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ANO LETIVO 2017/8

Tecnologias da Informação e Comunicação – 7.º Ano

Ficha de trabalho – Processamento de texto

1. Consulta atentamente o seguinte texto e completa o quadro na página seguinte:

A história da escrita descreve a formação e evolução de diversos sistemas de escrita que surgem na Idade do BRONZE
a partir da proto-escrita do final do Neolítico. A invenção da escrita é um marco importante na história do mundo por
demarcar a separação entre a história e a pré-história iniciando o registo dos acontecimentos.
A PROTO-ESCRITA que surge no final do Neolítico ainda não pode ser considerada como forma de escrita por não
possuir significado linguístico, porém forma as bases necessárias para a posterior criação da escrita. Neste período o
homem fez uso de IDEOGRAMAS, MNEMÓNICOS ou outras formas capazes de evocar algum tipo de informação.
A escrita surge como necessidade do desenvolvimento da economia e da sociedade que ocorreram principalmente no
médio oriente. A primeira forma de escrita registada nesta localidade é a CUNEIFORME que evoluiu dos registos de
tempo de trabalho. Por volta do ano 3000 a.C. na Mesopotâmia os sumérios desenvolveram uma escrita silábica para
representar a língua suméria falada, método adotado também pelos acádios e que leva à criação dos alfabetos.
No mesmo período surge a escrita HIEROGLÍFICA no antigo Egito com alguma relação com a escrita da
Mesopotâmia. A escrita chinesa e a adotada pelas civilizações pré-colombianas na América (escrita maia, olmeca ou
zapoteca), tiveram origens independentes. A escrita japonesa foi criada a partir da chinesa por volta do século IV.
É rebatível se os sistemas de escrita foram desenvolvidos de forma totalmente independente no Egito (3200 a.C) e na
China (1200 a.C), ou se o aparecimento da escrita em cada um deles ou em ambos os locais foi devido à difusão
cultural. Os caracteres chineses são, provavelmente, uma invenção independente, porque não há nenhuma evidência de
contato entre a China e as civilizações alfabetizadas do médio oriente, e por causa das diferenças marcantes entre as
abordagens mesopotâmica e chinesa para a representação LOGOGRÁFICA e FONÉTICA.
Os vestígios mais antigos de escrita são as TÁBUAS TARTARAS descobertas na Roménia (est. 5500 a.C). O
significado dos símbolos é desconhecido, e a sua natureza tem sido objeto de debates calorosos. Por outro lado, o
CÓDIGO DE HAMURABI, que representa o conjunto de leis escritas, é um dos exemplos mais bem preservados do
tipo de texto oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1772 a.C.
Mais tarde, a escrita semítica atribuiu aos hieróglifos egípcios valores consonantais baseados nas suas traduções
semíticas. A escrita era usada apenas de maneira esporádica, e manteve a sua natureza pictográfica por meio milénio,
até ser adotada para uso ADMINISTRATIVO em Canaã, onde as cidades-estado fenícias foram as primeiras a fazer
um uso extensivo do alfabeto. Estas cidades da Fenícia eram estados marítimos, centros de uma vasta rede de
comércio; e assim, rapidamente, o alfabeto fenício espalhou-se por todo o MEDITERRÂNEO. Duas variantes do
alfabeto fenício tiveram grande impacto na história da escrita: o alfabeto ARAMAICO e o alfabeto GREGO.
Por volta do século VIII a.C. os gregos adaptaram o alfabeto fenício para seu próprio idioma, criando no processo o
primeiro alfabeto "verdadeiro", no qual as VOGAIS tinham status igual ao das CONSOANTES. As letras do alfabeto
grego eram as mesmas do fenício, e ambos eram organizados na mesma ordem. Entretanto, enquanto a presença de
letras separadas para vogais teria acabado por atrapalhar a legibilidade do egípcio, fenício ou hebraico, a sua ausência é
que se tornava problemática para o grego, idioma no qual as vogais desempenham um papel muito mais significativo.
Diversas variantes do alfabeto grego foram desenvolvidas. Uma delas, conhecida como grego ocidental ou calcídico,
era utilizado a oeste de Atenas e na Itália meridional. Outra variante, conhecida como grego ORIENTAL, foi usado na
Ásia Menor (atual Turquia). Os atenienses, por volta de 400 a.C., adotaram esta última variação e eventualmente o
resto do mundo grego seguiu este exemplo. Após escrever inicialmente da DIREITA para a ESQUERDA, os gregos
eventualmente optaram por escrever da esquerda para a direita (ao contrário do fenício e dos idiomas semíticos).
O alfabeto mais utilizado no mundo é o alfabeto LATINO, derivado do alfabeto grego, o primeiro alfabeto ''real'', por
designar de maneira consistente letras tanto a consoantes quanto a vogais. O alfabeto grego, por sua vez, veio do
alfabeto fenício, que na realidade era um ABJAD - um sistema no qual cada símbolo representa uma consoante.

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2. Abordagem para a representação dos carateres
5. Escrita do antigo Egito com alguma relação com a da 1
Mesopotâmia 2
7. Idade em que surgiram os primeiros sistemas de escrita
3
(anagrama)
9. Variação do alfabeto grego adotado pelos atenienses, por 4
volta de 400 a.C (anagrama) 5
11. Vestígios antigos de escrita
6
13. Sentido/Direção de escrita das escritas mais antigas
15. Alfabeto derivado do alfabeto fenício 7
16. Tipo de letra que influenciou a evolução de um alfabeto 8
“verdadeiro"
17. Alfabeto mais utilizado no mundo (inverso) 9
19. Abordagem para a representação dos carateres (inverso) 10
A. Tipo de letra que influenciou a evolução de um alfabeto 11
verdadeiro (inverso)
B. Região por onde se espalhou rapidamente o alfabeto fenício 12
C. Sistema no qual cada símbolo representa uma consoante 13 -
E. Forma utilizada para evocar algum tipo de informação
14
H. Tipo de utilização da escrita em Canaã, nas cidades-estado
fenícias 15 -
J. Vestígio antigo de escrita 16
N. Forma de escrita utilizada durante o período Neolítico
17
(inverso)
O. Alfabeto derivado do alfabeto fenício (inverso) 18
Q. Primeira forma de escrita registada 19
S. Formas utilizadas para evocar algum tipo de informação
20

Nome: _____________________________________ N.º: _____ Turma: ___ - ___

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