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A partir das análises realizadas podem se identificar os componentes após terem
atingido a saída da coluna. Isso é conseguido com o uso de um aparelho que irá registrar essa
saída, um detector.
De acordo com o tempo de arraste poderá se determinar quais são as substâncias
presentes na amostra.
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A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) se desenvolveu muito nos
últimos anos, recebendo o nome de cromatografia líquida por que a suafase móvel é um
solvente. Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna cromatográfica,
detector e o registrador. É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou
macromoléculas e compostos termolábeis.
A fase móvel da CLAE deve ser um solvente que respeite algumas características
impostas por esse método analítico. A principal característica é que a fase móvel dissolva a
amostra sem qualquer interação química entre ambas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou
ser de fácil purificação, para que se possa fazer análises de alta sensibilidade, pois as impurezas
podem interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV).
A fase móvel deve ser compatível com o detector empregado e, também possuir
polaridade adequada para permitir uma separação conveniente dos componentes da amostra.
Embora existam vários solventes, três deles são mais utilizados: água, metanol e acetonitrila
Esta técnica possui aplicabilidade extensa como: em pesquisas cientificas,
análises químicas, testes de controle de qualidade de medicamentos e outros compostos,
controle da qualidade do ar e da água, entre outras.
Essa grande preferência esta no fato de ser uma técnica altamente sensível; de alta
resolução, mesmo se a amostra possuir misturas complexas de componentes e ser um método
mais rápido e preciso.
Mas a separação das fases ocorre de maneira diferente, dependendo do estado e
das características da fase móvel e estacionária utilizados.
Cromatografia de Adsorção
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A cromatografia líquido-sólido, também chamada cromatografia por adsorção,
baseia-se em interações diferenciadas entre os diversos solutos e sítios ativos fixos em um
adsorvente sólido finamente dividido, usado como fase estacionária. O adsorvente pode ser
colocado em uma coluna ou espalhado em uma placa (como na cromatografia em camada
fina). Ele é geralmente um sólido ativo, com grande área superficial, como alumina, pó de
carvão e sílica gel, sendo esta última o adsorvente mais usado. Um aspecto prático a considerar
é que adsorventes muito ativos podem levar à adsorção irreversível dos solutos: sílica gel, que
é ligeiramente ácida, pode reter fortemente solutos básicos e alumina (não lavada com ácido) é
básica e não deveria ser usada para a cromatografia de compostos sensíveis a bases.
O solvente é extremamente importante em cromatografia líquido-sólido porque as
moléculas da fase móvel (solvente) competem com as moléculas dos solutos pelos sítios
polares de adsorção. Quanto mais forte for a interação entre a fase móvel e a fase estacionária,
menor será a adsorção do soluto e vice-versa. A classificação dos solventes de acordo com sua
capacidade de adsorção é chamada de série eluotrópica. As séries eluotrópicas podem ser
usadas para a determinação do melhor solvente para uma determinada separação. (VOGEL,
2002)
Ocorre em casos que a substância é adsorvida em parte por uma fase estacionária
sólida, graças á interações físico-químicas entre a amostra e o material da fase, geralmente
iônico ou polar.
Cromatografia de Partição
Espectroscopia Atômica
Esta técnica é utilizada para quantificar substâncias e amostras. Quando uma
solução que contém íons de um metal é introduzida em uma chama (de acetileno e ar, por
exemplo) forma-se um vapor rico em átomos do metal. Alguns dos átomos do metal na fase
gasosa podem ser levados a um nível de energia suficientemente alto para reemitir a emissão
da radiação característica do metal. E o caso da cor amarela característica da chama comum na
presença de sais de sódio. Este fenômeno é à base da espectroscopia de emissão de chama
(FES), antigamente conhecida como fotometria de chama.
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Entretanto, um número muito maior de átomos do metal na fase gasosa não sofre
excitação, ou seja, permanece no estado fundamental. Estes átomos são capazes de absorver
energia radiante em um determinado comprimento de onda de ressonância, que é, em geral, o
comprimento de onda da radiação que os átomos emitiriam se fossem excitados a partir do
estado fundamental. Assim, se fizermos uma luz de comprimento de onda de ressonância igual
à daqueles átomos passarem por uma chama que contém os átomos em questão, parte da luz
será absorvida. A quantidade de luz absorvida é proporcional ao número de átomos que estão
no estado fundamental presentes na chama. Este é o princípio básico da espectroscopia de
absorção atômica (AAS). Outra técnica assemelhada, a espectroscopia de fluorescência
atômica (AFS), baseia-se na reemissão da energia absorvida pelos átomos livres.
O processo de produção dos átomos de metal na chama pode ser descrito como a
seguir. Quando uma solução que contém um composto adequado do metal a ser investigado é
introduzida em uma chama, os seguintes fenômenos ocorrem em rápida sucessão:
A evaporação do solvente deixa um resíduo sólido. A vaporização do sólido
provoca a dissociação em átomos inicialmente no estado fundamental. A excitação de alguns
átomos pela energia térmica da chama até níveis de energia mais elevados permite a emissão
de energia radiante. Os átomos excitados voltam ao estado fundamental. O espectro de emissão
resultante consiste em raias oriundas dos átomos excitados ou de íons. (VOGEL, 2002)
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Leia VOGEL, A. Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002. Baixe os
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Samuel L. Silva
samuellsilva@gmail.com
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