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DIREITO INTERNACIONAL

Plano de aula 1
Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte
Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das
formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser
registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação,
fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com
base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada)
Fontes são: Tratados, costumes e usos, doutrina e jurisprudência (não escrito).
R. Os usos e costumes recepcionados pelo art. 38 da Corte Internacional de Justiça, como fontes
do Direito Internacional, podem ou não serem recepcionadas pela escrita, contudo preservando
seu caráter de fonte no Direito Internacional.

Resposta: Errado, os tratados são de sua própria definição escrita

A afirmativa está errada, pois pelas regras do direito dos tratados as convenções internacionais
em razão de seu processo solene precisam ser sempre escritas.

(Complemento) ou seja, a escrita é ato intrínseco característico do tratado.

Plano de aula 2
A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação
tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput
estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos nucleares,
fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias tentativas
frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma
invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou três meses, depôs
o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua
atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias
foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de Lilliput, a atual
República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República Federativa
Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento
em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante essas regras
terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE – adaptada)

R. A sociedade internacional possui natureza jurídica estatutária, uma vez que trata-se de
sociedade aberta com a possibilidade de ingresso e retirada de qualquer membro a qualquer
tempo, assim ao ser constituída a Repúplica Lilliputiana, ingressará na sociedade através do
exercício da soberania aderindo ao estatuto pré-constituído.

Resposta: Não, porque para que a república de liliput se submeta aos costumes internacionais é
preciso que ocorra prova de elementos material e psicológico para se assegurar que determinado
costume internacional seria uma prática recorrente e valida para liliput, pois está acreditaria a
justiça na repetição daquele costume.
RESPOSTA: Não, uma vez que a pratica reiterada, pacifica e com expectativa de direito, era anterior a
emancipação do referido estado, a partir do momento que ele se emancipa, torna-se um estado
soberano de direito, com personalidade jurídica, passa a tomar suas próprias decisões, decidindo se
quer permanecer ou não com as normas impostas preteritamente a essa emancipação

Plano de aula 3
(Caso Concreto 1)
O litígio se dá entre Portugal e Índia. O primeiro Estado aparelhou perante a Corte Internacional
de Justiça procedimento judicial internacional contra o Estado indiano, relativo a certos direitos
de passagem pelo território deste último Estado de súditos portugueses (militares e civis), assim
como de estrangeiros autorizados por Portugal com a intenção de dirigir-se a pontos encravados
situados perto de Damão, para acesso aos encraves de Dadra e Nagar-Aveli. O Estado português
alega que havia um costume [internacional] local que concedia um direito de passagem pelo
território indiano a seus nacionais e às forças armadas até Dadra e Nagar-Aveli. A alegação de
fundo é a de que o Estado indiano quer anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus
direitos soberanos sobre eles. Os indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado
em 1779 entre Portugal e o governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este
governante, os direitos portugueses não consistiam na soberania sobre os mencionados encraves,
para os quais o direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o
rendimento". Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de Maratha,
encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo. Os britânicos
aceitaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como sucessores de Maratha,
mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao Estado português. Tal soberania
foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida pelo Estado indiano, portanto as vilas
Dadra e Nagar -Aveli foram tidas como territórios encravados portugueses, em território indiano.
A petição portuguesa coloca a questão que o direito de passagem foi largamente utilizado durante
a soberania britânica sobre o Estado indiano, o mesmo ocorrendo no período pós -britânico. Os
indianos alegam que mercadorias, com exceção de armas e munições, passavam livremente entre
o Porto de Damão (território português) e ditos encraves, e que exerceram seu soberano poder
de regulamentação impedindo qualquer tipo de passagem, desde a derrubada do governo
português em ditos encraves. (Pereira, L. C . R. Costume Internacional: Gênese do Direito
Internacional. Rio de Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado).
Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda:
1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito
internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio?
R. A fonte aplicável são os usos e costumes
2) Como ela é definida?
R. É a prática reiterada no tempo, reconhecida como aplicável pelas pessoas.
3) Qual o elemento que a torna norma jurídica?

R. O que torna a norma jurídica aplicável é a sua positivação, o artigo 38 da Corte Internacional
de Justiça prevê a existência dos costumes como fonte do direito, razão pela qual deve ser
aplicado.

(Caso concreto 2)
Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte
Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa versus
Paraguay: “...No universo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, é o indivíduo quem
alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem que cumprir com o
requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa ativamente da eventual
solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele ou seus familiares) de eventuais reparações e
indenizações. Em nosso sistema regional de proteção, o espectro da persistente denegação da
capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana (....) emanou de
considerações dogmáticas próprias de outra época histórica tendentes a evitar seu acesso direto
à instância judicial internacional, - considerações estas que, em nossos dias, ao meu modo de ver,
carecem de sustentação e sentido, ainda mais tratando-se de um tribunal internacional de direito
humanos. (...). No presente domínio de proteção, todo jusinternacionalista, fiel às origens
históricas de sua disciplina, saberá contribuir para o resgate da posição do ser humano como
sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plena capacidade jurídicas
internacionais".

Responda a pergunta abaixo:


No que se refere ao trecho do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda: - Com base
no conceito de sujeito de direito internacional e no de uma sociedade internacional aberta, como
defende Celso Mello, discorra sobre a posição do ser humano como sujeito de Direitos, refletindo
sobre sua personalidade e sobre sua capacidade para agir no plano internacional.

R. A sociedade internacional é aberta e o ser humano após ser considerado sujeito do Direito
Internacional passou a fazer parte da comunidade, assim, principalmente após a Declaração
Universal dos Direitos do Homem a pessoa humana passou a ter seus direitos individualmente
reconhecidos na ordem internacional.

QUESTÃO OBJETIVA
Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito internacional
as convenções internacionais,
a. o costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar.
b. o costume internacional, os princípios gerais de direito, os atos unilaterais e as resoluções das
organizações internacionais.
c. o costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações
internacionais, decisões judiciárias e a doutrina.
d. o costume internacional, os princípios gerais de direito, as decisões judiciárias e a doutrina, de
forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as partes
concordarem. (correta)

Caso Concreto 3 - Direito Internacional


Semana 3
Considerando que o território da República de Benguela era parte de um país, que
continua a existir, a referida República não deverá ficar responsável pelo pagamento
de nenhuma parcela de dívida externa contraída pelo país predecessor, ainda que
ambos os países tenham diversamente acordado, haja vista a existência de norma
impositiva de direito internacional público a respeito dessa matéria. Analisando o caso
e com base em seus conhecimentos, diga se está correta ou errada e justifique sua
resposta. (CESPE – adaptada)

Resposta: Errado, houve um acordo entre a nova república e o antigo país,


nesse caso aplica-se a pacta sunt servanda, que significa "os pactos
assumidos devem ser respeitados" ou mesmo "os contratos assinados
devem ser cumpridos".

Plano de aula 4
Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país
de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar
residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos
pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua
extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na
federação sul-americana de futebol. Diga sobre a possibilidade de extradição e fundamente. (FGV
– adaptada)
R. Não pode, a extradição pode ocorrer por duas maneiras, ou por tratado ou mediante promessa
de reciprocidade, a competência para extradição é do STF, no caso concreto se o crime tivesse
sido descoberto antes da naturalização, poderia ocorrer a extradição, entretanto, como o fato foi
descoberto posteriormente, não cabe extradição, lembrando-se que os brasileiros natos jamais
serão extraditados.

Resposta: Será possível sua extradição, pois trata-se de brasileiro naturalizado e o crime pelo
qual sua extradição está sendo solicitada ocorreu antes da sua naturalização.

Plano de aula 5
Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento
hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países
desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do rio Iguaçu, foi
aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade binacional Itaipu,
considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de trinta anos, os paraguaios
começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado, alegando que há uma relação de
exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder econômico para submeter o
Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição de Fernando Lugo à
Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é
correto que As reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado
de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes,
proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma
entidade binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu
conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um
do outro. (UFPR ? adaptada)
R. O tratado prevalece sobre o condomínio existente devendo ser obedecido em seus percentuais.

Resposta: O decreto da criação da usina prevê que a energia produzida seja dividida de forma
igual entre os Estados ( Brasil x Paraguai ) e que a parte excedente do Paraguai que não é utilizada
é reconhecida para o consumo do Estado Brasileiro mas, isso não dá direito de aquisição de
propriedade de nenhum Estado sobre o outro.

Plano de aula 6
Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público. No modelo jurídico
brasileiro, como nas demais democracias modernas, tratados passam a integrar o direito interno
estatal, após a verificação de seu iter de incorporação. A respeito dessa temática, uma vez
firmados, os tratados relativos ao MERCOSUL, ainda que criem compromissos gravosos à União,
são automaticamente incorporados visto que são aprovados por parlamento comunitário. Diga
se está correta ou errada a afirmativa e fundamente. (CESPE – adaptada)
R. A alternativa está errada, os tratados não são incorporados automaticamente no ordenamento
uma vez que sofre controle de constitucionalidade, para incorporação de um tratado ao
ordenamento devem ser superadas seis fases: negociação preliminar, assinatura, remetido ao
congresso, aprovação parlamentar, ratificação e promulgação.

Resposta: A afirmativa está errada, pois, tratados internacionais precisam ser transformados pelo
direito interno a partir da aprovação do congresso nacional para posterior ratificação pelo
Presidente da República.

Plano de aula 7
Presentes em todos os continentes, as organizações não governamentais (ONGs) desempenham
importante papel na defesa de causas de interesse comum da humanidade. Assim, não obstante
suas peculiaridades jurídicas, o Greenpeace, além de ter atuado como parte nas negociações do
Protocolo de Quioto, firmou e ratificou o referido tratado. Julgue a afirmação e fundamente sua
resposta.

R. A alternativa está incorreta, o Greenpeace não firma, nem ratifica nenhum tratado, pois é uma
organização não governamental sem legitimidade para firmar tratados.

Plano de aula 8
No Direito Internacional, há necessidade de previsões normativas para os períodos pacíficos e
para os períodos turbulentos de conflitos e litígios. A Carta das Nações Unidas e outras
convenções internacionais procuram tratar dos mecanismos de resolução de conflitos, bem como
disciplinam a ética dos conflitos bélicos e a efetiva proteção dos direitos humanos em ocasiões de
conflitos externos ou internos. A ONU deve exercer papel relevante na resolução de conflitos,
podendo, inclusive, praticar ação coercitiva para a busca da paz. Analise se correta ou errada e
fundamente. (CESPE – adaptada)
R. A alternativa está correta, cabendo ao conselho de segurança eventuais ações coercitivas para
a busca da paz.

Plano de aula 9
Como antecipou Joaquim Nabuco, a escravidão e o tráfico de escravos, graves violações aos
direitos humanos, estão hoje proscritos pelo direito internacional. À luz das normas de direito
internacional aplicáveis ao tema, o tráfico de pessoas como modalidade de crime organizado
internacional limita -se à exploração de mão de obra escrava. Julgue e fundamente. (CESPE –
adaptada)
R. A alternativa está errada, visto que é incompleta, uma vez que existe tratado específico para o
combate do tráfico de mulheres e crianças, o qual inclusive foi ratificado pelo Brasil.

Plano de aula 10
Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país
de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar
residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos
pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua
extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na
federação sul-americana de futebol. Essa extradição não poderá ser concedida, porque o
extraditando tem filhos menores sob sua dependência econômica. Analise e decida se correta ou
errada e fundamente. (CESPE – adaptada)

R. A afirmativa está errada, de acordo com a súmula 421 do STF, a situação social e financeira do
extraditando não interfere no processo de extradição.

Plano de aula 11
O litígio que envolve Estados e organizações internacionais podendo ser de natureza econômica,
política ou meramente jurídica, é conceituado como controvérsia internacional. Acerca dos meios
diplomáticos para soluções pacíficas de controvérsias internacionais, a conciliação é muito
semelhante à mediação. Entretanto, caracteriza–se pela possibilidade de atuar como mediador
pessoa natural, Estado ou organismo internacional. Diga se certa ou errada e fundamente. (FGV –
adaptada)

R. O litígio no âmbito internacional envolvendo Estados e Organizações Internacionais


normalmente são solucionados pelos meios diplomáticos, entretanto, seja através dos bons
ofícios, da conciliação ou da mediação, o terceiro envolvido dificilmente será pessoa natural, mas
sim Estado que venha representar proximidade entre os litigantes.

Plano de aula 12
O MERCOSUL é um organismo internacional que visa à integração econômica de países que se
localizam geograficamente no eixo conhecido como Cone Sul, nos termos do Tratado de Assunção
(1991) e do Protocolo de Ouro Preto (1994). Sobre o sistema de solução de controvérsias do
MERCOSUL, provisoriamente estabelecido no Protocolo de Brasília (1993), o sistema de solução
de controvérsias do MERCOSUL encontra–se, atualmente, normatizado pelo Protocolo de Ouro
Preto (1994), que estabeleceu a estrutura orgânica definitiva do bloco. Responda se certa ou
errada e fundamente. (FGV – adaptada)
R. A alternativa está incorreta, pois o protocolo de Ouro Preto instituiu o Tribunal de Recursos
junto ao Mercosul.

Plano de aula 13
Um jato privado, pertencente a uma empresa norte- americana, se envolve em um incidente que
resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando
dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a
empresa norte- americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte-americana alega
que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o direito brasileiro, o juiz
brasileiro tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira. Com base
em seu conhecimento diga se correta ou errada a afirmativa e fundamente (FGV – adaptada)
R. A alternativa está incorreta, compete exclusivamente a justiça brasileira, pois o fato ocorreu no
Brasil (artigo 21 CDC).

Plano de aula 14
O Estado regulamenta a convivência social em seu território por meio de legislação nacional, e a
comunidade internacional também cria regras, que podem conflitar com as nacionais. A respeito
das correntes doutrinárias que procuram proporcionar solução para o conflito entre as normas
internas e as internacionais, de acordo com a corrente dualista, o direito interno e o direito
internacional convivem em uma única ordem jurídica. Julgue e fundamente. (CESPE – adaptada)

R. A alternativa está errada, para a corrente dualista existem dois sistemas, o do direito interno e
do direito internacional, de modo que o tratado não possui aplicação automática, sendo
necessário sua incorporação ao ordenamento interno, já para os monistas existe um único
sistema, com primazia do direito internacional sobre o direito interno.

Plano de aula 15
No Brasil, a exploração de petróleo na chamada camada pré-sal vincula-se a importantes noções
do direito do mar. O domínio marítimo de um país abrange as águas internas, o mar territorial, a
zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, a zona econômica exclusiva, entre outros. A
respeito do direito do mar, do direito internacional da navegação marítima e do direito
internacional ambiental, segundo a Convenção de Montego Bay, Estados sem litoral podem
usufruir do direito de acesso ao mar pelo território dos Estados vizinhos que tenham litoral.
Julgue a afirmativa e fundamente sua resposta. (CESPE ? adaptada)

R. A alternativa está correta, o Estado sem litoral tem direito de acesso ao mar para exercer os
direitos decorrentes da Convenção de Montego Bay.

Plano de aula 16
Após o reconhecimento de pleito formulado perante a Comissão de Delimitação de Plataformas
Continentais da Organização das Nações Unidas, o Brasil passou a exercer, na plataforma
continental que excede as 200 milhas náuticas, até o limite de 350 milhas náuticas, competências
equivalentes às exercidas no mar territorial. Julgue fundamentadamente. (CESPE ? adaptada)
R. A alternativa está errada, o mar territorial não pode ultrapassar as 200 milhas náuticas, exceto
através de emenda constitucional.

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