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SOMOS TODOS ETERNOS ESTUDANTES DA UMBANDA.

Você deve saber que médiuns, principalmente os de mediunidade kármica, costumam


ter à sua volta um grupamento de espíritos e/ou elementais com os quais já se
comprometeu a trabalhar, antes mesmo do reencarne. Acontece que nesses casos,
quando o médium, ou está atrasado no cumprimento de seu Karma ou mesmo por
ansiedade dessas próprias entidades, ao chegar no Terreiro, é quase que “invadido” por
uma ou mais de uma entidade que “quer logo garantir seu lugar”.
Pode parecer brincadeira mas não é! Pode acontecer uma situação dessas, e há vezes em
que mais de uma entidade tenta “entrar” na faixa vibratória disponível desse médium ao
mesmo tempo. Como nem ele nem essas entidades têm ainda treinamento para fazê-lo,
acabam por provocarem esse choque de vibrações com violentos choques na matéria,
sacolejos e mesmo os tombos que acontecem, de ambos os lados (médium e entidades).
Nesse caso, as entidades praticamente se “trombam” na ânsia de assumirem um lugar ou
se definirem como presentes. Pela inexperiência dessas entidades em flexibilizarem seus
padrões vibratórios ou a densidade de seus Corpos Astrais, acabam as duas, criando o
choque de Auras que além de afetar o médium acaba por afetá-las da mesma forma.
Em casos como esse, cabe ao Dirigente do Terreiro ou ao Chefe Espiritual, a
doutrinação dessas entidades no intuito de ensiná-las que não pode ser dessa forma.
Claro que médiuns que sofrem esse problema têm que ser melhor assistidos pelo seu
Dirigente até que a “demanda” do outro lado se resolva e todos possam chegar em paz.
A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de
guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo,
desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, da
aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, sempre respeitando os guias e Orixás;
ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em
sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no
dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou
vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim
como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e
expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser
encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma
oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma
séria e regido através de um profundo estudo da religião seguido por conceitos morais e
éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial. As pessoas
que são médiuns e tem o trabalho mediúnico como missão, devem levar sempre isso
muito a sério, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa vontade nos
trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
Mediunidade é coisa séria e participar de uma corrente mediúnica, mais ainda, é preciso
que entendam seus deveres e obrigações e faça cada um a sua parte, e que sejamos
consientes de que nem todos somos médiuns de incorporação, e não é porque não
estamos trabalhando incorporados que não devemos ser atentos aos deveres que nos
competem.

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