanto ao chamado caráter meramente
autorizativo – e não mandatório – do orçamento público. Das opções a seguir – que correspondem a
procedimentos usuais em nossa Administração – assinale a que está diretamente associada à aplicação
do conceito de orçamento autorizativo.
a) Execução das obras e serviços, ao longo do exercício, segundo o ritmo ditado pela programação
financeira estabelecida pelo Poder Executivo.
b) Atrasos nas transferências dos recursos correspondentes às dotações dos Poderes Legislativo e
Judiciário.
c) Contingenciamento, pelo Poder Executivo, das dotações destinadas a determinados tipos de custeios e a
investimentos.
d) Edição de Medidas Provisórias em matéria orçamentária.
e) Autorização, nas leis de diretrizes orçamentárias, para execução da proposta orçamentária em
duodécimos, até a aprovação da respectiva lei.
De acordo com a nova classificação funcional da despesa, estabelecida na Portaria Ministerial n 0 42, de 14
de abril de 1999,
a) a União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios estão obrigados a adotá-la a partir deste ano
b) “operações especiais” compreendem as despesas que contribuem para a manutenção das ações do
governo, das quais não resulta um produto
c) os programas são comuns às três esferas de governo, permitindo a consolidação nacional dos gastos do
setor público
d) o subprograma é o módulo comum integrador do plano plurianual com o orçamento
e) as subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas
Até a metade do exercício financeiro, previa-se arrecadar $120,00, haviam-se arrecadado $150,00,
empenhado $100,00 e pago $80,00. Considerando-se que o comportamento da arrecadação é uniforme
ao longo do exercício e que esse mesmo comportamento tende a ser mantido durante todo o 2 o
semestre, indique, nas opções abaixo, qual o montante dos recursos que pode ser computado para a
abertura de um crédito especial.
a) $ 70,00
b) $ 60,00
c) $ 50,00
d) $ 30,00
e) 0
a) O chamado resultado “acima da linha” inclui os resultados da Previdência Social e do Banco Central.
b) Déficit ou superávit nominal é o que exclui os efeitos da correção monetária.
c) Resultado operacional compreende a correção monetária e as receitas e despesas não-financeiras.
d) Superávit ou déficit primário é o obtido antes da inclusão dos resultados da Previdência Social e do
Banco Central.
e) Nas avaliações efetuadas pelas instituições internacionais, o déficit dos Estados, Municípios e empresas
estatais é irrelevante.
a) as operações de crédito por antecipação de receita constituem dívida flutuante ou fundada, segundo os
prazos de vencimento
b) a liquidação dos valores que têm natureza extra-orçamentária, como os depósitos de terceiros, depende
de autorização legislativa
c) a dívida será considerada mobiliária ou contratual, dependendo de ter sido contraída mediante títulos ou
por contrato
d) a dívida será considerada externa se representada em moeda estrangeira, independendo de ter sido
obtida no País ou no exterior
e) numa economia de pleno emprego, o endividamento para cobertura de déficits se justifica como meio
para elevar a demanda global
Entre as principais categorias que compõem as receitas públicas, não estão computados
as (os)
a) receitas de subsídios
b) receitas de transferências
c) contribuições parafiscais
d) lucros das empresas públicas
vendas de ativos reais e financeiros