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 ÁREA DE ESTUDO: DISTRITO FEDERAL

o Localização
O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está localizado na
região Centro-Oeste do País. O Distrito Federal é uma unidade federativa diferente das
demais, pois não é um estado, nem município. É, na realidade, um território autônomo,
dividido em regiões administrativas, cujos administradores são indicados
pelo Governador, sendo constitucionalmente vedada a existência de municípios no
interior do Distrito Federal.
O Distrito Federal possui uma área de 5.184 km2 estâ dividido em 31 regiões
administrativas, sendo Brasília a capital federal do Brasil e sede do governo do Distrito
Federal. O Distrito Federal está situado dentro do estado de Goiás e faz fronteira com
Minas Gerais como mostrado na Figura 1.
Figura 1 – Localização de Brasília

Fonte: Wikipédia, 2018.

o Relevo
O Distrito Federal, localizado no Planalto Central do Brasil e o relevo constitui-se de
planaltos, planícies e várzeas, caracterizando o cerrado. Em geral o relevo é plano, com
suaves ondulações, com altitude variando entre 600 e 1 100 metros do nível do mar e
sendo o ponto mais alto o Pico do Roncador, com 1 341 metros, localizado na Serra do
Sobradinho.
Localiza-se na chamada Província Hidrogeológica do Escudo Central que inclui
parcialmente a Faixa de Dobramentos Brasília.

o Hidrografia
No Distrito Federal localizam-se as cabeceiras de afluentes de três dos maiores rios
brasileiros - o Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins), o Rio Preto (afluente do Rio
São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (tributários do Rio Paraná). O
território do Distrito Federal está situado em um alto regional que não apresenta grandes
drenagens superficiais, sendo um divisor natural de três grandes bacias hidrográficas. Por
isso, as águas subterrâneas têm função estratégica na manutenção de vazões dos cursos
superficiais e no abastecimento de núcleos rurais, urbanos e condomínios.

O Distrito Federal foi dividido em três comitês de Bacias Hidrográficas (CBH):


Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Preto e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão.

o Vegetação
A vegetação do Distrito Federal, região de cerrado com condições ambientais como
pouca água, falta de umidade no ar e acidez no solo, adaptou-se e é composta
por árvores de galhos e caules grossos e retorcidos, distribuídos de uma forma esparsa,
onde também existem gramíneas, várias espécies de capins, que se desenvolvem
embaixo das árvores e umas espécies semi-arbustivas; a mata ciliar composta por
florestas estreitas e densas, formadas ao longo do leito dos rios e riachos, por
encontrarem solos mais férteis e com boa umidade, e os brejos, que são localizados nas
nascentes de água onde desenvolve-se em grandes proporções o buriti.
Ipês amarelo e roxo, pindaíba e óleo vermelho, pau-santo, gabiroba, o araçá e a
sucupira são algumas das plantas em evidência da região. O Distrito Federal durante os
meses de verão, é muito verde, porém, durante o inverno, o capim seca e praticamente
todas as árvores mudam suas folhagens, cada árvore ao seu tempo.
o Clima
O clima predominante no Distrito Federal é o tropical sazonal, com verão chuvoso e
quente e inverno frio e seco, com índices de umidade em torno de 68% no verão e em
25% no inverno.

o Temperatura e Preciptação

A temperatura média varia de 13º C até 27º C, com média anual em torno de 20º C
como pode ser visto na Figura 2. A média das precipitações anuais ficam entre 1 200 e 1
800 milímetros.

Figura 2 – Localização de Brasília

Fonte: Wikipédia, 2018.


 SOLOS DISPERSIVOS
A dispersividade começou a ser estudada em barragens na Austrália na década de 60,
posteriormente os estudos das características de solos dispersivos em problemas da
geotecnia foram ampliados. O fenômeno do piping, que é o carreamento as partículas do
solo formando pequenos canalículos de caminhos da água, é uma das principais causas de
rompimento de barragens.
As argilas inicialmente carcaterizadas como pouco suscetíveis à erosão, com os
problemas estudados na geotecnia foram carcterizadas com alta suscetibilidade à
dispersão que está associada a elevada capacidade solo entrar em suspensão com a
presença de água.
O fenômeno da dispersibilidade ocorre quando as forças de repulsão devido às cargas
superficiais dos argilo-minerais tornam-se maiores que as forças de atração de Van der
Waals. Sendo assim, a dispersão dependerá da mineralogia e composição química da
argila, como também da presença de sais ná agua percolante. Esses fatores citados irão
influenciar a capacidade de troca catiônica (CTC) que é diretamente proporcional ao
efeito de dispersão, o que quer dizer que quanto maior o CTC maior a suscetibilidade à
dispersão.
A concentração de íons de sódio e sais dissolvidos na água percolante influencia a
dispersão. A relação entre a quantidade de sódio e cátions na água intersticial está
associada à dispersão, nas argilas dispersivas predominam os cátions de sódio. O
aumento na quantidade de sódio nas partículas tende a aumentar a distáncia e as forças
repulsivas entre elas.
As partículas em suspensão, ou seja, dispersas, tendem a ser carreadas quando há
fluxo, causando processo de erosão interna (piping) mencionado anteriormente. Os solos
com esta característica podem ser estabilizados por processo mecânicos ou com
utilização de aditivos.
As características dispersivas podem ser identificadas pelos ensaiso: Crumb Test
(NBR 13601/ 1996), Sedimentometria comparativa (NBR 13602/ 1996), teor de água
intersticial do solo (NBR 13603/ 1996) e Pinhole (NBR 13604/ 1996).
 SOLOS EROSIVOS

O conhecimento do processo de erosão do solo é uma temática de grande relevância


na área da geotecnia, da geologia e da mecânica dos solos. Segundo Lopes (1980 apud
Meira, 2008) designa-se como erosão o mecanismo de desagregação, transporte e
depósito de materiais constituintes do solo ou de rocha devido a ação do clima, de micro-
organismos, ação antrópica, estes conhecidos como fatores condicionante ativos, além
dos fatores condicionantes passivos, tais como: tipo de solo, topografia e cobertura
vegetal. Assim sendo, por meio do processo erosivo ocorre uma remoção contínua da
camada superficial do solo, de modo que a mesma é transportada e, posteriormente,
depositada sobre outra camada de solo, ou em lagos, açudes e oceanos.

De acordo com Freire (2001), ao se analisar o fenômeno da erosão deve-se levar em


conta a dinâmica natural do relevo, uma vez que os agentes erosivos constituem em si
uma forma natural de modelagem da superfície. A água ao atuar de forma lenta e
contínua desencadeia os processos de erosão; Guerra e Cunha (1998) afirmam que o
processo erosivo tem a sua origem no ciclo hidrológico. A água precipitada acaba por
provocar dois tipos de erosão: o primeiro se dá em decorrência do impacto das gotas de
chuva, que desencadeia a desagregação de partículas, denominado erosão por
salpicamento (splash); e o segundo, ocorre devido ao escoamento superficial da água não
absorvida pelo solo (runoff). No Brasil, país onde o clima tropical atua como um fator
agravante, a água é um dos agentes erosivos mais frequentes e importantes no processo
de erosão. Freire (2001) ainda elucida, que em consequência dos agentes erosivos,
observa-se os movimentos de massa oriundos da ação brusca e concentrada da água no
tempo, de modo a gerar o movimento de grandes quantidades de material de solo.

Na área da geotecnia, para além do interesse no processo de erosão, há grande esforço


concentrado para se quantiqualificar os mecanismos envolvidos na erodibilidade do solo.
À susceptibilidade do solo à erosão superficial, que neste caso infere-se como o
desagregação e transporte de partículas ocasionados por efeitos do fluxo hídrico
superficial concentrado, dá-se o nome de erodibilidade (BARROS, 2005). Assim sendo,
entende-se erodibilidade como uma característica do solo que indica a propensão de
desprendimento e transporte das partículas constituintes do mesmo. Segundo Santos
(1997, apud Chupiquiondo), a resistência à erosão do solo não está vinculada apenas às
características intrínsecas do solo, mas também a fatores suplementares, tais como teor de
água contido no solo, composição química e ciclos de secagem e de umedecimento.

Para Ramidan (2003), em termos de caracterização quanto erodibilidade, tem-se a


textura do solo como uma das características mais representativas, visto que a mesma é
praticamente constante; ainda segundo este autor, solos com fração argilosa entre 30 e
35% apresentam maior resistência à erosão por serem menos propensos aos efeitos de
salpicamento das gotas de chuva. Ressalta-se, ainda, que outras propriedades do solo que
são relevantes quanto à susceptibilidade à erosão são a permeabilidade, o teor de matéria
orgânica, a espessura da camada, a sucção e a estrutura do solo (COUTINHO, 2018).

 ESTRADAS
As Estradas podem ser construídas de pavimento rígido ou flexíveis. Seja de
asfalto ou de concreto, elas exigem a produção de uma estrutura de pavimento ligada,
iniciando com uma camada de base estável até uma camada de superfície precisamente
nivelada.
O pavimento utilizado deve ser capaz de resistir e transmitir esforços do tráfego,
melhorar o rolamento dos veículos e ter durabilidade ao desgaste. O solo é o material de
construção em estradas e deve ter suas carcterísticas e propriedades bem pesquisadas
durante a etapa de projeto. O índice de grupo (IG) e indices físicos (LL e IP), bem como
ensaios de carcterização são essenciais fornecerão os primeiros dados sobre os materiais,
sua utilização e dimensionamento. A classificação Transportation Research Board –TRB
é utilizada para fins de pavimentação.
Os materiais utilizados devem corresponder as funções desempenhadas por
camada do pavimento e o material deve provir de jazidas próximas com quantidade
suficiente.
o Base
A base é a camada estruturalmente mais importante, tem a função de resistir e
distribuir os esforços provenientes da ação do tráfego, atenuando a transmissão destes
esforços às camadas subjacentes. Os materiais utilizados devem ter resitência para atingir
a capacidade de carga desejada e absorver cargas de trânsito de forma que o subleito não
seja deformado.

o Sub-base
A sub-base é a camada utilizada para reduzir a espessura da base. Ela exerce as
mesmas funções da base, sendo complementar a esta. Basicamente, ela resiste às cargas
transmitidas pela base, drena infiltrações e controla a ascensão capilar da água, quando
for o caso.
o Reforço de subleito
O reforço de subleito é a camada necessária quando o subleito possui baixa
capacidade de carga. É também utilizada para redução da espessura da sub-base e possui
espessura constante. É construída acima da regularização e possui características técnicas
superiores ao material do subleito e inferiores ao material que vier acima.

o Regularização do Sub-leito
Camada com espessura variável executada quando se faz necessária a preparação
do subleito da estrada, para conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto.
Pode não ocorrer em alguns trechos e deve ser executada sempre que possível em aterro.

o Sub-leito
O sub-leito é o terreno de fundação do pavimento, deve ter características de
resistência e contornar materiais moles e expansivos que podem comprometer o custo da
obra com soluções de melhoramento. Em geral apresentam-se com superfície irregular
sendo necessária sua regularização.
o Revestimento
Camada que recebe o tráfego diretamente. Deve ser impermeável e ter
durabilidade.
A Figura 3 apresenta os elementos que compõem um pavimento.
Figura 3 – Elementos de um pavimento
 BARRAGEM
As barragens, entendidas como estrturas construídas com a capacidade de reter água,
qualquer outro líquido, rejeitos, detritos, para fins de armazenamento ou controle, variam
em tamanho desde pequenos maciços de terra, usados frequentemente em fazendas, a
enormes estruturas de concreto ou de aterro, geralmente usadas para fornecimento de
água, de energia hidrelétrica, para controle de cheias e para irrigação, além de diversas
outras finalidades.
As barragens foram inicialmente utilizadas no Brasil para solucionar problemas
relacionados a seca, posteriormente vieram as barragens destinadas à geração de energia.
Atualmente o país conta com cerca de 800 barragens localizadas principalmente na região
de semiárido.
Os materiais utilizados na construção das barragens devem conter características
geotécnicas em acordo com cada elemento da mesma. Além das características, é
necessário que as jazidas sejam relativamente próximas e tenham disponibilidade
suficiente de fornecimento do material.
As barragens podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com o seu
objetivo, seu projeto hidráulico e os tipos de materiais empregados na sua construção.
Com isso, podem ser classificadas em barragens de concreto, de enrocamento e de terra.
As barragens de terra podem ser construídas para qualquer tipo de fundação, desde
rochas compactas até terrenos construídos de materiais inconsolidados. A barragem de
terra pode ser homogênea ou zonada, ou seja, construída com uma única espécie de
material que nesse caso necessita ser suficientemente impermeável e resistente, ou ser
feita com umnúcleo central impermeável envolvido por zonas de materiais mais
permeáveis que suportam e protegem o núcleo.
As barragens de enrocamento utilizam blocos de rocha de tamanho variável e uma
membrana impermeável na face da montante. Esse tipo de baaragem é utilizado quando
há excesso de rochas resistentes, escassez de materiais terrosos e concreto com custo
elevado. A escolha do tipo está relacionada principalmente às questões de segurança e de
custo da obra. Os materiais utilizados na construção de uma barragem devem estar
localizados o mais próximo possível do local da barragem. Esses materiais incluem: solos
(para os diques de terra), rocha (para do diques de enrocamento e proteção dos taludes),
agregado (para concreto, que inclui areia, cascalho natural e pedra britada), areia (para
filtros e concretos).
Em geral, os elementos que compõem uma barragem são:
o Taludes de montante e de jusante
O corpo da barragem a montante e jusante deve ter permeabilidade reduzida e
resistência ao cisalhamento, para garantir a estabilidade. O material não pode ser
dispersivo para que não ocorra carreamento da partículas a montante, formando caminhos
de fluxo e entupindo os filtros.
o Núcleo
Retém a água livre do reservatório da barragem. Localizado no centro ou a
montante do centro da barragem. O material deve ter estanqueidade e resistência, além de
não ser dispersivo.
o Cut-off
Uma construção impermeável por meio da qual a infiltração é reduzida ou
impedida de passar pelo material de fundação. O material deve ser impermeável,
resistenete e em geral, semelhante ao utilizado para o núcleo.
o Tapete Impermeável
Manta a montante colocada no piso de represamento e no aterro a montante para
evitar que a infiltração entre na barragem. O material deve ter estanqueidade e resistência
ao cisalhamento, além de não ser dispersivo.
o Filtros
Os filtros podem ser verticais ou inclinados. Eles fazem parte do sistema de
drenagem interna da barragem, garantindo que o fluxo atéa jusante, e devem impedir a
migração dos materiais do núcleo de grão fino para os poros dos materiais grossos
(granulometria adequada). Em geral utiliza-se areia natural para sua construção. O
material deve apresentar permeabilidade, que deve ser 10 vezes maior que a do núcleo, e
resistência ao cisalhamento.
o Ripi Rap
O rip-rap é uma camada de rochas ou fragmentos de rocha colocados sobre o
talude a montante de uma barragem de aterro, numa margem do reservatório, ou nos
lados de um canal como uma proteção contra a erosão e ação das ondas. Os projetos de
rip-rap prevêem a inclusão de uma ou mais camadas de transição entre as pedras e o
aterro. Quando se dispõe de enrocamento bem graduado pode-se construir o rip- rap sem
as camadas de transição. O material deve possuir alta resistência, durabilidade e alta
massa específica.

o Dreno de pé
A junção da face a jusante de uma barragem com a superfície natural do solo. O
material deve apresentar permeabilidade e resistência.
Em geral os materiais utilizados em barragens não devem conter características
expansivas e dispersivas, sujeitas a variação de volume e perdas de materiais por
carreamento (piping).
A Figura 4 apresenta um exemplo de seção de barragem zonada com os elementos
anteriormente citados.

Figura 4 – Elementos de uma barragem

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