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Cromatografia Gasosa

A cromatografia gasosa (CG) é uma técnica com poder de resolução excelente,


possibilitando a análise de várias substâncias em uma mesma amostra. Dependendo do tipo de
substância a ser analisada e do detector empregado, consegue-se detectar cerca de 10-12g do
composto mL - 1 de solução. Essa sensibilidade permite que pequenas quantidades de amostra
possam ser analisadas.
A fase estacionária da cromatografia gasosa é um material, líquido ou sólido, que
propicia a separação da mistura através de processos físicos e químicos. A fase estacionária
líquida é um líquido pouco volátil que recobre um suporte sólido, separando as substancias
presentes na amostra através das diferenças de solubilidade e volatilidade. Como fase móvel é
utilizado um gás, denominado gás de arraste, que transporta a amostra através da coluna de
separação até o detector, onde os compostos separados são detectados.
Os gases mais utilizados são o hélio (He), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e
argônio (Ar). Como o He é de difícil obtenção e alto custo é pouco utilizado no Brasil.
A cromatografia gasosa é uma técnica utilizada na separação de substâncias ou
gases, sendo a fase estacionária de estado sólido ou líquido e a fase móvel, um gás. Mesmo
substâncias, que à temperatura ambiente se apresentem líquidas, podem ser utilizadas nesta
técnica se forem volatilizáveis, ou seja, possam ser transformadas em vapor com o aumento de
temperatura.
Essas substâncias se transformam em vapor logo que são injetadas no aparelho,
por ação de um vaporizador. Assim, ao serem injetadas amostras líquidas no cromatógrafo,
passarão pelo vaporizador, que as transformarão em uma espécie de spray, este por sua vez irá
atravessar a coluna cromatográfica.
Mas o vapor não consegue atravessar a coluna apenas com a força exercida pelo
injetor.
A fase móvel (um gás de arraste, geralmente hidrogênio, hélio ou argônio) irá
"empurrar" a amostra vaporizada ao longo da coluna contendo a fase contendo a fase
estacionária. De acordo com as propriedades dos componentes da amostra, alguns irão ser
retidos na fase estacionária por tempo maior que outros. Enfim, de acordo com o tempo que
cada componente leva para tingir o final da coluna, poderá ser determinada sua afinidade pela
fase estacionária, facilitando a sua caracterização e identificação.
É importante que a fase móvel (o gás) não reaja com a amostra ou com a fase
estacionária, além de se apresentar com alto grau de pureza, impedindo assim que interferentes
reajam com a fase estacionária ou amostra.
A coluna cromatográfica fica inserida em um forno que a contém, utilizado na
manutenção da temperatura ótima para o desenvolvimento cromatográfico. É preferível que
esse forno apresente uma ampla faixa de temperatura para se utilizar (desde a temperatura
ambiente até cerca de 400º C), esta temperatura não ser influenciada por outras partes do
equipamento, que seja alcançada rapidamente e que se mantenha homogênea, ou seja,
constante em toda a região do forno.
Ao se injetar a amostra, o vaporizador adquire certa temperatura para vaporizá-la,
contudo, esta não deve ser alta demais para não decompor o material. O ideal seria 50º C acima
da temperatura de ebulição do componente menos volátil.

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A partir das análises realizadas podem se identificar os componentes após terem
atingido a saída da coluna. Isso é conseguido com o uso de um aparelho que irá registrar essa
saída, um detector.
De acordo com o tempo de arraste poderá se determinar quais são as substâncias
presentes na amostra.

1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.


2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.
6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador)

Cromatografia Líquida de Alta


Eficiência
Representa mais um método de separação de substâncias de certa amostra. A
diferença principal em relação ao método anterior é que a cromatografia líquida utiliza como
fase móvel substâncias de estado líquido.
A cromatografia líquida antigamente era utilizada apenas com uma coluna de
vidro sob ação da gravidade. Atualmente se utiliza bombas para operações a altas pressões e
detectores cada vez mais sensíveis, alem do material diferenciado. Isso faz com que esta
técnica moderna seja considerada de alta eficiência.
A amostra a ser analisada deve ser solúvel na fase móvel (líquida), interagindo
tanto com esta quanto com a fase estacionária.

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A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) se desenvolveu muito nos
últimos anos, recebendo o nome de cromatografia líquida por que a suafase móvel é um
solvente. Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna cromatográfica,
detector e o registrador. É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou
macromoléculas e compostos termolábeis.
A fase móvel da CLAE deve ser um solvente que respeite algumas características
impostas por esse método analítico. A principal característica é que a fase móvel dissolva a
amostra sem qualquer interação química entre ambas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou
ser de fácil purificação, para que se possa fazer análises de alta sensibilidade, pois as impurezas
podem interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV).
A fase móvel deve ser compatível com o detector empregado e, também possuir
polaridade adequada para permitir uma separação conveniente dos componentes da amostra.
Embora existam vários solventes, três deles são mais utilizados: água, metanol e acetonitrila
Esta técnica possui aplicabilidade extensa como: em pesquisas cientificas,
análises químicas, testes de controle de qualidade de medicamentos e outros compostos,
controle da qualidade do ar e da água, entre outras.
Essa grande preferência esta no fato de ser uma técnica altamente sensível; de alta
resolução, mesmo se a amostra possuir misturas complexas de componentes e ser um método
mais rápido e preciso.
Mas a separação das fases ocorre de maneira diferente, dependendo do estado e
das características da fase móvel e estacionária utilizados.

Cromatografia de Adsorção

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A cromatografia líquido-sólido, também chamada cromatografia por adsorção,
baseia-se em interações diferenciadas entre os diversos solutos e sítios ativos fixos em um
adsorvente sólido finamente dividido, usado como fase estacionária. O adsorvente pode ser
colocado em uma coluna ou espalhado em uma placa (como na cromatografia em camada
fina). Ele é geralmente um sólido ativo, com grande área superficial, como alumina, pó de
carvão e sílica gel, sendo esta última o adsorvente mais usado. Um aspecto prático a considerar
é que adsorventes muito ativos podem levar à adsorção irreversível dos solutos: sílica gel, que
é ligeiramente ácida, pode reter fortemente solutos básicos e alumina (não lavada com ácido) é
básica e não deveria ser usada para a cromatografia de compostos sensíveis a bases.
O solvente é extremamente importante em cromatografia líquido-sólido porque as
moléculas da fase móvel (solvente) competem com as moléculas dos solutos pelos sítios
polares de adsorção. Quanto mais forte for a interação entre a fase móvel e a fase estacionária,
menor será a adsorção do soluto e vice-versa. A classificação dos solventes de acordo com sua
capacidade de adsorção é chamada de série eluotrópica. As séries eluotrópicas podem ser
usadas para a determinação do melhor solvente para uma determinada separação. (VOGEL,
2002)
Ocorre em casos que a substância é adsorvida em parte por uma fase estacionária
sólida, graças á interações físico-químicas entre a amostra e o material da fase, geralmente
iônico ou polar.

Cromatografia de Partição

A princípio, a cromatografia líquido-líquido é semelhante à extração com solvente.


Ela se baseia na distribuição de acordo com suas solubilidades relativas, de cada soluto entre
duas fases líquidas imiscíveis.
O meio de separação é um sólido inerte finamente dividido (sílica = terra
diatomácea, por exemplo) que suporta uma fase fixa (estacionária). A separação é feita
passando-se a fase móvel sobre a fase estacionária. A fase estacionária pode estar na forma de
uma coluna empacotada, de uma camada fina sobre vidro ou de uma tira de papel.
É conveniente dividir a cromatografia líquido-líquido em categorias, de acordo com
as polaridades relativas das fases móvel e estacionária. O termo "cromatografia líquido-líquido
normal" é utilizado quando a fase estacionária é polar fase móvel não é polar. Na
cromatografia com fase reversa (RPC), a fase estacionária não é polar e a fase móvel é polar.
(VOGEL, 2002)

Espectroscopia Atômica
Esta técnica é utilizada para quantificar substâncias e amostras. Quando uma
solução que contém íons de um metal é introduzida em uma chama (de acetileno e ar, por
exemplo) forma-se um vapor rico em átomos do metal. Alguns dos átomos do metal na fase
gasosa podem ser levados a um nível de energia suficientemente alto para reemitir a emissão
da radiação característica do metal. E o caso da cor amarela característica da chama comum na
presença de sais de sódio. Este fenômeno é à base da espectroscopia de emissão de chama
(FES), antigamente conhecida como fotometria de chama.

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Entretanto, um número muito maior de átomos do metal na fase gasosa não sofre
excitação, ou seja, permanece no estado fundamental. Estes átomos são capazes de absorver
energia radiante em um determinado comprimento de onda de ressonância, que é, em geral, o
comprimento de onda da radiação que os átomos emitiriam se fossem excitados a partir do
estado fundamental. Assim, se fizermos uma luz de comprimento de onda de ressonância igual
à daqueles átomos passarem por uma chama que contém os átomos em questão, parte da luz
será absorvida. A quantidade de luz absorvida é proporcional ao número de átomos que estão
no estado fundamental presentes na chama. Este é o princípio básico da espectroscopia de
absorção atômica (AAS). Outra técnica assemelhada, a espectroscopia de fluorescência
atômica (AFS), baseia-se na reemissão da energia absorvida pelos átomos livres.
O processo de produção dos átomos de metal na chama pode ser descrito como a
seguir. Quando uma solução que contém um composto adequado do metal a ser investigado é
introduzida em uma chama, os seguintes fenômenos ocorrem em rápida sucessão:
A evaporação do solvente deixa um resíduo sólido. A vaporização do sólido
provoca a dissociação em átomos inicialmente no estado fundamental. A excitação de alguns
átomos pela energia térmica da chama até níveis de energia mais elevados permite a emissão
de energia radiante. Os átomos excitados voltam ao estado fundamental. O espectro de emissão
resultante consiste em raias oriundas dos átomos excitados ou de íons. (VOGEL, 2002)

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Quer Saber Mais?
Leia VOGEL, A. Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002. Baixe os
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Samuel L. Silva
samuellsilva@gmail.com

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