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24/09/2018 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

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Versão consolidada, com alterações até o dia 17/05/2018

LEI Nº 1526, DE 02 DE ABRIL DE 1971.

INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE


ARAÇATUBA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

JOÃO BATISTA BOTELHO, Prefeito Municipal de Araçatuba, Estado de São Paulo, etc.
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Araçatuba decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica Ins tuído o Código de Posturas do Município de Araçatuba.

Art. 2ºEste Código tem como finalidade ins tuir as normas disciplinadoras da higiene pública, do bem-
estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o Poder Público Municipal
e os Munícipes.

Art. 3º Ao prefeito e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir e fazer cumprir as
prescrições deste Código.

Art. 4º Toda pessoa sica ou jurídica, sujeita às prescrições deste código, fica obrigada a facilitar, por
todos os meios a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.

TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA.

Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Compete à Prefeitura zelar pela higiene pública, visando a melhoria do ambiente e a saúde e o
Art. 5º
bem-estar da população, favorável ao seu desenvolvimento social e ao aumento da expecta va de vida.

Art. 6º Para assegurar a melhoria constante das condições de higiene, compete à Prefeitura fiscalizar:

I - a higiene dos passeios e logradouros públicos;

II - a higiene nos edi cios uni-habitacionais e pluri-habitacionais;

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III - a higiene nas edificações na área rural;

IV - a higiene dos sanitários;

V - a higiene dos poços e fontes de abastecimento de água domiciliar;

VI - a instalação e a limpeza de fossas;

VII - a higiene da alimentação pública;

VIII - a higiene nos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços em geral;

IX - a prevenção sanitária nos campos espor vos;

X - a higiene nas piscinas de natação;

XI - a existência de vasilhame apropriado para coleta de lixo e a sua manutenção em boas condições de
u lização e higiene;

XII - a prevenção contra a poluição do ar e das águas e o controle de despejos industriais;

XIII - a limpeza dos terrenos;

XIV - a limpeza e desobstruções dos cursos de água e das valas;

XV - as condições higiênico-sanitárias de cemitérios par culares.

Art. 7º Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, o servidor público municipal competente
deverá apresentar relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da
higiene pública.

§ 1º A Prefeitura deverá tomar as providências cabíveis ao caso quando o mesmo for da alçada do
Governo Municipal.

§ 2º Quando as providências necessárias forem da alçada do órgão federal ou estadual, a Prefeitura


deverá remeter cópia do relatório a que se refere o presente ar go às autoridades federais ou estaduais
competentes.

Art. 8ºQuando se tratar de infração a qualquer disposi vo deste código, o servidor público municipal
competente deverá lavrar o respec vo auto de infração, que fundamentará o processo administra vo de
contravenção.

Parágrafo único. O processo de contravenção servirá de elemento elucida vo do processo execu vo de


cobrança de multa.

Capítulo II
DA HIGIENE DOS PASSEIOS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 9º É dever da população cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza da cidade.

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Art. 9º É dever da população cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza da cidade.

Parágrafo único. É proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza dos passeios e logradouros públicos
em geral ou perturbar a execução dos serviços de limpeza dos referidos passeios e logradouros.

Art. 10 Não é permi do:

I - fazer varredura do interior de prédios, terrenos ou veículos para fias ou praças.

II - lançar quaisquer resíduos, detritos, caixas, envoltórios papéis anúncios, reclames, bole ns, pontas de
cigarros, líquidos, impurezas e objetos em geral ou cuspir através de janelas, portas e abertura ou do
interior de veículos, para passeios ou logradouros públicos;

III - despejar ou a rar detritos, impurezas e objetos, referidos no item anterior, sobre os passeios e
logradouros públicos;

IV - bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças nas janelas e portas que dão para vias públicas ou
praças;

V - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;

VI - despejar sobre os logradouros públicos as águas de lavagem ou quaisquer outras águas servidas das
residências ou dos estabelecimentos em geral;

VII - conduzir, sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o asseio dos
passeios e logradouros públicos;

VIII - queimar, mesmo que seja nos próprios quintais, lixo ou quaisquer detritos ou objetos em quan dade
capaz de molestar a vizinhança;

IX - aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

X - conduzir através do Município doentes, portadores de molés as infecto-contagiosas, salvo com as


necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento.

XI - lançar lixo, resíduos, detritos, impurezas e objetos em geral, nas estradas vicinais, rodovias, ruas e
logradouros públicos em geral. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)

XII - estacionar, por mais de dez dias ininterruptos, em vias públicas, veículos, carcaças, chassis e partes de
veículos que apresentem estado de conservação comprome do e que caracterize evidente situação de
abandono. (Redação acrescida pela Lei nº 7496/2012)

Parágrafo único. Para deposição dos resíduos sólidos, em cada praça do Município deverá haver, em local
visível e de fácil acesso, no mínimo, um conjunto de recipientes devidamente iden ficados para cada po
de resíduo, sem prejuízo do que dispõe o art. 10-A desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 7663/2014)

Art. 10-APara deposição dos resíduos reu lizáveis ou recicláveis previstos no ar go anterior, o Município
criará pontos em locais estratégicos das zonas urbana e rural, que deverão conter:

I - tela de proteção;

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II - sanitários;

III - horário de funcionamento e controle de entrada e saída dos resíduos;

IV - recipientes para cada po de resíduo.

§ 1º O Município deverá realizar limpeza periódica nos pontos criados, reaproveitando os materiais que
forem possíveis em programas específicos.

§ 2º Não poderão permanecer nos pontos resíduos que exalem mau cheiro.

§ 3º Os pontos a serem criados deverão respeitar a distância mínima de trezentos metros de hospitais,
pronto socorros, unidade básicas de saúde, escolas ou mananciais.

§ 4º Cada meio de transporte poderá depositar, por vez, até um metro cúbico de resíduo nos pontos
previstos nesta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 7188/2009)

Art. 11 É proibido ocupar os passeios com estendal e coradouros de roupas ou u lizá-los para
estendedores de fazendas, couros e peles.

Art. 12 A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos prédios será de responsabilidade de seus
ocupantes.

§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em hora conveniente de pouco trânsito.

§ 2º Na varredura do passeio deverão ser tomadas as necessárias precauções para impedir o


levantamento de poeira, sendo obrigatório recolher os detritos resultantes da varredura ao depósito
próprio, no interior do prédio.

§ 3º É vedado, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as bocas-de-
lobo dos logradouros públicos.

Art. 13Em hora conveniente e de pouco trânsito, poderá ser permi da a lavagem do passeio fronteiriço
aos prédios ou que as águas de lavagem do pavimento térreo de edi cios sejam escoadas para o
logradouro, desde que não haja prejuízo para a limpeza da cidade.

§ 1º Nos casos previstos pelo presente ar go, as águas não poderão ficarem acumuladas no passeio ou na
sarjeta, devendo, ser escoadas até a boca-de-lobo mais próxima ou até desaparecerem.

§ 2º Os detritos resultantes da lavagem deverão ser recolhidos ao depósito par cular do prédio.

Art. 14 Não exis ndo no logradouro rede de esgotos, as águas de lavagem ou quaisquer outras águas
servidas, deverão ser canalizadas pelo proprietário ou inquilino para a fossa existente no imóvel.

Art. 15 É proibido a rar detritos ou lixo de qualquer natureza nos jardins públicos.

Art. 16 Quem quer que tenha de conduzir cal, carvão, ou outros materiais que possam prejudicar o asseio

dos logradouros públicos ou se espalhar pela atmosfera, deverá tomar as necessárias cautelas.

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Art. 17 Durante a execução de edificação de qualquer natureza, o construtor responsável deverá


providenciar para que o leito do logradouro, no trecho compreendido pelas obras, seja man do
permanentemente em perfeito estado de limpeza.

Parágrafo único. No caso de entupimento da galeria de águas pluviais, ocasionado por serviço par cular
de construção, a Prefeitura providenciará a limpeza da referida galeria, ocorrendo as despesas acrescidas
de 20% (vinte por cento), por conta do proprietário da construção.

Art. 18 Para impedir qualquer queda de detritos ou de cargas sobre o leito dos logradouros públicos, os
veículos empregados no transporte de materiais, mercadorias ou objetos de qualquer natureza deverão
ser convenientemente vedados e dotados dos elementos necessários à proteção de respec va carga.

§ 1º Na carga ou descarga de veículos, deverão ser adotadas pelo interessado todas as precauções para
evitar que o asseio do logradouro fique prejudicado.

§ 2º Imediatamente após o término da carga, ou descarga, o proprietário ou inquilino do prédio deverá


providenciar a limpeza do trecho-afetado, mandando recolher os detritos ao seu depósito par cular de
lixo.

Art. 19 Quando a entrada para veículo ou passeio ver reves mento ou pavimentação onde seja possível
nascer vegetação, o proprietário ou inquilino do imóvel a que sirva a entrada ou o passeio será obrigado a
conservá-los permanentemente limpos.

Art. 20 Quando para a entrada de veículos ou o acesso aos edi cios, for coberta a sarjeta, o proprietário
ou inquilino do edi cio deverá mantê-la limpa, tomando as necessárias providências para que nela não se
acumulem detritos ou águas.

Art. 21 Não é licito a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento
das águas pelas canalizações, valas, sarjetas ou canais dos logradouros públicos danificando ou obstruindo
tais servidões.

Art. 22É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas des nadas ao consumo público
ou par cular.

Capítulo III
DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS UNI-HABITACIONAIS E PLURI-HABITACIONAIS.

Art. 23 As residências ou os dormitórios não poderão ter comunicação direta com estabelecimentos
comerciais ou industriais de qualquer natureza, a não ser por intermédio de ante-câmaras com abertura
para o exterior.

Art. 24 Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de limpeza e asseio
as edificações que ocuparem, bem como as áreas internas, pá os e quintais.
§ 1º Não é permi da a conservação de frutas deterioradas nem de folhas no solo das áreas internas,
pá os, quintais, chácaras ou pomares. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei nº 4192/1994)
§ 2º Não é permi da a conservação de recipientes que possam acumular água pluviais, tais como garrafas,
latas, plás cos, pneus, tambores sem tampas e similares; também não são permi dos reservatórios de

água sem tampas, piscinas ina vadas, ralos sem proteção e outros que possam servir ao mesmo
propósito. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)

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§ 2º Aos pra cantes de agricultura orgânica, será permi do a retenção de folhas e outros restos culturais,
para sua transformação em humos, desde que obedecidas as técnicas agronômicas e de preservação
ambiental. (Redação dada pela Lei nº 4234/1994)
§ 3º É proibido lançar lixo, resíduos, detrito, impurezas e objetos em geral nos quintais e/ou terrenos
baldios e/ou áreas verdes; os mesmos deverão ser acondicionados em recipientes próprios fechados ou
tampados e des nados à coleta de lixo, nas ruas. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)

Art. 24 Os proprietários ou inquilinos de residências, ocupadas ou não, e terrenos baldios são obrigados a
conservar esses imóveis em perfeito estado de limpeza e asseio, tanto a área interna como a área
externa.

I - Não é permi do o acúmulo de frutas, folhas, galhos de árvores, madeiras, fezes de animais, favoráveis à
decomposição;

II - Não é permi do o acúmulo de recipientes ou quaisquer materiais des nados à reciclagem, tais como
garrafas pet, garrafas de vidro retornáveis ou não, papelão, papéis, recipientes plás cos, ferros e metais.
(Redação dada pela Lei nº 7106/2008)

Art. 25 Além da obrigatoriedade de outros requisitos higiênicos, é vedado a qualquer pessoa em edi cio
de apartamento:

I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ven lação qualquer objeto ou volume que possa
danificá-lo, provocar entupimentos ou produzir incêndios;

II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarros, líquidos, impurezas e objetos em
geral, através de janelas, portas e aberturas, para os poços de ven lação e áreas internas, corredores e
demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não sejam os recipientes próprios,
sempre man dos em boas condições de u lização e higiene;

III - jogar lixo em outro local que não seja o coletor apropriado;

IV - estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer peças nas janelas, portas ou em quaisquer
lugares visíveis do exterior ou outras partes nobres do edi cio;

V - depositar objetos nas janelas ou parapeitos dos terraços ou em qualquer parte de uso comum;

VI - manter, ainda que temporariamente nas unidades autônomas ou partes comuns, animais de qualquer
espécie, inclusive aves, exceto canoras;

VII - usar fogão a carvão ou lenha.

Parágrafo único. Nas convenções de condomínio de edi cios de apartamentos deverão constar as
prescrições de higiene discriminadas nos itens do presente ar go, além de outras consideradas
necessárias.

Art. 26 Em todo edi cio de u lização cole va é obrigatória a colocação de receptáculos para pontas de
cigarros nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.

Art. 27 Não é permi do que as canalizações de esgotos sanitários recebam, direta ou indiretamente e
sob qualquer pretexto, águas pluviais ou resultantes de drenagem.

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sob qualquer pretexto, águas pluviais ou resultantes de drenagem.

§ 1º Para recepção e encaminhamento das águas pluviais, quer dos pá os ou quintais ou quer dos
telhados, bem como das águas de drenagem, cada edificação deverá ter obrigatoriamente, canalização
independente, que despejará estas águas nas sarjetas dos logradouros públicos.

§ 2º O regime de escoamento das águas pluviais deverá ser regulado sem que ocorram ou se prevejam
estagnações ou deficiências de qualquer natureza.

§ 3º Cons tui infração ao presente ar go a simples possibilidade de u lização do sistema predial de


esgotos sanitários para escoamento de águas pluviais, ainda que esta u lização não esteja sendo
efe vamente aproveitada.

Art. 28 Nos edi cios em geral, situados nas áreas urbana e de expansão urbana deste Município, é
proibido conservar água estagnada nos pá os, áreas livres abertas ou fechadas ou em outras quaisquer
áreas descobertas.

§ 1º O escoamento superficial das águas pluviais ou das águas de lavagem, nos locais referidos no
presente ar go, deverá ser feito, preferencialmente, para canaletas, sarjetas, galerias, valas ou córregos,
por meio de declividades apropriadas a serem dadas aos pisos reves dos ou aos terrenos ao natural.

§ 2º No caso da impossibilidade de ser atendida a exigência estabelecida no parágrafo anterior ou de


conveniência técnica ou econômica, as águas pluviais ou as águas de lavagem deverão ser recolhidas
através de declividade no piso, por meio de raios, canaletas ou sarjetas.

§ 3º Nas edificações que tenham quintais ou terrenos circundantes, recobertos ou não por vegetação, o
escoamento das águas não infiltradas deverá ser assegurado por meio de declividades adequadas em
direção a des no sanitário conveniente.

Art. 29 Todo reservatório de água existente em edi cio deverá ter asseguradas as seguintes condições
sanitárias:

I - exis r absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou
contaminar a água;

II - exis r absoluta facilidade de inspeção e de limpeza;

III - possuir tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza;

IV - ter o extravasor dotado de canalização de limpeza, bem como de telas ou outros disposi vos contra a
entrada de pequenos animais no reservatório.

Parágrafo único. No caso de reservatório inferior, a sua localização ficará sempre condicionada às
necessárias precauções quanto à natureza e à proximidade de instalações de esgotos.

Art. 30Não serão permi das a abertura e manutenção de reservatórios de captação de águas pluviais
nos edi cios providos de rede de abastecimento de água.

Art. 30É permi da a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,

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telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
com os seguintes obje vos:
I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas urbanas
com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e,
consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Parágrafo único. Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste ar go poderá ser condição
para a obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para os parcelamentos e
desmembramentos do solo urbano, os projetos de habitação, as instalações, as obras e outros
empreendimentos. (Redação dada pela Lei nº 7240/2010)

Art. 30 É permi da a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
bem como de águas cinzas provenientes de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, com os seguintes obje vos:
I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas urbanas
com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e,
consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada;
IV - promover o reuso das águas cinzas, contribuindo para a redução do uso de água potável, para a
difusão da prá ca de reu lização e adoção de medidas de preservação ambiental.
§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste ar go poderá ser condição para a
obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para os parcelamentos e
desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros empreendimentos.
§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30B, desta lei, o sistema de captação e de reuso de água são
obrigatórios. (Redação dada pela Lei nº 7447/2012)

Art. 30 É permi da a implantação de sistema para captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
terraços, coberturas e pavimentos descobertos, em lotes que tenham áreas impermeabilizadas, com o
seguinte obje vo:

I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas urbanas
com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;

II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e,


consequentemente, a extensão dos prejuízos;

III - promover e es mular o reaproveitamento das águas pluviais, contribuindo para a redução do
consumo e do uso de água potável;

IV - promover a adoção de medidas de preservação ambiental.

§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste ar go poderá ser condição para a
obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para parcelamentos e
desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros procedimentos.

§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30-B, desta Lei, o sistema de captação e retenção de águas
pluviais será obrigatório. (Redação dada pela Lei nº 7804/2016)

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O sistema para a captação e retenção de águas pluviais de que trata o ar go anterior será
Art. 30-A
composto de:

I - reservatório:

a) de acumulação, onde a água deverá infiltrar-se preferencialmente no solo ou ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora de chuva;
b) de u lização da água de chuva em finalidades não potáveis, podendo ser u lizada em edificações,
par cularmente para descargas sanitárias, reserva de incêndio, rega de jardins e controle de poeira, com
base nos seguintes itens:

1. reservar em locais fechados somente águas que passam por locais que não tenham aceso de pessoas,
animais ou qualquer po de contaminante;
2. filtrar a água, descartando-se os primeiros 10 (dez) a 20 (vinte) minutos de chuva e proceder à sua
desinfetação com aplicação de cloro.

II - condutores (calhas, condutores ver cais e condutores horizontais) de toda a água captada ao
reservatório mencionado no inciso I;

III - condutores de liberação de água acumulada no reservatório para o uso mencionado no inciso I, alínea
"a". (Redação acrescida pela Lei nº 7240/2010)

Art. 30-B As novas edificações, públicas ou privadas, cole vas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a três mil e quinhentos metros quadrados ou com mais de trinta
propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas cinzas servidas e pluviais, ficando obrigadas ao
reuso das mesmas através de reciclagem, com o obje vo de induzir à conservação do uso racional da
água.
§ 1º As fórmulas e tabelas para dimensionamento dos reservatórios e das tubulações para o sistema de
reuso das águas serão as mesmas u lizadas para o dimensionamento da rede hidráulica do
empreendimento e deverão atender todas as normas técnicas de construção que rege a matéria.
§ 2º Os reservatórios de acumulação deverão ser dotados de sistema da captação das águas provenientes
dos telhados e das águas cinzas, vindas de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques ou máquinas de lavar
e similares, e necessariamente atender o que preconiza a Norma 13.969, de 1997, da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), ou outra que vier a alterá-la ou subs tuí-la.
§ 3º Os reservatórios de acumulação das águas captadas dos telhados deverão ser providos de grelhas ou
outro disposi vo para retenção de material grosseiro, como folhas, pedaços de madeira, restos de papel,
corpos de pequenos animais, entre outros.
§ 4º As águas cinzas após passarem por sistemas de tratamentos próprios e receberem os produtos
químicos adequados para a eliminação dos poluentes, desinfecção e polimento, deverão obedecer aos
parâmetros especificados no Anexo I, parte integrante desta Lei.
§ 5º As águas de reuso serão direcionadas através de encanamentos próprios e armazenadas em
reservatórios dis ntos dos de águas potáveis e u lizadas em pá os, calçadas, escadarias, jardins e ainda
no abastecimento das descargas dos vasos sanitários.
§ 6º Os rejeitos líquidos proveniente do tratamento dos efluentes deverão obrigatoriamente ser lançados
na rede de coleta de esgoto pública.

§ 7º A operação de qualquer sistema de tratamento de efluentes deverá ser feita por técnico
profissionalmente habilitado, conforme a legislação federal.
§ 8º A limpeza e desinfecção do reservatório de acumulação será de responsabilidade do representante
legal da edificação e deverá ocorrer a cada seis meses ou quando houver intercorrência de ordem

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legal da edificação e deverá ocorrer a cada seis meses ou quando houver intercorrência de ordem
sanitária.
§ 9º As águas captadas nos telhados, chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, des nadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o consumo humano, lavagem de
alimentos ou banho.
§ 10 Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão estar
iden ficados, era local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: Água imprópria para
consumo humano. (Redação dada pela Lei nº 7447/2012)
§ 11 Ficam excluídas da obrigatoriedade de serem dotadas de reservatório de águas cinzas servidas, as
edificações enquadradas no Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, criado pela Lei Federal nº
11.977, de 7 de julho de 2009. (Redação acrescida pela Lei nº 7497/2012)

Art. 30-B As novas edificações, públicas ou privadas, cole vas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a 4.000 (quatro mil metros quadrados) ou com mais de 30
(trinta) propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas pluviais, ficando permi do o
aproveitamento das mesmas na irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos,
limpeza de pá os, calçadas e ruas, com o obje vo de contribuir para a redução do consumo e uso
adequado da água potável tratada.

§ 1º As instalações prediais devem atender à norma NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quanto às recomendações de separação atmosférica,
dos materiais de construção das instalações, da etrossifonagem, dos disposi vos de prevenção de refluxo,
proteção contra interligação entre água potável e não potável, do dimensionamento das tubulações,
limpeza e desinfecção dos reservatórios, controle de ruídos e vibrações.

§ 2º Os reservatórios deverão ser dotados de sistema de captação das águas pluviais provenientes dos
terraços, coberturas e pavimentos descobertos e, necessariamente, atender o que preconiza a Norma
15.527, Água de Chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não Potáveis, de 2007,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

§ 3º As águas pluviais serão direcionadas através de encanamentos próprios e armazenadas em


reservatórios dis ntos dos de águas potáveis.

§ 4º Em havendo o interesse no aproveitamento das águas pluviais acumuladas, as mesmas deverão


passar por um sistema simples de desinfecção adequado (Cloração) visando à eliminação dos possíveis
poluentes.

§ 5º As águas pluviais captadas, des nadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o consumo
humano, lavagem de alimentos ou banho.

§ 6º Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão estar
devidamente iden ficados, em local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: "Água
imprópria para consumo humano".

§ 7º Os resíduos oriundos do sistema de captação e retenção de águas pluviais deverão ser devidamente
acondicionados em sacos plás cos e disponibilizados para devida coleta pública.

§ 8º A água pluvial re da nos reservatórios, caso não seja aproveitada, deverá ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora do término da chuva.

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§ 9º As demais edificações serão reguladas pela Lei Municipal nº 1526, de 2 de abril de 1971, Código de
Posturas. (Redação acrescida pela Lei nº 7804/2016)

Art. 31 No caso de galinheiros, estes deverão ser instalados fora das habitações, ter o solo de poleiro
impermeabilizado e com declividade que facilite o escoamento das águas de lavagem.

Art. 32 Consideram-se insalubres as habitações nas seguintes condições:

I - que es verem construídas em terreno úmido e alagadiço;

II - que verem compar mentos de permanência prolongada insuficientemente iluminados ou ven lados;

III - que não verem abastecimento de água potável capaz de atender a todos os misteres;

IV - que não verem serviços sanitários higienicamente adequados

V - que não verem o interior das dependências devidamente asseado;

VI - que verem pá os ou quintais com acúmulo de lixo ou águas estagnadas;

VII - que verem um número de moradores superior à sua capacidade normal.

Parágrafo único. Para o fiel cumprimento dos requisitos higiênicos nas habitações, a fiscalização municipal
deverá proceder com equidade, conciliando, tanto quanto possível, o interesse par cular com as
necessidades públicas e fazendo as in mações necessárias para que sejam sanadas as faltas verificadas.

Capítulo IV
DA HIGIENE NAS EDIFICAÇÕES NA ÁREA RURAL

Nas edificações em geral na área rural deverão ser observadas as seguintes condições de higiene,
Art. 33
além das estabelecidas no Código de Edificações deste Município:

I - ter cuidados especiais com a profilaxia sanitária de todas- as dependências, promovendo-se, inclusive,
sua dede zação periódica;

II - fazer com que não se verifiquem, junto às mesmas, empoçamentos de águas pluviais ou de águas
servidas;

III - ser assegurada a necessária proteção aos poços ou fontes u lizadas para abastecimento de água
domiciliar.

Parágrafo único. As casas de taipa deverão ser, obrigatoriamente, rebocadas e caiadas.

Art. 34 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e currais, bem como as estrumeiras e os depósitos
de lixo, deverão ser localizados a uma distância mínima de 50,00m (cinquenta metros) das habitações.

Art. 35 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e galinheiros, quaisquer que sejam suas áreas de
localização, deverão ser construídos de forma a proporcionar requisitos mínimos de higiene.

§ 1º No manejo dos locais referidos no presente ar go deverão ser impedidos a estagnação de líquidos e

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§ 1º No manejo dos locais referidos no presente ar go deverão ser impedidos a estagnação de líquidos e
ao amontoamento de resíduos e dejetos, assegurando-se a necessária limpeza.

§ 2º O animal que for constatado doente deverá ser imediatamente colocado em compar mento isolado,
até ser removido para local apropriado.

§ 3º As águas residuais deverão ser canalizadas para local recomendável do ponto de vista sanitária.

Art. 36 É proibida a u lização de plantas venenosas em tapumes, cercas vivas e arborização de pá os.

Capítulo V
DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS

Art. 37 Em geral os sanitários não deverão ter comunicação direta com sala, refeitório, dormitório,
cozinha, copa ou despensa.

§ 1º No caso de estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimen cios, inclusive casas do


carne e peixarias, hotéis, pensões, restaurantes, confeitarias e outras casas de pasto, os sanitários deverão
sa sfazer as seguintes exigências higiênicas:

a) Serem totalmente isoladas, de forma a evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho;
b) não terem comunicação direta com os compar mentos ou locais onde se preparem, fabriquem,
manipulem, vendam ou depositem gêneros alimen cios;
c) terem as janelas, e demais aberturas devidamente teladas, à prova de insetos;
d) terem as portas providas de molas automá cas, que as mantenham fechadas;
e) terem os vasos sanitários sifonados;
f) possuírem descarga automá ca.

§ 2º As exigências do parágrafo anterior e de suas alíneas são extensivas aos mictórios.

Art. 38Em todo e qualquer caso, os vasos sanitários deverão ser instalados de forma a poderem ser
rigorosamente limpos e desinfetados.

§ 1º As caixas de madeira, blocos de cimento ou outros materiais u lizados para proteger os vasos
sanitários deverão ser obrigatoriamente removidos.

§ 2º Os vasos sanitários de edi cios de apartamentos ou des na dos à u lização cole va deverão ser
providos de tampos e assentos maçiços e inquebráveis, que facilitem a limpeza e assegurem absoluta,
higiene, feitos de material adequado e inalterável à ação de ácidos e corrosivos, sendo os assentos com
base totalmente lisa e os tampos providos de molas para sua elevação automá ca.

§ 3º Os vasos sanitários, bidês e mictórios, deverão ser man dos em estado de permanente asseio e
higiene, sendo proibido o lançamento de papéis servidos em recipientes abertos.

Capítulo VI
DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMICILIAR

Art. 39 Na impossibilidade do suprimento de água a qualquer edi cio pelo sistema de abastecimento

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Art. 39 Na impossibilidade do suprimento de água a qualquer edi cio pelo sistema de abastecimento
público, o suprimento poderá ser feito por meio de poços freá cos, artesianos ou semi-artesianos,
seguindo as condições hidrológicas locais e a solicitação de consumo.

Art. 40 Os poços freá cos só deverão ser adotados nos seguintes casos:

I - quando o consumo diário de água previsto for pequeno ou suficiente para ser atendido por poço raso;

II - quando as condições do lençol freá co permi rem profundidades compa veis com os aspectos
económicos, sanitários e de segurança;

III - quando as condições do lençol freá co permi rem volumes suficientes ao consumo previsto.

§ 1º Na localização de poços freá cos deverão ser consideradas obrigatoriamente, as seguintes


exigências:

a) ficarem situadas no ponto mais alto possível do lote ou do terreno que circunda o edi cio;
b) ficarem situados o mais distante possível de escoamentos subterrâneos provenientes de focos
conhecidos ou prováveis de poluição, bem como em direção oposta;
c) ficarem em nível superior às fossas, depósitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e galinheiros, bem
como deles distantes 15,00m (quinze metros) no mínimo.

§ 2º O diâmetro mínimo de poço Freá co deverá ser de 1,45 metros (hum metro e quarenta e cinco
cen metros).

§ 3º A profundidade do poço varia conforme as caracterís cas do lençol freá co, devendo ter a máxima
profundidade permi da pela camada impermeável para um armazenamento pelo menos de 1/3 (hum
terço) do consumo diário.

§ 4º O reves mento lateral poderá ser feito por meio de tubos de concreto ou de paredes de jolos.

§ 5º No caso de paredes de jolos, as juntas deverão ser tomadas com argamassa até a profundidade de
3,00m (três metros), a par r da super cie do poço.

§ 6º Abaixo de 3,00m (três metros) da super cie do poço, os jolos deverão ser assentes em crivo.

§ 7º A tampa de poço freá co deverá obedecer às seguintes condições:

a) ser de lage de concreto armado, com espessura adequada;


b) estender-se 0,30m (trinta cen metros), no mínimo, além das paredes do poço;
c) ter a face superior em declive de 3% (três por cento), a par r do centro;
d) ter cobertura que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,50m (cinquenta
cen metros) para inspeção, com rebordo e tampa com fecho.

§ 8º Nos poços freá cos deverão ser adotadas ainda as seguintes medidas de proteção:

a) circundá-los por valetas, para afastamento de enxurradas.


b) cercá-los, para evitar o acosso de animais.

Art. 41 Os poços artesianos ou semi-artesianos deverão ser adotados nos casos de grande consumo de
água e quando as possibilidades do lençol profundo permi rem volumes suficientes de água em condições
de potabilidade.

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de potabilidade.

§ 1º Os estudos e projetos rela vos à perfuração de poços artesianos deverão ser aprovados pelo órgão
competente da Prefeitura.

§ 2º A perfuração de poços artesianos e semi-artesianos deverá ser executada por firma especializada.

§ 3º Além do teste dinâmico de vazão e do equipamento de elevação, este quando for o caso, os poços
artesianos e semi-artesianos deverão ter a necessária proteção sanitária, por meio de encamisamento e
vedação adequada.

Art. 42 Na impossibilidade do suprimento de água ao prédio, por meio de poços ou exis ndo
conveniência técnica ou econômica, poderão ser adotadas outras soluções de suprimento, como fontes,
linhas de drenagem, córregos e rios, com tratamento ou sem ele.

§ 1º Qualquer das soluções indicadas no presente ar go, só poderá ser adotada se forem asseguradas as
condições mínimas de potabilidade de água a ser u lizada.

§ 2º A adoção de qualquer das soluções a que se refere o presente ar go dependerá de aprovação prévia
de todos os seus detalhes por arte do órgão competente da Prefeitura e da autoridade sanitária
competente.

§ 3º No caso das fontes, deverão ser adotados os meios adequados de proteção contra a poluição
provocada por despejos de qualquer natureza, por águas de enxurradas ou por incursões de animais.

§ 4º As fossas e os depósitos de lixo, estrumeiras, currais, chiqueiros, estábulos, estrebarias, pocilgas e


galinheiros, deverão ser localizados ajusante das fontes de abastecimento de água domiciliar, bem como a
uma distância nunca inferior a 15,00m (quinze metros).

Art. 43 A adução de água para uso domés co provinda de poços ou fontes, não poderá ser feita por meio
de canais abertos nem regos.

Art. 44 Os poços ou fontes para abastecimento de água domiciliar deverão ser periodicamente limpos.

Capítulo VIII
DAS INSTALAÇÕES E DA LIMPEZA DE FOSSAS

Art. 45 As instalações individuais ou cole vas de fossas em geral só serão permi das onde não exis r
rede de esgotos sanitários.

Art. 46 Na instalação de fossas sép cas deverão ser observadas as exigências do Código de Instalação
deste Município.

§ 1º As fossas sép cas só poderão ser instaladas em edi cios providos de instalações prediais de

abastecimento de água.

§ 2º No memorial descri vo que acompanha o projeto de construção ou reforma de edi cio localizado
em áreas desprovidas de redes de esgotos sanitários e no projeto de instalação de fossa sép ca, sub-
me dos ao órgão competente da Prefeitura, deverá constar a forma de operar e manter a referida fossa.

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§ 3º Na construção e instalação de fossas sép cas deverão ser observadas as prescrições normalizadas
pela ABNT.

§ 4º No caso de fossas sép cas pré-fabricadas, os compradores deverão exigir dos vendedores as
instruções escritas sobre operação e manutenção das mesmas, que os fabricantes são obrigados a
fornecer, devidamente aprovados pela autoridade sanitária competente.

§ 3º Nas fossas sép cas deverão ser registrados, em lugar visível e devidamente protegido, a data da
instalação, o volume ú l e o período de limpeza.

Art. 47 Excepcionalmente, poderá ser permi do, a juízo do órgão competente da Prefeitura, a construção
de fossa seca ou de sumidouro nas habitações de po econômico, referidas no Código de Edificações
deste Município, bem como nas edificações na área rural.

§ 1º A fossa seca ou de sumidouro deverá ser sempre de pos aprovados pela autoridade sanitária
competente, bem como construída em área não coberta do terreno.

§ 2º Quando se tratar de habitação na área rural, a fossa seca ou de sumidouro deverá ficar a uma
distância mínima de 10,00m (dez metros) da referida habitação.

Art. 48 Ha instalação de fossas deverão ser sa sfeitos os seguintes requisitos, do ponto-de-vista técnico
e sanitário:

I - o lugar deve ser seco, bem como drenado e acima das águas que escorrem na super cie;

II - os solos devem ser preferencialmente homogêneos, argilosas, compactos, devido a menos


probabilidade de poluição da água do subsolo;

III - a super cie do solo não deve ser contaminada e não deve haver perigo de poluição de solo;

IV - não deve exis r perigo de contaminação de água de subsolo que possa estar em comunicação com
fontes e poços, nem de contaminação de água de sarjetas, valas, canaletas, córregos, riachos, rios, lagoas
ou irrigações;

V - a área que circunda a fossa, cerca de 2,00m² (dois metros quadrados), deve ser livre de vegetação, lixo,
restos e resíduos de qualquer natureza;

VI - deve evitar mau cheiro e aspectos desagradáveis à vista.

VII - O processo escolhido deve ser simples e pouco dispendioso, tanto para construir como para manter;

VIII - a fossa deve oferecer conforto e resguardo, bem como facilidade de uso.

Art. 49 No planejamento de uma fossa deve ser dada toda atenção aos meios de evitar a proliferação de
insetos.

Art. 50 As fossas secas ou de sumidouros deverão ser, obrigatoriamente, limpas uma vez cada 2 (dois)
anos, no mínimo, sob pena de multa.

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