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Transpiração nas plantas

A transpiração é um processo no qual a planta libera água no estado gasoso.


Esse processo pode ser bastante prejudicial se ocorrer em excesso.
Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em BotânicaNenhum comentário




Transpiração da planta e a condensação da água no recipiente

Muitas pessoas não sabem, mas as plantas também perdem água


por transpiração. Na realidade, elas perdem muito mais água que os
animais, por isso, elas consomem muito mais desse produto. Estima-se
que os vegetais percam 99% da água absorvida para o meio na
forma de vapor, ou seja, pela transpiração.

→ Onde a transpiração ocorre?


A transpiração ocorre em qualquer parte da planta que esteja acima do
solo, entretanto, a maior parte da transpiração acontece nas folhas.
A maior perda de águaocorre pelos estômatos, pequenas aberturas
circundadas por células-guarda situadas na epiderme. Uma pequena
parte de água é também perdida pela cutícula e pelas lenticelas.
A transpiração estomática ocorre em duas etapas:
1. Evaporação da água que está presente na superfície da parede celular
das células que circundam os espaços intercelulares das folhas;

2. Vapor de água difunde-se para a atmosfera pelos estômatos.

Percebe-se, portanto, que a abertura e o fechamento estomático


estão diretamente relacionados com o processo de
transpiração. Quando o estômato fecha-se, ocorre a diminuição da
perda de água pelas folhas, entretanto, ao se fechar, o estômato impede
a entrada do gás carbônico, o qual é fundamental para a realização da
fotossíntese. Para resolver essa questão, algumas plantas realizam suas
trocas gasosas durante a noite.

→ A transpiração é um processo ruim para a planta?


A transpiração, se ocorrer em excesso, pode ser extremamente
prejudicial, pois a perda exagerada de água pode levar a planta à
desidratação. Mesmo assim, esse processo é necessário. Como dito, a
transpiração está diretamente relacionada com a captação do gás
carbônico. A não captação afeta a taxa fotossintética. Vale salientar, no
entanto, que o gás carbônico é também produzido pelo vegetal no
processo de respiração, o que garante a realização da fotossíntese em
níveis baixos, quando os estômatos estão fechados.

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A transpiração também é importante para garantir a circulação de
seiva bruta no corpo da planta, uma teoria chamada de tensão-
coesão. De acordo com essa teoria, a água do xilema é praticamente
puxada para repor a água perdida na transpiração.

→ Fatores que influenciam a taxa de transpiração


Alguns fatores afetam a taxa de transpiração, além da já citada abertura
e fechamento dos estômatos. Veja:
 Temperatura: O aumento da temperatura aumenta a taxa de
transpiração;
 Umidade: A umidade causa uma diminuição da taxa de transpiração;
 Correntes de ar: O vento seco aumenta a taxa de transpiração.
Não podemos nos esquecer também de fatores da própria planta, tais
como superfície de evaporação, espessura da cutícula e presença
de tricomas. Esses últimos diminuem a temperatura da folha, reduzindo
a perda de água
.

Frente a necessidade urgente da reposição da vegetação nativa ou recuperação de áreas


desmatadas, a compreensão da biologia reprodutivo (modo como as espécies se reproduzem
no natureza) dos essências nativas (espécies da flora brasileira) se tornou de fundamental
importância, para que esta recomposição florestal possa ser feita de forma racional. Dentre
os vários fatores a serem estudados, existe um em especial que atinge diretamente a
produção de mudas, que é o processo de dormência das sementes.

A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação,


quando as sementes mesmo em condições favoráveis (umidade, temperatura, luz e
oxigênio) não germinam. Cerca de dois terços das espécies arbóreas, possuem algum tipo de
dormência, cujo fenômeno é comum tanto em espécies de clima temperado (regiões frias),
quanto em plantas de clima tropical e subtropical (regiões quentes). O fenômeno de
dormência em sementes advém de uma adaptação da espécie os condições ambientais que
ela se reproduz, podendo ser de muita ou pouca umidade, incidência direta de luz, baixa
temperatura etc. É portanto um recurso utilizado pelos plantas para germinarem no estação
mais propícia ao seu desenvolvimento, buscando através disto a perpetuação da espécie
(garantia de que alguns indivíduos se estabeleçam) ou colonização de novas áreas. Portanto,
quando nos deparamos com este fenômeno há necessidade de conhecermos como as
espécies superam o estado de dormência em condições naturais, para que através dele
possamos buscar alternativas para uma germinação rápida e homogênea, este processo é
chamado de QUEBRA DE DORMÊNCIA.

O fenômeno da dormência em sementes pode ser dividido em dormência primária e


dormência secundária:

- Dormência primária é aquela que já se manifesta quando a semente completo seu


desenvolvimento, ou seja, quando colhemos os sementes elas já apresentam dormência.
- Dormência secundária é quando as sementes maduras, não apresentam dormência, ou
seja, germinam normalmente, mas quando expostas a fatores ambientais desfavoráveis são
induzidos ao estado de dormência.

Principais causas de dormência das sementes:

Tegumento impermeável: as sementes com estas características, são chamados de


sementes com casca dura, por não conseguirem absorver água e/ou oxigênio.

Embrião fisiologicamente imaturo ou rudimentar: no processo de maturidade da


semente o embrião não está totalmente formado, sendo necessário dar condições favoráveis
para o seu desenvolvimento.
Substâncias inibidoras: são substâncias existentes nos sementes que podem impedir a
sua germinação.

Embrião dormente: o próprio embrião se encontra em estado de dormência,


geralmente nesse caso a dormência é superada com choque térmico ou luz.

Combinação de causas: necessariamente os sementes não apresentam somente um


tipo de dormência, podendo haver na mesma espécie mais de uma causa de dormência.

Processos para quebra de dormência das sementes:

Escarificação química: é um método químico, feito geralmente com ácidos (sulfúrico,


clorídrico etc.), que possibilita os sementes executar trocas com o meio, água e/ou gases.

Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa,
piso áspero etc). É utilizado para facilitar a absorção de água pela semente.

Estratificação: consiste num tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as


sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água.

Choque de temperatura: é feito com alternância de temperaturas variando em


aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas.

Água quente: é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento


e consiste em imersão das sementes em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um
tempo de tratamento específico para cada espécie.

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