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Universidade Estadual do Oeste do Paraná

UNIOESTE
CAMPUS DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA

HISTOLOGIA

Sistema Digestório
Acadêmica:
Vivian Kaufert
Marechal Cândido Rondon – PR
2018
INTRODUÇÃO
• Sobre o sistema.
• Lâminas histológicas do sistema.
• Fatores envolvidos na digestão.
• Diferença entre monogástricos e ruminantes.
• Peças anatômicas das partes do sistema.
SOBRE O SISTEMA
O sistema digestório tem como
principal função digerir e absorver os
alimentos e excretar os produtos não
aproveitados pelo organismo. Consta de um
conduto alimentar que compreende boca,
faringe, esôfago, estômago, intestino delgado
(duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso
(ceco, colo e reto) e de glândulas acessórias
que são as glândulas salivares, o pâncreas e o
fígado.
FATORES ENVOLVIDOS NA DIGESTÃO
• FATORES MÊCANICOS - mastigação, deglutição,
regurgitação, motilidade gástrica e intestinal e defecação.
• FATORES SECRETÓRIOS - atividades das glândulas
digestivas.
• FATORES QUÍMICOS - enzimas, e substâncias químicas
(ex: HCl), produzida pela mucosa gástrica.
• FATORES MICROBIANOS - atividades secretoras dos
microrganismos (bactérias, protozoários, fungos) presentes no
estômago e intestino.
DIFERENÇAS ENTRE RUMINANTES E
MONOGÁSTRICOS
• Nos monogástricos as exigências nutricionais são mais específicas (ex:
aminoácidos ao invés de proteína).
• Os monogástricos tem menor capacidade de armazenar alimentos no organismo.
• Nos monogástricos o alimento passa rapidamente no intestino (tem que estar
mais prontamente disponível).
• Monogástrico tem a capacidade limitada para sintetizar proteínas e vitaminas.
MONOGÁSTRICOS
O Sistema digestivo dos
monogástricos (não ruminantes)
possui um compartimento
simples para a digestão
gástrica, isto é, um estômago
simples.
Ex: porco, cavalo, cão,
gato e galinha.
MONOGÁSTRICOS
RUMINANTES
• Nos ruminantes o mecanismo de
digestão dos alimentos é bastante
peculiar pelo fato destes animais
possuírem o estômago composto.
• O estômago dos ruminantes é
dividido em quatro compartimentos
que são: o rúmem, o retículo, o
omaso e o abomaso.
RUMINANTES
SISTEMA DIGESTIVO
LÁBIOS
• Os lábios são uma dobra de tecido fibroelástico que delimita
a entrada do sistema digestivo. Uma junção muco-cutânea
ocorre nesta estrutura, na região de transição, a epiderme fina
se torna a espessa membrana mucosa–cutânea. O lábio é
queratinizado nas espécies cujas dietas contêm muitas
substâncias grosseiras (cavalo). Não é queratinizado no porco
e nos carnívoros. O grau ou a ausência de queratinização
dependem da dieta.
LÁBIOS
LÁBIOS
BOCHECHAS
• Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado;
• Lâmina própria de tecido conjuntivo fibroelástico denso que
se funde com a submucosa, rica em fibras elásticas achatadas
e muitos vasos sangüíneos;
• Feixes fibroelásticos fixam a membrana mucosa ao músculo
adjacente (permite formar inúmeras dobras quando aboca está
fechada);
• Pequenas glândulas mucosas (algumas meia lua).
BOCHECHAS
LÍNGUA
• A língua é uma projeção cranial do assoalho ventral da cavidade bucal que é
revestida por uma mucosa com epitélio pavimentoso estratificado e com um eixo
de músculo esquelético.
• Face dorsal:
• Parte oral (corpo):
• Superfície irregular (papilas linguais) – são elevações do epitélio oral mais lâmina
própria);
• Tipos de papilas:
• Filiforme;
• Fungiforme;
• Valadas.
• Parte faríngea (raiz):
• Amígdala lingual;
• Glândulas mucosas adjacentes.
• Face ventral:
• Mucosa lisa.
LÍNGUA
LÍNGUA

Papilas cônicas de um bovino


LÍNGUA: Face ventral – Mucosa Lisa
LÍNGUA: Face Dorsal
CORPÚSCULOS GUSTATIVOS
• Os corpúsculos gustativos são órgãos sensoriais intra-
epiteliais, que agem na percepção do gosto. Cada corpúsculo
gustativo é composto por 60 a 80 células fusiformes, tendo
uma estrutura nitidamente mais clara que o epitélio que o
envolve. A extremidade estreita do corpúsculo gustativo,
localizada junto da superfície livre do epitélio, projeta-se
formando uma abertura, o poro gustativo, constituído por
células epiteliais pavimentosas, que cobrem o corpúsculo
gustativo.
CORPÚSCULOS GUSTATIVOS
FARINGE
• A faringe é a extensão da cavidade bucal que a conecta com o esôfago. O
epitélio da mucosa é pavimentoso estratificado. O grau de queratinização varia
conforme a espécie. A lâmina própria da mucosa é típica e contém tonsilas,
nódulos linfáticos individuais e leucócitos dispersos. São evidentes numerosas
papilas que se assemelham às papilas dérmicas da pele. Embora uma
muscular da mucosa típica não esteja presente, uma camada de fibras elásticas
separa este espaço da túnica submucosa.
• Esta última contém glândulas mucosas tubuloalveolares ramificadas. A túnica
muscular é composta por músculo estriado esquelético que não está orientado
em nenhuma direção em particular. A túnica adventícia é típica e se mescla à
fáscia profunda. Esta estrutura é um tubo muscular modificado para a
movimentação voluntária e involuntária de alimentos para dentro e para fora
do estômago.
FARINGE: Peça Anatômica
FARINGE
ESÔFAGO
• Função:
• Transportar rapidamente o alimento da boca para o estomago.
• Constituição:
• Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado;
• Glândulas cárdicas esofágicas (mucosas) – na mucosa próxima
ao esôfago;
• Glândulas esofágicas (mucosas) – na submucosa;
• Túnica muscular
• terço superior – músculo estriado esquelético;
• terço médio – músculo estriado esquelético e músculo liso;
• terço inferior – músculo liso.
ESÔFAGO
ESÔFAGO
ESÔFAGO
ESTÔMAGO (monogástrico)
• Epitélio cilíndrico simples muco secretor;
• Fossetas ou fovéolas ou criptas gástricas – são invaginações do epitélio de
revestimento para dentro da lâmina própria;
• Junções oclusivas – agem como barreira contra o líquido do ácido do estômago
(suco gástrico).
• Histologicamente, o fundo e o corpo são idênticos. Todas as regiões gástricas
apresentam rugas, dobras longitudinais da mucosa e da submucosa, que
desaparecem no estômago distendido. As rugas tornam possível a expansão do
estômago quando este se enche com comida e suco gástrico. Além disso, o
revestimento epitelial do estômago se invagina na mucosa formando fossetas
gástricas (fovéolas), mais rasas na região do cárdia, e mais profundas na região
pilórica. As fossetas gástricas aumentam a área da superfície do revestimento
gástrico. De cinco a sete glândulas gástricas, situadas na lâmina própria,
desembocam no fundo de cada fosseta gástrica.
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO DOS RUMINANTES
• PRÉ-ESTÔMAGO (rúmen, retículo e omaso)
RÚMEN
• Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado;
• Espessura variável e camadas não muito bem definidas;
• Lâmina própria da mucosa se mescla à túnica submucosa;
• Túnica muscular e túnica serosa: típicas;
• Dividido em 4 áreas ou sacos
• Estruturas musculares: pilares ruminais : movem o alimento pelo
rúmen
• FUNCIONAMENTO:
• reservatório e câmara fermentativa dos alimentos ingeridos;
• a digestão ou fermentação é garantida por enzimas
produzidas por microrganismos, que não são secretadas, mas
ficam aderidas a parede celular.
RÚMEN: PEÇA ANATÔMICA
RÚMEN
RÚMEN
RÚMEN

Imagem: Papilas do rúmen


RETÍCULO
• Ocupa uma posição não completamente separado do rúmen;
• Diferença: membrana mucosa possui numerosas pregas
primárias anastomosadas: surgem as papilas secundárias e
terciária.
• Lâmina própria da ponta das dobras primárias: aglomerado de
músculo liso da camada muscular da mucosa;
• Não secreta nenhuma enzima;
• Apresenta um movimento constante: em sintonia com do
rúmen.
• Participa do processo de ruminação; responsável pela
contração que leva a regurgitação
RETÍCULO: PEÇA ANATÔMICA
RETÍCULO
RETÍCULO
RETÍCULO
OMASO
• Membrana mucosa queratinizada com numerosas pregas primárias
folheadas (papilas menores);
• Camada muscular da mucosa contínua; forma uma lâmina dupla
de músculo liso.
• Lâminas própria e a submucosa, a túnica muscular e a túnica
serosa são típicas;
• Contêm em seu interior lâminas musculares;
• Responsável pela absorção de água, de minerais, e reduz
partículas alimentares;
• Órgão selecionador;
• Contrações omasais comprimem e trituram o alimento.
OMASO: PEÇA ANATÔMICA
OMASO
OMASO
OMASO
OMASO
ESTÔMAGO DOS RUMINANTES
• Estômago verdadeiro ou glandular (Abomaso)
ABOMASO
• Mucosa e parte da submucosa têm dobras tortuosas;
• Restante da túnica submucosa, assim como as túnicas
muscular e serosa são típicas.
• Possui uma mucosa mais úmida com pregas longas e altas;
• Com suas ondas de contração peristáltica o alimento
parcialmente digerido é enviado para o duodeno;
• Principais produtos secretados pelas glândulas são: enzimas
(pepsina e pepsinogênio), hormônios (gastrina), ácidos (ácido
clorídrico - HCl) e água.
ABOMASO: PEÇA ANATÔMICA
ABOMASO
ABOMASO
INTESTINO DELGADO
• O intestino delgado tem numerosas adaptações que aumentam
a superfície absortiva e secretora: comprimento, pregas, vilos
e microvilos. Na junção gastroduodenal, ocorre uma mudança
brusca das características da membrana mucosa. As fossetas
gástricas são substituídas por projeções digitiformes (vilos ou
vilosidades) da membrana mucosa. Pregas permanentes
(plicae circulares), das quais se projetam os vilos, são
encontradas. Essas pregas contêm par te da túnica submucosa.
A abertura das criptas ou glândulas intestinais localiza-se na
base dos vilos.
INTESTINO DELGADO
INTESTINO DELGADO
DUODENO
• A túnica mucosa é altamente pregueada,
com vilos e pregas circulares. As
glândulas intestinais são proeminentes.
As glândulas duodenais podem estar
presentes na submucosa. Os nódulos
linfáticos podem ser encontrados, mas
são esparsos. Os vilos, embora estejam
sujeitos a variações, tendem a ser largos,
com um formato regular e com ponta
arredondada.
INTESTINO DELGADO - Duodeno
• O epitélio da mucosa é
formado por três tipos
celulares: as células de
revestimento ou absortivas,
as células caliciformes e as
células argentafins.
INTESTINO DELGADO - Jejuno
• Esta região do intestino delgado é
semelhante ao duodeno. Em
algumas espécies, as glândulas
submucosas ficam confinadas ao
segmento inicial do jejuno. Os vilos
são estreitos, pequenos e menos
numerosos que no duodeno. Na
mucosa e na submucosa estão
presentes nódulos linfáticos.
INTESTINO DELGADO - Jejuno
INTESTINO DELGADO - Íleo
• As células caliciformes são uma
característica importante. O tecido
linfóide (placas de Peyer) ocorre com
frequência na mucosa-submucosa.
Esses nódulos linfáticos podem se
tornar suficientemente grandes para
preencher ou obliterar os vilos.
INTESTINO GROSSO
• Mucosa lisa, sem pregas (exceto na porção retal);
• Não há vilosidades;
• Glândulas de Lieberlsiihn não longas;
• Grande quantidade de células caliciformes;
• Pequena quantidade de células enteroendócrinas;
• Não há células de Paneth;
• Camada muscular longitudinal externa é bem mais desenvolvida que no
intestino delgado devido as fibras se congregarem em três faixas
espessas chamadas tênias do colo;
• A serosa é caracterizada por pequenos apêndices pedunculados
formados por tecido adiposo – apêndices epiplóicos.
INTESTINO GROSSO
INTESTINO GROSSO
INTESTINO GROSSO - Cólon
Cólon: o diâmetro do cólon é maior do que o do intestino delgado. A
membrana mucosa do cólon é lisa e se ajusta à descrição geral do
intestino grosso. A camada externa da túnica muscular é formada por
feixes espessados de músculo liso e de fibras elásticas
longitudinalmente orientados.
INTESTINO GROSSO - Ceco
Ceco: é uma modificação intestinal
nos herbívoros com estômago
simples (cavalo, coelho, cobaia). As
características histológicas descritas
para o intestino grosso são, de
forma geral, aplicáveis ao ceco.
INTESTINO GROSSO - Reto
• Reto: As taeniae coli estão ausentes, mas a túnica muscular é mais
espessa nesta região que no cólon. Os epitélios de revestimento e
glandular contêm numerosas células caliciformes. Ainda, uma
túnica adventícia substitui a túnica serosa
ÂNUS
• Região do intestino, junção mucocutânea, demarcada pela
transição do epitélio prismático para epitélio pavimentoso
estratificado na junção reto-anal.
CONCLUSÃO
OBRIGADA PELA ATENÇÃO

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