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Consequências e complicações da não adesão ao tratamento da Diabetes tipo II

Não aderir ao tratamento não significa simplemente o abandono de todos os cuidados


precisos, mas também a não realização da terapêutica adequada. Caso o paciente não siga
as instruções médicas regularizadas, como não se atentar ao tipo, horário, dose, via das
medicações, haverá diversas complicações seja de longo ou curto prazo que o indivíduo
poderá estar sujeito. Os acometimentos da Diabetes tipo II acontecem de uma forma
gradual e lenta, mas ainda assim, constantes. Uma vez que o paciente esqueça de tomar
o medicamento no horário certo durante o primeiro período de administração diária da dose,
isso já pode levar o organismo a um estado de cetoacidose diabética devido ao aumento
dos níveis de glicose no sangue. Com isso, as células ficam prejudicadas pela falta de
ernegia que a presença do depósito de glicose geraria e, como mecanismo alternativo,
organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia, formando dessa forma
as cetonas, ácidos que se acumularam no sangue, apareceram na urina e em níveis
elevados são deletérias ao corpo. Ressalta-se que a cetoacidose diabética como episódio
agudo comum na Diabetes tipo 1, porém pode ocorrer com pacientes diabéticos tipo 2.
Como complicação aguda exclusiva da Diabetes Tipo 2, tem-se o estado hiperglicêmico
hiperosmolar não cetótico- EHHNC. Desenvolve-se, em geral, após um período de
hiperglicemia sintomática e ingesta de líquido inadequada, tendo como causas doenças
subjacentes graves, situações de estresse metabólico como queimaduras, transplante
hepático e uso de medicamentos como glicocorticoides, diuréticos, betabloqueadores e
terapia imunossupressora que elevarão a demanda metabólica ao limitede insulina
disponível ou diminuirão a secreção de insulina. Como consequência, a desidratação
extrema decorrente da diurese osmótica induzida decorre a um quadro de hiperglicemia,
extrema desidratação, hiperosmolaridade do plasma e ausência de cetoacidose copilando
a um estresse fisiológico metabólico complicando seriamente a coma, convulsões e morte.
Além de complicações agudas, há consequências crônicas da não adesão do tratamento
da Diabetes tipo 2, como:

Nefropatia
Os rins são uma espécie de filtro, compostos por milhões de pequenos sanguíneos
(capilares), que removem os resíduos do sangue. O diabetes pode trazer danos aos rins,
afetando sua capacidade de filtragem. Os altos níveis de açúcar fazem com que os rins
filtrem muito sangue, sobrecarregando nossos órgãos e fazendo com moléculas de proteína
acabem sendo perdidas na urina.
A presença de pequenas quantidades de proteína na urina é chamada de
microalbuminúria. Quando a doença renal é diagnosticada precocemente, durante a
microalbuminúria, diversos tratamentos podem evitar o agravamento.
Quando é detectada mais tarde, já na fase da macroalbuminúria, a complicação já é
chamada de doença renal terminal. Com o tempo, o estresse da sobrecarga faz com que
os rins percam a capacidade de filtragem. Os resíduos começam a acumular-se no sangue
e, finalmente, os rins falham. Uma pessoa com doença renal terminal vai precisar de um
transplante ou de sessões regulares de hemodiálise.

Neuropatia
As complicações como formigamento, dor (que pode aparecer em forma de ardência
ou de picadas), fraqueza e perda de sensibilidade no pé, dificultando a percepção de calor,
frio e mesmo de algum machucado – se você pisar em uma tachinha, por exemplo, ou tiver
uma bolha porque andou muito naquele dia, pode não perceber. Quando noar, a lesão
poderá estar bem pior e infeccionada.
Os danos nos nervos podem causar também mudanças na forma dos pés e dos dedos.
Pergunte ao seu médico sobre sapatos terapêuticos especiais, ao invés de insistir e forçar
o uso de sapatos comuns.

Retinopatia
Retinopatia diabética é designa todas os problemas de retina causados pelo diabetes.
Há dois tipos mais comuns – o não-proliferativo e o proliferativo. O tipo não-proliferativo é
o mais comum. Os capilares (pequenos vasos sanguíneos) na parte de trás do olho incham
e formam bolsas. Há três estágios - leve, moderado e grave – na medida em que mais
vasos sanguíneos ficam bloqueados. Em alguns casos, as paredes dos capilares podem
perder o controle sobre a passagem de substâncias entre o sangue e a retina; e o fluido
pode vazar dentro da mácula. Isso é o que chamamos de edema macular – a visão embaça
e pode ser totalmente perdida. Geralmente, a retinopatia não-proliferativa não exige
tratamento específico, mas o edema macular sim. Frequentemente o tratamento permite a
recuperação da visão.
Depois de alguns anos, a retinopatia pode progredir para um tipo mais sério, o
proliferativo. Os vasos sanguíneos ficam totalmente obstruídos e não levam mais oxigênio
à retina. Parte dela pode até morrer, e novos vasos começam a crescer, para tentar resolver
o problema. Esses novos vasinhos são frágeis e podem vazar, causando hemorragia vítrea.
Os novos capilares podem causar também uma espécie de cicatriz, distorcendo a retina e
provocando seu descolamento, ou ainda, glaucoma.

Pele mais sensível e úlceras


Muitas vezes, a pele dá os primeiros sinais de que você pode estar com diabetes. Ao
mesmo tempo, as complicações associadas podem ser facilmente prevenidas. Quem tem
diabetes tem mais chance de ter pele seca, coceira e infecções por fungos e/ou bactérias,
uma vez que a hiperglicemia favorece a desidratação – a glicose em excesso rouba água
do corpo.
A pele seca fica suscetível a rachaduras, que evoluem para feridas. Têm-se aí mais um
complicador: diabéticos têm a cicatrização dificultada (em razão da vascularização
deficiente). Trata-se, portanto, de um círculo vicioso, cuja consequência mais severa é a
amputação do membro afetado.
Os calos aparecem com mais frequência, por que há áreas de alta pressão nessa parte
do corpo, que aguenta nosso peso o dia inteiro. Calos não-tratados podem transformar-se
em úlceras (feridas abertas). Por isso, uma dica super importante: não corte os calos você
mesmo, nem use agentes químicos, que podem queimar a pele.

Aterosclerose, Infarto Agudo do Miocárdio( IAM), Acidente Vqascular Cerebral( AVC)


e Grangrena
A aterosclerose consiste em um complexo processo sistêmico crônico-inflamatório que
acomete a íntima de artérias de grande e médio calibre, como a aorta, as carótidas, as
artérias periféricas de membros e as artérias coronarianas. Considerada uma doença por
acúmulo de colesterol, a aterosclerose é hoje entendida como uma complexa interação
entre fatores de risco ambientais, componente genético, sistema imunológico, células
hematológicas e endoteliais, fatores de coagulação e mediadores inflamatórios. Não
obstante, o resultado da lesão inicial ao endotélio arterial, a disfunção endotelial atua
também perpetuando todo o continuum inflamatório através da liberação de citocinas,
fatores quimiotáticos, fatores de crescimento, entre outras substâncias capazes de
desencadear ainda mais lesões vasculares. Sob condições normais, as células endoteliais
resistem à adesão e agregação leucocitária e produzem fibrinólise.

Por fim, além de complicações agudas e crônicas, é possível destacar os resultados


nas relações interpessoais que o paciente diabético com irregularidas de adesão ao
tratamento irá dispor com outros indivíduos em volta. Conflitos familiares são passiveis de
acontecer justamente pela obstinação do paciente de regularizar seu tratamento. É comum
que os familiares se sintam participantes e responsáveis pelo tratmento do familiar
diabético, mas com a desobediência do paciente ao tratamento, um estresse familiar pela
precupação do bem estar do parente pode ser gerado. Além disso, a própria relação
profissional da saúde- paciente é desgastada por não haver uma reciprocidade de
cumpimento de resposabilidades, pois embora o profissional, seja médico, enfermeira ou
outro agente da saúde apresente e explique o tratamento ao paciente, o mesmo pode ainda
assim cometar erros de adesão de tratamento seja por mal interpretação ou abandono
ativo.

Proposta de Intervenção

Como ação prática das discussões durante os encontros do eixo, decidiu-se fazer uma
visitar a Associação Regional das Senhoras de Caridade de São Vicente de Paulo,
localizada no bairro do João Paulo, entidade filantrópica, fundada em 1953, mantida e
administrada por voluntários, além de abrigar e servir como ponto de encontro casual de
idosos, a maioria deles tem idade acima de 70 anos.
A visita será realizada no dia 4/10, quinta-feira, e terá como programação uma roda
de conversa entre os idosos, o grupo de alunos pertencentes a equipe do eixo, a
condernadora do grupo, Professora Msc.Francisca Luzia Soares Macieira de Araújo e a
participação da Nutricionista Samia Rejane Barroso Araujo, efetiva da Prefeitura Municipal
de São Luís, na área de Nutrição Clínica, com experiência em Unidade de Alimentação e
Nutrição. O foco do encontro é justamente discutir e ouvir quais as dificuldades que os
idosos concebem como desafios para o seu tratamento diabético, com enfoque na
alimentação e estilo de vida deles.

Conclusão
Pode-se concluir que as dificuldades de adesão efetiva ao tratamennto do Diabetes
tipo II é um tema que merece mais investigações. Dessa forma, é necessário que se invista
em pesquisas acerca dos desafios que os pacientes ainda encontram durante o seu
tratamento para que se melhore e incentive a ingridade da terapêutica afim de proprocionar
uma melhora do bem estar, conforto e entendimento do paciente em relação ao seu
tratamento. Visa-se com o enfratamento e enforço resolutivo de minimizar a progressão da
doença para estágios agudos e crônicos devido simplemente ao comodismo ao autocuidado
ou informação insuficiente quanto aos recursos terapêuticos.
A epidemiologia da Diabetes tipo II destacada durante o desenvolvimento deste trabalho, mostra
que o Brasil ainda possui uma popullação muito carente de informações sobre o diabetes. Sendo
assim, intervenções que demonstrem e tenham como objetivo a propagação de informação à
sociedade, em especial, grupos que demonstram um número maior de acometidos, além do
estreitamento da relação ente o agente de saúde , o paciente e a família. Uma vez que o acréscimo
informacional da doença é o primeiro passo para defrontar causas e consequências do processo de
adoecimento como da Diabetes tipo II.

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