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LÍNGUA PORTUGUESA – 5.

° ANO 1
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 2

MARCELLO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CÉSAR BENJAMIN
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS


SUBSECRETARIA DE ENSINO

KATIA REGINA DAS CHAGAS MOURA


GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

ELSE LOPES EMRICH PORTILHO


ELABORAÇÃO

GINA PAULA BERNARDINO CAPITÃO MOR


COORDENAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ADRIANA KINGSBURY SAMPAIO CORRÊA


LEILA CUNHA DE OLIVIEIRA
REVISÃO

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS(IMAGENS DA CAPA)


MOANA MARTINS E EQUIPE
ORQUESTRA SINFÔNICA JUVENIL CARIOCA
MULTIRIO

CONTATOS E/SUBE
nazareth@rioeduca.net
mariamcunha@rioeduca.net
cemp@rioeduca.net
Telefones: 2976-2301 / 2976-2302

EDIGRÁFICA
IMPRESSÃO

FÁBIO DA SILVA
MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR
DESIGN GRÁFICO
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 3

Prezado Aluno,
Prezada Aluna,
Aaah... Os livros!... O caderno do 3.º bimestre está chegando às suas mãos. Nele,
você encontrará diferentes textos: contos, poemas , HQs, entre
outros.
.
Além de se divertir e de se informar, você vai desenvolver, cada
vez mais, sua capacidade de leitura, de compreensão
textual e de escrita.
Aproveite!

http://livre-se.com/tirinha-e-agora/

5. Que sentimento indica a expressão facial dos filhotinhos? O que


significam as gotinhas no 2.º quadrinho?
1. Onde estão os passarinhos nessa tirinha? _________________________________________________________
___________________________________________________ _________________________________________________________
___________________________________________________ _________________________________________________________

2. Para onde se dirige o olhar dos passarinhos? O que isso 6. No 1.º e 2.º quadrinhos, não é possível saber com quem os
indica? personagens estão falando. O que parece estar acontecendo lá
___________________________________________________ embaixo? Em que você se baseou para responder?
___________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
3. No 1.º quadrinho, na fala “Ele vai ser capturado!”, a quem se
refere a palavra em negrito? 7. No 3.º quadrinho, entra em cena mais uma personagem. O que ela
___________________________________________________ está fazendo e que sentimento a sua expressão facial indica?
___________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
4. Que efeito de sentido é causado pela repetição “Fuja! Fuja!”?
___________________________________________________ 8. Qual a importância da última fala para a compreensão da história?
___________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 4

Você já ouviu falar do filme “A paixão de Bastian Baltasar Bux eram os livros.
A história sem fim?
Ele se baseia em um livro. Quem nunca passou tardes inteiras diante de um livro, com as orelhas ardendo
Venha ler um trechinho e e o cabelo caído sobre o rosto, esquecido de tudo o que o rodeia e sem se dar conta
compartilhar o sentimento do de que está com fome ou com frio...
menino-personagem. Quem nunca se escondeu embaixo dos cobertores, lendo um livro à luz de uma
lanterna, depois de o pai ou a mãe ou qualquer outro adulto lhe ter apagado a luz,
com o argumento bem-intencionado de que já é hora de ir para a cama, pois no dia
seguinte é preciso levantar cedo...
Quem nunca chorou, às escondidas ou na frente de todo mundo, lágrimas
amargas porque uma história maravilhosa chegou ao fim e é preciso dizer adeus às
personagens na companhia das quais se viveram tantas aventuras, que foram
http://www.imdb.com/title/tt0088323/

amadas e admiradas, pelas quais se temeu ou ansiou, e sem cuja companhia a vida
parece vazia e sem sentido...
Quem não conhece tudo isto por experiência própria provavelmente não poderá
compreender o que Bastian fez em seguida.”

Adaptado de ENDE, Michael. A história sem fim. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

1. Bastian, às vezes, deixava de lado até mesmo algumas 3. Que sentimentos são expostos no 3.º parágrafo do texto?
necessidades básicas. O que esses sentimentos significam?
a) Quando isso acontecia? ____________________________________________________
___________________________________________________ ____________________________________________________
___________________________________________________ ____________________________________________________

b) Que necessidades básicas eram essas? 4. A repetição de uma palavra, em quase todos os parágrafos,
___________________________________________________ chama a atenção do leitor para o fato de que só quem viveu
essas experiências de leitura pode entender a atitude de Bastian.
2. Por que razão Bastian ficava lendo com a ajuda de uma Que palavra é essa?
lanterna, em vez de simplesmente dormir? ____________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________ 5. O que Bastian e os personagens da tirinha têm em comum?
___________________________________________________ ____________________________________________________
____________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 5

Você vai ler agora um conto bastante interessante!

E VEM O SOL

Tinham acabado de se mudar para aquela cidade. Passaram o primeiro dia ajeitando tudo. Mas, no segundo dia, o homem foi
trabalhar, a mulher quis conhecer a vizinha. O menino, para não ficar só, num espaço que ainda não sentia seu, a acompanhou.
Entrou na casa atrás da mãe, sem esperança de ser feliz. Estava cheio de sombras, sem os companheiros. Mas logo o verde
de seus olhos se refrescou com as coisas novas: a mulher suave, os quadros coloridos, o relógio cuco na parede. E, de repente, o
susto de algo a se enovelar em sua perna: o gato. Reagiu, afastando-se. O bichano, contudo, se aproximou de novo, a maciez do
pelo agradando. E a mão desceu numa carícia.
O menino experimentou de fininho uma alegria, como sopro de vento no rosto. Já se sentia menos solitário. Não vigorava mais
nele, unicamente, a satisfação do passado. A nova companhia o avivava. E era apenas o começo. Porque seu olhar apanhou, como
fruta na árvore, uma bola no canto da sala. Havia mais surpresas ali. Ouviu um som familiar: os pirilins do videogame. E, em
seguida, uma voz que gargalhava. Reconhecia o momento da jogada emocionante. Vinha lá do fundo da casa o convite. O gato
continuava afofando-se nas suas pernas. Mas elas queriam o corredor. E, na leveza de um pássaro, o menino se desprendeu da
mãe. Ela não percebeu, nem a dona da casa. Só ele sabia que avançava, tanta a sua lentidão: assim é o imperceptível dos
milagres.
Enfiou-se pelo corredor silencioso, farejando a descoberta. Deteve-se um instante. O ruído lúdico novamente atraiu o menino.
A voz o chamava sem saber seu nome.
Então chegou à porta do quarto – e lá estava o outro menino, que logo se virou ao dar pela sua presença. Miraram-se, os
olhos secos da diferença. Mas já se molhando por dentro, se amolecendo. O outro não lhe perguntou quem era nem de onde vinha.
Disse apenas: quer brincar? Queria. O Sol renasceu nele. Há tanto tempo precisava desse novo amigo.

CARRASCOZA, João Anzanello. Revista Nova Escola Especial Era uma vez vol.4 . São Paulo: Ed. Abril, 2007
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 6

1. Releia o começo da história: “Tinham acabado de se mudar para 5. Complete o quadro com as consequências de cada ação do gato:
aquela cidade. Passaram o primeiro dia ajeitando tudo.”
Ação Consequência
a) Você consegue saber, desde o começo, quem são os
personagens da história? Explique. Enroscou-se na perna do menino.
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ Aproximou-se de novo do menino.

b) Para que cidade os personagens se mudaram?


________________________________________________________ 6. O que provocou a mudança de atitude do menino em relação ao gato?
________________________________________________________ __________________________________________________________
__________________________________________________________
c) A que “tudo” se refere o texto?
________________________________________________________ 7. Em “Ouviu um som familiar: os pirilins do videogame”, que palavra
________________________________________________________ pode substituir a que está destacada?
________________________________________________________ __________________________________________________________
__________________________________________________________
2. Sublinhe, no texto, a primeira referência aos personagens que
“tinham acabado de se mudar para aquela cidade.” 8. Releia os dois trechos:

3. Releia este trecho do 2.º parágrafo: “Estava cheio de sombras, “O menino experimentou de fininho uma alegria, como sopro de
sem os companheiros.” Qual o sentido da expressão em destaque? vento no rosto.”
________________________________________________________
“Porque seu olhar apanhou, como fruta na árvore, uma bola no
________________________________________________________
canto da sala.”
4. Na passagem “Mas logo o verde de seus olhos se refrescou com as a) Que palavra expressa uma comparação?
coisas novas: a mulher suave, os quadros coloridos, o relógio cuco na _______________________________________________________
parede.” uma expressão indica como o menino se sentiu renovado
b) Como alguém pode experimentar “de fininho” uma alegria?
com as novidades na casa da vizinha. Envolva essa expressão.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
c) Como é possível um olhar apanhar uma bola no canto da sala?
MULTIRIO

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 7
9. Em “Havia mais surpresas ali.” (linha 8) o leitor fica sabendo que 15. Relembre como o menino chegou à nova casa: “(...) sem
outras coisas boas ainda iriam acontecer. Que coisas seriam essas? esperança de ser feliz. Estava cheio de sombras, sem os
________________________________________________________ companheiros.” Agora, releia o título “E vem o sol” e o final da história
________________________________________________________ “O Sol renasceu nele. Há tanto tempo precisava desse novo amigo.”
10. Releia: “O gato continuava afofando-se nas suas pernas. Mas O menino passou por uma transformação! Conte como foi, com suas
elas queriam o corredor.” palavras.
a) Em que cômodo da casa estavam o menino e o gato? ______________________________________________________________
________________________________________________________ ______________________________________________________________
______________________________________________________________
b) Que motivo existia para que “as pernas” do menino quisessem o ______________________________________________________________
corredor? “Pernas” têm vontade própria? ______________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ ESPAÇO
________________________________________________________ CRIAÇÃO
________________________________________________________
Procure se lembrar de uma situação desagradável que você
11. “Enfiou-se pelo corredor silencioso, farejando a descoberta.” tenha vivido, mas que tenha terminado bem, que tenha se
a) De acordo com seus conhecimentos, quem tem a habilidade transformado em algo positivo. Se isso nunca aconteceu com
de farejar? você...imagine! Escreva essa história.
________________________________________________________ As perguntas abaixo vão ajudar você a organizar suas ideias:
________________________________________________________
Onde você estava?
Quem estava com você?
b) Que efeito de sentido causa o uso de “farejar” para seres
Como tudo começou?
humanos?
O que você sentiu?
________________________________________________________
Alguém ajudou você?
________________________________________________________
Afinal, como tudo terminou?
12. O menino já conhecia videogame? Copie o trecho que comprova
Releia seu texto e observe que ele pode ficar ainda melhor. Você pode
a sua resposta.
conferir se fez parágrafos;
________________________________________________________
verificar se começou as frases com letra maiúscula;
________________________________________________________
substituir ou retirar palavras repetidas;
usar sinais de pontuação de modo adequado;
13. Quanto tempo duraram os fatos narrados no texto?
reescrever trechos confusos;
________________________________________________________
escolher um título interessante.
________________________________________________________
Se desejar, convide um colega para realizar a revisão do texto
14. Onde aconteceram os fatos?
com você. Combine com o(a) seu(sua) Professor(a).
________________________________________________________
________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 8

E por falar em ver...


E por falar em sol...
Receita de olhar

nas primeiras horas da manhã


desamarre o olhar
deixe que se derrame
sobre todas as coisas belas
o mundo é sempre novo
e a terra dança e acorda
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/27431-tiras-de-armandinho
em acordes de sol
1. Na 1.ª cena, o que entendemos da placa de Armandinho? faça do seu olhar imensa caravela
________________________________________________________
MURRAY, Roseana. Receita de olhar. São Paulo, FTD, 1997.
________________________________________________________

2. Como ele se sente na 1.ª cena? 1. Roseana Murray sugere “desamarre o olhar
Em que você se baseou pra responder? deixe que se derrame
________________________________________________________ sobre todas as coisas belas.”
________________________________________________________
a) O que seria um olhar amarrado?
3. Em que momento o menino percebe que os dizeres da sua placa _________________________________________________________
não foram compreendidos? _________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ b) E como se pode desamarrar o olhar?
_________________________________________________________
4. Em que momento o leitor descobre o sentido expresso na placa de _________________________________________________________
Armandinho?
________________________________________________________ c) O que significa a ideia de derramar o olhar sobre coisas belas?
________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
5. Por que vemos apenas as pernas de alguém, na última cena, e não
o corpo inteiro? 2. O que tem a ver “nas primeiras horas da manhã / desamarre o olhar”
________________________________________________________ com “o mundo é sempre novo”?
________________________________________________________ _________________________________________________________
________________________________________________________ _________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 9

3. O poema termina com o verso “faça do seu olhar imensa caravela”. 1. O que são “as partes inaproveitáveis” de uma hortaliça?
Uma caravela é um tipo de embarcação usada pelos portugueses na ____________________________________________________________
época dos descobrimentos. O que isso significa no poema? ____________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________ 2. Que sentido tem, no texto, a palavra “reservar”?
__________________________________________________________

Acabamos de ler uma receita poética, que faz bem as nossas 3. O que significa, exatamente “escolher o arroz”?
reflexões, ao nosso coração... ____________________________________________________________
Você conhece alguma receita que faça bem ao estômago?
4. Você consegue identificar qual dos itens da receita está fora da ordem
Esta aqui você já deve ter experimentado.
adequada de realização? Como você descobriu?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
RISOTO DE FRANGO ____________________________________________________________
• Lavar, descascar e cortar as hortaliças, retirando as
Ingredientes partes inaproveitáveis, quando houver e higienizar,
(para 10 alunos) quando necessário. Reservar. 5. Sublinhe, no texto, as palavras que indicam o que fazer, em cada item
Arroz – 600 g • Escolher e lavar o arroz. Colocar para escorrer. da receita.
óleo – 70 ml • Lavar o frango em água corrente, passar vinagre e
sal – 11 g lavar novamente. Cortar em pequenos cubinhos. 6. Textos como receitas culinárias, bulas de medicamentos, manuais de
cebola – 65 g Temperar com alho e sal. Deixar no tempero, por 1 aparelhos eletroeletrônicos e jogos, apresentam essas palavras também de
alho – 7,5 g hora, em refrigeração. outra maneira, como se fossem ordens ou pedidos.
frango – 700 g • Refogar a cebola em óleo, acrescentar o frango Escolha algumas palavras que você sublinhou e reescreva-as desta forma.
hortelã – 4 g deixando-o corar. Acrescentar a polpa de tomate, o
cheiro verde- 8 g pimentão e a hortelã. ____________________________________________________________
Cenoura – 300 g • Juntar o arroz, a cenoura e a vagem ao frango,
Vagem-200 g refogando mais um pouco. ESPAÇO
Pimentão – 25 g • Colocar a água fervente, aos poucos, até cozinhar CRIAÇÃO Há receitas para todos os fins... Para preparar alimentos,
Vinagre – 15 ml todos os ingredientes, em fogo brando. para tratar doenças, para diminuir sintomas...
• Acrescentar o cheiro-verde picado, quando estiver E se existisse uma receita para acabar com a tristeza, ou com a
quase pronto. raiva? Você vai escrever essa receita. Escolha um sentimento com o
• Cortar a cenoura e a vagem em cubinhos ou tirinhas. qual você deseja acabar.
• A preparação deverá ficar úmida.
Quais seriam os ingredientes e o modo de fazer dessa receita que
• Cozinhar o arroz junto com o frango.
você vai criar?
Adaptado de Guia Alimentar Caderno de Fichas de Preparações 2016 -Instituto de
Você pode trabalhar com um(a) colega e depois ler seu texto para
Nutrição Annes Dias. a turma! Combine com o(a) seu(sua) Professor(a).
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 10

Huuummm... 1. A situação inicial da história apresenta os personagens. Quem são?


Ler sobre comida dá uma fome, né? _________________________________________________________
Que tal uma sopa? Sopa de letrinhas?
A BOA SOPA 2. O que levou a menina a entrar na floresta?
_________________________________________________________
Era uma vez uma mocinha pobre e piedosa que vivia sozinha com a
_________________________________________________________
mãe. Como não havia mais nada para comer na casa delas, a menina
entrou na floresta em busca de alguma coisa. Na floresta ela 3. Que consequência isso trouxe para a menina naquele momento?
encontrou uma mulher idosa que tinha conhecimento de sua pobreza _________________________________________________________
e lhe deu de presente uma panelinha à qual era suficiente dizer: _________________________________________________________
“Panelinha, cozinhe!”, para que na mesma hora ela cozinhasse uma
excelente sopa bem cremosa; e quando alguém dizia: “Panelinha, 4. Em “(...) para que na mesma hora ela cozinhasse uma excelente sopa
pode parar!”, ela logo parava de fazer a sopa. bem cremosa;”(...) , a que se refere a palavra em destaque?
A menina voltou para casa levando a panela e com aquele _________________________________________________________
presente a pobreza das duas acabou, pois mãe e filha comiam a boa
5. Releia: “(...) com aquele presente a pobreza das duas acabou, pois
sopa da panelinha sempre que tinham vontade, e na quantidade que
mãe e filha comiam a boa sopa da panelinha sempre que tinham
quisessem. Uma vez a menina havia saído e a mãe disse: “Panelinha,
vontade (...)” . A palavra em negrito expressa ideia de explicação e
cozinhe!”. A panela cozinhou e a mãe comeu até ficar satisfeita; pode ser substituída por _________________.
quando a fome acabou, a mãe quis que a panelinha parasse, mas
como ela não sabia o que era preciso dizer, a panela continuou 6. Em que momento a mãe quis que a panelinha parasse de cozinhar?
fazendo a sopa e a sopa transbordou, a panelinha continuou e a sopa __________________________________________________________
escorreu pela cozinha, encheu a cozinha, escorreu pela casa, e
depois invadiu a casa dos vizinhos, depois a rua, e continuou sempre 7. Por que a panelinha não parou?
escorrendo por todos os lugares, como se o mundo todo fosse ficar _________________________________________________________
cheio de sopa para que ninguém mais sentisse fome. _________________________________________________________
É, mas o problema é que ninguém sabia o que fazer para
resolver a situação. A rua inteira, as outras ruas, tudo cheio de sopa,
e quando em toda a cidade só tinha sobrado uma casinha que não
estava cheia de sopa, a menina voltou para casa e disse calmamente:
“Panelinha, pode parar!”, e a panela parou e a enchente de sopa
acabou.
Só que todo aquele que quisesse entrar na cidade era obrigado
a abrir caminho comendo a sopa.
Contos de Grimm Companhia das Letrinhas. São Paulo, 1996.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 11

8. No 2.º parágrafo, releia o trecho:


“(...) a panela continuou fazendo a sopa e a sopa transbordou, a
panelinha continuou e a sopa escorreu pela cozinha, encheu a
A história que você leu termina assim:
cozinha, escorreu pela casa, e depois invadiu a casa dos vizinhos, “Só que todo aquele que quisesse entrar na cidade era obrigado
depois a rua, e continuou sempre escorrendo por todos os lugares,
a abrir caminho comendo a sopa.”
como se o mundo todo fosse ficar cheio de sopa para que ninguém
mais sentisse fome.”  Mas... e depois?! Aposto que você tem curiosidade de saber o
que pode ter acontecido!
a) Que efeito de sentido causa a repetição dos termos destacados?  Como foi essa rotina de ser obrigado a abrir caminho comendo
________________________________________________________ sopa? Quanto tempo isso durou?
________________________________________________________  Houve alguma situação engraçada/triste/complicada com algum
morador da cidade?
b) Que parte do trecho revela uma comparação?  Continue a história, no seu caderno, a partir desse ponto. Dê
________________________________________________________ um título interessante a essa nova história.
________________________________________________________  Se desejar, convide um colega para realizar a atividade com
você.

9. Em “É, mas o problema é que ninguém sabia o que fazer para Após a escrita...
resolver a situação.”, a que se refere a palavra destacada? ...não se esqueça da revisão! Verifique:
________________________________________________________ 1 - O seu texto conta uma história? Você gostou da história?
2 - Na sua história, os fatos estão interligados, numa sequência?
3 - Todas as palavras são adequadas a
10. Qual foi o desfecho da história? um texto escrito?
________________________________________________________ 4 - Você utilizou direitinho a pontuação?
________________________________________________________ E a letra maiúscula?
________________________________________________________
Depois, leia para os seus colegas e
para o(a) seu(sua) Professor(a) o seu
11. O último parágrafo do texto começa assim: “Só que”. O que essa texto.
expressão transmite? O que se pode esperar quando começamos
uma frase com ela?
________________________________________________________
________________________________________________________

Contos de Grimm Companhia das Letrinhas. São Paulo, 1996.


LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 12

E falando em panelinha, você já brincou de comidinha?


Vamos ler?
A história que você vai ler agora foi
Cozinhando no quintal
escrita por Pedro Antônio de Oliveira.
Escrito pela educadora Renata
Ele escreveu histórias das aventuras
Meirelles, Cozinhando no quintal
vividas por um menino.
mostra, por meio de registros
Leia, primeiro, o nome da história.
fotográficos, como as crianças de
O que será que vem por aí?!...
comunidades rurais, indígenas e
quilombolas, de grandes
metrópoles e localidades no sertão
e no litoral, utilizam, com
criatividade, os elementos ao seu
redor na hora de brincar de cozinhar, fazendo comidinhas com
ingredientes encontrados no quintal, como flor, lama, grama, folhas
e sementes.
“Passamos por muitos lugares durante esses quase dois anos Esse título faz você pensar em quê?
de viagem e notamos que algo sempre se repetia: brincar de Que pancada será essa?
cozinhar. Achamos que essa brincadeira merecia um livro. “ Converse com seus colegas e com o seu(sua) Professor(a)
Segundo a jornalista Neide Rigo, Cozinhando no quintal é sobre o que vocês acham que irão encontrar na história.
“uma inspiração que todos deveriam ter ao lado, pra nunca deixar
morrer a delicadeza ligada ao que nos faz vivos: a comida de corpo
e alma”. Adaptado de http://www.terceironome.com.br/cozinhandonoquintal.html
Escreva suas ideias e a que conclusões chegou.
_________________________________________________________
1. Qual o tema do texto?
_________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
2. Qual a sua finalidade? _________________________________________________________
_____________________________________________________________ _________________________________________________________

3. O que motivou Renata Meirelles a escrever o livro?


_____________________________________________________________ Nas próximas páginas, vamos ler o texto, parágrafo por
_____________________________________________________________ parágrafo. Vamos reunir informações e perceber de que forma as
_____________________________________________________________ palavras do texto foram escolhidas para tornar a história interessante
para que você, leitor, tivesse muita vontade de ler!
4. Qual o efeito de sentido do uso das aspas no 3.º e 4.º parágrafos do
texto?
_____________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 13

Eu pedi, pedi, pedi tanto que, um dia, ela acabou deixando. Não foi fácil convencer mamãe de que, se eu não matasse minha
vontade de brincar na chuva, eu seria infeliz pro resto da vida, um adulto mal-humorado e sem sal. Ela pensou, pensou e talvez tenha
imaginado que isso pudesse fazer sentido. Existe tanto adulto de cara amarrada por aí... Nenhum deles deve ter brincado na chuva
quando era pequeno.

Vamos pensar sobre o parágrafo que acabamos de ler?

NARRADOR
Preste muita atenção às perguntas que seu(sua) Professor(a) vai fazer e, como
um bom detetive, procure encontrar as respostas nas pistas que o próprio texto O narrador é a voz que conta a história.
oferece.
Narrador-personagem
Ele participa da história como
personagem. Para narrar a história, usa
Pense também nas ideias que você e seus colegas tiveram sobre um texto com
a primeira pessoa (eu). Dessa forma,
esse título. Essas perguntas podem guiar você! fica claro que ele faz parte da história.

Narrador-observador
1. Você é bom detetive?! Já descobriu quem está contando a história? Ele não participa diretamente da
história, ou seja, é como se ele
2. É do sexo masculino ou feminino?
estivesse vendo a história do lado de
3. Como você percebeu? fora e fosse contando o que está vendo
acontecer. Essa narrativa é feita em
4. Que tipo de narrador é esse? (Leia as anotações ao lado).
terceira pessoa (ele/ela).
5. Que idade você imagina que ele tem?
6. O que será que vem depois?
7. Que pancada é essa de meter medo? Ainda não apareceu pancada alguma...
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 14

Vamos ler, agora, o segundo parágrafo da história:

É claro que eu não queria me aventurar num daqueles chuviscos de nada. O meu sonho era um temporal caprichado,
com trovão, relâmpago e aguaceiro. E eu lá debaixo! Então, esperei juntar bastante nuvem, o tempo escurecer e o vento
chegar pra marcar com a turma.

Troque ideias com seus colegas e com o(a) Professor(a):

Por que será que ele não queria um “chuvisco de nada”?

Que ideia o personagem tinha de um “temporal caprichado”?

Que pistas a natureza deu para esse temporal acontecer e a criança reunir os amigos?

E a tal pancada, onde está? Que pancada é essa, afinal?

Vamos continuar nossa leitura, lendo, agora, o terceiro parágrafo:

A gente resolveu dar uma volta no quarteirão, pra ficar mais emocionante, logo que a tempestade desabou. Só que a
chuva ficou mais grossa do que nos nossos planos. E despencaram granizo, galho de árvore, pedaço de telha, saco plástico
perdido, resto de rabiola de papagaio... A água estava gelada, e batia cada pedra na cabeça! Que medo! Nem me lembre dos
relâmpagos.

Vamos conversar, agora, sobre a linguagem do texto, a escolha das palavras:

“A gente resolveu dar uma volta no quarteirão”. Esse “a gente” se refere a quem?

Quando se diz que a tempestade desabou, que ideia é transmitida?


Você consegue imaginar algo leve desabando? Uma pena? Uma pétala? Uma folha?

Cair teria o mesmo efeito de desabar? Qual será a diferença?

Encontre, nesse parágrafo, uma palavra com o mesmo sentido de desabar.


LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 15
Leia, neste parágrafo, como termina a história:
Resultado: nem cinco minutos da chuva. Pra casa, todo Você se lembra, não é?
mundo! E gripados!
Em uma narrativa, é possível identificar momentos importantes:
A história que você leu, Pancada de meter medo, permite
a situação inicial, a complicação - do conflito gerador ao clímax - e o
que você imagine as cenas que estão acontecendo. Isso ocorre desfecho.
porque o narrador vai explicando, detalhadamente, o local, o Seguindo as dicas, complete o quadro com cada momento do
clima, a aventura... conto “Pancada de meter medo”.
Leia, atentamente e veja, abaixo, como é o texto de
corpo inteiro!

Pancada de meter medo _______________


Eu pedi, pedi, pedi tanto que, um dia, ela Apresentação, _______________
acabou deixando. Não foi fácil convencer mamãe de que, se SITUAÇÃO
início da _______________
INICIAL
eu não matasse minha vontade de brincar na chuva, eu seria história. _______________
infeliz pro resto da vida, um adulto mal-humorado e sem sal. _______________
Ela pensou, pensou e talvez tenha imaginado que isso Este quadro
pudesse fazer sentido. Existe tanto adulto de cara amarrada apresenta a _______________
por aí... Nenhum deles deve ter brincado na chuva quando estrutura da Início do _______________
CONFLITO
era pequeno. narrativa. Ele conflito da _______________
GERADOR
É claro que eu não queria me aventurar num vai ajudá-lo a história. _______________
daqueles chuviscos de nada. O meu sonho era um temporal compreender ________
caprichado, com trovão, relâmpago e aguaceiro. E eu lá os momentos _______________
debaixo! Então, esperei juntar bastante nuvem, o tempo importantes _______________
escurecer e o vento chegar pra marcar com a turma. da história O momento de
_______________
A gente resolveu dar uma volta no quarteirão, que você leu. CLÍMAX maior tensão
_______________
pra ficar mais emocionante, logo que a tempestade desabou. da história.
_______________
Só que a chuva ficou mais grossa do que nos nossos planos. _______________
E despencaram granizo, galho de árvore, pedaço de telha,
saco plástico perdido, resto de rabiola de papagaio... A água _______________
estava gelada, e batia cada pedra na cabeça! Que medo! Solução do _______________
Nem me lembre dos relâmpagos. conflito. Como _______________
DESFECHO
Resultado: nem cinco minutos da chuva. Pra a história _______________
casa, todo mundo! E gripados! termina. _______________
_______________
OLIVEIRA, Pedro Antônio. Metade é verdade,
o resto é invenção. São Paulo: Formato, 2007.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 16

Agora que você já leu toda a história e já conversou bastante sobre ela, responda:

1. Que tipo de narrador aparece na história Pancada de meter medo?


________________________________________________________________________________

2. Como você percebeu o tipo de narrador? Retire do texto um trecho que justifique sua resposta:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

3. Quem é o personagem principal dessa história?


________________________________________________________________________________

artmajeur.com
4. Releia esses dois trechos da história:

“Eu pedi, pedi, pedi tanto que, um dia, ela acabou deixando.”

“Ela pensou, pensou e talvez tenha imaginado que isso pudesse fazer sentido.”
Jader Dim, Brincando na chuva. 2008. Acrílico sobre tela

a) Que efeito de sentido causa a repetição da palavra “pedi” no primeiro trecho?


________________________________________________________________________________________________

b) Que efeito de sentido causa a repetição da palavra “pensou” no segundo trecho?


________________________________________________________________________________________________

5. Qual foi a consequência da insistência do menino?


________________________________________________________________________________________________

6. Percebe-se que o menino, no início da narrativa, não tinha medo de temporal. Em que momento isso se percebe?
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 17

7. O trecho “Nenhum deles deve ter brincado na chuva quando era pequeno.” (1.º parágrafo) expressa um fato ou uma opinião?
Justifique: ________________________________________________________________________________________________

8. Retorne ao terceiro parágrafo e explique o que aconteceu para que o menino mudasse de opinião em relação ao temporal:

_________________________________________________________________________________________________________

9. Que consequência teve a brincadeira da turma na chuva?

___________________________________________________________________

MULTIRIO
10. Qual foi o lugar escolhido pela turma para viver a aventura tão sonhada?

___________________________________________________________________
11. Se você fosse a mãe ou o pai do menino, que motivos daria para não permitir a brincadeira? Faça uma lista de motivos.
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
12. A história traz algumas expressões comuns no nosso dia a dia. Não costumamos parar para pensar no significado dessas
expressões. Agora, vamos fazer isso, então?

a) O menino diz que queria matar a vontade de brincar na chuva. O que significa “matar a vontade”? Como se mata uma
vontade?
_________________________________________________________________________________________________________

b) O menino diz que seria um adulto sem sal. Você já comeu uma comida sem sal? O que seria, então, um adulto sem sal?
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

c) O menino diz “Existe tanto adulto de cara amarrada por aí...” Como é uma pessoa de cara amarrada?
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

d) Pensando no sentido objetivo de amarrar, o que podemos “amarrar”?


_________________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 18
13. Explique o efeito das reticências nas frases a seguir:

a) “Existe tanto adulto de cara amarrada por aí...” __________________________________________________________

b) “E despencaram granizo, galho de árvore, pedaço de telha, saco plástico perdido, resto de rabiola de papagaio...”
_______________________________________________________________________________________________
14. Releia os seguintes trechos do 1.º parágrafo da história e indique a que se referem as palavras em destaque:

“ela acabou deixando” – linha 1 _________________________________

“Ela pensou, pensou”... linha 3 __________________________________

“talvez tenha imaginado que isso pudesse fazer sentido”- linha 4 ______________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

“Nenhum deles deve ter brincado na chuva” – linha 5 __________________________________________

http://portaldoProfessor(a).mec.gov.br/fic
haTecnicaAula.html?aula=15291

A chuva pega as pessoas nas mais diversas situações... Você já deve ter tomado um banho de chuva contra a sua vontade.
Como foi isso? Onde e com quem você estava? Você estava carregando alguma coisa?
E como foi essa chuva? Gelada? Pesada? Ou um chuvisquinho de nada? Trovejava também? Havia relâmpagos, raios? Ventava? Você
conseguiu se abrigar para esperar a chuva passar? Ou teve de enfrentá-la?
Tente se lembrar de tudo! Se isso nunca aconteceu com você...imagine! Conte essa história. Escreva no seu caderno. Lembre-se de dar um
título interessante, para deixar os leitores bem curiosos!
Siga o passo a passo para a revisão: Verifique também Reescreva o
Revise seu texto. se você utilizou a seu texto e Combine tudo com
Ele possui as pontuação e a compartilhe
características de o(a) seu (sua)
ortografia com os
uma história ? adequadas. Professor(a).
colegas!

Reescreva seu texto e leia para os seus colegas. É muito bom ouvir o que os colegas têm a dizer! Se cada um ler o seu texto, a aula vai virar
uma divertida “CHUVA DE HISTÓRIAS”!
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 19

Vem mais água por aqui...Que tal, agora, um caso de


E o aguaceiro continua... pescador?! Você conhece a fama que eles têm de aumentar um
pouco as suas conquistas?

SOMBRA, Fábio. Sete histórias de pescador de seu Vivinho. Belo Horizonte, MG: Abacate, 2011.
Liniers. Macanudo nº 1. Campinas, SP: Zarabatana Books, 2008.

1. No 1.º quadrinho, o que faz a personagem?


_______________________________________________________

2. Que informação apresenta o 2.º quadrinho?


_______________________________________________________
_______________________________________________________ 1
3. O que a expressão facial da menina indica, no 3.º quadrinho?
_______________________________________________________
_______________________________________________________

4. Você percebe que, no último quadrinho, são usadas duas ideias


opostas ?
a) Quais são essas ideias e a que se referem?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
b) O que significa o uso dessas ideias opostas?
_______________________________________________________
_______________________________________________________ 2 3
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 20

8
4

5 6

10

7
Glossário:
• iguaria - quitute, petisco;
• gastronomia - arte de cozinhar com o objetivo de proporcionar maior prazer
aos que comem;
• logrado - enganado.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 21

3. Na 1.ª cena, onde estão os personagens?


1. Essa história é contada em 10 quadrinhos. Mas dois detalhes da ________________________________________________________
linguagem não verbal deixam pistas de que não temos apenas
uma história por aqui... 4. E onde se passa a história contada por Seu Vivinho?
a) Observe que as linhas que contornam as cenas de número 1, 8 ________________________________________________________
e 9 são diferentes das que envolvem as de números 2, 3, 4, 5, 6 e 10.
Após reler com muita atenção, explique a razão dessa diferença. 5. Quando ocorreram os fatos narrados pelo pescador?
________________________________________________________ ________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ 6. Entre um quadrinho e outro, às vezes, há reticências. O que
________________________________________________________ significam?
________________________________________________________
b) Da mesma forma, os balões de fala do Seu Vivinho, nas cenas ________________________________________________________
de número 1, 8 e 9 também são diferentes dos balões nas cenas de
números 2, 3, 4, 5, 6 e 10. Você saberia explicar por quê? 7. Releia o 2.º quadrinho. No trecho “Sua carne é uma iguaria muito
________________________________________________________ fina (...)”, que sentido tem a palavra em negrito?
________________________________________________________ ________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ 8. Qual o conflito gerador da história contada por seu Vivinho aos
amigos?
2. Você deve ter observado que o texto tem rimas. As rimas e o ________________________________________________________
tamanho dos versos dão um ritmo especial ao texto. Copie as duas ________________________________________________________
palavras que rimam com ________________________________________________________
complicado ____________________ ______________________ 9. Alguns elementos não verbais, na 4.ª cena, demonstram que Seu
iguaria ____________________ ______________________ Vivinho se sente zangado, irritado.
minha ____________________ ______________________ a) Que elementos são esses?
tentei ____________________ ______________________ ________________________________________________________
protestou ____________________ ______________________ ________________________________________________________
logrado ____________________ ______________________ ________________________________________________________
b) O que causou irritação no personagem?
________________________________________________________
________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 22

10. No 5.º quadrinho, o lampião se relaciona a uma palavra do balão 16. Copie, do quadrinho 8, a expressão que indica o momento em
do narrador. Envolva essa palavra. que Clerisvaldo interrompeu Seu Vivinho:
_______________________________________________________
11. Em “E no anzol eu o espetei.”, a que se refere a palavra em
negrito? 17. Quem poderia, possivelmente, ter escrito no outro papelzinho?
_______________________________________________________ _______________________________________________________
_______________________________________________________
12. Releia: “Mas não sou de me apertar”. O que o personagem quis
dizer com isso?
_______________________________________________________
_______________________________________________________ Agora é a sua vez de inventar um caso de pescador, uma
_______________________________________________________ situação pouco provável de ter acontecido, um fato praticamente
impossível! Se desejar, convide um colega para realizar a atividade
13. No 7.º quadrinho, o que os olhos fechados do pescador com você. Combine com seu (sua) Professor (a).
demonstram? Não se esqueça de contar como a história começa, o que
acontece de interessante e como ela termina. Se precisar, consulte
-------------------------------------------------------------------------------------------- os momentos importantes de uma narrativa, na página 15 deste
caderno.
14. Na 8.ª cena, alguns personagens aparentam estar nervosos, ____________________________
tensos. Qual a causa dessa tensão? ____________________________
_______________________________________________________ ____________________________
_______________________________________________________ ____________________________
_______________________________________________________ ____________________________
_______________________________________________________ ____________________________
____________________________
15. Você se considera uma pessoa observadora? ____________________________
Analise, com muita atenção, os quadrinhos 7 e 10. Na cena 7, não __________________________
há gotinhas de água em volta do papelzinho, assim como na última. ____________________________________________________________
Por que isso acontece? ____________________________________________________________
_______________________________________________________ ____________________________________________________________
_______________________________________________________ ____________________________________________________________
_______________________________________________________ ____________________________________________________________
_______________________________________________________ ____________________________________________________________
____________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 23

Agora, é hora de... poemas!!!

Poema I Poema II Poema III

TEMPESTADE TEMPESTADE CHUVA

– Menino, vem para dentro, O vento ventão com voz de trovão Cai a chuva, ploc, ploc
Olha a chuva lá na serra, acende um clarão de medo corre a chuva ploc, ploc
Olha como vem o vento! no meu coração. como um cavalo a galope.
– Ah! Como a chuva é bonita
E como o vento é valente! Será que já vem tempestade? Enche a rua, plás, plás
– Não sejas doido, menino, Será que vai inundar a cidade? esconde a lua, plás, plás
Esse vento te carrega, e leva as folhas atrás.
Essa chuva te derrete! Mas que bom! Caiu só uma chuva
– Eu não sou feito de açúcar fininha e o vento grosso se transformou Risca os vidros, truz, truz
Para derreter na chuva. numa brisa pequenininha. molha os gatos, truz, truz
Eu tenho força nas pernas e até apaga a luz.
Para lutar contra o vento! O vento ventinho com voz de sininho
E enquanto o vento soprava faz um carinho no meu coração. Parte as flores, plim, plim
E enquanto a chuva caía, maça a gente plim, plim
Que nem um pinto molhado, parece não ter mais fim.
Teimoso como ele só: MURRAY, Roseana. Fardo de carinho. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
– Gosto de chuva com vento, SOARES, Luísa Ducla. A Gata Tareca e
outros poemas levados da breca. Lisboa:
Gosto de vento com chuva! Teorema,1990.

LISBOA, Henriqueta. O menino poeta. Glossário: maça - chateia, cansa


Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. (português de Portugal).
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 24

Agora, que você e seus colegas já leram em voz alta e perceberam o ritmo dos poemas, vamos conversar sobre eles?

1. Qual é o tema comum aos três poemas?


_________________________________________________________________________________________________________________

2. Releia os textos. Descubra as pistas que eles oferecem para que você perceba, em cada um, a intensidade da chuva. Numere os poemas
de 1 a 3, da chuva mais fraca para a mais forte. Em qual deles a chuva se assemelha mais à do texto “Pancada de meter medo”? Explique
por que você pensa assim:
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________

3. O poema I tem trechos de diálogo. Que sinais de pontuação indicam isso?


_________________________________________________________________________________________________________________

4. Com quem, possivelmente, o menino dialoga?


_________________________________________________________________________________________________________________

5. Ainda, nesse poema, que argumentos o menino utiliza para continuar tomando chuva?
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________

6. No final do poema I e no início do poema III, sublinhe os versos que expressam ideia de comparação.

7. Na 1.ª estrofe do poema II, a escolha de algumas palavras auxilia na sonoridade, na representação, por escrito, do barulho dos trovões.
Que palavras são essas?
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________

8. E quais as palavras do poema que expressam suavidade, leveza?


_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 25

9. Alguns versos foram retirados dos poemas para que você verifique Você observou, no poema III, que algumas palavras
se indicam fato ou opinião: imitam os sons da chuva, dependendo de onde ela cai ou por
onde passa? A palavra que “imita” um som chama-se
a) “– Ah! Como a chuva é bonita / E como o vento é valente!” onomatopeia. Se você lê histórias em quadrinhos, já deve
___________________________________________________ estar acostumado com as onomatopeias!

b) “– Eu não sou feito de açúcar / Para derreter na chuva.” Leia outros exemplos:
___________________________________________________

http://portaldoProfessor(a).mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19085
c) “– Gosto de chuva com vento,/ Gosto de vento com chuva!”
___________________________________________________

d) “Mas que bom!” ____________________________________

10. Em geral, qual a finalidade de um poema?


_________________________________________________________
_________________________________________________________

11. O texto I é um diálogo. Você consegue deduzir quem conversa


nesse poema? Que pistas você encontrou?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
12. Represente outros sons:
_________________________________________________________
_________________________________________________________ DESCRIÇÃO REPRESENTAÇÃO DO SOM (ONOMATOPEIA)
DO SOM

Alguém
espirrando
Alguém rindo

Alguém
caindo na
água
br.freepik.com
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 26

Um poema diferente!!!

Observe como o poema foi construído e responda:

1. De que modo o poeta expressou a intensidade da chuva e


seu movimento conforme o vento?
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________

2. Desenhe setas no poema, indicando a direção do vento, de


acordo com a disposição da palavra CHUVA.

3. Quanto tempo durou a chuva? Que versos indicaram a você


a resposta?
___________________________________________________
___________________________________________________

4. No decorrer do texto, a chuva aumentava ou diminuía?


Transcreva do poema os versos que comprovam a sua
resposta.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________

5. O que, no poema, representa a chuva caindo, ora com gotas


grandes, ora com gotas pequenas?
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________

Revista de reflexão Brasil-Polônia, Edição semestral Ano III – 2/ 2012.


LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 27

Vem mais chuva por aí nessa tirinha do Calvin!

Repare que a história não tem balões de fala. E 1. O que o menino está fazendo no 1.º quadrinho?
agora?... Será possível entender o que está ___________________________________________________________
acontecendo? ___________________________________________________________
Vamos ler as imagens?
2. Observe o gesto do Calvin no 2.º quadrinho. O que significa?
___________________________________________________________
___________________________________________________________

3. O que Calvin parece estar fazendo no 3.º quadrinho?


___________________________________________________________
___________________________________________________________

4. O que demonstra a expressão facial do menino no 3.º quadrinho?


___________________________________________________________
___________________________________________________________

5. Por que podemos dizer que o final da história foi inesperado?


___________________________________________________________
___________________________________________________________
pinterest

___________________________________________________________

6. Calvin inverteu a função do guarda-chuva. Assim, que novo sentido


podemos dizer que deu à palavra guarda-chuva?
___________________________________________________________
___________________________________________________________

7. Em que quadrinho está o humor da tirinha? Justifique.


___________________________________________________________
___________________________________________________________
Bill Watterson

___________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 28

Agora, chega de chuva! Você conhece a Bruxinha da Eva


Furnari? Na Sala de Leitura existem vários livros dela! Pegue um
para ler. Você vai gostar!

1 4

2 5

3 6

FURNARI, Eva. A bruxinha atrapalhada. São Paulo: Global, 1982


LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 29

Hora de conferir o que você conseguiu observar na história... Vamos lá! c) Que fato provocou esses sentimentos?
_________________________________________________________
1. Conte, do seu jeito, a situação inicial da história no 1.º quadrinho: _________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________ 7. Na 4.ª cena, o que o movimento dos personagens sugere?
_________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
2. O que aconteceu, na 2.ª cena, para que a história acontecesse?
_________________________________________________________ 8. Qual o sentimento do gato?
_________________________________________________________ _________________________________________________________

3. Que palavras você pode usar para descrever a expressão facial da 9. O que causou o sorriso do gato no 5.º quadrinho?
bruxinha na 1.ª e na 2.ª cena? _________________________________________________________
_________________________________________________________
10. Qual é o sentimento expresso por esse sorriso?
4. De onde surgiu o gato que aparece na 2.ª cena? _________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________ 11. Que efeito de sentido têm as linhas que saem da varinha mágica?
_________________________________________________________
5. Se houvesse um balão de pensamento no 2.º quadrinho, o que o
gato poderia estar pensando? 12. Explique a mudança da expressão facial do gato, do 5.º para o 6.º
_________________________________________________________ quadrinho:
_________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
6. No 3.º quadrinho, observe a expressão facial e corporal dos _________________________________________________________
personagens. Responda:
13. Como ocorre o desfecho?
a) Qual o efeito de sentido das linhas no corpo da bruxinha? _________________________________________________________
_________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
b) Que sentimentos o gato e a bruxinha expressam pelo olhar, pela
expressão facial e corporal? 14. Que sentimento a bruxinha expressa na última cena?
_________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 30

ESPAÇO
CRIAÇÃO
E se houver mais uma cena na história?
Você é quem vai criar esse final!
Então, capriche na ideia e não se esqueça do cenário!
Se desejar, faça balões de fala ou de pensamento.

E falando em rato, você sabia que tem gente que pensa que rato velho vira morcego?!
Mas que nada! Rato é uma espécie, morcego é outra!
Vamos ler um conto africano sobre um morcego que quis bancar o esperto e se deu mal.

Por que o morcego só voa de noite


- E agora? – perguntou a si mesmo o aparvalhado morcego. – Eu não
Há muito e muito tempo houve uma tremenda guerra entre sou uma coisa nem outra.
as aves e o restante dos animais que povoa as florestas, Indeciso, não sabendo a quem apoiar, resolveu aguardar o resultado da
savanas e montanhas africanas. luta:
Naquela época, o morcego, esse estranho bicho, de corpo - Eu é que não sou bobo. Vou me apresentar ao lado que estiver
semelhante ao do rato, mas provido de poderosas asas, vencendo – decidiu.
levava uma vida mansa voando de dia entre as enormes e Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de animais
frondosas árvores à cata de insetos e frutas. fugindo em carreira desabalada, perseguidos por uma multidão de aves
Uma tarde, pendurado de cabeça pra baixo num galho, ele que distribuía bicadas a torto e a direito. Os donos de asas estavam
tirava a soneca costumeira, quando foi despertado pelos vencendo a batalha e, por isso, ele voou para se juntar às tropas aladas.
trinados aflitos de um passarinho: Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou:
- Atenção, todas as aves! Foi declarada guerra aos - O que você está fazendo aqui?
quadrúpedes. Todos que têm asas e sabem voar devem se - Não está vendo que sou um dos seus? Veja! – disse o morcego
unir na luta contra os bichos que andam pelo chão. abrindo as asas. – Vim o mais rápido que pude para me alistar – mentiu.
O morcego ainda estava se refazendo do susto, quando - Oh queira me desculpar – falou a desconfiada águia. – Seja bem-
uma hiena passou correndo e uivando aos quatro ventos: vindo à nossa vitoriosa esquadrilha.
- Atenção, atenção! Foi declarada guerra às aves! Todos os Na manhã seguinte, os animais terrestres, reforçados por uma manada
bichos de quatro patas devem se apresentar ao exército dos de elefantes, reiniciaram a luta e derrotaram as aves, espalhando penas
animais terrestres. para tudo quanto era lado.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 31
O morcego, na mesma hora, fechou as asas e foi correndo se unir 6. Alguns acontecimentos interromperam a paz daquela tarde.
ao exército vencedor.
- Quem é você? – rosnou um leão. a) Qual foi o primeiro e o que causou ao morcego?
- Um bicho de quatro patas como Vossa Majestade – respondeu o __________________________________________________________
farsante, exibindo os dentinhos afiados. __________________________________________________________
- E essas asas? – interrogou um dos elefantes. – Deve ser um
espião. Fora daqui! – berrou o paquiderme erguendo a poderosa b) Qual foi o segundo e que consequência trouxe para o morcego?
tromba num gesto ameaçador. __________________________________________________________
O morcego, rejeitado pelos dois lados, não teve outra solução: __________________________________________________________
passou a viver isolado de todo mundo, escondido durante o dia em __________________________________________________________
cavernas e lugares escuros.
É por isso que até hoje ele só voa de noite. 7. Volte ao 4.º parágrafo e sublinhe as características dos animais que
deveriam atender ao chamado do passarinho.
BARBOSA, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar.
São Paulo: Editora do Brasil, 2001
8. Agora, retorne ao 6.º parágrafo e sublinhe as características de quem
estava sendo convocado pela hiena.
Vamos descobrir o que você é capaz de observar sobre a história
que leu!
9. Releia:
1. Quando aconteceram os fatos narrados no conto? Que
“- E agora? – perguntou a si mesmo o aparvalhado morcego.”
expressões, nos 2 primeiros parágrafos, indicam a resposta?
________________________________________________________
a) Qual o sentido da palavra em destaque?
________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________
b) O que levou o animal a se sentir assim?
2. Onde se passou a história?
__________________________________________________________
________________________________________________________
__________________________________________________________
3. Por que o morcego foi caracterizado como “esse estranho bicho”?
10. Que motivo levou o morcego a esperar o fim da luta para só então
________________________________________________________
decidir o lado que apoiaria?
________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
4. Que hábito o morcego tinha, todas as tardes?
________________________________________________________

5. No 3.º parágrafo, que palavra pode substituir “bruscamente”?


________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 32
11. Releia o trecho a seguir e faça o que se pede:
d) O que o morcego quis dizer com:
“- Não está vendo que sou um dos seus?”
“Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de
__________________________________________________________
animais fugindo em carreira desabalada, perseguidos por uma
multidão de aves que distribuía bicadas a torto e a direito. Os donos
12. Compare as duas atitudes do morcego, em relação às suas asas:
de asas estavam vencendo a batalha e, por isso, ele voou para se
primeiro, quando conversou com a águia e, depois, ao se reunir com os
juntar às tropas aladas.
animais terrestres .
Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou:
Qual foi a causa e a consequência de cada atitude?
- O que você está fazendo aqui?
- Não está vendo que sou um dos seus? Veja! – disse o morcego
abrindo as asas.” Atitude Causa Consequência

a) O que você entende por “fugindo em carreira desabalada”? Abrir as asas. ________________________ ______________________
_____________________________________________________ ________________________ ______________________

b) E “distribuía bicadas a torto e a direito”? Fechar as asas. ________________________ ______________________


_____________________________________________________ ________________________ ______________________

c) Quem são “os donos de asas”?


_____________________________________________________

Será que você pode identificar as partes mais importantes da história? Complete o quadro abaixo
_____________________________________________________________________________________
Situação inicial _____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________
Conflito _____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________
Clímax _____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________
Desfecho _____________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 33

Você deve ter percebido alguns pontos de contato entre esta


Que tal mais uma história de morcego?! fábula e a história que você leu anteriormente, “Por que o morcego só
voa de noite”. Vamos conversar sobre isso?
O morcego e a doninha
1. Que personagens temos aqui?
Um morcego desajeitado caiu acidentalmente no ninho de uma _______________________________________________________
doninha, que, com um bote certeiro o capturou. Atemorizado, o
morcego pediu que esta lhe poupasse a vida, mas a doninha não 2. Que semelhança e diferença você encontrou entre os morcegos
queria lhe dar ouvidos. das duas histórias?
“Você é um rato,” ela disse, “e eu sou por natureza inimiga dos
ratos. Cada rato que pego, evidentemente, me serve de jantar, essa é a) Semelhança:
a lei.” _______________________________________________________
“Mas, a senhora veja bem, eu definitivamente, não sou um rato!” _______________________________________________________
- tentou se explicar o infeliz morcego. “Veja minhas asas. Você já viu
um rato que é capaz de voar? Claro que sou apenas um tipo de b) Diferença:
pássaro, de uma variedade, podemos afirmar, um tanto exótica. Por _______________________________________________________
favor, me deixe ir embora”. _______________________________________________________
A doninha, olhando melhor para sua vítima, concordou que ele
não era um rato e o deixou ir embora. 3. Que animais foram convencidos pelo morcego em cada história?
Mas, alguns dias depois, o mesmo atrapalhado morcego, _______________________________________________________
cegamente, caiu outra vez no ninho de outra doninha.
Ocorre que esta doninha era inimiga declarada de todos os 4. Como você já sabe, as fábulas têm sempre um ensinamento

http://www.cienciasnatureza.com/2013/01/conhece-este-animal.html
pássaros, e logo que o tinha em suas garras, preparou-se para (moral). Qual das opções abaixo você considera a moral desta
abocanhá-lo. história?
“Você é um pássaro” - ela disse – “por isso mesmo o comerei!”.
“O quê?” - exclamou o morcego. “Eu, um pássaro! Isso é quase A. As aparências enganam.
um insulto. Todos os pássaros possuem penas! Cadê minhas penas, B. Quem tudo quer, tudo perde.
você é capaz de vê-las? Claro que não sou nada além de um simples C. É bom sabermos adaptar-nos às situações.
rato. Tenho até um lema que é: “Abaixo todos os gatos!”. D. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
E foi assim que o morcego convenceu a doninha e conseguiu
salvar sua vida pela segunda vez.
Esopo. Esopo - Fábulas Completas. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

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doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo longo e esguio e de patas curtas,
também conhecido como furão.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 34

Você tem agora um emocionante relato de memórias!

Primeira vez Papai prometeu me ajudar. Se eu continuasse caindo de maduro,


Meu joelho esquerdo é mais forte que o direito. Eu sei por quê. não poderia tirar as rodinhas tão cedo. Tinha de treinar muito, pra
Quando caio de bicicleta ou de patins, ele é sempre mais vítima depois sair pedalando livre rua afora.
que o outro, seu companheiro. Um dia, caí sem a ferida ter Os dias passaram que nem um foguete. As semanas voaram,
cicatrizado direito. Doeu muito e eu chorei na frente de todo mundo. meu joelho esquerdo ainda sofreu mais um pouco. O direito
Morri de vergonha. Azar! A dor era minha e só eu sabia que era permaneceu intacto, sem machucado, sem cicatriz, sem dor. Que
uma daquelas bem doidas, enormes, impossíveis de despistar. As bom, um raladinho de nada seria terrível. Ele não estava
lágrimas surgiram como um vulcão em erupção. Quando vi, uma acostumado com acidentes.
cachoeira jorrava, molhando meu rosto. Foi no domingo. Não sei que dia do mês, isso também não
Há diferenças entre um choro mentiroso e um verdadeiro. O importa. Tinha sol, azul tingindo o céu e gente voltando da missa.
mentiroso é cheio de careta, e quase não sai lágrima. A gente faz Papai havia prometido tirar as benditas rodinhas. Eu não aguentava
uma força danada pra convencer quem está do lado. O verdadeiro de ansiedade. Os joelhos estavam apavorados: o esquerdo,
acontece naturalmente. Brota lá de dentro. Alivia. A gente até esfolado, e o direito, perfeito. Sem rodinhas, a bicicleta ficava
soluça. Mãe sabe distinguir qual é um, qual é outro. Poucas vezes esquisita, parecendo faltar pedaço.
chorei choro mentiroso. Quase sempre ele é verdadeiro e Fazia uns quinze dias que eu já andava sem a rodinha esquerda.
escondido. Sem as duas ainda não havia experimentado. Papai correu comigo,
Me deu uma raiva da bicicleta e do machucado, que se tornaria custando a acompanhar minhas pedaladas. Gritou duas ou três
ferida incurável... Igual ao meu dedão esquerdo, outro coitado vezes: “Diminui a velocidade e olha pra frente, sem medo. Levei um
calejado. Passei um vexame daqueles. Sacudi a poeira, limpei mais susto ao ouvir a voz dele lááá looonge... “Continua! E cuidado com o
ou menos o short e fui embora, debaixo de gargalhadas. Mau gosto carro!”
rir de quem se esborracha no chão do jeito que eu me Nossa! Ele tinha me soltado...
esborrachei... Quando é um tombinho bobo, vá lá. Mas tombaço
OLIVEIRA, Pedro Antônio de . Metade é verdade, o resto é invenção. São Paulo:
não merece risos. Merece ajuda. Merece um “epa, você se Formato Editorial, 2007.
machucou?”. Levantei sozinho, peguei a bicicleta e o choro e fui
terminar o berreiro em casa, na cama, que é lugar quente.

1. Quem narra essa história? Releia o primeiro parágrafo do texto e copie as “pistas” que você usou para
descobrir a resposta:
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 35

6. Sublinhe, no 3º parágrafo, uma opinião do narrador do texto.


2. Releia: “Meu joelho esquerdo é mais forte que o direito. Eu sei por
quê. Quando caio de bicicleta ou de patins, ele é sempre mais vítima 7. O que precisava acontecer para que o pai da criança retirasse as
que o outro, seu companheiro.” A que se referem os termos em rodinhas da bicicleta?
destaque? _________________________________________________________
________________________________________________________ _________________________________________________________

3. Que elementos da natureza ele usa para descrever seu choro? 8. O que a criança quis dizer com o trecho destacado em “As semanas
________________________________________________________ voaram, meu joelho esquerdo ainda sofreu mais um pouco.”
________________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
4. Em “Quando vi, uma cachoeira jorrava, molhando meu rosto.”
Que efeito de sentido provoca o uso da palavra em negrito? 9. O que aconteceu de tão especial naquele dia?
________________________________________________________ _________________________________________________________
________________________________________________________ _________________________________________________________

Quando você compara um elemento a outro é porque você 10. Que significado teve, para a criança, a fala do pai “Continua! E
percebe o que eles têm em comum, que ligação existe entre eles. Por cuidado com o carro!” ?
exemplo: se você acha que alguém come como um passarinho, você _________________________________________________________
pensa na pouca quantidade de comida que a ave come de cada vez. _________________________________________________________

11. Releia: “Levei um susto ao ouvir a voz dele lááá looonge...”


5. Descubra em que se baseou o autor para estabelecer as
comparações abaixo: Que efeito de sentido tem

a) “As lágrimas surgiram como um vulcão em erupção.” a) A repetição da letra a na palavra em destaque?
____________________________________________________ _________________________________________________________
_________________________________________________________
b) “Quando vi, uma cachoeira jorrava, molhando meu rosto.”
____________________________________________________ b) O uso das reticências?
_________________________________________________________
c) “Os dias passaram que nem um foguete.” _________________________________________________________
____________________________________________________
12. Qual é o tema do texto?
_________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 36

AGORA,
É COM VOCÊ !!! Trazemos duas propostas de escrita para você!!
Combine com seu(sua) Professor(a) a maneira de apresentar suas produções para seus colegas!

1 - Você leu um texto narrado em 1.ª pessoa (Eu), isto é, seu 2 - Você consegue imaginar o que aconteceu com o personagem, depois
narrador participa dele. Ele contou algo que lhe aconteceu e tudo que o que seu pai o soltou? Releia o final do texto e continue! Não se esqueça de
envolveu naquele dia: suas lembranças, suas emoções, seus que você está na pele do narrador e, por isso, deve contar os fatos como se
pensamentos, a sensação do tempo voaaando... tivessem acontecido com VOCÊ! Continue a partir daqui:
Você também deve ter muitas lembranças! Pare um pouco para Papai correu comigo, custando a acompanhar minhas pedaladas.
recordar um momento muito feliz ou mesmo triste, quem sabe uma Gritou duas ou três vezes: “Diminui a velocidade e olha pra frente, sem
aventura divertida, ou algo que te deixou com medo ou trouxe ansiedade... medo. Levei um susto ao ouvir a voz dele lááá looonge... “Continua! E
Como você estava naquele dia, e com quem? Onde aconteceu o fato? cuidado com o carro!”
Você consegue se lembrar dos barulhos daquele lugar? Dos cheiros?... Nossa! Ele tinha me soltado...
Escreva e escolha um título bem interessante. Não se esqueça de
revisar o texto. Combine com seu(sua) Professor(a). Se desejar, convide um colega para realizar a atividade com você.
Depois, leia para os seus colegas! Combine com o(a) Professor(a).

Agora, você vai ler o último


texto deste caderno.

A Onça e o Bode

A Onça resolveu construir uma casa para morar. Contando com seus braços, simplesmente, Era Tupã um deus que merecia
Procurou e achou um terreno cheio de mato, A trabalhar se pôs, alegremente. Toda a atenção de índios e animais.
Que lhe vinha a calhar. Buscou no mato algumas varas boas Era o trovão, o do rugido forte.
Roçou a terra e deixou-a limpa. E as colocou à volta do terreno, Não sei se era temido ou muito amado.
E dizendo: "Está supimpal" Como forquilhas, oh! que maravilha! Mas era o deus dos índios, respeitado.
Foi-se embora. E, satisfeito, foi cuidar da vida.
Por entre salto e riso, bem contente,
Chegou o Bode e exclamou: Depois chegou a Onça, entusiasmada. A Onça foi ao mato buscar varas,
“Mas que terreno excelente, E disse assim, com a obra melhorada: Cujos tamanhos eram diferentes,
Vou dá-lo a mim de presente, “Tupã me ajuda, que grande alegria!” E colocando, assim, umas bem rentes,
Vou construir minha casa!" Pôs mãos à obra, pois inda era dia. Entrelaçando outras nas forquilhas,
Ela fazia, então, a cumeeira,
Trabalho assim não é uma brincadeira!
E foi-se embora, pra cuidar da vida.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 37

Voltou o Bode, na manhã seguinte, A Onça veio e logo percebendo Porém, a Onça, então, falou pro Bode:
E, admirado e alegre, foi falando: Na casa pronta não faltava nada, “Compadre, tenha isto bem presente:
”Eu sou feliz,Tupã está me ajudando!” Deu graças a Tupã, seu protetor, Quando eu tossir, mecê que não me enfrente!"
Não vendo ali por perto viva alma, E foi buscar sua trouxa e o cobertor. “Pois a comadre’,’ disse o Bode, esperto,
A trabalhar se pôs com toda a calma. Chegando o Bode de manhã, bem cedo, “Se eu espirrar, roncar, saía de perto’.’
Uns tocos de madeira buscou fora, Com um sorriso e enorme travesseiro, Era bem grande o medo, um do outro,
Para serrar e pôr com força os caibros. Topou com a Onça ali, logo na entrada, Era uma enorme falta de confiança.
Depois de muitas horas de trabalho, E parecendo alegre, descansada. Se o Bode era bem desconfiado,
Pegou o seu chapéu e foi-se embora. A Onça, então, não tinha segurança.
Levou um susto o Bode e teve medo.
Bem cedo, veio a Onça, que alegria!” A Onça já falou em tom grosseiro: Um dia,
Tupã me está fazendo companhia!" ”Olá, compadre, a casa é muito minha! O Bode quis sorvete bem gelado,
E, à procura de umas boas ripas, Entrando, assim, nem toca a campainha?” Da chuvarada a Onça não escapou
Foi assentar lá dentro o assoalho, ”Comadre Onça, isso é um grande engano! E cada um pegou seu resfriado.
Que deixou pronto apenas em um dia. Fui eu que pus forquilha, botei caibro, À noite, foi o Bode que espirrou
Ao terminar, soltou um bom miado, Fiz o que pude e fiz tudo benfeito, E, em seguida, a Onça que tossiu.
Deu um pinote e foi cuidar da vida. Pus o sapé, de dia eu sempre vinha,
Saiba a comadre, a casa é muito minha!” Saiu correndo cada qual prum lado

https://educacao.uol.com.br/album/2012/08/22/22-de-agosto-e-dia-do-folclore-conheca-lendas-e-mitos.htm#fotoNav=16
"Está faltando mesmo muito pouco Riram-se os dois do desencontro havido E estão correndo, ainda e até hoje,
Disse a si mesmo o Bode, no outro dia.” E se tornaram amigos de repente. Deixando a bela casa lá montada,
Tupã está comigo e só me falta Pra quem quiser fazer nela morada.
Achar agora um pouco de sapé!
E trabalhando bem, com muita fé, Egypto, Marga Moura . Dez histórias de Onça. São Paulo: Cortez. 2012.
A cobertura fez no mesmo dia.

1. Você percebeu que esse texto tem uma disposição diferente das __________________________________________________________
palavras? Ele não tem parágrafos, é dividido de outra maneira. Que _________________________________________________________
texto é esse e como se chamam suas partes?
________________________________________________________ 4. A Onça e o Bode não sabiam de quem recebiam auxílio na
________________________________________________________ construção da casa. A quem eles atribuíam essa ajuda?
_________________________________________________________
2. O que acontece no início da história? _________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ 5. Você deve ter percebido que, no texto, há nomes de peças e de
materiais usados em obras e construções. Pesquise, com seus
3. É possível que você desconheça o significado de muitas palavras responsáveis ou colegas e faça desenhos explicativos.
do texto, mas algumas podem ser entendidas pelo contexto da __________________________________________________________
situação. Por exemplo, supimpa, na 1.ª estrofe: tem um sentido ________________________________________________________
positivo ou negativo?
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 38
6. Retire uma opinião da 1.ª e outra da 2.ª estrofe:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Que tal usar sucata para criar os personagens da história
7. Quem terminou de construir a casa? E quem primeiro chegou para que você acabou de ler? Combine com seu (sua) Professor(a) e
morar? colegas como isso vai ser feito e o material de que vão precisar.
_________________________________________________________ Depois vocês podem até ensaiar e apresentar uma peça
de teatro para outras turmas da sua escola!
8. Na 11.ª estrofe que sentimentos dos animais são revelados?
_________________________________________________________
_________________________________________________________

9. Releia: “Riram-se os dois do desencontro havido/E se tornaram


amigos de repente.”
a) Que acontecimento interrompeu essa repentina amizade?

http://www.saudeanimal.com.br/2016/01/26/a-onca-e-o-bode/
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

b) Que sentimentos envolveram a quebra dessa amizade?


______________________________________________________
______________________________________________________

10. Por que os personagens da história vêm escritos em letras


maiúsculas?
_________________________________________________________
_________________________________________________________

11. Que efeito de sentido tem a expressão “Um dia” na penúltima


estrofe?
_________________________________________________________
_________________________________________________________ Na próxima página há uma
proposta muito interessante!
12. Enfim, como terminou a história?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 39
O Dado da Paz é um jogo praticado no mundo inteiro por
crianças e jovens do projeto Living Peace (Vivendo a Paz). Vamos
montar o Dado? Ao jogá-lo, a frase que cair para cima será o desafio
para viver no dia.
Você aceita o desafio?
Lembre-se de contar a um amigo como você colocou em prática
as frases do Dado da Paz.

“Hoje cedo minha mãe disse: “Vamos jogar o Dado”. Caiu


“escutar o outro”. Minha mãe disse pra eu ir tomar banho e eu fui
logo.” Alisson, turma 1504 – E.M. Velinda Maurício da Fonseca .

VAMOS COMEÇAR?

Você quer ser como Allison, um promotor da Paz?


Sabe como?

www.livingpeaceinternational.org
1. Comece jogando o Dado todo dia,
preferencialmente com seus colegas, na sala de
aula.
2. Depois, pense no que você já faz para CONSTRUIR
UM MUNDO DE PAZ.
3. Convide seus colegas e familiares a fazerem o
mesmo e observe se o relacionamento entre as
pessoas mudou.
4. Se quiser nos contar como estão as coisas depois
da vivência do Dado da Paz, escreva para: Contribuição da
glaucya.lino@rioeduca.net e cemp@rioeduca.net Professora Gláucya
www.livingpeaceinternational.org

Maria Lopes Lino,


Que tal escrever as atitudes de paz no seu caderno e Professora Regente
depois, com base nelas, escrever coletivamente um poema? da E.M. Velinda
Vocês podem expor esse poema e as frases no mural da Maurício da
escola. Fonseca.
LÍNGUA PORTUGUESA – 5.° ANO 40

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