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HERDEIROS DA TRADIÇÃO

MODERNA
PROFESSOR IVAN MARQUES
Gino Valle, Monumento alla resistenza, Udine,
1959-69
Valle Architetti
Associati, Emiliano
Zandri / ZA², Lorenzo
Zandri / ZA² · Edilizia
residenziale a
Giudecca (IACP)
A Piazza Gino Valle foi aberta
ao público ao mesmo tempo
em que a Expo Milão 2015. O
local pode ser acessado por
uma ciclovia, que começa no
CityLife Park e, atravessa
todos os pavilhões da antiga
feira, até chegar na nova área
dedicada ao evento
internacional.
As características gerais da
praça integram o plano
diretor criado pelo arquiteto
italiano Gino Valle, em
2001, como parte do plano
de desenvolvimento
urbanístico da área de
Portello, que foi aprovado
dois anos depois. A praça
recebe seu nome como
uma homenagem póstuma.
O projeto arquitetônico foi
desenvolvido,
posteriormente, pelo
escritório fundado por Gino
Valle - o Valle Architetti
Associati. O projeto de
paisagismo e pavimentação
foi criado pelo
estúdio Topotek 1.
A praça, inclinada e
conectada por diferentes
níveis, é o ponto inicial do
plano urbanístico e
localiza-se em frente ao
antigo prédio da Expo Milão.
O novo espaço urbano é
cercado por três edifícios
com tetos diagonais
compostos por escritórios e
comércios.
Ficha TécnicaPiazza Gino Valle
Local Milão, Itália
Data de início do projeto 2003
Data de conclusão da obra 2014
Área escritórios, serviços e comércios 45.000
m2
Área estacionamento subterrâneo 41.000 m2
Área da superfície da praça 17.000 m2
Arquitetura Valle Architetti Associati
Equipe de arquitetura Gino Valle (2003), Pietro
Valle, Piera Ricci Menichetti (2003-2014)
Colaboração Marco Carnelutti, Francesco De
Cillia, Roland Henning, Sergio Bignami, Stefano
Bindi, Elena Carlini, Luisa Foretich, Carlo Mauro,
Paolo Turco, Walter Vidale e Robert Zizzutto
Paisagismo Topotek 1, Berlim, Alemanha
Equipe de paisagismo Martin Rein-Cano, Lorenz
Dexler, Anna Lundquist)
Engenharia estrutural Sajnu e Zambetti, Milão,
Itália; MG Progetti, Padova, Itália
Sistema mecânico Amman Progetti, Milão, Itália
Monumento à Resistência em Udine,
experiencia singular de reabilitação arquitetônica e restauro.
Udine, a histórica capital do Friuli Venezia Giulia, é conhecida por sua rica história, saborosos vinhos e
boa comida. Fundada em 1220, é a maior cidade da região a 40 quilômetros da fronteira com a
Eslovênia, tendo uma linda vista para os Alpes e o Mar Adriático.

A cidade sofreu um grande terremoto em 1511 que destruiu as antigas construções mas a reconstrução
em estilo renascentista tornou Udine ainda mais maravilhosa. O patrimônio histórico e artístico de
Udine está no Castelo que foi construído após o terremoto, um dos salões mais antigos do parlamento
europeu.
Vittorio Gregotti - Restaurierung
Hauptgebäude RCS, Mailand 2006
Projeto galardoado com o Prémio Internacional de Arquitetura em Pedra
Lioz Abancado tem larga tradição em Portugal, pelo que não é casual a escolha dos arquitetos Manuel
Salgado e Vittorio Gregotti para o Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Portugal. O calcário, com acabamento
escacilhado, foi utilizado nas fachadas, capeamentos e cantarias do edifício construído em 1992. Nas zonas
envolventes, para além de Lioz Abancado, as pedras Vidraço Branco e Calcário Branco foram utilizadas nos
capeamentos, lancis, calçadas, escadas exteriores, degraus e lajes. Em 1993, o Centro Cultural de Belém recebeu o
Prémio Internacional de Arquitetura em Pedra.
Design à
construção civil
e urbanística;
Uso de simetria
em muitas
obras.
“Não busco o
novo, mas o
adequado”.
Giancarlo De Carlo, Collegio del Colle di Urbino,
1966

Giancarlo de Carlo era membro do Team 10, grupo de arquitetos


os quais desenvolveram uma reflexão conjunta acerca dos
problemas da arquitetura moderna2. Uma das propostas centrais
defendidas pelo grupo era a ampliação do
entendimento das relações entre arquitetura e urbanismo, por
meio da interação do habitante com o lugar.

Giancarlo De Carlo, Collegio del Colle di


Urbino, 1966 - planimetria di progetto
Giancarlo De Carlo, Colonia Sip, Riccione – photo
Italo Zannier, 1963 – credit AP_IUAV

https://abandoned-playgrounds.com/sbeltramigiancarlode-carl
o-itinerario-11-6/
GIANCARLO DE CARLO
VILLAGGIO MATTEOTTI
Em seu próprio percurso como arquiteto, Giancarlo de Carlo busca um urbanismo
humanizado, criado pela participação do usuário na elaboração do projeto de
arquitetura. Sua busca se fundamentou nas reflexões sobre os processos de projeto
que nutriram a humanização. De Carlo identificou no trabalho de Morris e Howard, a
origem da proposta contemporânea da arquitetura e do urbanismo, a qual visava a
esses termos.

Giancarlo De Carlo, Leonardo Calvi · Collegi di Urbino

Em termos de proposição participativa, a experiência do projeto de Vila


Matteotti, em Terni, é um dos projetos mais significativos da obra do arquiteto.
Situada a aproximadamente 100 km a noroeste de Roma, Terni era uma cidade
de cerca de 110.000 habitantes. Vila Matteotti era um vilarejo operário, datado
de 1934, afastado do tecido urbano e construído com baixo padrão, segregando
os trabalhadores em um gueto. Em 1960, quando a cidade já havia chegado na
área do bairro, foi concebido um plano regulador de Vila Matteotti a fim de
produzir uma reestruturação radical que permitisse aumentar sua densidade
habitacional. Porém, o risco de ver o bairro submetido a um intenso processo de
especulação imobiliária levou os moradores a resistir à pressão criada para que
eles saíssem de suas residências.
GIANCARLO DE CARLO
VILLAGGIO MATTEOTTI

CONTINUIDADE ENTRE A PROJETAÇÃO URBANÍSTICA


E EDILÍCIA.

Um dos arquitetos que propôs e encampou, em sua obra,


a participação dos moradores nas decisões de projeto foi Giancarlo de Carlo,
na Itália, durante as décadas de 60 e 70. Suas propostas e a maneira de
desenvolver projetos foram passos importantes na definição de
procedimentos de trabalho
para o projeto participativo, exemplificados no projeto de habitação
operária, em Vila Matteotti (1964-1974), ou no estudo para o
desenvolvimento urbano de Urbino (1958-1976).
A Universidade de Urbino "Carlo Bo" é uma universidade
italiana localizada em Urbino, uma cidade montanhosa
renascentista na região de Le Marche, na parte nordeste da
Itália central. A universidade foi fundada em 1506. Como parte
do planejamento de reviver Urbino desde o início dos anos 60,
o arquiteto Giancarlo De Carlo percebeu que, além de
reconstruir os prédios existentes, o trabalho universitário
poderia trazer um futuro crescente. Poderia avançar o
propósito herdado de conhecimento e aprendizado. Para salvar
a integridade da cidade antiga, eles começaram seu projeto
para a nova universidade residencial em meados dos anos 60, a
um quilômetro fora dos limites históricos. Este cenário fora da
vista, apenas bem separado, ficava nos declives do anfiteatro
da colina de Cappuccini, voltado para o sul, para o sol. A
universidade não tem um campus central como tal e, em vez
disso, ocupa numerosos edifícios em toda a cidade e na zona
rural circundante. Os principais blocos de alojamento estão
situados a uma curta distância da cidade. Atualmente, a
universidade tem cerca de 20.000 estudantes, muitos dos quais
são estrangeiros.
Em 1952 Ernesto Nathan Rogers indica o arquiteto Giancarlo De Carlo para integrar o grupo
italiano nos CIAM's

Nas discussões levantadas no Team 10, Giancarlo de Carlo fez críticas contundentes ao purismo proposto como vanguarda por um dos
grupos hegemônicos (liderado por Le Corbusier) dentro dos Congressos Internacionais de
Arquitetura Moderna – CIAMs. Sua crítica incidia sobre o modo abstrato com o qual esse grupo lidava com as questões urbanas, revelando
uma posição subjetiva e inclinada à conciliação.
Álvaro Siza e a Escola do Porto

Fidelidade ao patrimônio local e à disciplina intelectual moderna .


Explora a complexidade do passado, mede a eficácia dos novos métodos de intervenção e a durabilidade dos
resultados no tmepo. Construção Popular de Évora (1977).
O conjunto habitacional da Malagueira foi desenvolvido como uma comunidade suburbana na periferia de Évora, uma
antiga cidade romana, situada a uns 160 km a leste de Lisboa. Está implantada numa área de 27 hectares,
apresentando construções de dois pavimentos, e alta densidade, totalizando 1200 habitações, construídas num
período de 20 anos aproximadamente.
No Pavilhão Português da
Expo 98, estrutura e forma
arquitetônica trabalham
em graciosa sintonia.
Situado na foz do rio Tejo,
em Lisboa, Portugal, o
coração do projeto é uma
enorme cobertura de
concreto, incrivelmente
fina, que se apoia, sem
esforço, entre dois
pórticos robustos,
enquadrando uma vista
dominante da água. O
movimento simples,
gestual, é ao mesmo
tempo leve e poderoso,
uma solução arquitetônica
arrojada para o problema
comum da praça pública
coberta.
Construído para a Exposição Mundial
de Lisboa de 1998, o edifício foi projetado
para ser a peça temática central do
festival e o pavilhão do país sede. O tema
da Expo, "Os Oceanos: Uma Herança para
o Futuro", comemorou o patrimônio das
descobertas portuguesas e exigiu do
arquiteto uma interação sensível entre o
pavilhão e o porto. Siza, que na época era
o mais renomado arquiteto moderno de
Portugal, foi escolhido para projetar o
edifício como a grande entrada para o
espaço da exposição. Com a ajuda do
compatriota Eduardo Souto de Moura e
conhecimentos de engenharia de Cecil
Balmond, Siza criou um espaço
visualmente impressionante e altamente
eficaz para satisfazer as necessidades
programáticas do festival e requisitos
específicos do local.
O arquiteto classificou esta obra como “o trabalho de sua vida”, já que consiste em uma residência criada para ele
mesmo.
Com uma estrutura branca que se instala no sítio, juntamente com detalhes internos na cobertura, gera sensações ao
visitante de interesse, assombro e contemplação, já que não busca conformar um espaço acolhedor, mas um espaço que
se adapte ao seu estilo de vida.
A combinação da iluminação natural, os pisos em madeira branca e as esquadrias simples, fundem-se em
uma simplicidade que se assemelha a uma galeria de arte.
Vencedor do prêmio Pritzker em 1992, Álvaro Siza é o responsável pela criação de
diversos marcos na história da arquitetura portuguesa e internacional. Sua
arquitetura sempre traz consigo uma sensibilidade em relação ao lugar onde está
inserida, marcada por uma linguagem que é ao mesmo tempo moderna e
tradicional.
“A relação entre a natureza e a construção é decisiva na arquitetura. Essa
relação, recurso permanente de qualquer projeto, é para mim uma espécie e
obsessão; sempre foi determinante no curso da história e, apesar disso, tende
hoje a uma extinção progressiva.” Álvaro Siza
A produção de Álvaro Siza tem início entre o fim da década de 50
e o início da década de 60, nesse momento a presença de
Fernando Távora é central no que veio a se delinear como
arquitetura moderna portuguesa. Situar a obra de Siza neste
momento histórico é importante, pois sua arquitetura é parte
essencial da geração de arquitetos que virá a ser denominada
como “Escola do Porto”.

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