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Aula 06

Auditoria Governamental
ribunal de Contas do Estado de Pernambuco - TCE/PE
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Claudenir Brito -Aula 06

06: Comunicação dos resultados:


relatórios de auditoria. Monitoramento.
Su ervisão e controle de ualidade.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria e
2
pareceres
2. Monitoramento 17
3. Supervisão e Controle de Qualidade 21
Lista das questões comentadas durante a aula 43
Resumo do Prof. Claudenir Brito 52
Referências biblioqráficas 54

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

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equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia
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Olá, pessoal.

Estamos avançando na nossa matéria, e hoje vamos estudar temas


relacionados aos Relatórios de auditoria, Monitoramento e Controle de
qualidade, bastante recorrentes em provas de concursos.

Como de costume, procuramos dar prioridade para as questões do CESPE,


mas sempre que necessário, recorremos a questões de outras bancas.

Além disso, embora nosso curso seja específico para o TCE-PE, é


importante entendermos que os conceitos normalmente cobrados pelo
CESPE estão contidos nas normas do TCU.

Dúvidas que forem surgindo, só perguntar no fórum do curso, enviar um


email para claudenirbrito@gmail.com ou, ainda:

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Uma boa aula para todos nós.

1. Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria e


pareceres

Vamos abordar os conceitos do Manual de ANOP do TCU, e do documento


"padrões de auditoria de conformidade do TCU", no que for diferente do
Manual de ANOp. Sempre os pontos principais, visando uma boa
preparação para a prova.

Vamos iniciar afirmando que o relatório é o principal produto da


auditoria. É o instrumento formal e técnico por intermédio do qual a
equipe comunica:

- o objetivo e as questões de auditoria;


- a metodologia utilizada;
- os achados;
- as conclusões; e

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- a proposta de encaminhamento.

A INTOSAI apresenta os padrões internacionais de elaboração de


relatórios de auditoria governamental para as Entidades de Fiscalização
Superior, citando que, ao final de cada auditoria, o auditor deve
preparar opinião escrita ou relatório, registrando os achados de forma
adequada.

Seu conteúdo deve ser fácil de entender e livre de ideias vagas e


ambíguas, deve incluir somente informações que sejam apoiadas por
evidências competentes e relevantes, deve ser independente, objetivo,
justo e construtivo.

Importante nos lembrarmos de que um relatório de auditoria deve


apontar, além dos fatos negativos, os fatos positivos do objeto auditado,
a fim de se divulgar as boas práticas para o restante da Administração
Pública.

Em relação às auditorias operacionais, a comunicação dos resultados da


auditoria deve reportar à sociedade sobre o desempenho da
administração pública, contribuindo para a responsabilização dos agentes
públicos pelos resultados da ação de governo, mediante controle
parlamentar e social.

A demonstração da qualidade do trabalho depende da forma como as


questões de auditoria são tratadas nos relatórios. As informações
devem ser organizadas com rigor técnico, grau de detalhamento
suficiente, com os principais pontos destacados.

O desenvolvimento do texto deve guardar coerência com a sequência


lógica dos argumentos, formando um todo coeso, convincente, claro e
visualmente atrativo.

Orientações gerais para elaboração do relatório (Manual de ANOp)

A elaboração do relatório de auditoria deve seguir as seguintes


orientações gerais:
a) ser conduzida como processo contínuo;
b) considerar o ponto de vista do leitor;
c) basear-se na matriz de achados.

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tome nota!
Orientações gerais para a elaboração do relatório:
a) ser conduzida como processo contínuo;
b) considerar o ponto de vista do leitor;
c) basear-se na matriz de achados.

A elaboração do relatório deve ser vista como um processo contínuo (a)


de formulação, teste e revisão de ideias sobre o objeto da auditoria.
Ao longo de todas as fases da auditoria, a ênfase deve estar na
produção do relatório final.

Pessoal, não adianta nada realizar um excelente trabalho de


planejamento ou de execução, se o relatório não for capaz de comunicar
sua mensagem de forma efetiva. Por outro lado, não é possível elaborar
um relatório de qualidade se o projeto (programa) de auditoria não for
consistente ou se as evidências coletadas não forem robustas.

De acordo com a INTOSAI, à medida que o trabalho progride, o relatório


preliminar de auditoria toma forma. Ao longo da auditoria, a análise de
dados e informações envolve a ponderação de argumentos e afirmações,
consulta a especialistas, realização de comparações e análises.

Notas e observações são organizadas de forma estruturada (na matriz de


achados) e, à medida que discussões internas e externas progridem,
o texto é rascunhado, avaliado e reescrito, seus detalhes são conferidos
e suas conclusões discutidas.

Com base em textos intermediários de discussão, os principais problemas


e conclusões podem ser debatidos, os fatos apontados confirmados com
os auditados e as propostas desenvolvidas.

Para que os relatórios sejam úteis e acessíveis, devem levar em


consideração o ponto de vista dos leitores (b). Inicialmente, os
relatórios terão tramitação interna, direcionados, principalmente, ao
Relator da matéria (no caso do TCU). Além disso, visam comunicar
informações sobre desempenho a formuladores de políticas, gestores dos
três níveis de governo, além de outros órgãos de controle e de avaliação.

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O instrumento usado pelo TCU para organização dos principais elementos


do relatório é a matriz de achados (c), já estudada. A matriz é base
para discussão sobre a estrutura do texto entre os integrantes da
equipe de auditoria, bem como para discussão com o supervisor do
trabalho e para apresentação em painel de referência.

É natural que cada auditor tenha um estilo próprio de escrita. Por isso,
torna-se necessário que todos os membros da equipe discutam
previamente a estrutura e a forma de apresentação das informações.

É desejável que a equipe mantenha-se mobilizada até que tenha sido


finalizada a redação do relatório (pode ocorrer de a equipe ser composta
de servidores de diversas áreas do órgão de auditoria), realizando nesse
período a revisão cruzada dos textos elaborados. A auditoria é um
trabalho de equipe. Esses cuidados tornarão mais eficiente o trabalho final
do coordenador da equipe, a quem cabe conferir unidade de forma e
estilo ao trabalho.

Prosseguindo, os padrões internacionais para elaboração de relatórios


resumem as principais características de um bom relatório. No TCU,
devem-se observar os requisitos de clareza, concisão, convicção,
exatidão, relevância, tempestividade e objetividade, bem como os de
completude e convencimento.

Vamos tratar de cada uma dessas CARACTERÍSTICAS. O relatório deve


ser 4 C - E - R - T - O

CLAREZA - produzir texto de fácil compreensão para o leitor


informado. Para aumentar a clareza e a compreensão do relatório:

a) defina termos técnicos;


b) defina o significado das siglas na lista correspondente e use o nome
por extenso na primeira vez em que aparecerem no texto;
c) apresente fatos de forma precisa;
d) apresente evidências e articule argumentos de forma lógica;
e) use frases curtas, evitando períodos longos que se estendem por
diversas linhas;
f) crie coesão textual por meio do sequenciamento lógico das ideias e do
uso de conectivos adequados;
g) prefira usar a ordem direta (sujeito, verbo, objeto e complementos),
evitando orações intercaladas, parêntesis e travessões;
h) complemente o texto com figuras, fotografias, gráficos, diagramas,
mapas, caixas de texto e tabelas;

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i) evite o uso de sinonimos para designar as mesmas coisas.


Diferentemente de um texto literário, no relatório devem-se usar os
mesmos termos do início ao fim;
j) evite abreviaturas;
k) evite termos eruditos e expressões em outros idiomas.

CONVICÇÃO - expor os achados e as conclusões com firmeza. Evitar


expressões que transmitam insegurança e dúvida para o leitor, como
"salvo melhor juízo" ou "parece que". A informação apresentada deve
convencer os leitores sobre a validade dos achados, a razoabilidade das
conclusões e os benefícios decorrentes da implementação das propostas.

Portanto, os achados devem ser apresentados de forma persuasiva,


articulando-se as conclusões e propostas de forma que elas decorram
logicamente ou analiticamente dos fatos e argumentos apresentados. O
relatório deve ser convincente de modo que as deliberações do Tribunal
ganhem apoio dos atores capazes de influenciar na gestão do objeto
auditado, sejam implementadas e gerem melhorias de desempenho em
benefício da sociedade.

CONCISÃO - produzir texto que não seja mais extenso do que o


necessário para transmitir a mensagem e fundamentar as conclusões. Dar
preferência a citações indiretas no lugar de longas transcrições de textos
originais, resumindo-se as informações que se deseja transmitir.

Como padrão indicativo, a parte textual dos relatórios de auditoria


operacional, exceto proposta de encaminhamento, não deve exceder
50 páginas.

COMPLETUDE - apresentar toda a informação e argumentos necessários


para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão
dos temas e situações relatadas e registrar todos os elementos
necessários à composição do relatório.

EXATIDÃO - garantir que todas as informações apresentadas sejam


precisas e corretamente registradas. Uma imprecisão no relatório pode
lançar dúvida sobre a validade de todo o trabalho e desviar a atenção de
pontos importantes.

Exatidão também significa que sejam descritos corretamente o escopo


e a metodologia, bem como apresentados os achados e conclusões de
forma consistente com o escopo da auditoria. Atenção: um relatório cheio
de erros prejudica a imagem do órgão de auditoria.

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RELEVÂNCIA - expor apenas o que tem importância, considerando os


objetivos da auditoria. Evitar longos trechos descritivos que não
acrescentam informação necessária à fundamentação dos argumentos. Os
relatos não precisam incluir todas as situações encontradas, cujo registro
fica preservado nos papéis de trabalho.

TEMPESTIVIDADE - cumprir o prazo previsto para elaboração do


relatório, sem comprometer a qualidade. O relatório deve conter
informação atualizada para que possa subsidiar órgãos auditados, bem
como formuladores de políticas e demais atores interessados, no
aperfeiçoamento de suas atividades. O teor da informação deverá,
portanto, agregar valor.

OBJETIVIDADE - produzir texto imparcial, equilibrado e neutro. Alguns


dos aspectos da objetividade na condução da auditoria, que refletirão no
relatório são os seguintes:

a) a estratégia metodológica definida para a auditoria deve assegurar que


a seleção dos fatos investigados e apresentados no relatório não seja
viesada;
b) os achados e o relatório devem estar baseados nas evidências
obtidas;
c) os fatos devem ser registrados de acordo com a sua relevância para o
escopo da auditoria. Fatos relevantes não devem ser excluídos, nem
pequenas falhas devem ser exageradas;
d) as explicações gerenciais sempre deverão ser solicitadas e criticamente
avaliadas;
e) as fatos devem ser apresentados separadamente das opiniões;
f) a linguagem utilizada deve ser isenta de qualquer conotação
tendenciosa ou ambígua, de forma a evitar atitude defensiva e oposição;
g) o relatório de auditoria deve apontar tanto achados negativos
quanto fatos positivos;
h) a apresentação de fragilidades e achados críticos deve ocorrer de modo
que induza a correção e aperfeiçoe sistemas e diretrizes internas;
i) o relatório dever ser redigido de forma a denotar impessoalidade.

FIQUE
atento!
Lembre-se de que o relatório deve ser CCCCERTO, e que, em
auditoria, OBJETIVIDADE lembra IMPARCIALIDADE!

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. {CESPE TCE-R0/2013 Uma das propriedades que deve


apresentar um relatório de auditoria é seu caráter conclusivo,
mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências
apuradas, a informação revelada deverá possibilitar a formação
de uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados.
Julgue CERTO ou ERRADO.
Comentários:
Sim, o relatório de auditoria deve ser conclusivo. Mas as
evidências apuradas devem dar certeza ao auditor das conclusões
apresentadas, sob pena de ser leviano em seus apontamentos, com a
consequente perda de credibilidade.
Gabarito: E

2. (CESPE/AFT/2013) De acordo com o Manual de Auditoria


Operacional do TCU, na elaboração dos relatórios de auditoria,
devem-se observar determinados requisitos, como, por exemplo,
a objetividade, caracterizada, entre outros aspectos, pelo
apontamento apenas dos achados negativos, e pela
apresentação das fragilidades e achados críticos, sem indução
das correções, de modo a se garantir a isenção recomendável.
Comentários:
Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU, a
objetividade se refere a produzir texto imparcial, equilibrado e neutro. O
relatório deve ser livre de qualquer tendenciosidade por parte do auditor
ou da gerência, e "deve apontar tanto achados negativos quanto
fatos positivos.
Apesar de o relatório ser focado em falhas e desempenho
insuficiente, a apresentação de evidências de forma não viesada
contribui para aumentar sua credibilidade". (Grifei)
Gabarito: E

COMPONENTES DO RELATÓRIO DE AUDITORIA

O relatório, em sua essência, é a comunicação sobre os achados de


auditoria, a emissão de uma opinião qualificada sobre desempenho e a
argumentação a favor da adoção de medidas para melhorar o
desempenho. Esses achados e argumentos serão desenvolvidos nos
capítulos principais do relatório.

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O principal instrumento de apoio à elaboração do relatório de


auditoria é a matriz de achados. A matriz é a representação sintética
dos resultados da auditoria, que serão desenvolvidos no relatório. Daí a
importância da discussão da matriz entre os integrantes da equipe, com
os gestores e demais atores, antes de se iniciar a redação do texto.

O relatório de auditoria divide-se em:

1 - elementos pré-textuais (folha de rosto, resumo, lista de siglas, lista


de figuras, lista de tabelas e sumário);
2 - texto (introdução; visão geral; capítulos principais; análise dos
comentários do gestor; conclusão e proposta de encaminhamento); e
3 - elementos pós-textuais (apêndices; referências e glossário).

O texto deve ser dividido em capítulos, e estes, em subtítulos.


Seção é o nome genérico de qualquer uma das partes em que se divide o
texto de um documento. Os parágrafos do texto devem ser numerados
sequencialmente, a partir da introdução, sem desdobramento por número
de capítulo. A numeração dos subtítulos é constituída pelo número do
capítulo a que pertence, seguido de ponto e do número que lhe foi
atribuído na sequência do assunto.

1. Introdução
Identificação simplificada do objeto de auditoria
Antecedentes
Objetivos e escopo da auditoria
Critérios
Metodologia
2. Visão geral

3. Primeiro capítulo principal


Objetivo do capítulo
Contextualização específica para o capítulo
Descrição do conteúdo do capítulo
3.1 Subtítulo
Parágrafo inicial de impacto, com descrição concisa do achado
Critério
Análise das evidências
Causas
Efeitos e riscos decorrentes da manutenção da situação encontrada
Boas práticas
Conclusão
Propostas
Benefícios esperados

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4. Análise dos comentários dos gestores

5. Conclusão

6. Proposta de encaminhamento

Vamos a alguns comentários específicos sobre os componentes.

Introdução

A introdução é a parte inicial do texto e deve conter os elementos


necessários para situar o tema da auditoria:

a) identificação simplificada do objeto de auditoria ( detalhes são


apresentados na visão geral);
b) antecedentes, que contemplam as razões que originaram a auditoria,
a decisão que a autorizou e a existência de fiscalizações anteriores no
mesmo objeto;
c) objetivos e escopo da auditoria, onde devem ser claramente
enunciados os objetivos gerais e específicos e os limites do trabalho;
d) critérios, que deve conter padrões gerais utilizados para emitir
opinião sobre o objeto de auditoria; e
e) metodologia, que compreende os métodos empregados na coleta e
na análise dos dados.

Quando for necessário tornar mais clara a lógica do relato, poderá ser
acrescentado um parágrafo ao final da introdução, que descreva a forma
de organização do relatório, fazendo a descrição breve dos temas
tratados nos capítulos principais, ressaltando a ligação lógica entre eles.

Visão geral

Na visão geral, descrevem-se as características do objeto de auditoria


que são necessárias para a compreensão do relatório, fazendo-se as
correlações com os objetivos da auditoria.

Alguns dos elementos da visão geral podem ser: objetivos, responsáveis,


histórico, beneficiários, principais produtos, relevância, indicadores de
desempenho, metas, aspectos orçamentários, processo de tomada de
decisão, sistemas de controle.
As informações que comporão a visão geral dependem dos objetivos
da auditoria.

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Capítulos principais

Os capítulos principais compõem-se do relato articulado e argumentado


sobre os achados de auditoria. Os capítulos devem ser apresentados em
ordem decrescente de relevância, isto é, inicia-se pelo tema que se
revelou mais importante.

O mesmo se aplica à apresentação dos achados dentro de cada capítulo,


em subtítulos apresentados em ordem decrescente de relevância.

Portanto, nem sempre será mantida a ordem proposta no projeto de


auditoria. Outra forma de organizar o texto é partir dos temas mais gerais
para os mais específicos. Essa pode ser a melhor maneira de apresentar
assuntos complexos e interligados cuja compreensão seja facilitada a
partir da leitura de achados que introduzam o contexto no qual os demais
de inserem.

Ponto crucial do relatório é a análise das evidências. As evidências devem


ser apresentadas de forma lógica, articulada e com ilustrações que
facilitem a compreensão da situação encontrada.

Os argumentos que fundamentam a posição da equipe devem ser


confrontados com os melhores argumentos contrários.

Os subtítulos devem conter as conclusões referentes ao ponto


tratado. As conclusões são afirmativas relacionadas com o objetivo da
investigação, deduzidas da análise das evidências, em contraste com os
critérios.

Em seguida, se for o caso, a equipe deve formular resumidamente a


proposta que constará do capítulo "proposta de encaminhamento".

Por fim, a equipe deve quantificar ou, se não for possível, estimar os
benefícios que poderão ser obtidos, caso as propostas sejam
implementadas.

Análise dos comentários dos gestores

O auditado sempre deve ter oportunidade de examinar o relatório


preliminar de auditoria antes que ele seja tornado público. Dessa forma,
a unidade técnica deve diligenciar para que os auditados apresentem seus
comentários escritos sobre o relatório preliminar, fixando prazo
compatível.

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O relatório preliminar tem todos os elementos do relatório final, exceto


o capítulo de análise dos comentários dos gestores. Representa a
oportunidade de o gestor tomar conhecimento dos achados,
conclusões e propostas em seu contexto completo e por escrito.

A unidade técnica poderá deixar de incluir a proposta de encaminhamento


no relatório preliminar, caso seu conhecimento pelos gestores coloque em
risco o alcance dos objetivos da auditoria.

Os gestores devem ser informados sobre o caráter sigiloso do relatório


preliminar. A cópia impressa do relatório a ser encaminhada deve conter
marca d'água na diagonal de todas suas páginas com a expressão
SIGILOSO.

Os comentários oferecidos devem ser analisados em instrução na qual


a equipe de auditoria avaliará a necessidade de rever pontos do
relatório ou apresentará argumentos para manter posições discordantes
dos gestores.

As informações e argumentos que não forem suficientes para alterar o


entendimento da equipe devem ser analisadas no capítulo "análise dos
comentários dos gestores", conforme registrado na instrução.

Conclusão

Esse capítulo deve trazer as respostas às questões de auditoria. As


conclusões devem responder aos objetivos da auditoria, basear-se na
racionalidade e em critérios específicos da auditoria.

As conclusões do relatório são afirmações da equipe, deduzidas dos


achados, e devem destacar os pontos mais importantes da auditoria e as
principais propostas de deliberações.

A conclusão deve destacar de forma equilibrada os pontos fortes do


objeto de auditoria, as principais oportunidades de melhoria de
desempenho e os possíveis benefícios esperados quantificando-os,
sempre que possível. Devem ser relatadas as dificuldades enfrentadas
pelos gestores e destacadas as iniciativas positivas.

Proposta de encaminhamento

Caso sejam propostas deliberações, elas devem ter correspondência


clara com os achados e devem ser baseadas nas causas desses
achados.

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As propostas de encaminhamento são recomendações e


determinações que a equipe de auditoria demonstra serem necessárias
e que contribuirão para sanar deficiências identificadas pela auditoria.

A causa do problema pode estar fora do controle do auditado. Nesse caso,


a proposta pode ser direcionada para outro órgão/entidade, hipótese na
qual se recomenda que ela seja discutida com os interessados.

A equipe deverá destacar, em ordem, as propostas mais importantes,


agrupando-as por destinatário e por tema. Dessa forma, propostas que
tiverem relação entre si, mesmo que tenham sido mencionadas em
subtítulos diferentes, ficarão agrupadas, em razão da conexão do tema.

Deve ser proposta determinação para que o auditado elabore e


encaminhe ao Tribunal plano de ação, que deverá conter cronograma
de implementação das medidas que o gestor adotará visando atender
às deliberações propostas e corrigir os problemas identificados.

É importante garantir que as propostas sejam exequíveis, agreguem


valor e tenham relação com os objetivos da auditoria, e subsidiarão
a elaboração de plano de ação por parte dos gestores, o
monitoramento da implementação das deliberações e a quantificação
de seus efeitos.

Com relação às auditorias de conformidade, o documento "Padrões de


Auditoria de Auditoria de Conformidade" do TCU dispõe, ainda, sobre
resumo, sumário, apresentação e responsabilização.

Resumo

É uma apresentação concisa e seletiva da fiscalização, que ressalta o


objetivo e as questões de auditoria, a metodologia utilizada, os achados
de auditoria, o volume de recursos fiscalizados, os benefícios potenciais,
as conclusões e as propostas de encaminhamento mais importantes. Deve
ser o mais sucinto possível, não devendo exceder duas páginas.

Não devem constar do resumo os nomes dos membros da equipe de


auditoria, os dos responsáveis nem os de terceiros que, de alguma
maneira, tenham colaborado na obtenção de evidências.

Sumário

É uma listagem das principais divisões do relatório e respectiva


paginação, apresentando a organização de como o relatório foi

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estruturado. É identificado pela palavra SUMÁRIO, e inclui apenas os


títulos e subtítulos das partes que lhe sucedem.

Apresentação

Destina-se ao relato de informações que visem a contextualizar o trabalho


realizado, sempre que for necessano fazer menção a algumas
especificidades ou a características da fiscalização, além de descrever a
forma como se organiza o relatório.

Responsabilização

Caso tenha sido constatado débito, deve ser fixada data de sua
ocorrência. A apuração do débito vai ocorrer mediante verificação,
quando for possível quantificar com exatidão o real valor devido, e
mediante estimativa, quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia
que seguramente não excederia o real valor devido.

Em função de sua significância, as boas práticas do órgão/entidade


(achados positivos) devem ser relatadas, desde que possam ser
registradas como propostas de encaminhamento para que sejam
adotadas como exemplo por outros gestores.

O Manual trata de papéis de trabalho, esclarecendo que, ao final da


auditoria, todos os papéis de trabalho obtidos devem ser classificados
em transitórios ou permanentes, como já vimos em aulas anteriores.

Vamos estudar o tema "pareceres" citando a IN 01/01, que, conforme


dissemos na aula anterior, não está explícita no edital, mas como não
está também nenhuma outra norma, quando o edital aborda "relatórios
de auditoria e pareceres", não podemos nos arriscar a não estudá-la.

Segundo a norma, RELATÓRIOS se constituem na forma pela qual os


resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das
autoridades competentes, com as seguintes finalidades:

a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a política


de área supervisionada;
b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento das
recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;
c) aos responsáveis pela execução das tarefas e correção de erros;
d) ao TCU, como resultado dos exames efetuados; e
e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de
auditoria/fiscalização realizada.

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ao
A conclusão deve destacar de forma equilibrada:
- os pontos fortes do objeto de auditoria;
- as principais oportunidades de melhoria de desempenho; e
- os possíveis benefícios esperados quantificando-os, sempre que
possível.
Devem relatar as dificuldades enfrentadas e as iniciativas positivas.

CERTIFICADO é o documento que representa a opinião do Sistema


de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão
e a adequação das peças examinadas, devendo ser assinado pelo
Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda,
autoridades de nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades
setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

TIPOS DE CERTIFICADO DE AUDITORIA


1. Regularidade - na gestão dos recursos foram
observados os princípios da leg-leg e economicidade.
li. Regularidade com Ressalvas - falhas, omissões ou
impropriedades de natureza formal.
Ili. Irregularidade - não observância da aplicação dos
princípios de leg-leg e economicidade, constatando a
existência de desfalque, desvio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo quantificável
e/ou comprometam, as demonstrações financeiras e a
respectiva gestão dos agentes responsáveis, no
período examinado.

OBS: leg-leg = legalidade e legitimidade

PARECER do Dirigente do Órgão de Controle Interno é peça


compulsória a ser inserida nos processos de contas que serão
remetidos ao TCU, e se constitui no documento que externaliza a

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avaliação conclusiva do SCI sobre a gestão examinada, para que os


autos sejam submetidos à autoridade ministerial que se pronunciará na
forma prevista na Lei n ° 8.443/92 (Lei Orgânica do TCU).

O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada,


indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem
como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à
economia na utilização dos recursos públicos.

ESSA CAI
na
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

3. (CESPE TCUl2013) O órgão ou unidade de controle interno


do Poder Executivo federal, ao emitir um relatório sobre os
resultados dos trabalhos realizados, faz uma comunicação que
se destina não somente aos responsáveis e órgãos internos do
ente auditado, mas também ao TCU e a outras autoridades
interessadas e competentes.
Comentários:
De acordo com o disposto na IN SFC/MF 01/2001, os Relatórios se
constituem na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados
são levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as
seguintes finalidades:
"a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões
sobre a pol1tica de área supervisionada;
b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento
das recomendações sobre as operações de sua
responsabilidade;
c) aos responsáveis pela execução das tarefas, para
correção de erros detectados;
d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos
exames efetuados; e
e) a outras autoridades interessadas, dependendo do
tipo ou forma de auditoria/fiscalização realizada." (grifei)
Assim, podemos concluir que a questão está correta.
Gabarito: c

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2. Monitoramento

De acordo com o Manual de ANOP, Monitoramento é a verificação do


cumprimento das deliberações do TCU e dos resultados delas
advindos, com o objetivo de verificar as providências adotadas e aferir
seus efeitos. Estudamos monitoramento na aula 4, quando tratamos dos
instrumentos de fiscalização. Vamos rever os pontos mais importantes.

O principal objetivo do monitoramento é aumentar a probabilidade


de resolução dos problemas identificados durante a auditoria, seja
pela implementação das deliberações ou pela adoção de outras medidas
de iniciativa do gestor. A expectativa de controle criada pela realização
sistemática de monitoramentos contribui para aumentar a efetividade da
auditoria.

O monitoramento permite aos gestores e demais partes envolvidas


acompanhar o desempenho do objeto auditado, pois atualiza o
diagnóstico e oferece informações necessárias para verificar se as ações
adotadas têm contribuído para o alcance dos resultados desejados, além
de ajudar a identificar as barreiras e dificuldades enfrentadas pelo gestor
para solucionar os problemas apontados.

Por meio dos monitoramentos, é possível avaliar a qualidade das


auditorias e identificar oportunidades de aperfeiçoamento, de aprendizado
e de quantificação de benefícios.

Além de subsidiar o processo de seleção de novos objetos de auditoria, as


informações apuradas nos monitoramentos são usadas para calcular o
percentual de implementação de deliberações e a relação custo/benefício
das auditorias, indicadores de efetividade da atuação das entidades de
fiscalização superior.

Plano de ação

Considerando que o gestor tem a responsabilidade de solucionar as


ocorrências apontadas durante a auditoria, cabe a ele apresentar
proposta das medidas a adotar e o respectivo cronograma. Isso é
feito por meio do PLANO DE AÇÃO.

O plano de ação é um documento apresentado pelo gestor ao TCU


que formaliza as ações que serão tomadas para atender as
deliberações propostas no sentido de corrigir os problemas identificados
durante a auditoria.

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Envolve, basicamente, um cronograma em que são definidos


responsáveis, atividades e prazos para a implementação das
deliberações. Esse instrumento norteia o processo de monitoramento e
tende a aumentar a sua efetividade.

ão
Cabe ao gestor apresentar proposta das medidas a adotar e o
respectivo cronograma para a implementação das ações. Isso é
feito por meio do PLANO DE AÇÃO.

É interessante que a equipe de auditoria possa orientar o processo de


construção do plano, para que o documento apresentado atenda às
necessidades de monitoramento e abranja medidas satisfatórias para
solucionar os problemas identificados.

Cabe ressaltar que os benefícios quantificados a epoca da auditoria e


listados no plano de ação foram estimados. Entretanto, o relatório do
último monitoramento deve conter os resultados efetivamente atingidos,
os benefícios causados pela implementação das deliberações e a forma de
mensuração deles.

Por exemplo: "a implementação dessa recomendação economizou R$ 2


milhões em custos operacionais". Sempre que possível, os valores
apurados, a forma de mensuração e os resultados decorrentes da
implementação da deliberação devem ser validados pelo gestor, sendo as
possíveis divergências registradas no relatório.

Sistemática de monitoramento

Logo após a apreciação da auditoria pelo Tribunal, recomenda-se que a


unidade técnica do TCU encarregada do monitoramento entre em contato
com o gestor do órgão ou programa auditado para orientá-lo sobre o
monitoramento da auditoria. Se houver interesse, poderá ser agendada
reunião, durante a qual a equipe do TCU explicará aos participantes a
sistemática de monitoramento e apresentará ao gestor modelo de plano
de ação, a ser entregue no prazo estabelecido pelo Acórdão.

Sugere-se convidar representantes do órgão de controle interno (sempre


que oportuno), do objeto auditado e de demais órgãos ou entidades
envolvidas com a implementação das recomendações e determinações.

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A partir da análise do plano de ação, o gestor será informado da


previsão de monitoramento da auditoria. O cronograma de
monitoramento (quantidade, periodicidade, prazo) deverá ser adaptado
às particularidades de cada auditoria e definido a partir do teor das
deliberações do TCU e das datas estabelecidas no plano de ação.

É importante que o monitoramento não demore muito a iniciar. Também


não vale a pena monitorar as atividades por muito tempo (a maior parte
das deliberações é implementada até três anos após a auditoria).

Quando o monitoramento for realizado por meio de auditoria, esta terá as


mesmas etapas que a auditoria operacional (planejamento, execução,
relatório). Porém, há algumas características específicas, que serão
destacadas a seguir.

Preferencialmente, o coordenador do monitoramento será um


integrante da equipe que realizou a auditoria, o que tornará mais fácil
apreciar se as medidas tomadas pelos gestores são ou não adequadas
frente às deliberações.

Durante o planejamento do monitoramento, a equipe vai ler o relatório de


auditoria, o plano de ação e outros documentos pertinentes. Após a
leitura, enviará ao gestor a solicitação de documentos e informações
necessários para o monitoramento, fixando prazo condizente com o
volume de informações solicitadas.

Relatório de monitoramento

O relatório de monitoramento deverá ser documento autônomo, ou seja,


deverá conter informações suficientes, de forma que não seja necessária,
para o entendimento do tema, a leitura do relatório de auditoria e de
outros relatórios de monitoramento.

A versão preliminar do relatório de monitoramento, a critério da


equipe e do supervisor, poderá ser enviada aos gestores para que
eles possam agregar comentários e sugestões que julguem pertinentes
sobre as constatações da equipe. A análise desses comentários será
incorporada ao relatório final.

Situação das deliberações

Com base nos dados e informações coletados durante o monitoramento, a


equipe classificará as deliberações, segundo o grau de
implementação, no período verificado, em:

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a) implementada - o problema apontado (objeto da deliberação) foi


solucionado por meio de providências incorporadas às atividades
regulares do objeto auditado;
b) não implementada;
c) parcialmente implementada - o gestor considerou concluídas as
providências referentes à implementação da deliberação, sem
implementá-la totalmente;
d) em implementação - existem ações em curso no sentido de
solucionar as ocorrências;
e) não mais aplicável - mudanças de condição ou de superveniência de
fatos que tornem inexequível a implementação da deliberação.

IMPLEMENTADA

NÃO
IMPLEMENTADA

SRUAÇÃODAS PARCIALMENTE
DELIBERAÇÕES IMPLEMENTADA

EM
IMPLEMENTAÇÃO

NÃO MAIS
APLICÁVEL

Quando a deliberação for uma determinação, deve-se substituir os termos


"implementada" e "em implementação" por "cumprida" e "em
cumprimento".

ESSA CAI
na Qrova.'
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

4. {CESPE TCU/2015 O monitoramento das deliberações


tomadas em decorrência da realização de determinada auditoria
é de res onsabilidade do auditor, a uem cabe decidir o esco o e

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a oportunidade desse monitoramento.


Comentários:
Segundo as NAT, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem
ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua
implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos
jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações
o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.
Gabarito: E

3. Supervisão e Controle de Qualidade

Supervisão é requisito essencial na fiscalização, que implica orientação


e controle para que se estabeleçam os procedimentos e técnicas a
serem utilizados. As fiscalizações devem ser supervisionadas para
garantir que os objetivos sejam alcançados, assegurar a qualidade e
desenvolver e capacitar os auditores.

Supervisor é o Diretor técnico ou titular de Unidade Técnica ou ainda


seus respectivos substitutos legais, a quem compete realizar a supervisão
dos trabalhos de auditoria.

Mais a frente, veremos as atribuições do supervisor no contexto do


controle de qualidade das auditorias do TCU.

Conforme o Manual de ANOP do TCU, Controle de qualidade é o


conjunto de políticas, sistemas, e procedimentos estabelecidos para
proporcionar adequada segurança de que os trabalhos alcancem seus
objetivos, tenham excelência técnica e satisfaçam as normas e os
padrões profissionais estabelecidos.

As entidades de fiscalização superior devem estabelecer sistemas e


procedimentos de garantia de qualidade, os quais devem assegurar que
todas as auditorias sejam desenvolvidas segundo os padrões e as políticas
pertinentes. No TCU, foi estabelecido que todos os trabalhos de
fiscalização devessem ser submetidos a controle de qualidade.

O controle de qualidade é exercido com os seguintes objetivos:

a) assegurar a qualidade dos relatórios;


b) identificar oportunidades de melhoria na condução de trabalhos futuros
e evitar a repetição de deficiências;
c) localizar deficiências no desenvolvimento dos trabalhos e corrigi-las
tempestivamente;

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d) reduzir o tempo de tramitação dos processos das auditorias;


e) diminuir a necessidade de retrabalho para correção de deficiências;
f) evidenciar boas práticas na execução dos trabalhos que possam ser
disseminadas;
g) contribuir para o desenvolvimento de competências por meio da
identificação de necessidades de treinamento;
h) identificar a necessidade de revisão ou de elaboração de documentos
técnicos que contenham orientações para a execução das atividades;
i) suprir a administração com informações sistemáticas e confiáveis sobre
a qualidade dos trabalhos.

Modalidades de controle de qualidade

O controle de qualidade é um processo contínuo que abrange as


atividades de supervisão e orientação da equipe pelo supervisor em
todas as fases do ciclo das auditorias operacionais, bem como as
atividades de iniciativa da equipe e a revisão do trabalho por outros
agentes.

O controle de qualidade pode ser concomitante ou a posteriori.

O controle de qualidade concomitante integra-se às atividades


desenvolvidas durante o ciclo de auditoria. Envolve a orientação da
equipe pelo supervisor sobre a concepção da auditoria, o método de
trabalho e a análise de evidências, bem como atividades compartilhadas
pelo supervisor e a equipe, como o acompanhamento do cronograma,
revisões periódicas dos papéis de trabalho, consultas à opinião de
especialistas e painéis de referência.

O controle de qualidade a posteriori pode ser exercido por meio de


revisões internas ou externas dos papéis de trabalho e dos relatórios
produzidos, após a conclusão da auditoria.

Papéis dos atores envolvidos com o controle de qualidade

Cabe ao supervisor orientar e revisar tecnicamente a auditoria. A


orientação é atividade proativa e abrange discutir com a equipe o mérito
da concepção do trabalho, do projeto de auditoria, das conclusões, das
propostas de encaminhamento, bem como encaminhar a viabilização dos
recursos necessários à execução da auditoria. A revisão dos documentos
produzidos refere-se ao relatório, às matrizes de planejamento e achados,
ao projeto de auditoria e demais papéis de trabalho, considerando a
complexidade da auditoria.

A supervisão dos trabalhos deve procurar assegurar que:

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a) os objetivos da auditoria sejam alcançados;


b) as competências necessárias para a execução sejam de domínio da
equipe ou incorporadas por requisição/contratação de serviços;
c) os membros da equipe tenham compreensão do projeto de auditoria;
d) os achados e as conclusões estejam baseados em informações
confiáveis e em evidências válidas, consistentes, relevantes e
suficientes;
e) a auditoria seja executada de acordo com padrões e normas técnicas
adotadas pelo TCU;
f) o projeto de auditoria seja cumprido;
g) os recursos necessários à execução da auditoria estejam disponíveis,
como serviços técnicos, equipamento e meios de deslocamento.

Cabe ao coordenador promover discussões com os demais integrantes


da equipe de auditoria para a definição do escopo do trabalho, da
estratégia metodológica e dos procedimentos e técnicas a serem
utilizados.

Compete ao coordenador da auditoria, ainda, zelar para que:

a) os objetivos da auditoria sejam definidos considerando os dados


disponíveis sobre o desempenho do objeto auditado;
b) critérios apropriados sejam definidos para avaliar as questões de
auditoria a serem investigadas;
c) os membros da equipe tenham investigado, documentado e
compreendido os aspectos centrais do objeto de auditoria;
d) os objetivos da auditoria sejam claros para auditores e auditados;
e) bom ambiente de trabalho seja mantido;
f) o emprego das diversas técnicas de auditoria siga as prescrições
contidas nos documentos técnicos correspondentes;
g) os prazos estimados sejam cumpridos;
h) os membros da equipe responsabilizem-se pela execução de tarefas
condizentes com seus conhecimentos e habilidades;
i) o projeto de auditoria contenha todas as informações necessárias.

Ferramentas de controle de qualidade

Determinadas técnicas e procedimentos rotineiros que facilitam a sua


aplicação. As principais ferramentas de controle de qualidade são:

a) check/ists de qualidade;
b) cronograma;
c) matriz de planejamento;
d) matriz de achados;

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e) painéis de referência;
f) comentários dos gestores.

O checklist é uma lista de verificação da realização de atividades e do


cumprimento de padrões de qualidade aplicáveis a atividades, papéis de
trabalho e produtos da auditoria. A aplicação de check/ists pode ser feita
tanto concomitante quanto após a auditoria.

O cronograma permite que a equipe planeje e organize suas atividades e


facilita a alocação de seus membros de acordo com os procedimentos
previstos e com o tempo disponível.

A matriz de planejamento registra os objetivos da auditoria, bem como


as questões que serão investigadas e quais as possíveis conclusões.

A matriz de achados contribui para o controle de qualidade, na medida


em que auxilia na sistematização e análise dos resultados da auditoria,
sendo importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois
dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e
efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório.

A realização de painéis de referência é prática importante que


possibilita o controle de qualidade nas auditorias operacionais por meio da
revisão das matrizes de planejamento e de achados. Tanto a matriz de
planejamento, quanto a matriz de achados devem ser validadas em
painéis de referência.

Normalmente, os painéis de referência contam com a participação de


outros servidores do Tribunal com conhecimento sobre o tema da
auditoria, de membros do gabinete do Ministro-Relator, de representantes
do Controle Interno e de especialistas externos.

O painel de referência tem por objetivo avaliar a lógica da auditoria e o


rigor da metodologia utilizada. Possibilita, ainda, que a equipe seja
alertada sobre falhas na concepção e no desenvolvimento dos
procedimentos.

Recomenda-se que, após a realização dos ajustes considerados


pertinentes, decorrentes dos painéis de referência, as matrizes de
planejamento e de achados sejam apresentadas aos gestores
responsáveis pelo objeto de auditoria avaliado, de forma que sua
apreciação crítica também possa contribuir para a melhoria da qualidade
dos trabalhos.

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No mesmo sentido, o encaminhamento da versão preliminar do relatório


de auditoria para a apreciação e manifestação dos gestores, possibilita o
esclarecimento de pontos obscuros, a correção de informações imprecisas
ou inconsistentes, assim como o aperfeiçoamento das medidas propostas.

ESSA CAI
na Qrova.'
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

5. {CESPE TCU/2013 A revisão do trabalho de auditoria pelo


coordenador da equipe é realizada posteriormente à emissão do
relatório preliminar, no qual todos os aspectos relevantes são
devidamente caracterizados e comunicados, independentemente
de as irregularidades ou impropriedades terem sido ou não
sanadas. Julgue CERTO ou ERRADO.
Comentários:
Vimos que todo o trabalho de auditoria deve ser revisado pelo
coordenador da equipe de auditoria, que possua perfil e competência
profissional adequados ao trabalho, antes de o relatório ser emitido, e
não posteriormente à emissão do relatório preliminar, como se afirma
na questão.
Além disso, se as irregularidades ou impropriedades foram
sanadas, não serão incluídas no relatório. A revisão deve ser feita à
medida que cada parte da auditoria vai se concluindo. Por fim, o
relatório preliminar a ser submetido aos gestores deve ser antes
revisado pelo supervisor.
Gabarito: E

ESSA CAI
na Qrova.'
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

6. (CESPElTCDf [2012) - O relatório de auditoria operacional


de uma entidade pública pode conter críticas relativas a casos de
desperdícios, exageros ou ineficiências na aplicação de recursos
públicos.
Comentários:

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O relatório de auditoria é o instrumento formal e técnico por


intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores o
objetivo e as questões de auditoria, o escopo e as limitações de
escopo, a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as
conclusões e as propostas de encaminhamento.
Nesse sentido, dentro dos achados de auditoria, o auditor
evidenciará esses desperdícios, exageros ou ineficiências descritos na
questão.
Cabe ressaltar que o relatório de auditoria pode reconhecer
também os aspectos positivos do objeto auditado, se aplicável aos
objetivos da auditoria.
Gabarito: c

7. CESPElTCDf [2012) - Na estrutura do relatório de auditoria,


o tópico metodologia, que trata das descrições das técnicas
empregadas, deverá constar das considerações finais.
Comentários:
A metodologia é descrita no início do relatório, juntamente com o
objetivo, as questões de auditoria, o escopo, as limitações de escopo e a
visão geral do objeto da auditoria.
Gabarito: E

8. {CESPElUNIPAMPA 2009 Com relação aos relatórios de


auditoria, julgue os itens seguintes. Um relatório de auditoria
deve ser apresentado obrigatoriamente na forma escrita, ainda
que só exista em meios eletrônicos.
Comentários:
Esta questão deve ter confundido muitos candidatos, pois uma
leitura mais desatenta pode nos levar à ideia de que os relatórios devem
ser obrigatoriamente escritos (impressos). Entretanto, um relatório que
esteja em formato eletrônico pode ser apresentado aos interessados.
Gabarito: E

9. CESPElSECGE-PE 2010 No âmbito do Poder Executivo


federal, o órgão ou unidade de controle interno deve elaborar
documentos que, como forma de comunicação, reflitam os
resultados dos exames realizados. Constitui atributo de qualidade
A) coerência, como expressão da compatibilidade entre as diversas
manifestações sobre o mesmo auditado.
B) integridade, que diz respeito à confiabilidade no caráter do auditor.
C) oportunidade, que se refere à capacidade de só divulgar os resultados
na ocasião apropriada.
D) concisão, que corresponde à utilização de linguagem sucinta e
resumida, transmitindo o máximo de informações.

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E) convicção, que significa a capacidade do auditor de persuadir o


auditado a aceitar as suas conclusões.
Comentários:
Questão formulada com base na IN 01/01, cujas informações
vamos transcrever em seguida, para utilização futura. De acordo com a
norma, as informações que proporcionem a abordagem da atividade,
quanto aos atos de gestão, fatos ou situações observados, devem reunir
principalmente os seguintes atributos de qualidade:
I. Concisão - utilizar linguagem sucinta e resumida, transmitindo o
máximo de informações de forma breve. É característica dessa linguagem
a precisão e a exatidão;
II. Objetividade - expressar linguagem prática e positiva,
demonstrando a existência real e material da informação;
III. Convicção - demonstrar a certeza da informação que a
comunicação deve conter visando persuadir e convencer qualquer pessoa
para as mesmas conclusões, evitando termos e expressões que possam
ensejar dúvidas;
IV. Clareza - expressar linguagem inteligível e nítida de modo a
assegurar que a estrutura da comunicação e a terminologia empregada
permitam que o entendimento das informações seja evidente e
transparente;
V. Integridade - registrar a totalidade das informações de forma
exata e imparcial, devendo ser incluídos na comunicação todos os fatos
observados, sem nenhuma omissão, proporcionando uma visão completa
das impropriedades/irregularidades apontadas, recomendações efetuadas
e conclusão;
VI. Oportunidade - transmitir a informação, simultaneamente,
com tempestividade e integridade de modo que as comunicações sejam
emitidas de imediato, com a extensão correta, a fim de que os assuntos
neles abordados possam ser objeto de oportunas providências;
VII. Coerência - assegurar que a linguagem seja harmônica e
concordante, de forma que a comunicação seja lógica, correspondendo
aos objetivos determinados;
VIII. Apresentação assegurar que os assuntos sejam
apresentados numa sequência estruturada, isenta de erros ou rasuras que
possam prejudicar o correto entendimento, segundo os objetivos do
trabalho, de forma adequada, com uma linguagem que atenda, também,
aos atributos de qualidade mencionados; e
IX. Conclusivo - permitir a formação de opinião sobre as
atividades realizadas. Em situações identificadas na ordem de serviço,
poderá ficar especificado que não cabe uma manifestação conclusiva
principalmente nos casos em que os exames forem de caráter
intermediário.
Assim, a única alternativa que corresponde ao pedido é a de letra D,
que é o gabarito da questão.

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Resposta: D

10. (CESPE[SECGE-PE 2010) A opinião do órgão ou da unidade


do sistema de controle interno do Poder Executivo federal é
expressa de diversas maneiras. Com respeito a esse tema,
assinale a opção correta.
A) Parecer é um conjunto de sugestões ao gestor auditado, para melhorar
o desempenho de órgão/entidade auditado( a ).
B) Certificado de regularidade com ressalvas é expedido quando as
irregularidades são consideradas de pequena monta para as dimensões
de órgão/entidade auditado( a ).
C) Independentemente do fato de a opinião ser emitida por um órgão ou
unidade, a auditoria contábil é prerrogativa de profissional da área,
registrado em CRC.
D) A nota é uma comunicação ao auditado, ao final dos exames, das
impropriedades e irregularidades constatadas.
E) Relatório é a comunicação dos resultados dos trabalhos realizados, em
que o Tribunal de Contas da União (TCU) determina as providências a
serem adotadas.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o conjunto de sugestões a que
se refere é apresentado em relatório, e não em parecer.
A alternativa B está incorreta, pois o certificado de regularidade
com ressalva é apresentado quando o Órgão ou Unidade de Controle
Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal
no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à
legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou
imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes
responsáveis.
A alternativa C está correta, pois a auditoria contábil, inclusive no
campo governamental, é prerrogativa de profissional da área de
contabilidade, registrado em CRC.
A alternativa D está incorreta, pois traz a definição de relatório.
A alternativa E está incorreta, pois Relatório é o documento que
reflete os resultados dos exames efetuados pelo Sistema de Controle
Interno. As determinações do TCU são emitidas por meio de Acórdãos.
Gabarito: e

11. (CESPElMPU/2010) Em cada um dos prox1mos itens, é


apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a
ser julgada, acerca de auditoria realizada sobre a prestação de
contas de órgão público federal. Um auditor identificou falhas de
natureza formal nos demonstrativos contábeis, que não
representaram prejuízo ao erário. Nessa situação, a opinião do
auditor sobre as contas deve ser regular com ressalvas. Julgue

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CERTO ou ERRADO.
Comentários:
Vamos reapresentar o quadro resumo, para concluirmos que a
alternativa está correta.

TIPOS DE CERTIFICADO DE AUDITORIA


1. Regularidade - na gestão dos recursos foram
observados os princípios da leg-leg e economicidade.
li. Regularidade com Ressalvas - falhas, omissões ou
impropriedades de natureza formal.
Ili. Irregularidade - não observância da aplicação dos
princípios de leg-leg e economicidade, constatando a
existência de desfalque, desvio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo quantificável
e/ou comprometam, as demonstrações financeiras e a
respectiva gestão dos agentes responsáveis, no
período examinado.

Gabarito: e
12. CESPElIBRAMl2009} No que se refere a auditoria no setor
público, julgue os itens seguintes. Para emissão do certificado de
regularidade, na gestão dos recursos públicos, deverá ser
verificado o princípio da legalidade.
Comentários:
Entendemos que o gabarito da questão poderia ter sido discutido,
pois o certificado de regularidade será emitido quando o Órgão ou
Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos
recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da
legalidade, legitimidade e economicidade, e a questão não definiu
"apenas" legalidade.
Gabarito: E

13. (CESPElTCE-AC/2009 Julgue os itens a seguir, relacionados


à elaboração dos relatórios de auditoria operacional no setor
público.
I O relatório de execução de auditoria tem, como um de seus
objetivos, o de levar ao conhecimento de terceiros o projeto de
auditoria proposto.
II No aprofundamento dos diversos temas envolvidos na
auditoria, as citações diretas de fontes externas, ainda que
extensas, são preferíveis às indiretas.
III O principal instrumento de apoio à elaboração do relatório de
planejamento de auditoria é a matriz de planejamento.

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IV Na descrição da metodologia aplicada, devem ser especificados


os critérios de auditoria, as características das unidades de
pesquisa e o desenho amostral.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) III e IV.
E) I, II e III.
Comentários:
O item I está errado, pois demonstrar o planejamento da auditoria
realizada não é objetivo do relatório.
O item II está errado, pois, para que seja observado o atributo da
concisão, devemos dar preferência a citações indiretas no lugar de longas
transcrições de textos originais, resumindo-se as informações que se
deseja transmitir.
As alternativas III e IV estão corretas.
Gabarito: D

14. (CESPElTRT-1712009) Acerca da auditoria, julgue os itens


que se seguem. Na elaboração de relatórios de auditoria
governamental, de acordo com a legislação, não devem ser
utilizadas obras técnicas sem a autorização do autor destas.
Comentários:
Não há problema em se utilizarem obras técnicas, desde que sejam
dados os devidos créditos aos autores. Questão bastante simples.
Gabarito: E

15. CESPElTCE-ACl2008} Sabendo que a auditoria


governamental visa avaliar a gestão pública e a aplicação de
recursos públicos e considerando os modelos para elaboração de
documentos no setor público, assinale a opção incorreta.
A) O registro das constatações de auditoria é um documento pós­
auditoria destinado a registrar as verificações significativas detectadas no
desenvolvimento dos trabalhos, com base em cada relatório de auditoria.
B) O relatório de auditoria é o documento por meio do qual os resultados
dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das auditorias
competentes.
C) A nota de auditoria é o documento destinado a dar ciência ao gestor da
área examinada, ao final dos exames, das impropriedades ou
irregularidades detectadas, proporcionando, assim, maior suporte à
opinião do auditor na emissão do seu parecer de auditoria.
D) O parecer de auditoria tem como finalidade consignar qualquer
irregularidade constatada, indicando as medidas a serem adotadas para
corrigir as falhas identificadas.

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E) O certificado de auditoria é o documento que representa a opinião dos


membros do sistema de controle interno sobre a exatidão e a
regularidade da gestão, além da adequabilidade das peças examinadas.
Comentários:
A única alternativa incorreta é a de letra C, pois, segundo a IN
01/01, Nota de Auditoria é o documento destinado a dar ciência ao
gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das
impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no
desenvolvimento dos trabalhos.
Ou seja, o auditor não deve esperar a conclusão dos trabalhos para
informar impropriedades e irregularidades.
Gabarito: e

16. CESPElTCE-ACl2008 A auditoria do controle interno deve


ser registrada por meio de relatório, parecer, certificado ou nota.
Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
A) No certificado de auditoria citam-se, no parágrafo final, as
irregularidades que afetam a gestão.
B) O certificado de auditoria, no caso de auditoria contábil, dispensa o
número do registro do auditor no Conselho Regional de Contabilidade.
C) É por meio do registro das constatações que os resultados dos exames
realizados pelo controle interno são levados ao conhecimento do TCU.
D) Os papéis de trabalho do auditor são documentos que não podem ser
obtidos a partir de qualquer outra fonte além das informações contidas
em seus próprios trabalhos de auditoria e fiscalização.
E) O parecer do dirigente do órgão do controle interno é peça documental
que externaliza a avaliação conclusiva do controle interno e deve ser
inserida, compulsoriamente, nos processos de tomada e prestação de
contas.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois as irregularidades que afetam a
gestão devem ser citadas no parágrafo intermediário, e não no final.
A alternativa B está incorreta, pois já vimos que a auditoria
contábil, inclusive no campo governamental, é prerrogativa de
profissional da área de contabilidade, registrado em CRC, que deve
apresentar seu número de registro no certificado.
A alternativa C está incorreta, pois os resultados dos exames
realizados pelo controle interno são levados ao conhecimento das
autoridades competentes, inclusive do TCU, por meio do relatório.
A alternativa D está incorreta, pois os papéis de trabalhos podem
ser obtidos de fontes externas, o que é bastante comum.
A alternativa E está correta.
Gabarito: E

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Considerando os termos da Instrução Normativa n. 0 1/2001, da


Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI), julgue os itens que
se seguem.

17. (CESPElTCUl2004) No âmbito do Sistema de Controle


Interno, a manifestação sobre as tomadas e prestações de contas
é expressa por meio de diferentes documentos: o relatório é
assinado por servidor habilitado perante o Conselho Regional de
Contabilidade; o parecer é de responsabilidade de quem executou
o trabalho de auditoria; e o certificado é a manifestação do
dirigente do órgão de controle interno.
Comentários:
A questão troca os conceitos, tornando-a fácil de resolver.
Inicialmente, registro no CRC só é exigido nas auditorias contábeis.
Depois outro erro, já que o parecer é o documento do Dirigente do Órgão
de Controle Interno, e não do auditor.
Gabarito: E

18. CESPElTCUf 2007 Em cada auditoria realizada, o auditor


governamental deverá elaborar relatório que refletirá os
resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de
auditorias realizadas com base no processo de tomada e
prestação de contas, nas quais se detectar desvio de bens
públicos, a autoridade administrativa competente deverá
comunicar imediatamente o resultado ao TCU, para que este
instaure processo de tomada de contas especiais.
Comentários:
A primeira parte da questão está correta. Entretanto, não é o TCU
quem deve instaurar a devida Tomada de Contas Especial nos casos
previstos na legislação, a fim de apurar os fatos, identificar os
responsáveis e quantificar o dano, e sim a própria autoridade
administrativa, tão logo tome conhecimento do fato.
Gabarito: E

19. {CESPElTCU 2008} As revelações acerca das demonstrações


contábeis têm relação com as informações a que o auditor tem
acesso pelo trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar
de revelar informações, muitas vezes privilegiadas em razão da
confidencialidade a ele conferida pela empresa sob auditoria,
desde que o usuário não seja induzido a conclusões errôneas e
prejudiciais ao seu próprio interesse.
Comentários:
A questão está certa, pois o auditor deve equilibrar o sigilo das
informações a que tem acesso em virtude de seus trabalhos com a

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completude necessária dos relatórios de auditoria, que não podem omitir


informações relevantes para a tomada de decisões do usuário.
Gabarito: e

20. (CESPElTCUl2008 A versão preliminar do relatório de


auditoria de natureza operacional deve ser encaminhada aos
gestores dos órgãos ou programas auditados e aos seus
superiores hierárquicos, ficando à disposição de qualquer
interessado; nessa fase, as sugestões encaminhadas pelos
gestores e demais interessados serão debatidas publicamente.
Comentários:
Como vimos nesta aula, o auditado sempre deve ter oportunidade
de examinar o relatório preliminar de auditoria antes que ele seja
tornado público. Dessa forma, a unidade técnica deve diligenciar para
que os auditados apresentem seus comentários escritos sobre o relatório
preliminar, fixando prazo compatível.
O relatório preliminar tem todos os elementos do relatório final,
exceto o capítulo de análise dos comentários dos gestores. Representa a
oportunidade de o gestor tomar conhecimento dos achados, conclusões e
propostas em seu contexto completo e por escrito.
Os gestores devem ser informados sobre o caráter sigiloso do
relatório preliminar. A cópia impressa do relatório a ser encaminhada
deve conter marca d'água na diagonal de todas suas páginas com a
expressão SIGILOSO.
Somente após a aprovação do relatório final pelo Plenário do
TCU, este poderá ser divulgado ao público.
Gabarito: E

21. CESPElMC 2008 O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou
pessoa autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a
inclusão das áreas não examinadas, seja pela irrelevância, seja
pela imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório
deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar claramente os resultados dos trabalhos realizados.
Comentários:
De acordo com a NBC TI 01 (Da Auditoria Interna), "O relatório da
Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o
trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a
confidencialidade do seu conteúdo", não incluindo o superior imediato
citado na questão, tornando-a errada.
Além disso, entendemos que o auditor não deva incluir as áreas não
examinadas, seja pela irrelevância, seja pela imaterialidade dos valores
envolvidos, pois isso seria contrária ao atributo de RELEVÂNCIA dos
relatórios de auditoria.

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Gabarito: E

22. (CESPElMC/2008) O parecer ou relatório de auditoria


interna possui características intrínsecas e extrínsecas capazes de
proporcionar seu uso como pleno substituto dos papéis de
trabalho, os quais, após a emissão daqueles, perdem sua
característica de prova e devem ser arquivados temporariamente
em setor específico.
Comentários:
Questão bastante simples, que afirma que o parecer ou relatório de
auditoria é pleno substituto dos papéis de trabalho, o que é incorreto.
Sabemos que as conclusões do parecer ou relatório devem ser
comprovadas pelos papéis de trabalho, mas nem todas as informações
constantes dos papéis de trabalho serão incluídas no relatório, apenas as
mais relevantes.
Gabarito: E

23. {CESPElTlDFT/2008} O parecer de auditoria só pode ser


assinado por profissional habilitado, com registro no Conselho
Regional de Contabilidade. No setor público, entretanto, a
responsabilidade do servidor incumbido das funções da auditoria
contábil se restringe aos códigos aplicáveis ao cargo que exerce e
à carreira a que pertence, em caráter permanente ou temporário.
Comentários:
A primeira parte da questão está correta, pois o parecer da
auditoria contábil só pode ser assinado por contador registrado no CRC.
No setor público, o servidor deve obedecer às normas que instituem sua
carreira, não havendo, em certos casos, a necessidade de ser contador.
Gabarito: c

24. CESPE/TJDFT [2008 A diferença entre o certificado de


regularidade com ressalva e o de irregularidade, no setor público,
a exemplo do que ocorre no setor privado, entre pareceres com
ressalva e adverso, depende não só da natureza, mas também da
materialidade das circunstâncias. É o caso, por exemplo, de
registros e demonstrações contábeis inadequados ou incorretos.
Comentários:
A questão está comparando tipos de opinião dos certificados do
setor público com os tipos de opinião dos pereceres do setor privado.
A título de esclarecimento, no setor público, os certificados podem
ser de regularidade, de regularidade com ressalva ou de irregularidade.
No setor privado, com base nas novas normas de auditoria, os
pareceres podem ser de opinião não modificada (limpos) ou opinião
modificada (opinião com ressalva, opinião adversa ou abstenção de
opinião).

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A materialidade das circunstâncias deve ser levada em conta ao se


decidir sobre qual o tipo de certificado/parecer será emitido. Coloquem-se
no lugar do auditor: vocês dariam um parecer pela irregularidade na
gestão de um órgão por um erro de R$50,00?
Gabarito: c

25. CESPElTCU No âmbito do Sistema de Controle


Interno, a manifestação sobre as tomadas e prestações de contas
é expressa por meio de diferentes documentos: o relatório é
assinado por servidor habilitado perante o Conselho Regional de
Contabilidade; o parecer é de responsabilidade de quem executou
o trabalho de auditoria; e o certificado é a manifestação do
dirigente do órgão de controle interno.
Comentários:
A questão troca os conceitos, tornando-a fácil de resolver.
Inicialmente, registro no CRC só é exigido nas auditorias contábeis.
Depois outro erro, já que o parecer é o documento do Dirigente do Órgão
de Controle Interno, e não do auditor.
Gabarito: E

26. CESPElTCUf 2007) O monitoramento é um instrumento de


fiscalização exclusivo da auditoria, cujas finalidades são
desenvolver metodologias, corrigir desvios e assegurar os
objetivos previstos.
Comentários:
Essa questão já foi resolvida na aula 4 (questão 9), mas como o
assunto se repete - monitoramento - é bom nos lembrarmos dela. O
monitoramento serve para verificar o cumprimento de deliberações
do Tribunal, resultantes de decisões proferidas em outros trabalhos, não
necessariamente apenas da auditoria, o que torna o item errado.
Gabarito: E

27. CESPElTCUl2008) A atividade da auditoria interna deve


fazer parte de projeto de monitoramento e avaliação da eficácia
geral do programa de qualidade. Entre as avaliações externas,
podem-se mencionar as revisões periódicas executadas por
outras pessoas da organização com conhecimento das práticas
internas da auditoria. Entre as avaliações internas, podem-se citar
as revisões de qualidade conduzidas todos os anos por pessoa
qualificada, da própria equipe de trabalho do responsável pela
auditoria.
Comentários:
De acordo com o IIA, o programa de qualidade deve envolver
avaliações internas (realizadas continuamente ou periodicamente por

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integrantes da própria entidade) ou externas (realizadas por pessoal


externo à entidade de auditoria).
No caso da questão, as revisões periódicas executadas por outras
pessoas da organização com conhecimento das práticas internas da
auditoria são consideradas avaliações internas, e não externas, como
afirmado na questão.
Gabarito: E

ESSA CAI
na prova.'
De acordo com o IIA, o programa de qualidade deve envolver
avaliações internas (realizadas continuamente ou periodicamente
por integrantes da própria entidade) ou externas (realizadas por
pessoal externo à entidade de auditoria).

28. CESPElTlDFT [2008-adaP-tada No caso de convênios e de


outros instrumentos de execução indireta ou descentralizada que
envolvam transferência de recursos, o TCU considera como
pertencentes ao rol de responsáveis quem define os critérios de
distribuição desses recursos, quem aprova o respectivo plano de
trabalho e quem aprova as correspondentes prestações de contas.
Comentários:
Quando a prova do TJDFT foi aplicada, a norma em vigor que
tratava dos processos de contas era a IN 47/2004, revogada pela IN
57/2008, posteriormente revogada pela IN 63/2010 (que estudamos
nessa aula).
À época da aplicação a questão estava correta, mas atualmente, a
IN 63/2010 restringe o rol de responsáveis, como vimos, aos seguintes:
- dirigente máximo da unidade jurisdicionada;
- membro de diretoria ou ocupante de cargo de direção no nível de
hierarquia imediatamente inferior e sucessivo ao do dirigente
máximo, com base na estrutura de cargos aprovada para a UJ;
- membro de órgão colegiado que, por definição legal, regimental
ou estatutária, seja responsável por ato de gestão.
Gabarito: E

29. (CESPElTCUl2008) Em relação à organização e


apresentação de processos de tomadas e prestações de contas, o
conceito de risco está associado, segundo o TCU, à importância
social ou econômica de um órgão ou entidade para a
administração ou a sociedade, sendo a relevância correspondente
à representatividade das dotações orçamentárias atribuídas a

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uma unidade ou gestor.


Comentários:
Como vimos, risco, para a IN 63/2010:
- risco: possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos,
sendo medido em termos de consequências e probabilidades;
- materialidade: volume de recursos envolvidos;
- relevância: aspecto ou fato considerado importante, em geral no
contexto do objetivo delineado, ainda que não seja material ou
economicamente significativo;
Ou seja, a questão trocou o conceito de relevância pelo de risco e o
conceito de materialidade pelo de relevância.
Gabarito: E

30. CESPElTCUl2008) Para efeito de organização e


apresentação dos processos de tomada e prestação de contas, o
TCU considera que a relevância está relacionada à participação
que um órgão ou entidade tem no orçamento público e a
materialidade é a dimensão econômica ou social de um órgão ou
entidade em função das ações de que é responsável. A
importância de qualquer uma dessas características exclui a
outra.
Comentários:
Como vimos na resolução da questão anterior, o item inverteu os
conceitos de materialidade e relevância. Outro erro foi afirmar que uma
das características exclui a outra, pois vimos que materialidade,
relevância e risco devem ser avaliados em conjunto.
Gabarito: E

31. CESPElTCU 2008 Os conselhos de fiscalização do exercício


profissional deixaram de se sujeitar à jurisdição do TCU.
Atualmente, tais conselhos, quer o de âmbito federal, quer os de
âmbito regional, prestam contas reciprocamente de suas ações e
da utilização dos recursos disponíveis, mantendo vinculação com
o poder público.
Comentários:
Vimos na presente aula que os responsáveis pelas entidades de
fiscalização do exercício profissional estão dispensados de apresentar
relatório de gestão e de terem processo de contas ordinárias
constituídos pelo Tribunal, sem prejuízo da manutenção das demais
formas de fiscalização exercidas pelos controles interno e externo.
Ou seja, não deixaram de se sujeitar à jurisdição do TCU.
Gabarito: E

32. (FCClTCE-CEl2015) Determinado Tribunal de Contas


pretende realizar auditoria em um hospital público estadual, com

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o objetivo de verificar a regularidade das compras de


medicamentos. Segundo as Normas de Auditoria - NAT, um dos
modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja
imparcial, objetivo e completo é:
a) emitir o relatório de auditoria após a análise da defesa apresentada por
parte dos dirigentes da entidade auditada;
b) submeter os achados de auditoria, preliminarmente à emissão do
relatório, ao responsável pelo controle interno da entidade auditada, para
que efetue as devidas correções;
c) encaminhar cópia do relatório preliminar aos responsáveis pelas
impropriedades e infringências detectadas na auditoria para que
apresentem defesa;
d) submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por
parte dos dirigentes da entidade auditada;
e) contratar especialistas no objeto a ser auditado e elaborar o relatório
após dar ciência dos resultados alcançados aos dirigentes da entidade
auditada.
Comentários:
Segundo as NAT, um dos modos mais efetivos para assegurar que
um relatório seja imparcial, objetivo e completo é submeter o relatório
preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da
entidade auditada.
Gabarito: D

33. (FCC[TCM-G0/2015 As Normas de Auditoria, NAT do TCU


apresentam recomendações referentes aos relatórios de
auditoria. "Apresentar, entre outras, toda a informação e todos os
elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria,
permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas,
prover os usuários do relatório com uma compreensão
suficientemente íntegra. As relações entre objetivos, critérios,
achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e
íntegra, permitindo sua verificação" é a característica de:
a) tempestividade;
b) completude;
c) clareza;
d) convicção;
e) objetividade.
Comentários:
Segundo as NAT do TCU, Completude significa apresentar toda a
informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos
da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações
relatadas. Prover os usuários do relatório com uma compreensão
suficientemente completa significa oferecer uma perspectiva da extensão
e significância dos achados relatados, tais como a frequência de

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ocorrências relativas ao número de casos ou transações examinadas.


Gabarito: B

34. FCC[TRF-1[2011 No processo de auditoria, para emissão


de relatório, deve-se obter
A) documentação min,ma que suporte o processo de auditoria
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos
documentos, ainda que haja indícios de fraude.
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra
estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco
de auditoria a um nível aceitável baixo.
D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam
quaisquer níveis de fraude ou erro.
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações
contábeis.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois é necessária a confirmação da
fidedignidade dos documentos, para que possam ser aceitos na
comprovação do que for alegado pelo auditor.
A alternativa B está incorreta, pois a seleção dos documentos a
serem revisados deve levar em conta o nível de risco oferecido.
A alternativa C está correta, e é o gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta, pois o relatório de auditoria não pode
confirmar se as demonstrações contábeis apresentam ou não níveis de
fraude ou erro, tendo em vista as limitações inerentes ao próprio trabalho
de auditoria.
A alternativa E está incorreta, pois o risco inerente é diferente entre
as classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações
contábeis.
Gabarito: c

35. 2012 O documento que representa a opm1ao


do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade,
ou não, da gestão e da adequação, ou não, das peças examinadas
é denominado, na Instrução Normativa da Secretaria Federal de
Controle Interno n.2. 1/2001:
a) Relatório;
b) Certificado;
c) Registro das Constatações;
d) Nota;
e) Parecer Técnico.
Comentários:

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Mais uma questão literal. Para não errar: se a questão mencionar


documento emitido pelo SCI que representa a OPINIÃO desse sistema,
sempre será CERTIFICADO.
Gabarito: B.

36. {ESAF CGU 2008 De acordo com a IN SFC/MF n. 001/2001,


é correto afirmar que estão sujeitos à
a) Prestação de Contas as pessoas físicas que recebam recursos da União,
para atender necessidades previstas em lei específica.
b) Tomada de Contas os dirigentes das entidades supervisionadas da
Administração Indireta Federal.
c) Prestação de Contas aqueles que arrecadem, gerenciem ou guardem
dinheiros, valores e bens da União, ou que por eles respondam.
d) Tomada de Contas os responsáveis por entidades ou organizações, de
direito público ou privado, que se utilizem de contribuições para fins
sociais, recebam subvenções ou transferências à conta do Tesouro.
e) Prestação de Contas os ordenadores de despesas das unidades da
Administração Direta Federal.
Comentários:
Como vimos no decorrer da aula, a única alternativa que define
corretamente o responsável pela tomada/prestação de contas é a
alternativa A. As demais inverteram os conceitos.
Gabarito: A

37. (ESAF CGUl2006) Na emissão do Relatório de Auditoria


realizada com base no processo de Tomada e Prestação de Contas
do órgão ou entidades examinadas, é necessário que se atenda
aos seguintes requisitos, exceto:
a) identificar o número do processo, o período examinado e a unidade ou
entidade examinada.
b) indicar as normas que instruam o processo de Tomada ou Prestação de
Contas.
c) identificar o passivo trabalhista do órgão ou entidade examinada.
d) definir o objetivo da auditoria e identificar as demonstrações
financeiras examinadas, no caso de auditoria contábil.
e) declarar ter o exame sido efetuado por amostragem, na extensão
julgada necessária e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao
Serviço Público Federal.
Comentários:
A única alternativa que não trata de requisito obrigatório de
relatório de auditoria com base no processo de Tomada e Prestação de
Contas do órgão ou entidades examinadas é a letra C, que poderia ser
resolvida por exclusão.
Gabarito: e

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38. {ESTRATÉGIA/2011 O controle de qualidade é um processo


contínuo que abrange as atividades de supervisão e orientação da
equipe pelo supervisor em todas as fases do ciclo das auditorias,
bem como as atividades de iniciativa da equipe e a revisão do
trabalho por outros agentes, podendo ser concomitante ou a
posteriori.
Comentários:
Como vimos no decorrer da aula, a definição de controle de
qualidade está correta, da mesma forma que a afirmação de que o
controle de qualidade pode ser concomitante ou a posteriori.
Gabarito: e

39. {ESTRATÉGIA/2011 O relatório é o principal produto da


auditoria, sendo constituído de instrumento formal e técnico, por
intermédio do qual a equipe comunica o objetivo e as questões de
auditoria, a metodologia utilizada, os achados, as conclusões e a
proposta de encaminhamento.
Comentários:
Questão direta, resumindo o conceito de relatório de auditoria.
Conforme vimos no início da aula, a afirmação está correta.
Gabarito: e

40. {ESTRATÉGIA/2011 Os padrões internacionais para


elaboração de relatórios resumem as principais características de
um bom relatório. Nesse sentido, a exatidão de um relatório pode
ser definida como sendo a produção de texto que não seja mais
extenso do que o necessário para transmitir a mensagem e
fundamentar as conclusões, dando-se preferência a citações
indiretas no lugar de longas transcrições de textos originais,
resumindo-se as informações que se deseja transmitir.
Comentários:
A questão trocou o conceito de concisão pelo de exatidão, tornando
a afirmativa errada. Exatidão seria a característica de um relatório em
garantir que todas as informações apresentadas sejam precisas e
corretamente registradas, pois uma imprecisão no relatório pode lançar
dúvida sobre a validade de todo o trabalho e desviar a atenção de pontos
importantes.
Gabarito: E

41. {CESPElDPUf 2016 Em relação aos papéis de trabalho, tipos


de auditoria no setor público e eventos subsequentes, julgue os
itens que se seguem. Se, durante a avaliação dos inventários de
material de consumo e permanente da unidade auditada, a
auditoria interna identificar falhas, além da devida
fundamentação em relação às normas legais descumpridas, os

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auditores devem propor possíveis soluções em seu relatório.


Comentários:
As propostas de encaminhamento são recomendações e
determinações que a equipe de auditoria demonstra serem necessárias
e que contribuirão para sanar deficiências identificadas pela auditoria.
A causa do problema pode estar fora do controle do auditado. Nesse
caso, a proposta pode ser direcionada para outro órgão/entidade,
hipótese na qual se recomenda que ela seja discutida com os
interessados.
Ou seja, o Auditor Interno deve propor, em seu relatório, possíveis
soluções acerca das falhas identificadas.
Gabarito: c

42. CESPElTCE-PAl2016) Consideram-se ineptas como


evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor
informações obtidas por profissionais especialmente contratados
pela entidade, bem como aquelas elaboradas especificamente
para corroborar as afirmações de sua administração.
Comentários:
A elaboração das demonstrações contábeis da entidade pode exigir
conhecimento especializado em outro campo que não a contabilidade ou a
auditoria, como cálculos atuariais, avaliações ou dados de engenharia.
A entidade pode empregar ou contratar especialistas desses
campos para obter o conhecimento especializado necessário para a
elaboração das demonstrações contábeis.
Deixar de fazê-lo quando tal conhecimento especializado é
necessário pode inclusive aumentar os riscos de auditoria.
Gabarito: E

Pessoal, chegamos ao final de nossa Aula 6. Seguem as questões que


comentamos no decorrer da aula, desta vez sem os comentários, para
que vocês possam resolvê-las como um simulado. O gabarito está ao
final.

Abraços e bons estudos.

HORA DE
raticar!
QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

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Uma das propriedades que deve


apresentar um relatório de auditoria é seu caráter conclusivo,
mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências
apuradas, a informação revelada deverá possibilitar a formação de
uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados. Julgue
CERTO ou ERRADO.

2. (CESPE/ AFT/2013) De acordo com o Manual de Auditoria


Operacional do TCU, na elaboração dos relatórios de auditoria,
devem-se observar determinados requisitos, como, por exemplo, a
objetividade, caracterizada, entre outros aspectos, pelo
apontamento apenas dos achados negativos, e pela apresentação
das fragilidades e achados críticos, sem indução das correções, de
modo a se garantir a isenção recomendável.

3. CESPELTCUL2013) - O órgão ou unidade de controle interno


do Poder Executivo federal, ao emitir um relatório sobre os
resultados dos trabalhos realizados, faz uma comunicação que se
destina não somente aos responsáveis e órgãos internos do ente
auditado, mas também ao TCU e a outras autoridades
interessadas e competentes.

4. {CESPELTCU 2015 O monitoramento das deliberações


tomadas em decorrência da realização de determinada auditoria é
de responsabilidade do auditor, a quem cabe decidir o escopo e a
oportunidade desse monitoramento.

5. CESPELTCUL2013) A revisão do trabalho de auditoria pelo


coordenador da equipe é realizada posteriormente à emissão do
relatório preliminar, no qual todos os aspectos relevantes são
devidamente caracterizados e comunicados, independentemente
de as irregularidades ou impropriedades terem sido ou não
sanadas. Julgue CERTO ou ERRADO.

6. {CESPELTCDF 2012 - O relatório de auditoria operacional


de uma entidade pública pode conter críticas relativas a casos de
desperdícios, exageros ou ineficiências na aplicação de recursos
públicos.

7. {CESPELTCDF 2012 - Na estrutura do relatório de auditoria,


o tópico metodologia, que trata das descrições das técnicas
empregadas, deverá constar das considerações finais.

8. (CESPELUNIPAMPA 2009) Com relação aos relatórios de


auditoria, julgue os itens seguintes. Um relatório de auditoria

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deve ser apresentado obrigatoriamente na forma escrita, ainda


que só exista em meios eletrônicos.

9. CESPE[SECGE-PEl2010 No âmbito do Poder Executivo


federal, o órgão ou unidade de controle interno deve elaborar
documentos que, como forma de comunicação, reflitam os
resultados dos exames realizados. Constitui atributo de qualidade
A) coerência, como expressão da compatibilidade entre as diversas
manifestações sobre o mesmo auditado.
B) integridade, que diz respeito à confiabilidade no caráter do auditor.
C) oportunidade, que se refere à capacidade de só divulgar os resultados
na ocasião apropriada.
D) concisão, que corresponde à utilização de linguagem sucinta e
resumida, transmitindo o máximo de informações.
E) convicção, que significa a capacidade do auditor de persuadir o
auditado a aceitar as suas conclusões.

10. {CESPE[SECGE-PE 2010 A opinião do órgão ou da unidade


do sistema de controle interno do Poder Executivo federal é
expressa de diversas maneiras. Com respeito a esse tema,
assinale a opção correta.
A) Parecer é um conjunto de sugestões ao gestor auditado, para melhorar
o desempenho de órgão/entidade auditado( a ).
B) Certificado de regularidade com ressalvas é expedido quando as
irregularidades são consideradas de pequena monta para as dimensões
de órgão/entidade auditado( a ).
C) Independentemente do fato de a opinião ser emitida por um órgão ou
unidade, a auditoria contábil é prerrogativa de profissional da área,
registrado em CRC.
D) A nota é uma comunicação ao auditado, ao final dos exames, das
impropriedades e irregularidades constatadas.
E) Relatório é a comunicação dos resultados dos trabalhos realizados, em
que o Tribunal de Contas da União (TCU) determina as providências a
serem adotadas.

11. CESPElMPUl2010) Em cada um dos prox1mos itens, é


apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a
ser julgada, acerca de auditoria realizada sobre a prestação de
contas de órgão público federal. Um auditor identificou falhas de
natureza formal nos demonstrativos contábeis, que não
representaram prejuízo ao erário. Nessa situação, a opinião do
auditor sobre as contas deve ser regular com ressalvas. Julgue
CERTO ou ERRADO.

12. CESPElIBRAMl2009 No que se refere a auditoria no setor

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público, julgue os itens seguintes.


Para emissão do certificado de regularidade, na gestão dos
recursos públicos, deverá ser verificado o princípio da legalidade.

13. (CESPElTCE-AC/2009 Julgue os itens a seguir, relacionados


à elaboração dos relatórios de auditoria operacional no setor
público.
I O relatório de execução de auditoria tem, como um de seus
objetivos, o de levar ao conhecimento de terceiros o projeto de
auditoria proposto.
II No aprofundamento dos diversos temas envolvidos na
auditoria, as citações diretas de fontes externas, ainda que
extensas, são preferíveis às indiretas.
III O principal instrumento de apoio à elaboração do relatório de
planejamento de auditoria é a matriz de planejamento.
IV Na descrição da metodologia aplicada, devem ser especificados
os critérios de auditoria, as características das unidades de
pesquisa e o desenho amostral.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) III e IV.
E) I, II e III.

14. CESPElTRT-17 [2009) Acerca da auditoria, julgue os itens


que se seguem. Na elaboração de relatórios de auditoria
governamental, de acordo com a legislação, não devem ser
utilizadas obras técnicas sem a autorização do autor destas.

15. CESPElTCE-ACf 2008 Sabendo que a auditoria


governamental visa avaliar a gestão pública e a aplicação de
recursos públicos e considerando os modelos para elaboração de
documentos no setor público, assinale a opção incorreta.
A) O registro das constatações de auditoria é um documento pós­
auditoria destinado a registrar as verificações significativas detectadas no
desenvolvimento dos trabalhos, com base em cada relatório de auditoria.
B) O relatório de auditoria é o documento por meio do qual os resultados
dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das auditorias
competentes.
C) A nota de auditoria é o documento destinado a dar ciência ao gestor da
área examinada, ao final dos exames, das impropriedades ou
irregularidades detectadas, proporcionando, assim, maior suporte à
opinião do auditor na emissão do seu parecer de auditoria.

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D) O parecer de auditoria tem como finalidade consignar qualquer


irregularidade constatada, indicando as medidas a serem adotadas para
corrigir as falhas identificadas.
E) O certificado de auditoria é o documento que representa a opinião dos
membros do sistema de controle interno sobre a exatidão e a
regularidade da gestão, além da adequabilidade das peças examinadas.

16. (CESPElTCE-AC/2008 A auditoria do controle interno deve


ser registrada por meio de relatório, parecer, certificado ou nota.
Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
A) No certificado de auditoria citam-se, no parágrafo final, as
irregularidades que afetam a gestão.
B) O certificado de auditoria, no caso de auditoria contábil, dispensa o
número do registro do auditor no Conselho Regional de Contabilidade.
C) É por meio do registro das constatações que os resultados dos exames
realizados pelo controle interno são levados ao conhecimento do TCU.
D) Os papéis de trabalho do auditor são documentos que não podem ser
obtidos a partir de qualquer outra fonte além das informações contidas
em seus próprios trabalhos de auditoria e fiscalização.
E) O parecer do dirigente do órgão do controle interno é peça documental
que externaliza a avaliação conclusiva do controle interno e deve ser
inserida, compulsoriamente, nos processos de tomada e prestação de
contas.

Considerando os termos da Instrução Normativa n. 0 1/2001, da


Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI), julgue os itens que
se seguem.

17. CESPElTCU No âmbito do Sistema de Controle


Interno, a manifestação sobre as tomadas e prestações de contas
é expressa por meio de diferentes documentos: o relatório é
assinado por servidor habilitado perante o Conselho Regional de
Contabilidade; o parecer é de responsabilidade de quem executou
o trabalho de auditoria; e o certificado é a manifestação do
dirigente do órgão de controle interno.

18. (CESPElTCUl2007 Em cada auditoria realizada, o auditor


governamental deverá elaborar relatório que refletirá os
resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de
auditorias realizadas com base no processo de tomada e
prestação de contas, nas quais se detectar desvio de bens
públicos, a autoridade administrativa competente deverá
comunicar imediatamente o resultado ao TCU, para que este
instaure processo de tomada de contas especiais.

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19. {CESPElTCU 2008} As revelações acerca das demonstrações


contábeis têm relação com as informações a que o auditor tem
acesso pelo trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar
de revelar informações, muitas vezes privilegiadas em razão da
confidencialidade a ele conferida pela empresa sob auditoria,
desde que o usuário não seja induzido a conclusões errôneas e
prejudiciais ao seu próprio interesse.

20. CESPElTCUf 2008 A versão preliminar do relatório de


auditoria de natureza operacional deve ser encaminhada aos
gestores dos órgãos ou programas auditados e aos seus
superiores hierárquicos, ficando à disposição de qualquer
interessado; nessa fase, as sugestões encaminhadas pelos
gestores e demais interessados serão debatidas publicamente.

21. CESPElMC/2008 O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou
pessoa autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a
inclusão das áreas não examinadas, seja pela irrelevância, seja
pela imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar claramente os resultados dos trabalhos realizados.

22. CESPElMC 2008 O parecer ou relatório de auditoria


interna possui características intrínsecas e extrínsecas capazes de
proporcionar seu uso como pleno substituto dos papéis de
trabalho, os quais, após a emissão daqueles, perdem sua
característica de prova e devem ser arquivados temporariamente
em setor específico.

23. CESPE/TJDFT [2008 O parecer de auditoria só pode ser


assinado por profissional habilitado, com registro no Conselho
Regional de Contabilidade. No setor público, entretanto, a
responsabilidade do servidor incumbido das funções da auditoria
contábil se restringe aos códigos aplicáveis ao cargo que exerce e
à carreira a que pertence, em caráter permanente ou temporário.

24. CESPELTJDFT [2008 A diferença entre o certificado de


regularidade com ressalva e o de irregularidade, no setor público,
a exemplo do que ocorre no setor privado, entre pareceres com
ressalva e adverso, depende não só da natureza, mas também da
materialidade das circunstâncias. É o caso, por exemplo, de
registros e demonstrações contábeis inadequados ou incorretos.

25. CESPElTCUl2004) No âmbito do Sistema de Controle

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Interno, a manifestação sobre as tomadas e prestações de contas


é expressa por meio de diferentes documentos: o relatório é
assinado por servidor habilitado perante o Conselho Regional de
Contabilidade; o parecer é de responsabilidade de quem executou
o trabalho de auditoria; e o certificado é a manifestação do
dirigente do órgão de controle interno.

26. (CESPElTCUl2007) O monitoramento é um instrumento de


fiscalização exclusivo da auditoria, cujas finalidades são
desenvolver metodologias, corrigir desvios e assegurar os
objetivos previstos.

27. {CESPElTCU 2008 A atividade da auditoria interna deve


fazer parte de projeto de monitoramento e avaliação da eficácia
geral do programa de qualidade. Entre as avaliações externas,
podem-se mencionar as revisões periódicas executadas por outras
pessoas da organização com conhecimento das práticas internas
da auditoria. Entre as avaliações internas, podem-se citar as
revisões de qualidade conduzidas todos os anos por pessoa
qualificada, da própria equipe de trabalho do responsável pela
auditoria.

28. {CESPElTlDFT /2008-ada tada No caso de convênios e de


outros instrumentos de execução indireta ou descentralizada que
envolvam transferência de recursos, o TCU considera como
pertencentes ao rol de responsáveis quem define os critérios de
distribuição desses recursos, quem aprova o respectivo plano de
trabalho e quem aprova as correspondentes prestações de contas.

29. {CESPElTCU 2008 Em relação à organização e


apresentação de processos de tomadas e prestações de contas, o
conceito de risco está associado, segundo o TCU, à importância
social ou econômica de um órgão ou entidade para a
administração ou a sociedade, sendo a relevância correspondente
à representatividade das dotações orçamentárias atribuídas a uma
unidade ou gestor.

30. CESPElTCUf 2008) Para efeito de organização e


apresentação dos processos de tomada e prestação de contas, o
TCU considera que a relevância está relacionada à participação
que um órgão ou entidade tem no orçamento público e a
materialidade é a dimensão econômica ou social de um órgão ou
entidade em função das ações de que é responsável. A
importância de qualquer uma dessas características exclui a
outra.

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31. CESPElTCUl2008) Os conselhos de fiscalização do exercício


profissional deixaram de se sujeitar à jurisdição do TCU.
Atualmente, tais conselhos, quer o de âmbito federal, quer os de
âmbito regional, prestam contas reciprocamente de suas ações e
da utilização dos recursos disponíveis, mantendo vinculação com
o poder público.

32. FCClTCE-CEl2015) Determinado Tribunal de Contas


pretende realizar auditoria em um hospital público estadual, com
o objetivo de verificar a regularidade das compras de
medicamentos. Segundo as Normas de Auditoria - NAT, um dos
modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja
imparcial, objetivo e completo é:
a) emitir o relatório de auditoria após a análise da defesa apresentada por
parte dos dirigentes da entidade auditada;
b) submeter os achados de auditoria, preliminarmente à emissão do
relatório, ao responsável pelo controle interno da entidade auditada, para
que efetue as devidas correções;
c) encaminhar cópia do relatório preliminar aos responsáveis pelas
impropriedades e infringências detectadas na auditoria para que
apresentem defesa;
d) submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por
parte dos dirigentes da entidade auditada;
e) contratar especialistas no objeto a ser auditado e elaborar o relatório
após dar ciência dos resultados alcançados aos dirigentes da entidade
auditada.

33. FCC TCM-GOL2015} As Normas de Auditoria, NAT do TCU


apresentam recomendações referentes aos relatórios de auditoria.
"Apresentar, entre outras, toda a informação e todos os
elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria,
permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas,
prover os usuanos do relatório com uma compreensão
suficientemente íntegra. As relações entre objetivos, critérios,
achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e
íntegra, permitindo sua verificação" é a característica de:
a) tempestividade;
b) completude;
c) clareza;
d) convicção;
e) objetividade.

34. (FCC TRF-112011 No processo de auditoria, para emissão


de relatório, deve-se obter

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A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria


independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos
documentos, ainda que haja indícios de fraude.
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra
estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco
de auditoria a um nível aceitável baixo.
D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam
quaisquer níveis de fraude ou erro.
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações
contábeis.

35. FCCLTRE-PR 2012 O documento que representa a opinião


do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade,
ou não, da gestão e da adequação, ou não, das peças examinadas
é denominado, na Instrução Normativa da Secretaria Federal de
Controle Interno n2 1/2001:
a) Relatório;
b) Certificado;
c) Registro das Constatações;
d) Nota;
e) Parecer Técnico.

36. ESAF/CGU/2008) De acordo com a IN SFC/MF n. 001/2001,


é correto afirmar que estão sujeitos à
a) Prestação de Contas as pessoas físicas que recebam recursos da União,
para atender necessidades previstas em lei específica.
b) Tomada de Contas os dirigentes das entidades supervisionadas da
Administração Indireta Federal.
c) Prestação de Contas aqueles que arrecadem, gerenciem ou guardem
dinheiros, valores e bens da União, ou que por eles respondam.
d) Tomada de Contas os responsáveis por entidades ou organizações, de
direito público ou privado, que se utilizem de contribuições para fins
sociais, recebam subvenções ou transferências à conta do Tesouro.
e) Prestação de Contas os ordenadores de despesas das unidades da
Administração Direta Federal.

37. {ESAF CGU 2006 Na emissão do Relatório de Auditoria


realizada com base no processo de Tomada e Prestação de Contas
do órgão ou entidades examinadas, é necessário que se atenda
aos seguintes requisitos, exceto:
a) identificar o número do processo, o período examinado e a unidade ou
entidade examinada.

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b) indicar as normas que instruam o processo de Tomada ou Prestação de


Contas.
c) identificar o passivo trabalhista do órgão ou entidade examinada.
d) definir o objetivo da auditoria e identificar as demonstrações
financeiras examinadas, no caso de auditoria contábil.
e) declarar ter o exame sido efetuado por amostragem, na extensão
julgada necessária e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao
Serviço Público Federal.

38. (ESTRATEGIA/2011) O controle de qualidade é um processo


contínuo que abrange as atividades de supervisão e orientação da
equipe pelo supervisor em todas as fases do ciclo das auditorias,
bem como as atividades de iniciativa da equipe e a revisão do
trabalho por outros agentes, podendo ser concomitante ou a
posteriori.

39. ESTRATÉGIAL2011 O relatório é o principal produto da


auditoria, sendo constituído de instrumento formal e técnico, por
intermédio do qual a equipe comunica o objetivo e as questões de
auditoria, a metodologia utilizada, os achados, as conclusões e a
proposta de encaminhamento.

40. {ESTRATÉGIA/2011 Os padrões internacionais para


elaboração de relatórios resumem as principais características de
um bom relatório. Nesse sentido, a exatidão de um relatório pode
ser definida como sendo a produção de texto que não seja mais
extenso do que o necessário para transmitir a mensagem e
fundamentar as conclusões, dando-se preferência a citações
indiretas no lugar de longas transcrições de textos originais,
resumindo-se as informações que se deseja transmitir.

41. (CESPElDPU 2016 Em relação aos papéis de trabalho, tipos


de auditoria no setor público e eventos subsequentes, julgue os
itens que se seguem. Se, durante a avaliação dos inventários de
material de consumo e permanente da unidade auditada, a
auditoria interna identificar falhas, além da devida fundamentação
em relação às normas legais descumpridas, os auditores devem
propor possíveis soluções em seu relatório.

42. {CESPElTCE-PA 2016 Consideram-se ineptas como


evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor
informações obtidas por profissionais especialmente contratados
pela entidade, bem como aquelas elaboradas especificamente
para corroborar as afirmações de sua administração.

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RESUMO DO PROF. CLAUDENIR BRITO


1 - o relatório é o principal produto da auditoria. É o instrumento formal e técnico
por intermédio do qual a equipe comunica:
- o objetivo e as questões de auditoria;
- a metodologia utilizada;
- os achados;
- as conclusões; e
- a proposta de encaminhamento.

2 - A elaboração do relatório de auditoria deve seguir as seguintes orientações


gerais:
a) ser conduzida como processo contínuo;
b) considerar o ponto de vista do leitor;
c) basear-se na matriz de achados.

3 - O instrumento usado pelo TCU para organização dos principais elementos do relatório
é a matriz de achados, base para discussão sobre a estrutura do texto entre os
integrantes da equipe de auditoria, bem como para discussão com o supervisor do
trabalho e para apresentação em painel de referência.

4 - O relatório deve ser 4 C - E - R - T - O


- clareza
- convicção
- concisão
- completude
- exatidão
- relevância
- tempestividade
- objetividade

5 - O relatório deve ser livre de qualquer tendenciosidade por parte do auditor ou da


gerência, e "deve apontar tanto achados negativos quanto fatos positivos.

6 - O relatório de auditoria divide-se em:


- elementos pré-textuais (folha de rosto, resumo, lista de siglas, lista de figuras,
lista de tabelas e sumário);
- texto (introdução; visão geral; capítulos principais; análise dos comentários do
gestor; conclusão e proposta de encaminhamento); e
- elementos pós-textuais (apêndices; referências e glossário).

7 - A conclusão deve destacar de forma equilibrada:


- os pontos fortes do objeto de auditoria;
- as principais oportunidades de melhoria de desempenho; e
- os possíveis benefícios esperados quantificando-os, sempre que possível.

8 - Os auditores devem relatar as dificuldades enfrentadas e as iniciativas positivas.

9 - O principal objetivo do monitoramento é aumentar a probabilidade de


resolução dos problemas identificados durante a auditoria.

10 - O plano de ação é um documento apresentado pelo gestor ao TCU que


formaliza as ações que serão tomadas para atender as deliberações propostas no
sentido de corrigir os problemas identificados durante a auditoria.

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11 - O controle de qualidade é um processo contínuo que abrange as atividades de


supervisão e orientação da equipe pelo supervisor em todas as fases do ciclo das
auditorias operacionais, bem como as atividades de iniciativa da equipe e a revisão do
trabalho por outros agentes.

12 - O controle de qualidade pode ser concomitante ou a posteriori.

�LUNo

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1-E 14- E 27 - E 40- E


2-E 15- e 28- E 41- e
3-C 16 -E 29 - E 42- E
4-E 17 - E 30 - E
5-E 18- E 31- E
6-C 19 - e 32 - B
7-E 20 - E 33 - B
8-E 21 - E 34-C
9-D 22- E 35 - B
10 - e 23 - e 36-A
11 - e 24- e 37 - e
12 - E 25 - E 38-C
13 - D 26 -E 39 - e

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

BRITO, Claudenir e FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: teoria de forma objetiva e mais de 500 questões
comentadas. 3. ed. Niterói: Impetus, 2016.

CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria e controle interno na


administração pública. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 de


abril de 2001. Brasília, 2001.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 200 E NBC TI 01.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manual


de auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SA, Antônio Lopes de. Curso de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.

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