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COM QUEM ME CASAREI


1 Coríntios 7.39

1 - O PONTO DE PARTIDA
No fim do capítulo 7 de 1 Coríntios diz-nos Paulo qual é o requisito primordial e
essencial para considerar-se alguém um cônjuge adequado.

Paulo está falando sobre a viúva que deseja casar-se de novo, mas o que ele diz
aplica-se igualmente a qualquer cristão que queira casar-se . Eis o que Paulo diz: "Se
seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele
pertença ao Senhor".

Essa é a regra mais básica para o casamento cristão. Não é a única coisa que importa
, mas é a primeira. Para colocar o ponto de maneira tão forte e claramente quanto
possível, a primeira pergunta que se deve fazer com relação a um cônjuge em
perspectiva é: ele ou ela pertence a Cristo? Se a resposta for "Sim" então outras
perguntas poderão ser consideradas.

Se for "Não", não há necessidade de se fazerem outras perguntas. É como se Deus


falasse do céu e lhe dissesse : Esta não é a pessoa com a qual Eu quero que você se
case".

Há uma única norma verdadeiramente básica para guiar todo cristão na escolha de um
cônjuge. É uma norma que dá a muitos cristãos (rrias não a todos) grande dose de
discrição, todavia, ao mesmo tempo, proíbe claramente que se considere classe de
gente como bom partido para o casamento.

Eis a norma dada por Deus: todo cristão é livre para casar-se com quem quiser, desde
que a pessoa pertença ao Senhor. Há notável semelhança entre esta norma e o único
mandamento dado por Deus ao homem antes de ele pecar. Deus disse a Adão : "De
toda árvore do jardim comerás livremente , mas da árvore da ciência do bem e do mal
dela não comerás" (Gênesis 2:16,17 ).

Este mandamento original dá , por um lado, plena liberdade de escolha, e, por outro,
seleciona uma árvore, uma única árvore proibida, cujo fruto Adão não deveria comer.
De igual modo, a norma de Deus para o casamento cristão dá a muitos crentes uma
numerosa escolha de cônjuge em potencial, enquanto que proíbe inequivocamente
certa classe muito definida de pessoas como companhia adequada no casamento do
cristão.

Quando as circunstâncias parecem sugerir que alguns crentes não poderão casar- se
por não haver crentes adequados disponíveis, não há necessidade de que tais crentes
concluam que a sua única esperança de casamento está em desobedecerem a Deus
e se casarem com incrédulo.

Essa conclusão é simplesmente a conclusão a que se chega quando o crente dá


ouvidos ao "pai da mentira" (João 8.44). É esquecer que o cristão tem um Pai celestial
que realmente sabe o que é melhor para seus filhos. Todo filho de Deus precisa
aprender a dobrar-se em humilde submissão à boa e perfeita vontade de seu Pai.

Temos um Deus interessado em muito mais que as nossas necessidades de "roupa,


comida e bebida"(ver Mateus 6.32,33).

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Quando Jesus nos garante: "Vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas
estas coisas", podemos estar certos de que Ele sabe exatamente do que cada um dos
seus filhos necessita de fato.

Todo filho de Deus tem um Pai celestial que, mais até do que qualquer pai terreno,
deleita-se em dar bons presentes aos seus filhos (ver Lucas 11.13). Se o nosso Pai se
deleita em dar-nos o seu Espírito Santo, por que deveríamos duvidar da sua
disposição e da sua capacidade para nos dar outros bons presentes?

O livro de Provérbios diz-nos: "O que acha uma mulher acha uma coisa boa e
alcançou a benevolência do Senhor".

Diz também: "A casa e a fazenda são herança dos pais; mas do Senhor vem a mulher
prudente" (Provérbios 18. 22; 19.14). O Deus que disse, "Não é bom que o homem
esteja só", foi o Deus que providenciou para Adão "uma auxiliadora comparável (ou
adequada) a ele" (Gêneses 2.18).

Este Deus é o Pai celestial de todos os crentes. E se pode confiar em que Ele
providencia tudo quanto a sua sabedoria vê que será bom para os seus filhos. Isso
não é sugerir que o crente apenas espere passivamente que Deus lhe traga o futuro
cônjuge como Ele fez com Adão. O texto de Provérbios implica a atividade da parte do
crente. É o crente que acha, porém é o Senhor que dá.

2 - RAZÕES POR QUE DEUS PROÍBE AO CRISTÃO CASAR-SE


COM INCRÉDULO
A razão mais básica leva-nos de volta à promessa que Deus fez imediatamente depois
que Adão e Eva caíram em pecado. Dirigindo-se à serpente, disse Deus: "Porei
inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar"(Gênesis 3.15).

Quando Deus disse à serpente que Ele poria inimizade entre os seus descendentes e
os descendentes da mulher, estava dizendo que haveria continuado conflito entre os
filhos de Satanás, simbolizados pela dependência ou semente da serpente, e os
crentes verdadeiros, simbolizados pela descendência da mulher.

Quando Cristo triunfou sobre Satanás no Calvário, esse conflito viu seu mais
dramático cumprimento. Assim, pois, Jesus Cristo é verdadeiramente o descendente
da mulher e a cabeça espiritual de todos os crentes.

Assim como há inimizade entre os filhos de Deus e os filhos do diabo, assim também
não pode haver paz real entre estas duas "sementes". Casar-se com pessoa incrédula
é casar-se possivelmente com um filho ou uma filha do diabo. Esta pode ser uma
linguagem muito forte para descrever o incrédulos do seu tempo.

2.1. Casar-se com incrédulo é casar-se com um inimigo em potencial por toda a
vida.
Não tenho o desejo de negar ou sequer duvidar que Deus, em sua misericórdia, às
vezes, converte um cônjuge não crente.

Tenho testemunhado essa realidade, e sou profundamente grato a Deus por acontecer
isso ocasionalmente. Isso, porém, não altera o fato de que geralmente os cônjuges
não crentes permanecem não convertidos.

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Estou certo de que muitos crentes têm entrado no casamento iludidos pela falsa
esperança de que o seu cônjuge será convertido, pelo que desejamos deixar bem
claro que essa esperança é falsa.

Quando o apóstolo Paulo trata dos temas do casamento e do divórcio em 1 Coríntios,


capítulo 7, ele visualiza a possibilidade de que um cônjuge incrédulo, quando seu
esposo ou sua esposa se torna crente, queira separar-se (ver os versículos 12-16).

Sendo essa a situação, Paulo ensina: "Se o descrente (incrédulo) quiser separar-se,
que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de
servidão"(versículo15).

Que é que Paulo quer dizer com a expressão, "em tais casos... não fica debaixo da
servidão"?

Certamente ele quer dizer que o cônjuge crente não é obrigado a tentar impedir que o
outro desista do casamento. O motivo que ele nos dá no versículo 15 é: "Deus nos
chamou para vivermos em paz".

Noutras palavras, como Leon Morris proveitosamente explica: "Agarrar-se a um


casamento que o pagão está determinado a terminar, não levaria a nada, senão à
frustração e tensão".

2.2. Casamento com incrédulo é um constante obstáculo à vida espiritual do


crente.
Quando Deus viu a necessidade que Adão tinha de uma companheira em sua vida, o
propósito de tal companheira foi resumido com a expressão: uma "auxiliadora
adequada" (Gênesis 2:20, "New Internacional Version")

Essa expressão descreve bem um importante propósito em qualquer casamento para


ambos os cônjuges. O marido deve ser um "auxiliador adequado" à sua esposa, e a
esposa deve ser uma "auxiliadora adequada" ao seu esposo.

O marido precisa de uma esposa que lhe dê ajuda adequada às suas necessidades
particulares. Ele precisa de uma companheira com quem possa partilhar sua vida,
alguém que ele possa amar, a quem possa entregar-se confiante, com quem possa
ventilar ideias, alguém com quem ele goste de estar.

Ele precisa de alguém que cuide do lar, que superintenda a rotina diária do lar, e que
seja uma mãe que mostre o cuidado maternal de que os filhos necessitam.

Mas ele necessita especialmente de alguém que lhe seja um real auxílio em sua vida
espiritual; de alguém que se preocupe com o seu bem estar espiritual, ore por ele,
trate de questões espirituais com ele e lhe ofereça conselho espiritual.

A esposa precisa igualmente de um companheiro que lhe dê auxílio adequado às suas


necessidades particulares.

Ela precisa de um marido que a ajude a ser boa esposa e que a ajude a ser boa dona
de casa e boa mãe; mais especialmente, porém, ela precisa de um marido capaz de
ajudá-la nesses aspectos por ser um homem espiritual, compartilhando com sua
esposa a fé em Jesus Cristo.

Só o cristão pode dar o tipo de auxílio de que a mulher cristã necessita. Só a mulher
cristã pode dar o tipo de auxílio de que o homem cristão necessita.

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Esse é o requisito básico que se impõe ao cônjuge adequado. Pode haver muitas
outras coisas de que um homem necessite ou uma mulher procure num cônjuge em
perspectiva.

Não é errado você querer alguém que lhe seja atraente, alguém que comungue
interesses semelhantes ou experiência similares. Estas e muitas outras qualificações
têm alguma importância na condução da sua escolha de um noivo ou de uma noiva. A
qualificação, porém, que está longe de ser extra opcional, é que o cônjuge em
perspectiva realmente compartilhe sua fé cristã.

3. RAZÕES POR QUE O CRENTE SÓ DEVE CASAR-SE NO


SENHOR

3.1. Somente a união conjugal de crentes pode cumprir os objetivos do


casamento cristão.
É propósito do casamento cristão mostrar o casamento como Deus pretendeu que ele
fosse. É seu propósito ser algo que demonstre o que o verdadeiro amor pode realizar.

É uma relação que tem por objetivo crescer e desenvolver-se no passar dos anos. É,
acima de tudo, um compromisso de duas pessoas de se amarem e de se ajudarem
mutuamente a viver para a glória de Deus.

Juntos, ambos os cônjuges concretizam aquele modelo de amor e de realização que


Paulo descreve como um "ministério profundo" (Efésios 5.32). A relação que
caracteriza o casamento tem por objetivo ser um auxílio visual para mostrar ao mundo
a maravilhosa relação que existe entre Cristo e Sua Igreja.

O apóstolo Paulo elabora os detalhes disso com muita clareza em Efésios 5.22-33. Ao
estudar com bastante atenção essa passagem, você verá a impossibilidade de cumprir
esse objetivo quando só um dos cônjuges é crente.

Quando ambos são crentes que procuram viver à altura das suas responsabilidade
matrimoniais, eles se ajudam um ao outro. Simplesmente não há maneira de que tal
compromisso possa ser cumprido por um casal não unido no Senhor.

3.2. Casar-se com crente é um dos meios pelos quais você pode glorificar o
Senhor.
A grande pergunta para todo crente é : qual a maneira melhor de viver para agradar a
Deus? O apóstolo Paulo nos ensina que a totalidade da nossa vida deve ser
governada pelo seguinte princípio: "Seja o que for que vocês façam, façam tudo para
glória de Deus". (1 Coríntios 10.31).

No contexto em que Paulo escreve essas palavras, ele está dando ênfase ao fato de
que até o nosso comer e beber deve ser dirigido por esse princípio. Ele está
ensinando claramente que podemos procurar glorificar a Deus nas coisas que nos
permitimos comer e beber. Mas isso é somente um exemplo da amplidão do princípio.

Não é só o que Deus espera que O glorifiquemos no que comemos e bebemos, mas
também, "seja o que for que vocês façam, façam tudo para a glória de Deus". Isso
significa que todo crente que pensa em casar-se deve perguntar: "Posso casar-me
para a glória de Deus?"

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3.3. O casamento com o crente é uma evidência de amor ao Senhor.


Disse Jesus a Seus discípulos: "Se vocês me amam, obedecerão os meus
mandamentos". "Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me
ama". "Se alguém Me ama, obedecerá o meu ensino." "Aquele que não me ama não
guarda as minhas palavras" (João 14.15,21,23,24, NVI cf. "NIV", cit. Pelo autor).

Jesus está ensinando claramente que a prova real do amor do crente por Ele é a sua
obediência ao seu ensino. Jesus ordenou aos seus discípulos: "Vão e façam
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei" (Mateus 28.19,20).

Jesus não limita os seus mandamentos aos que Ele pronunciou com a sua boca; Ele
inclui os mandamentos pronunciados em seu nome pelos seus apóstolos, por Ele
escolhidos. Quando Paulo escreveu, "... ela estará livre para se casar com quem
quiser, contanto que ele pertença ao Senhor", estava dando um mandamento do
Senhor.

Paulo não estava expressando a sua opinião pessoal sobre o assunto, ou meramente
dando um conselho. Ele nos estava comunicando o pensamento do Senhor sobre este
assunto.

4. O PAPEL DO CRENTE NA BUSCA DE UM FUTURO


CÔNJUGE
1 .Na busca de um parceiro ou parceira matrimonial, a primeira regra que se deve
observar é a seguinte: "Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça" (Mateus
6.33).

Noutras palavras, nunca se permita ficar preocupado com a importância de encontrar


alguém com quem casar-se. Não permita que esta questão, importante como é, seja a
prioridade da sua vida.

Esse é o erro cometido por muitos. Evite-o, fazendo da prioridade de Deus a sua
própria. Confie em que Deus cuida das suas necessidades materiais, e todas estas
outras coisas (o casamento inclusive, se for bom para você) lhe "serão
acrescentadas".

2. Com a ajuda de Deus, prepare-se para ser o melhor cônjuge possível.

3. Certifique-se de que você sabe reconhecer um crente verdadeiro . Não se deixe


levar pelas aparências.

Peça a Deus que lhe dê discernimento espiritual. Peça- Ihe que lhe mostre o que você
deve procurar. Faça perguntas. Essa pessoa ama a Palavra de Deus, seu dia, seu
Povo? Você pode ver o fruto do Espírito nessa vida? (ver Gálatas 5.22,23). Essa
pessoa ora, fala sobre assuntos espirituais, tem o viver da fé?

4. Quando tiver oportunidade, vá aos lugares nos quais você poderia esperar
encontrar um futuro cônjuge cristão. Procure ser uma pessoa aberta e amigável, mas
evite dar a aparência de alguém que está à caça de noivo ou noiva.

5. Finalmente, faça de toda esta questão um contínuo diálogo com Deus. "Confia no
Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."

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CONCLUSÃO
Primeiramente, seja qual for a categoria em que você se enquadre, a grande verdade
a que deve apegar-se é que a sua situação não está fora do controle de Deus.

Quer a sua situação não tenha sido causada em grande parte por você mesmo, quer
lhe caiba pouca ou nenhuma culpa, nunca se esqueça de que Deus conhece
perfeitamente a sua situação.

Se você é crente, deve auferir consolo do fato de que ele sabe que a sua situação
(com toda a sua tristeza e dor) é uma de "todas as coisas" que "cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus (Romanos 8.28). Não se entregue ao desespero, nem à
autocomiseração. Não se resigne a um futuro sem esperança.

Em segundo lugar, lembre-se sempre de que com Deus está o perdão, para que seja
temido (Salmo 130.4).

Se a sua consciência lhe diz que você só pode culpar a si próprio pela presente
situação, não se descuide, confesse-se ao Senhor. Seja sincero com Deus. Não perca
tempo tentando escusar o seu pecado. Diga-lhe quanto lamenta o fato, e busque o seu
perdão.

Em terceiro lugar, nunca se esqueça de que Deus pode mudar completamente a sua
situação. Quando você orar por isso, comece pedindo que Deus mude a sua atitude
para com a sua situação. Ore rogando que Deus use a sua difícil situação para mudar
você.

AUTOR: A. SWANSON

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