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CASA SANT’ANA E SÃO JOAQUIM - LAR DOS IDOSOS

CENTRO DE CIDADANIA SMP - 03.488.844/0001-11


AV. COCÁ, 85 - VILA CURUÇA VELHA - SÃO MIGUEL PTA.
08030-000 - SÃO PAULO –(11)2035-5717 - 2035-6451
lardosidosos@deusprovera.com

PROTOCOLO DE CATETERISMO NASOENTERAL

São Paulo

2018
CASA SANT’ANA E SÃO JOAQUIM - LAR DOS IDOSOS
CENTRO DE CIDADANIA SMP - 03.488.844/0001-11
AV. COCÁ, 85 - VILA CURUÇA VELHA - SÃO MIGUEL PTA.
08030-000 - SÃO PAULO –(11)2035-5717 - 2035-6451
lardosidosos@deusprovera.com

Esse protocolo foi elaborado pelos graduandos da Universidade Cruzeiro do Sul.

Ângela Godoy Donato

Diana Pâmela Macêdo Ferreira

Marcus Vinícius da Silva de Aguiar

Aprovado por:_______________________________________________

São Paulo

2018
SUMÁRIO

1. Introdução.......................................................................................................... 6

2. Responsável pelo procedimento.......................................................................6


3. Objetivos..............................................................................................................6

3.1 Fornecer Suporte Nutricional por Via Enteral...................................... 6

3.2. Fornecer uma via para administração de medicamentos em pacientes que


se encontram incapazes de engolir sob comando......................................6

4. Indicações da Sonda..........................................................................................6

5. Contra Indicações da Sonda..............................................................................7

5.1 Fratura de Ossos Nasais.....................................................................7

5.2 Suspeita de Fratura na Base do Crânio..............................................7

5.3 Constricção ou rotura do esôfago......................................................7

5.4 Coagulopatia....................................................................................7

5.5. Ingestão de soluções cáusticas.......................................................7

6. Material para fazer o Procedimento..................................................................7

7. Técnica.................................................................................................................8

8.Complicações.....................................................................................................12
9. Fatores que predispõe a má colocação da sonda e consequentemente
complicações
pulmonares.............................................................................................................12

9.1. Intubação endotraqueal ou traqueostomia...................................... 12

9.2 Estado neurológico comprometido......................................................12

9.3 Tamanho e comprimento da sonda colocada na árvore pulmonar....13

10. Registro de Enfermagem...............................................................................13

10.1 Registrar em anotações de enfermagem........................................13

10.2 Anotar na frente do impresso de controles......................................13

11. Avaliação do Raio X.........................................................................................14

12. Cuidados com a Manutenção da Sonda........................................................14

13. Cuidados com o Paciente que faz uso de Sonda Nasoenteral....................14

14. Observações Importantes...............................................................................15

14.1 Obstrução da Sonda.......................................................................15

14.2 Repassagem da Sonda....................................................................15

15.Referências bibliográficas ..............................................................................16


1. INTRODUÇÃO

Cateterismo Nasoenteral é a introdução através da cavidade nasal/oral de


uma sonda de poliuretano ou outro material, posicionada no duodeno ou jejuno, com
objetivo de disponibilizar uma via de acesso para nutrição.

2. RESPONSÁVEL PELO PROCEDIMENTO:

Enfermeiro e/ou médico.

3. OBJETIVOS:

3.1 Fornecer suporte nutricional por via enteral.

3.2 Fornecer uma via para administração oral de medicamentos em pacientes


que se encontram incapazes de cooperar e engolir sob comando.
4. INDICAÇÃO DA SONDA:

 Administração de medicamentos;
 Alimentação enteral;
 Problemas gastrintestinais com a dieta alimentar normal;
 Presença de neoplasias (tumores) de boca e garganta;
 Terapias para câncer;
 Cuidados na convalescença;
 Condições hipermetabólicas;
 Paralisia orofaríngea/esofaringea;
 Cirurgia maxilo-facial ou cervical;
 Trato gastrointestinal funcionante, mas com impossibilidade ou
insuficiência de alimentação por via oral(distúrbio de deglutição, redução
do nível de consciência, anorexia) e em pacientes com pouca aceitação
alimentar VO, os que não consegue atingir as metas nutricionais.

5. CONTRA INDICAÇÕES:

A passagem cega de uma sonda nasoentérica não deve ser realizada em


pacientes com suspeita ou certeza de:

5.1. Fratura dos ossos nasais.

5.2. Suspeita de fratura na base do crânio.

5.3. Constricção ou rotura do esôfago.

5.4. Coagulopatia.

5.5. Ingestão de soluções cáusticas.


6. MATERIAL PARA FAZER O PROCEDIMENTO:

 Máscara descartável;
 Bandeja;
 Sonda Nasoenteral (a sonda DOBBHOFF, fabricada por Dobbie e
Hoffmeister na década de 70) são fabricadas em poliuretano e
silicone, não sofrem alteração física em contato com o PH ácido do
estomago, são flexíveis, maleáveis e duráveis. Seu calibre é fino,
com uma ogiva distal (tungstênio) possibilitando seu
posicionamento além do esfíncter piloro, permitindo também o
fechamento dos esfíncteres durante seu trajeto (Cárdia e Piloro);
 Gel hidrossolúvel/Xilocaína gel;
 Seringa 20 ml;
 Gaze;
 Gaze;
 Estetoscópio;
 Luva de procedimento;
 Esparadrapo/micropore;
 SF 0,9%;
 Lanterna (se necessário);
 Biombo (se necessário);
 Toalha ou papel toalha;
7. TÉCNICA:

Procedimento de Justificativa
enfermagem
01-Higienizar as mãos; 01- Reduzir transmissão de
microrganismos;
02-Conferir prescrição 02- Evitar erros, facilitar a
médica, reunir o material e organização e o controle eficiente do
levar para próximo ao tempo;
paciente;
03-Explicar o 03-Fazer com que o paciente e
procedimento ao paciente e a família sejam mais cooperativos e
ao familiar; tolerantes para um procedimento
que, no início, é bastante
desagradável;
04-Isolar a cama com 04-Resguardar a privacidade
um biombo; do paciente;
05-Posicionar o 05- Facilitar a inserção da
paciente em posição “Fowler” sonda;
alta, a menos que haja contra
indicação. Caso o
paciente não possa ter a
cabeceira elevada, mantê-lo
em decúbito dorsal horizontal,
lateralizando a cabeça e
inclinando-a para
frente;

06-Colocar máscara e 06- Proporcionar barreira física


calçar luvas de procedimento; entre o profissional e os fluidos
corporais do paciente;
07-Avaliar a 07- Para inserir a sonda na
desobstrução nasal e/ou narina não comprometida;
desvio de septo;

08-Inspecionar a 08- A condição da cavidade


condição da cavidade oral do oral determina a necessidade de
paciente e o uso de prótese cuidados de enfermagem para sua
dentária; higienização após a inserção da
sonda;
09- Colocar toalha ou 09- Evitar sujar a roupa do
papel toalha sobre o tórax do paciente;
paciente;
10- Higienizar narina -----------------------------------
com SF 0,9% quando
necessário;
11-Mensurar a sonda 11-Determinar o comprimento
do ápice do nariz ao lóbulo da correto a ser inserido a fim de atingir
orelha, descer até o apêndice o duodeno;
xifoide adicionando 15 a 20
cm, marcando com fita
adesiva;
12- Lubrificar a sonda 12- Reduzir a fricção e o
com Xilocaína gel trauma tissular;
13- Introduzir a sonda 13- A resistência indica que a
na narina do paciente até sonda atingiu a nasofaringe e ao fletir
sentir uma pequena a cabeça ocorre o fechamento de
resistência, nesse ponto, traqueia e abertura do esôfago;
peça ao paciente para fletir
ligeiramente a cabeça;
14- Quando possível, 14-Ajudar a passagem na
solicitar a colaboração do sonda pelo esôfago;
paciente, pedindo para que
faça movimentos de
deglutição;
15- Continuar ------------------------------
introduzindo a sonda,
acompanhando os
movimentos de deglutição do
paciente até o ponto pré-
marcado;
16- Testar 16- A ausculta do fluxo de ar
posicionamento, injetando 20 ao entrar no estômago é indicador da
ml de ar com seringa de bico. correta posição da sonda;
Auscultar com estetoscópio
simultaneamente a região
epigástrica e/ou aspirar o
conteúdo gástrico;
17- Após confirmação ----------------------------------
do posicionamento adequado
da sonda, retirar o fio guia
delicadamente;
18- A sonda deverá ser 18- Evitar pressão excessiva
fixada adicionalmente na sobre a narina e que a sonda migre
face, do mesmo lado da para além da distância desejada;
narina utilizada, com fita
adesiva fina;
19- Solicitar que o 19- Facilitar o posicionamento
paciente permaneça em da sonda para o duodeno através
decúbito lateral Direito; dos movimentos peristálticos;
20- Reunir todo 20- Manter o ambiente em
material e deixar o paciente ordem e demonstrar preocupação
confortável; com o seu bem estar;
21- Desprezar o
material em local apropriado,
higienizar a bandeja; ---------------------------------

22- Retirar as luvas de ---------------------------------


procedimento e a máscara
descartável;
23- Higienizar as 23- Reduzir transmissão de
mãos; microrganismo;
24- Realizar anotações 24- Documentar o cuidado e
de enfermagem no subsidiar o tratamento;
prontuário;
Artigos 71 e 72 do Código de
Ética dos Profissionais de
Enfermagem (Responsabilidades e
Deveres);

25- Encaminhar o 25-Confirmar o


paciente para controle posicionamento da sonda;
radiológico;

26- - Após a 26- A confirmação pelo RX


confirmação pelo RX que a deve ser feita para prevenir
sonda está corretamente iatrogênicas decorrentes da incorreta
posicionada o paciente deve localização da sonda.
ficar pelo menos 4 horas em
jejum para não haver náusea
ou vômitos;
8. COMPLICAÇÕES:

 Traumas nasais;
 Inflamação do intestino;
 Diarreia;
 Obstrução da sonda;
 Pneumotórax.

9. Fatores decorrentes à má colocação da sonda:

A) Intubação endotraqueal ou traqueostomia:

Esses procedimentos estão associados ao risco mais comum e ocorrem


em 60% dos pacientes que desenvolvem complicações com a inserção da sonda
nasoentérica. As sondas endotraqueais ou as sondas de traqueostomia podem
impedir o fechamento da glote, prejudicar o mecanismo da deglutição e levar à
inserção endobrônquica.

B) Estado neurológico comprometido:

Esta condição pode resultar em reflexos diminuídos das vias aéreas


(faríngeo, deglutição e tosse), o que pode levar à inserção intrapulmonar da
sonda de alimentação sem que o paciente demonstre sinais de angústia (tosse,
dispneia, desconforto torácico).

C) Tamanho e comprimento da sonda colocada na árvore pulmonar:

A inserção de sondas de grande calibre (como a sonda nasogástrica) em


um ramo principal ou em um brônquio lobar geralmente não causa rotura do
brônquio, porque as grandes divisões das vias suprimir aéreas são bem
sustentadas por cartilagem e músculo liso. Contudo, sondas nasoentéricas de
pequeno calibre podem avançar além, para o interior da árvore brônquica antes
que o tamanho do tubo exceda a luz do brônquio, aumentando assim a
possibilidade de rotura do brônquio e pneumotórax. Frequentemente é
necessária a colocação de dreno de tórax quando ocorrem esses eventos.
10. REGISTRO DE ENFERMAGEM:

10.1 Registrar em anotações de enfermagem:

 Horário da realização do procedimento;


 Testes de verificação realizados pelo enfermeiro e outro membro da
equipe;
 Médico que avaliou o RX e liberou a infusão de dieta;
 Posicionamento da sonda (gástrica ou pós-pilórica);
 Intercorrências;
 Nome e COREN;

10.2 Anotar na frente do impresso de controles:

 Número do dia de sondagem;


 Posição da sonda( gástrica ou pós-pilorica).
11. AVALIAÇÃO DO RX

A avaliação do RX para verificar o posicionamento é obrigatória.

12. CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DA SONDA:


 Checar a fixação da sonda e trocar, se necessário;
 Realizar os testes padronizados de posicionamento da sonda;
 Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada antes, entre e após a
administração das medicações;
 Macerar e administrar os medicamentos separadamente;
 Notificar enfermeiro e farmacêutico sobre qualquer dificuldade na
diluição de medicamentos, resistência da sonda durante a
administração;
 Seguir orientações na prescrição que recomendem a pausa da dieta
para a administração de medicamentos;

13. Cuidados com o paciente que faz uso de SNE:

 Pacientes com suporte nutricional enteral devem ser pesados


periodicamente de acordo com a rotina da sua unidade;
 O controle de peso deve constar em prescrição de enfermagem;
 O registro do volume infundido da dieta nas 24h é fundamental para
o acompanhamento do aporte calórico recebido pelo paciente;
 A hidratação diária é essencial e deve constar na prescrição de
enfermagem;
 Deixar o paciente em posição lateral direita para progressão da
sonda para região pilórica;
 Manter a cabeceira do leito elevada a 30 graus para diminuir o risco
de bronco aspiração;
 Administração da dieta pode ser contínua ou intermitente;
 Observar intolerância (náuseas, vômitos e diarreia) a alguns
componentes da dieta, neste caso deve-se alterar sua composição,
principalmente quando idosos;
 Deve-se aspirar o conteúdo gástrico através sonda, toda vez que
for instalar nova dieta, para avaliar a presença de resíduos
gástricos Caso exista um volume gástrico aspirado maior que 200
ml suspender a próxima dieta;
 Controlar sinais vitais, diurese, distensão abdominal, glicemia
capilar, edemas, tugor da pele, dispneia;
 Ficar atento na fixação da sonda, alternando o local para não lesar
a pele das narinas;
 Cuidados no preparo e manuseio das sondas e dietas, de forma
estéril, mantendo as dietas em refrigerador exclusivo, podendo ficar
até 04hs em temperatura ambiente e 24hs na geladeira;

14. Observações importantes:

14.1 Obstrução da sonda:

 A desobstrução da sonda deve ser realizada somente através


da administração de água morna;
 A utilização de fio guia é proibida e pode trazer graves
consequências ao paciente;

14.2 Repassagem da Sonda

 Após a repassagem da sonda, anotar a data e o motivo nas


anotações de enfermagem

Referências Bibliográficas:

1. CARMAGNANI, M.I.S. et al. Procedimentos de Enfermagem: guia prático. Rio de


Janeiro Guanabara Koogan,2009.
2. SILVA, C.S.; SIQUEIRA,I.L.C.P.;SANTOS,A.E. Boas Práticas de Enfermagem
em Adultos: procedimentos básicos.
3. MOTTA, A.L.C. Normas, Rotinas e Tecnicas de Enfermagem. São
Paulo:Iátia,2003.

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