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GABRIELLY CRISTINA MANARIN

COMPARAÇÃO DA (IN)SATISFAÇÃO COM A IMAGEM


CORPORAL ENTRE ATLETAS DE VOLEIBOL DE
CATEGORIAS MIRIM E INFANTIL

Londrina
2014
GABRIELLY CRISTINA MANARIN

COMPARAÇÃO DA (IN)SATISFAÇÃO COM A IMAGEM


CORPORAL ENTRE ATLETAS DE VOLEIBOL DE
CATEGORIAS MIRIM E INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Departamento de Educação Física e
Esportes da Universidade Estadual de Londrina,
como requisito parcial à obtenção do título de
Especialista em Atividades de Academia.

Orientador: Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque


Co-orientador: Profª. Ms. Gabriela Blasquez

Londrina
2014
GABRIELLY CRISTINA MANARIN

COMPARAÇÃO DA (IN)SATISFAÇÃO COM A IMAGEM


CORPORAL ENTRE ATLETAS DE VOLEIBOL DE
CATEGORIAS MIRIM E INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Departamento de Educação
Física e Esportes da Universidade Estadual
de Londrina, como requisito parcial à
obtenção do título de Especialista em
Atividades de Academia.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________
Orientador: Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque
Universidade Estadual de Londrina - UEL

____________________________________
Prof. Dr. Karina E. de Souza Silva
Universidade Estadual de Londrina - UEL

____________________________________
Prof. Ms. Catiana Leila Possamai Romanzini
Universidade Estadual de Londrina - UEL

Londrina, _____de ___________de _____.


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha família.


AGRADECIMENTOS

A Deus por sempre me iluminar e proteger minha vida e minhas viagens para
Londrina.
Aos meus pais: Dimas Manarin e Sandra M. de Souza Manarin que me
auxiliaram em todos os momentos, sem eles eu não teria força pra continuar.
Ao meu companheiro, Donizete Cícero Xavier de Oliveira, que sempre me
incentivou a estudar e a fazer o melhor.
Aos professores orientadores, Enio Ricardo Vaz Ronque e Gabriela Blasquez,
obrigada pelas correções e observações que tornaram meu trabalho melhor.
Aos integrantes do GEPAFE.
A Diretoria de Ensino da Região de Assis, por ter autorizado minha
investigação, e principalmente a Profª. Isabel Cristina Martins, por me auxiliar nas
coletas de dados.
A todas as meninas e seus técnicos que aceitaram colaborar com o estudo.
Obrigada a todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização
deste trabalho.
MANARIN, Gabrielly Cristina. Comparação da (in)satisfação com a imagem corporal
entre atletas de voleibol de categorias mirim e infantil. 2014. 23fs. Monografia
(Especialização em Atividades de Academia) – Universidade Estadual de Londrina,
Londrina,2014.

RESUMO

Objetivo: Comparar a prevalência da (in)satisfação com a imagem corporal de


jogadoras de vôlei participantes dos jogos escolares do estado de São Paulo de duas
categorias: mirim e infantil. Método: Foram avaliadas 136 atletas do sexo feminino,
sendo 89 da categoria mirim (13 a 14 anos) e 47 da categoria infantil (15 a 17 anos).
Medidas de massa corporal e estatura foram coletados por meio de auto-relato. O
estado nutricional foi dado pelo cálculo do índice de massa corporal (IMC) (quociente
da massa corporal (Kg)/estatura (m²). Para avaliar a (in)satisfação com a imagem
corporal utilizou-se de uma escala de silhueta composta por 15 figuras sugeridas por
Kakeshita et al., (2009). Para análise estatística aplicou-se teste não paramétrico U
de Mann Whitney para comparar as variáveis descritivas e teste de qui-quadrado (χ 2)
para a associação entre (in) satisfação da imagem corporal e a categoria. Resultados:
Encontrou-se uma elevada insatisfação com a imagem corporal (78,7%) em ambas
as categorias, sendo assim o teste de qui-quadrado (P=0,99) demonstrou não haver
associação entre a (in) satisfação corporal e categoria. Conclusão: Independente da
categoria mirim e infantil, elevada prevalência de insatisfação corporal foi verificada
na presente amostra, apontando que não houve associação entre a insatisfação
corporal e a categoria.

Palavras-chave: adolescentes, imagem corporal, voleibol.


Manarin, Gabrielly Cristina. Comparison of (dis) satisfaction with body image
among volleyball athletes from child categories. 2014. 23fs. Monograph
(Specialization in Academia Activities) - University of Londrina, Londrina, 2014.

ABSTRACT

Objective:Compare the prevalence of (dis) satisfaction with body image of volleyball


players participating in school matches in the state of São Paulo in two categories:
mirim and child . Method: 136 female athletes, 89 of the mirim category (13-14 years)
and 47 of the Children's category (15-17 years) were evaluated. Measures of body
mass and height were collected through self-report. Nutritional status was given by
calculating the body mass index (BMI) (ratio of body mass (kg) / height (m²). Evaluating
the (dis) satisfaction with body image was used for a range of silhouette composed of
15 figures suggested by Kakeshita et al., (2009). Statistical analysis was applied
nonparametric Mann-Whitney U test to compare the descriptive variables and chi-
squaretest (χ 2) for the association between (dis) satisfaction of body image and
business. Results: We found a high dissatisfaction with the corporate image (78.7%)
in both categories , thus the chi-square test (P=0.99) showed no association between
body (dis) satisfaction and category . Conclusions: Regardless of mirim and child
category, high prevalence of body dissatisfaction was found in the present sample,
indicating that there was no association between body dissatisfaction and category.

Keywords : teens, body image , volleyball .


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
2 METODOLOGIA........................................................................................14
2.1 Amostra ..................................................................................................... 14
2.2 Coleta dos dados ...................................................................................... 14
2.3 Imagem corporal.........................................................................................14
2.4 Antropometria.............................................................................................15
2.5 Análise estatística.......................................................................................15
3 RESULTADOS...........................................................................................16
4 DISCUSSÃO...............................................................................................18
6 CONCLUSÃO ............................................................................................ 20
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 21
ANEXOS......................................................................................................23
12

1. INTRODUÇÃO

A imagem corporal é compreendida como um complexo fenômeno humano que


envolve aspectos cognitivos, afetivos, sociais, culturais e motores e está associado
com o conceito de si próprio, sendo influenciável pelas dinâmicas interações entre o
ser e o meio em que vive (ADAMI et al., 2005).
Diversos fatores ambientais e socioculturais podem influenciar a imagem
corporal, o corpo cada vez mais vem sendo explorado pelo comércio, moda e meios
de comunicação. A indústria corporal através dos meios de comunicação encarrega-
se de criar desejos e reforçar imagens, padronizando corpos (RUSSO, 2005) como se
esses fossem o ideal de beleza a ser seguido por todos e acaba criando o desejo das
pessoas de se enquadrarem neste padrão.
Porém esses corpos não são alcançados pela maioria da população, que acaba
se sentindo cobrada, fora da medida, e pode gerar uma insatisfação com o próprio
corpo. Esta insatisfação promovida principalmente pela mídia, induzindo a corpos
perfeitos, com mulheres extremamente magras e homens musculosos, afeta
principalmente as mulheres, tanto na sociedade em geral, quanto em praticantes de
atividades físicas ou atletas, sendo que o gênero feminino apresenta maior risco para
o desenvolvimento de distúrbios relacionados à auto-percepção da imagem corporal
(TRICHES; GIULIANE, 2007)
Este padrão de beleza imposto pela sociedade atual não considera aspectos
relacionados à saúde, e esse padrão distorcido de beleza tem acarretado um número
cada vez maior de mulheres que se submetem a dietas para controle do peso corporal,
ao excesso de exercícios físicos e ao uso indiscriminado de drogas farmacológicas
que prometem redução de peso. Esses comportamentos são considerados como
precursores de Transtornos do Comportamento Alimentar (TCA), que correspondem
a Anorexia e Bulimia nervosa entre outros (OLIVEIRA et al., 2003).
Num contexto esportivo competitivo o perfil corpóreo desejado vai além do
contexto social relativo ao culto ao corpo, visto que atletas são submetidos a
processos de treinamento e competição gerando a necessidade de manipular a
alimentação e o peso corporala fim de aumentar o rendimento esportivo (THOME;
ESPELANGE, 2004).
Nesse sentido, estudos recentes citam a influência exercida pelos treinadores,
patrocinadores e familiares por meios de comentários relativos ao peso e silhueta
13

corporal, como um poderoso elemento para a instalação de comportamentos


inadequados, sobretudo aos hábitos alimentares (McLEAN; BARR; PRIOR, 2001;
COBB et al., 2003). Em específico a modalidade voleibol pode também levar a uma
preocupação excessiva com a imagem corporal das atletas tendo em vista a maior
exposição do corpo devido ao uso de uniformes mais justos e curtos, o que acaba
deixando o corpo mais exposto (FRIDERES; PALÃO, 2008)
Desta forma, principalmente em atletas a investigação sobre a insatisfação com
a imagem corporal torna-se extremamente relevante, visto que a insatisfação corporal
pode promover distorção da imagem e o risco de desenvolver distúrbios como bulimia,
anorexia, ansiedade mesmo nesta população, o que não deve ser ignorado pelo meio
esportivo (DAVIS, 1992; VANDAR ET AL., 2007), podendo promover conseqüências
tanto relativo à queda no rendimento das atletas, quanto ao aspecto de saúde.
Sendo assim os objetivos do estudo foram: a) verificar a prevalência de
(in)satisfação com a imagem corporal de atletas de voleibol feminino nas categorias
mirim e infantil; b)associar a (in)satisfação com a imagem corporal com as categorias
de jogo.
14

2. METODOLOGIA

2.1. Amostra
Realizou-se um estudo transversal com caráter descritivo/analítico,no qual
participaram 136 adolescentes do sexo feminino participantes dos Jogos Escolares
2013 do Estado de São Paulo. Com a autorização da Diretoria de Ensino Região de
Assis/SP, organizadora do evento e dos responsáveis técnicos, os sujeitos foram
convidados para participarem como voluntários do estudo e assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido.
Assim, as 136 jovens atletas participantes do estudo, da modalidade coletiva
voleibol, com faixa etária de 11 a 17 anos de idade, nas categorias: mirim de 13 e 14
anos e infantil entre 15 a 17 anos.

2.2. Coleta de dados


A coleta foi realizada no local de competição, com prévia autorização da
organização do evento, dos técnicos responsáveis pelas equipes e das atletas que
aceitaram participar do estudo, sendo a aplicação dos questionários realizados nos
períodos de disponibilidade de cada equipe.

2.3 Imagem Corporal


A percepção da imagem corporal da atleta foi analisada pela escala de quinze
silhuetas, proposta por Kakeshita et al. (2009). Nessa escala o indivíduo escolhe
dentre as figuras o número correspondente a silhueta que considera estar mais
próxima da sua aparência corporal real e em um segundo momento, escolhe o número
referente da silhueta que acredita ser a mais condizente com a sua aparência corporal
ideal. A satisfação foi obtida pela subtração entre silhueta corporal desejada e silhueta
corporal ideal, o resultado pode variar entre – 14 até + 14. A magnitude dos resultados
pode ser positiva, se a atleta desejar aumentar a silhueta corporal, e pode ser
negativa, se desejar diminuir a silhueta, assim caso a diferença fosse positiva
considera-se uma insatisfação pelo excesso de peso, e caso a diferença fosse
negativa, uma insatisfação pela magreza. Se a variação fosse igual a zero, a atleta
seria classificada como satisfeita com a sua aparência e se diferisse de zero seria
classificada como insatisfeita com sua aparência.
15

2.4 Antropometria
Massa corporal e estatura foram coletados por meio de auto-relato, e o índice
de massa corporal (IMC) (quociente da massa corporal (Kg)/estatura (m²) foi
calculado.

2.5 Análise estatística


Utilizou o teste de Shapiro-Wilk para análise de normalidade de dados e
posteriormente o teste não paramétrico U de Mann Whitney para comparar as
variáveis descritivas entre as categorias: Mirim e Infantil. Para verificar a associação
entre (in)satisfação da imagem corporal e a categoria, utilizou-se o teste de qui-
quadrado (χ²).
16

3. RESULTADOS

As atletas das categorias mirim e infantil apresentaram diferenças significativas


em relação à idade, peso, estatura e IMC, porém não apresentam diferenças relativas
ao tempo de treino na modalidade voleibol, conforme tabela 1.
Quanto a in(satisfação) com a imagem corporal 78,7% das atletas (107) se
apresentaram insatisfeitas, sendo que não foram observadas diferenças significativas
entre as categorias mirim e infantil em relação a esta variável conforme apresentado
na figura 1.

Tabela 1. Características gerais das adolescentes das categorias mirim e


infantil em valores medianos e diferença interquartil.
Mirim (n=89) Infantil (n=47)
Idade (anos) 12,6 (1,1) 15,4 (1,6)*
Peso (Kg) 48,0 (12,0) 56,0 (9,0)*
Estatura (cm) 156,0 (13,0) 163,0 (11,0)*
IMC (kg/m2) 19,4 (4,0) 20,5 (2,90)*
Tempo de Treino (meses) 24,0 (24,0) 24,0 (54,0)
*P<0,05.

90
P=0,99
80

70

60

50
Satisfeitas
40 Insatisfeitas

30

20

10

0
Mirim Infantil

Figura 1. Percentual de (in) satisfação corporal de acordo com a categoria.


17

Na categoria mirim 19 meninas apresentavam satisfação com o corpo e 70


apresentavam insatisfação, na categoria infantil foram 10 e 37 respectivamente, sendo
que ambas as categorias apresentaram 21,3% de satisfação corporal e 78,7% de
insatisfação. Sendo assim, o teste de qui-quadrado (p=0,99) não indicou associação
significativa entre a (in) satisfação corporal e a categoria de jogo.
Dentre as 107 atletas insatisfeitas 53,3% desejam diminuir a silhueta, e 46,7%
desejam ter uma silhueta maior.
18

4. DISCUSSÃO

A insatisfação com a imagem corporal tem sido um fato preocupante e foco de


estudo de profissionais da área da saúde e da educação, entre eles psicólogos,
médicos e professores de educação física (SMOLAK, 2004) e tem acometido um
elevado número de adolescentes como apontado por alguns estudos (CORSEUIL et
al., 2009; TRICHIS; GIUGLIANI, 2007), fato este que se apresenta com maior
freqüência no gênero feminino em relação ao masculino (EISENBER, NEUMARK-
SZTAINER; PAXTON; 2006; BRANCO; ILÁRIO; CINTRA; 2006).

No presente estudo observou-se um elevado índice de insatisfação com a


imagem corporal entre as atletas de voleibol do sexo feminino, nas categorias mirim e
infantil (78,7% em ambas), sem diferenças significativas entre os grupos, o que
corrobora com a literatura, que também aponta grande insatisfação entre
adolescentes tanto praticantes de atividades esportivas como em não praticantes.

Bissochi e Juzwiak (2012) observaram prevalência de 55% com a insatisfação


corporal das atletas de voleibol com idade entre 12 e 14 anos, assim como em um
estudo anterior realizado com meninas praticantes de ginástica rítmica (MANARIN et.
al., 2010) também observou uma prevalência semelhante à encontrada neste estudo
(77,3%). Fortes e Ferreira (2011) apontam insatisfação com imagem corporal entre
atletas de diversas modalidades principalmente no gênero feminino.

Os estudos com adolescentes de modo geral sem análise do nível de atividade


física, também apresentam altos valores de insatisfação com a imagem corporal
(PINHEIRO; GIUGLIANI, 2006; PETROSKI, et al., 2012), em estudo apresentado por
Martins et al., (2010), observa-se alta insatisfação com a imagem, sendo estes dados
preocupantes pois esta insatisfação ocorre tanto em adolescentes com estado
nutricional aumentado, quanto em estado nutricional normal, apesar de haver
diferenças significativas entre os grupos.

A relação entre o nível de atividade física e esportiva e a associação com a


insatisfação corporal deve ser melhor estudada, visto a escassez de estudos nessa
temática. Em relação à atividade física foi encontrado um único estudo experimental
que avaliou sua eficácia para a redução da insatisfação corporal em adolescentes, no
qual as meninas participaram de um programa de seis semanas de treino de dança
aeróbica, onde observou-se uma diminuição na insatisfação corporal e aumento da
19

percepção positiva do próprio corpo em escolares entre 13 e 14 anos (BURGUESS,


GROGAN e BURWITZ, 2006), porém os resultados são conflitantes em relação a
eficácia da atividade física para o tratamento ou redução da insatisfação com a
imagem corporal (ADAMI et. al, 2008).

Quanto à prática esportiva não foram encontrados estudos que avaliassem o


comportamento da satisfação com a imagem corporal de forma longitudinal em
atletas, e quando comparados atletas e não atletas também não são encontrados
diferenças significativas em relação à insatisfação com a imagem corporal (OLIVERA
et.al, 2003), apesar de algumas controvérsias, como por exemplo um estudo realizado
com atletas do sexo masculino onde os não atletas se apresentaram mais insatisfeitos
do que atletas na modalidade futsal (FORTES et. al, 2011).

Sendo assim, deve se ter uma atenção especial com um acompanhamento


adequado e orientações acerca da imagem corporal de atletas de modo geral, em
especial na modalidade estudada, visto uma grande insatisfação encontrada neste
estudo. Frideres e Palao (2008) apontam que no voleibol o descontentamento com a
imagem pode estar associado ao fato das jogadoras usarem uniformes justos e que
podem deixar evidente a presença de excesso de peso, por outro lado, do ponto de
vista do treinamento o excesso de peso entre atletas pode significar queda de
rendimento e risco elevado de lesões.

Além disso, acredita-se que as adolescentes praticantes de voleibol poderiam


sofrer maior influência da exposição do culto ao corpo imposta pela mídia e a
sociedade como um todo que afeta inúmeras adolescentes independente de ser
atletas do que as próprias exigências do ambiente esportivo em relação a morfologia
ideal para desenvolvimento da modalidade, contudo essa hipótese não foi possível
ser verificada nessa investigação.

Diante da importância dos riscos que insatisfação com imagem corporal pode
acarretar, principalmente na adolescência, fase em que há intenso crescimento e
elevada demanda energética do esporte, é importante reconhecer os riscos de
desenvolvimento da alteração na percepção da imagem corporal, sendo essencial o
acompanhamento nutricional e psicológico das atletas de forma completa e adequada
(BISSOCHI e JUZWIAK, 2012).
20

6. CONCLUSÃO

O estudo apresentou uma elevada prevalência de insatisfação com a imagem


corporal nas atletas de voleibol em ambas as categorias: mirim e infantil, apontando
que não houve associação entre a insatisfação corporal e a categoria.

Nesse sentido, recomenda-se que novos estudos precisam ser realizados para
a observação da (in)satisfação com a imagem corporal de forma longitudinal de atletas
nas diferentes modalidades esportivas.
21

REFERÊNCIAS

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construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na Educação Física.
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23

ANEXOS:
INSTRUMENTO
24
25
26

APENDICES
27

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


Este é um convite para participação voluntariamente do estudo Satisfação
Corporal em atletas dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo 2013, categoria
mirim.
Por favor, leia com atenção as informações abaixo para participar do
estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com a pesquisadora
Professora Gabrielly Cristina Manarin, contato: (018) 97088548.
O objetivo do estudo será analisar a satisfação corporal de jovens atletas
do sexo feminino e a sua associação com a modalidade esportiva praticada. Os
procedimentos pelos quais o participante será submetido será responder um
questionário sobre a imagem corporal, e relatar seu peso corporal e sua estatura. A
participação das atletas será mediante convite, sendo que todas as voluntárias
envolvidas nessa pesquisa não terão nenhum tipo de despesa, bem como, nada será
pago pela participação. A participação da atleta neste estudo é voluntária, tendo plena
e total liberdade para desistir da participação a qualquer momento, sem que isso
acarrete qualquer prejuízo ou penalização.
Garantia de sigilo e privacidade: As informações relacionadas ao estudo
são confidenciais. Sendo que o pesquisador se compromete a manter as informações
em sigilo ao publicar os resultados dessa pesquisa.
Diante dos esclarecimentos mencionados acima eu ______________________
_____________________________________, RG: ______________________
declaro que fui esclarecido sobre objetivos e procedimentos do presente estudo,
sendo assim autorizo a participação livre e espontânea de minha atleta/aluna para o
estudo em questão.
___ de Abril de 2013
___________________________________
Responsável

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