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Nefropatia
Os rins são uma espécie de filtro, compostos por milhões de pequenos sanguíneos
(capilares), que removem os resíduos do sangue. O diabetes pode trazer danos aos rins,
afetando sua capacidade de filtragem. Os altos níveis de açúcar fazem com que os rins
filtrem muito sangue, sobrecarregando nossos órgãos e fazendo com moléculas de proteína
acabem sendo perdidas na urina.
A presença de pequenas quantidades de proteína na urina é chamada de
microalbuminúria. Quando a doença renal é diagnosticada precocemente, durante a
microalbuminúria, diversos tratamentos podem evitar o agravamento.
Quando é detectada mais tarde, já na fase da macroalbuminúria, a complicação já é
chamada de doença renal terminal. Com o tempo, o estresse da sobrecarga faz com que
os rins percam a capacidade de filtragem. Os resíduos começam a acumular-se no sangue
e, finalmente, os rins falham. Uma pessoa com doença renal terminal vai precisar de um
transplante ou de sessões regulares de hemodiálise.
Neuropatia
As complicações como formigamento, dor (que pode aparecer em forma de ardência
ou de picadas), fraqueza e perda de sensibilidade no pé, dificultando a percepção de calor,
frio e mesmo de algum machucado – se você pisar em uma tachinha, por exemplo, ou tiver
uma bolha porque andou muito naquele dia, pode não perceber. Quando noar, a lesão
poderá estar bem pior e infeccionada.
Os danos nos nervos podem causar também mudanças na forma dos pés e dos dedos.
Pergunte ao seu médico sobre sapatos terapêuticos especiais, ao invés de insistir e forçar
o uso de sapatos comuns.
Retinopatia
Retinopatia diabética é designa todas os problemas de retina causados pelo diabetes.
Há dois tipos mais comuns – o não-proliferativo e o proliferativo. O tipo não-proliferativo é
o mais comum. Os capilares (pequenos vasos sanguíneos) na parte de trás do olho incham
e formam bolsas. Há três estágios - leve, moderado e grave – na medida em que mais
vasos sanguíneos ficam bloqueados. Em alguns casos, as paredes dos capilares podem
perder o controle sobre a passagem de substâncias entre o sangue e a retina; e o fluido
pode vazar dentro da mácula. Isso é o que chamamos de edema macular – a visão embaça
e pode ser totalmente perdida. Geralmente, a retinopatia não-proliferativa não exige
tratamento específico, mas o edema macular sim. Frequentemente o tratamento permite a
recuperação da visão.
Depois de alguns anos, a retinopatia pode progredir para um tipo mais sério, o
proliferativo. Os vasos sanguíneos ficam totalmente obstruídos e não levam mais oxigênio
à retina. Parte dela pode até morrer, e novos vasos começam a crescer, para tentar resolver
o problema. Esses novos vasinhos são frágeis e podem vazar, causando hemorragia vítrea.
Os novos capilares podem causar também uma espécie de cicatriz, distorcendo a retina e
provocando seu descolamento, ou ainda, glaucoma.
Proposta de Intervenção
Como ação prática das discussões durante os encontros do eixo, decidiu-se fazer uma
visitar a Associação Regional das Senhoras de Caridade de São Vicente de Paulo,
localizada no bairro do João Paulo, entidade filantrópica, fundada em 1953, mantida e
administrada por voluntários, além de abrigar e servir como ponto de encontro casual de
idosos, a maioria deles tem idade acima de 70 anos.
A visita será realizada no dia 4/10, quinta-feira, e terá como programação uma roda
de conversa entre os idosos, o grupo de alunos pertencentes a equipe do eixo, a
condernadora do grupo, Professora Msc.Francisca Luzia Soares Macieira de Araújo e a
participação da Nutricionista Samia Rejane Barroso Araujo, efetiva da Prefeitura Municipal
de São Luís, na área de Nutrição Clínica, com experiência em Unidade de Alimentação e
Nutrição. O foco do encontro é justamente discutir e ouvir quais as dificuldades que os
idosos concebem como desafios para o seu tratamento diabético, com enfoque na
alimentação e estilo de vida deles.
Conclusão
Pode-se concluir que as dificuldades de adesão efetiva ao tratamennto do Diabetes
tipo II é um tema que merece mais investigações. Dessa forma, é necessário que se invista
em pesquisas acerca dos desafios que os pacientes ainda encontram durante o seu
tratamento para que se melhore e incentive a ingridade da terapêutica afim de proprocionar
uma melhora do bem estar, conforto e entendimento do paciente em relação ao seu
tratamento. Visa-se com o enfratamento e enforço resolutivo de minimizar a progressão da
doença para estágios agudos e crônicos devido simplemente ao comodismo ao autocuidado
ou informação insuficiente quanto aos recursos terapêuticos.
A epidemiologia da Diabetes tipo II destacada durante o desenvolvimento deste trabalho, mostra
que o Brasil ainda possui uma popullação muito carente de informações sobre o diabetes. Sendo
assim, intervenções que demonstrem e tenham como objetivo a propagação de informação à
sociedade, em especial, grupos que demonstram um número maior de acometidos, além do
estreitamento da relação ente o agente de saúde , o paciente e a família. Uma vez que o acréscimo
informacional da doença é o primeiro passo para defrontar causas e consequências do processo de
adoecimento como da Diabetes tipo II.