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RESUMO: Este trabalho se propõe a estudar os sentidos para a loucura em comentários, postados em
um grupo da rede social Facebook – Elogios e reclamações Foz do Iguaçu – suscitados a partir da
postagem de uma reportagem sobre uma jovem com transtornos mentais que agrediu uma mulher na
rua, com um tijolo, na cidade de Foz do Iguaçu. Pela reportagem, os episódios de agressões praticados
pela jovem são frequentes. Para tal objetivo, esta pesquisa se inscreve, teórica e metodologicamente,
no campo da Análise de Discurso pêcheutiana (AD), para a qual, o sentido das palavras é dado
histórica e ideologicamente, em um determinado contexto (PÊCHEUX, 2014). A noção de silêncio
local, para a qual o acesso a certas regiões de significados é interditado aos sujeitos, o que constitui, de
certa forma, uma censura, é importante no gesto de análise do material proposto (ORLANDI, 2007). O
corpus desta pesquisa é formado por recortes de comentários que demonstram como os sujeitos
reagiram diante do fato apresentado na reportagem. Foram observados posicionamentos que
defendiam a violência contra a jovem, o internamento como forma de proteger as pessoas e críticas
contra o poder público.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo analisar comentários em uma postagem, em um grupo
chamado Elogios e reclamações Foz do Iguaçu, da rede social Facebook, que trata sobre o caso de
uma agressão na rua, realizada por uma moradora de rua com transtornos mentais. A reportagem, que
tem o título “Mulher que agride pessoas na rua em Foz é acompanhada pela assistência social há
anos”, relata que a moradora de rua jogou um paver em uma mulher que passava na rua, causando
ferimentos, o que necessitou de cuidados médicos. Além disso, duas servidoras do município de Foz
do Iguaçu deram uma entrevista ao apresentador do jornal, explicando a situação da mulher e
encaminhamentos possíveis, que competem ao poder público. As servidoras explicaram que a
legislação permite a internação pelo tempo necessário para a recuperação da pessoa com transtorno
mental, mas não permite que esta internação seja permanente. Além do transtorno mental, a jovem é
usuária de entorpecentes e não tem contato com a família, isto é, o poder público não conta com o
apoio da família para o acompanhamento da jovem.
A postagem no grupo do Facebook, que reúne mais de 80 mil membros, gerou muitos
comentários. O que despertou o interesse por realizar estas análises que se propõe neste trabalho, foi o
teor dos comentários, os quais guardam relações com memórias da loucura, e com posicionamentos de
sujeitos nos meios virtuais de ataque às minorias, como as pessoas com transtornos mentais,
homossexuais, travestis, entre outros, em que os seres humanos que fogem à “normalidade”, são
destituídos de sua humanidade. Abaixo, figura 1, um print da página em que foi postada a reportagem.
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Mestranda em Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras – Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
Página
claudiahilgert@gmail.com.
Figura 1 - print da postagem no grupo do Facebook "Elogios e reclamações de Foz do Iguaçu”
Este trabalho tem como base teórica a Análise de discurso francesa (AD), que se constituí
como uma disciplina de entremeio entre três áreas do conhecimento: 1. teoria do discurso; 2.
Materialismo histórico; 3. Linguística. Essas áreas são atravessadas por uma teoria da subjetividade de
ordem psicanalítica. Dessa forma, para a AD, o discurso deve ser tomado sempre considerando a
história, ou seja, em uma conjuntura determinada pela luta de classes. (PÊCHEUX; FUCHS, 2014)
De acordo com Pêcheux (2014) os sentidos das palavras são construídos histórica e
socialmente, ou seja, são determinados pelas posições ideológicas que o sujeito ocupa, no contexto
sócio-histórico em que o discurso é produzido. Desta forma, o sentido do discurso é dado pelas
posições sustentadas por aqueles que o produzem, ou “em referência às formações ideológicas nas
quais essas posições se inscrevem” (p. 147). Assim, para a AD, o conceito de formação discursiva
permite compreender como se produz o discurso:
De acordo com Pêcheux (2014), são as formações discursivas que dissimulam, pelo efeito da
transparência da linguagem a formação ideológica que constitui o sujeito. A ideologia funciona
interpelando os indivíduos em sujeitos, fornecendo a estes sua realidade. O funcionamento da
ideologia é inconsciente e acontece por meio de um efeito de sujeito e de sentido, o que o leva a
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acreditar que somente pode dizer algo da forma como é dito, ou seja, sob o efeito de uma autoria
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É o gesto de interpretação que realiza essa relação do sujeito com a língua, com a
história, com os sentidos. Esta é a marca da subjetivação e, ao mesmo tempo, o traço
da relação da língua com a exterioridade: não há discurso sem sujeito. E não há
sujeito sem ideologia. Ideologia e inconsciente estão materialmente ligados. Pela
língua, pelo processo que acabamos de descrever. (ORLANDI, 2015, p. 45)
SD1: 1.Quero ver se um dia alguém matar ela, daí vem os mimimi; 2. Só a morte
salva; 3. Desgraça da humanidade isso ai, lixo humano ambulante, Deus me perdoe,
mas si eu achar ela na calada da noite, faço cortar lenha para o capiroto, kkkk; 4.
Nem a polícia pode fazer nada, o jeito eh cemitério mesmo kkkk uma hora essa
loka mata alguém. (RODRIGUES, 2018, grifos nossos)
O comentário 1 soa como uma ameaça, “um dia alguém” mata ela, a expressão “mimimi”, que
vem na oração seguinte é utilizada para desvalorizar um discurso, “mimimi” são reclamações
exageradas, sem motivo ou sem sentido. Esta expressão é bastante comum no meio eletrônico, quando
se quer dizer que o discurso do outro é reclamação exagerada. O comentário seguinte, número 2,
decreta: “só a morte salva”, não há solução eficiente para a moradora de rua, só a morte. O comentário
número 3 é mais incisivo, deixa mais à mostra um ódio e uma agressividade dirigida à mulher com
transtorno mental, percebe-se uma desumanização dela pelas palavras desgraça da humanidade e lixo
humano. A mulher objeto da reportagem é um resto humano, ser abjeto, descartável. Neste comentário
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também existe uma relação interdiscursiva com o discurso religioso: Deus me perdoe. Porém o sujeito,
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mesmo reconhecendo que, perante a religião, o ato que propõe é errado, não deixa de divulgá-lo.
“Cortar lenha para o capiroto” é uma expressão que sugere morte e, não somente isso, sugere que a
mulher com transtorno mental será condenada ao inferno, a partir dos princípios religiosos do sujeito
deste comentário.
O quarto comentário da SD1 é da mesma linha dos outros, sugere a morte da moradora de rua
como solução para a questão: “o jeito é cemitério mesmo”. Outro ponto que chama atenção neste
comentário é a oração: “uma hora essa loka mata alguém”. Quer dizer, para evitar que ela mate
alguém, ela deverá ser morta. Esse discurso não iguala as mortes, a da mulher com transtornos mentais
é uma solução, a de outras pessoas seria um crime, uma violência. Isso tira da mulher o status de ser
humano. Além disso, as onomatopéias (figuras de linguagem que reproduzem o som, no caso, as
expressões kkkk, que reproduzem o som de uma gargalhada) produzem um efeito de humor em
comentários de extrema violência, onde não caberiam naturalmente. Seria talvez uma forma de
amenizar as expressões, como algo que soa de uma certa forma como uma brincadeira. Produz um
efeito de defesa diante de uma possível contestação, na verdade silencia possíveis respostas contrárias
sob o disfarce do chiste.
Ao analisar a questão dos chistes hostis, Freud (1905/1996, p. 102), explica que o sujeito, ao
passar pelo processo de civilização tem seus impulsos agressivos, assim como seus impulsos sexuais,
reprimidos. Porém, as regras de restrição do ódio “foram moldadas para uma pequena sociedade dos
membros de um clã”. A partir do momento em que estamos em um grupo maior “permitimo-nos
desconsiderar a maior parte dessas restrições”. Assim, o autor defende que o chiste hostil, como os
representados na SD1, pode ser uma forma de combater um “inimigo”, tornando-o “pequeno, inferior,
desprezível ou cômico” (p. 103).
Um chiste nos permite explorar no inimigo algo de ridículo que não poderíamos
tratar aberta ou conscientemente, devido a obstáculos no caminho; ainda uma vez, o
chiste evitará as restrições e abrirá fontes de prazer que se tinham tornado
inacessíveis. Ele, ademais subornará o ouvinte com sua produção de prazer, fazendo
com ele se alinhe conosco sem uma investigação mais detida [...] (FREUD,
1905/1996, p. 103)
SD2: 1. Faltam clínicas para doentes mentais; 2. Assistência social que nada. Ela
precisa de internação; 3. Já não tem um lugar adequado para tratamento dessa
infeliz, essas 2 poderiam levar ela pra casa. Revezando. Ta com pena? Leva prá
casa; 4. O Estado é omisso sim, vai um cidadão de bem fazer isso. (RODRIGUES,
2018, grifos nossos)
Na SD2 também se observa uma crítica às práticas do Estado que parece deixar os cidadãos
desprotegidos do perigo que a loucura representa. A crítica é dirigida às servidoras que foram
entrevistadas na reportagem, em que se ultrapassam os limites do público e do privado: “leva pra
casa”, responsabilizando as servidoras pela “não solução” do problema. Por serem “porta-vozes” do
poder público, a responsabilidade foi personalizada na figura das servidoras. O quarto comentário
opõe a posição sujeito da mulher com transtornos mentais da reportagem à posição do “cidadão de
bem”, isto é, aquela mulher não é uma “cidadã de bem”. Neste caso, para esta formação discursiva, a
condição de ter transtorno mental não a exime de seus “crimes”, as agressões, como a própria
legislação prevê. Nesta sequência também o internamento não é medida de tratamento ou assistência a
alguém que necessita de cuidados, ele tem o sentido de medida de exclusão, de isolamento do sujeito
que causa problemas aos “cidadãos de bem”.
Na sequência abaixo, (SD3), foram reunidos comentários que também toma a mulher retratada
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na reportagem como uma ameaça, mas desta vez colocam em dúvida (sem-vergonha) a veracidade da
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condição dela, pois “escolhe suas vítimas”, ou seja, pessoas vulneráveis, frágeis como mulheres e
crianças, por exemplo.
SD3: 1. É loca de sem vergonha. Porque ela não ataca homem? 2. Tão sem
vergonha que só pega senhora, crianças, idosas. Não entendo pq não bate em
homens, doente pra mim bate em todo mundo, não escolhe suas vítimas. 3. Homens
ela não agride né ou será que tem relatos geralmente só mulheres sozinha ou com
crianças. (RODRIGUES, 2018, grifos nossos)
Existe uma relação entre o discurso da SD2 e o da SD3 no sentido de que a mulher sobre
quem se fala na reportagem não é considerada alguém que seja confiável e mais, como uma não
“cidadã de bem”, adquire esse sentido de ameaça que é constante em todo este corpus. Com isso,
existe o sentido de um julgamento nessas sequências discursivas, pois inclusive a veracidade do
transtorno é colocada em questão, construindo um sentido para a loucura de uma maldade
premeditada.
Além disso, nesta última sequência está muito claramente presente uma questão de gênero, em
que para a mulher é atribuído um sentido de alguém vulnerável e portanto, sujeita às agressões da
moradora de rua em questão. A proteção à mulher, que é frágil e indefesa, surge como um argumento
que expõe a “maldade” e a agressividade. Mais uma vez o que ocorre é que se desconsidera que a
agressora da qual se está falando é também uma mulher e, pela lógica desta formação discursiva,
deveria ser protegida. Mas existe uma falha neste discurso, pois a mulher que vive na rua, a louca, não
goza das condições fornecidas à outras mulheres. Novamente existe uma diferenciação entre a loucura
e a normalidade, em que a loucura está em um patamar sub-humano.
As sequências discursivas que compõem o corpus deste trabalho têm em comum o imaginário
sobre a loucura como uma ameaça, porém cada uma apresenta isso de uma forma diferente. Da morte
como solução possível às insinuações de ser falta de caráter, a loucura é destituída de seu caráter de
humanidade. Em comum também está presente esse silenciamento que é imposto por esses discursos,
muitos de ódio como podemos perceber, àquele sujeito da loucura, que vive na rua, como um ser
humano que necessita de cuidados e atendimento. A defesa dos direitos daquela mulher é silenciada,
pois para as formações discursivas presentes nesse discurso, ela não é uma mulher, não é um ser
humano. O silêncio, em suas diversas formas, significa assim como as palavras.
Orlandi (2007), em As formas do silêncio, desenvolve a noção de silencio como produtor de
sentido. Distinguiu vários tipos de silêncio, seja o constitutivo, o da enunciação... São várias as formas
de silêncio, das quais são destacadas: 1. O silencio fundador, que é o silêncio “que existe nas palavras,
o que significa o não dito” e “que dá espaço de recuo significante” produzindo condições de significar;
2. o silêncio constitutivo, pois quando se diz uma palavra todas as outras são apagadas. É o silêncio
necessário da formulação do dizer; 3. o silêncio local, em que determinadas zonas de sentido são
negadas a determinados sujeitos. Esse silêncio é o da censura.
A noção de silêncio local, proposta por Orlandi (2007, p. 104), ou a censura, “é a interdição da
inscrição do sujeito em formações discursivas determinadas, isto é, proíbem-se certos sentidos porque
se impede o sujeito de ocupar certos lugares, certas posições”. Desta forma, sentidos não aceitos em
determinadas formações discursivas são silenciados no discurso dos sujeitos.
Com isso, o discurso na SD1 silencia a mulher da reportagem como ser humano e, a partir
disso, ela não tem nem o direito à vida. A ameaça que ela representa deve ser combatida de forma
cabal, e essa violência não é reconhecida, tanto que alguns dos comentários desse recorte são
realizados em forma de chiste. Na SD2, ocorre o silenciamento do movimento que propôs o fim dos
internamentos de longa duração para tratamento dos transtornos mentais, assim como da dependência
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em O mal estar da civilização, Freud (1930/1996), revela que a satisfação do homem é
impedida por três fatores: a falibilidade do corpo, que vai se deteriorando com o tempo; o mundo
externo, com suas catástrofes naturais; e o relacionamento com os outros. De acordo com o autor, “o
sofrimento que provém dessa última fonte talvez nos seja mais penoso do que qualquer outro” (p. 85).
Freud elenca várias formas de diminuir o sofrimento, como a busca pela religião, as drogas, o
isolamento da sociedade, a arte, entre outros. Enquanto parece mais fácil sublimar o sofrimento que
tem origem nas duas primeiras causas, em relação à terceira, “a fonte social do sofrimento, nossa
atitude é diferente” (p. 93).
Apesar de se reconhecer absolutamente benéfica e indispensável a regulação da sociedade para
o convívio possível entre os sujeitos, a civilização foi mal-sucedida na prevenção do sofrimento que a
submissão às normas impõe. Isso a tal ponto que não são incomuns os argumentos de que seríamos
mais felizes se estivéssemos em uma sociedade mais primitiva, com menos regras e leis. (FREUD,
1930/1996)
A civilização tem várias exigências, entre elas as de “beleza, limpeza e a ordem, que ocupam
uma posição especial”. Além disso, diz o autor, que “nenhum aspecto parece caracterizar melhor a
civilização do que sua estima e seu incentivo em relação à mais elevadas atividades mentais do
homem” ( p.100). A motivação para a atividade humana está na confluência de duas metas, “a de
utilidade e a de obtenção de prazer” (p. 101). Mas ainda resta um último aspecto da civilização, talvez
um dos mais importantes: “a maneira pela qual os relacionamentos mútuos dos homens, seus
relacionamentos sociais, são regulados” (p.101). Essa regulação é realizada pela poder das
comunidades, em oposição ao direito do indivíduo. Essa substituição é o passo decisivo da civilização,
em que a justiça é a principal força reguladora dos indivíduos que a ela não se ajustam, com o
sacrifício de seus instintos. (FREUD, 1930/1996)
Assim, a civilização exerce uma força descomunal para aplacar os instintos do sujeito, sejam
eles sexuais ou de hostilidade, por exemplo, para o seu bom funcionamento. Mas apesar de tudo isso,
o que se observa é uma imensa dificuldade da civilização para sujeitar os indivíduos. A máxima
“amarás teu próximo como a ti mesmo” (p. 114) é mais facilmente aplicável às pessoas mais
próximas. O mais comum, todavia é o seu contrário, pois “não meramente esse estranho é indigno do
meu amor; honestamente, tenho que confessar que ele possui mais direito a minha hostilidade e, até
mesmo, meu ódio” (p. 115). (FREUD, 1930/1996)
O interesse pelo trabalho em comum não a manteria unida; as paixões instintivas são
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REFERÊNCIAS
FOUCAULT, M.. História da Loucura: na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 2014.
FREUD, S. Os chistes e sua relação com o inconsciente (1905). In: Ed. Standard Brasileira das Obras
completas de Sigmund Freud, v. VIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
__________. O Mal-Estar na Civilização (1930). In: Ed. Standard Brasileira das Obras completas de
Sigmund Freud, v. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
MAGALHÃES, J.L.Q; SOUZA, T.R. Violência e modernidade. In: ROSÁRIO,A. B; KYRILLOS
NETO, F; MOREIRA, J. O (Org.). Faces da violência na contemporaneidade: sociedade e
clínica. Barbacena: EdUEMG, 2011.
ORLANDI, E. As formas do silêncio. Campinas: Ed. da Unicamp, 2007.
___________. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 2015. 12ª ed.
PÊCHEUX, M. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. (Trad. Eni P. Orlandi et al)
5º ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2014.
PÊCHEUX, M. ; FUCHS, C. A propósito da análise automática do discurso : atualização e
perspectivas (1975). In: GADET, Françoise ; HAK, Tony (org.). Por uma análise automática do
discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia S. Mariani et. al. Campinas :
Editora da Unicamp, 2014. 5ª ed.
RODRIGUES, Pedro (nome de usuário). "Mulher que agride pessoas na rua é acompanhada pela
assistência social há anos". 04 de julho de 2018. Post do Facebook. Disponível em:
<https://www.facebook.com/groups/ECFOZ/permalink/1813538605392632/>. Acesso em:
29/07/2018.
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