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CASO 2

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE


ITABUNA-BA

JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº...,


expedida pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliada em
Itabuna/BA, por seu advogado, com endereço profissional endereço completo, para fins do art.
77, inciso V do CPC, vem a este juízo, propor

AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO

Pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço
eletrônico, residente e domiciliado em Itabuna/BA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que
passa a expor.

DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE


CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO

O autor pugna pela realização da audiência de conciliação ou mediação.

DOS FATOS
No dia 20/12/2016 a autora tomou conhecimento de que seu filho Marcos havia sido preso e
encaminhado de forma ilegal e encaminhado ao presídio equivocadamente.

Diante desta notícia, a autora procurou um advogado criminalista para atuar na defesa de seu
filho, ao que este lhe informou que os honorários, para o caso em questão, seriam de
R$20.000,00 (vinte mil reais), quantia que a autora não dispunha no momento.

Neste mesmo dia, a autora, em conversa com o réu, que é seu vizinho, lhe contou a situação
pela qual estava passando com seu filho e o valor estipulado pelo advogado, bem como seu
desespero para ajudar seu filho.

Nesta oportunidade o réu, valendo-se da aflição de mãe que recaía sobre a autora, propôs-
lhe comprar seu veículo (modelo XXX, avaliado em R$50.000,00) pela quantia dos honorários
necessários, ou seja, R$20.000,00 (vinte mil reais), que foi aceito pela autora.

Ocorre que, no dia seguinte a celebração do negócio, antes de ir ao escritório do advogado


criminalista, a autora descobriu que a avó paterna do menino já havia contratado um outro
funcionário criminalista para atuar no caso e que, inclusive, já havia conseguido a liberdade do
neto através de um Habeas Corpus.

Diante desta nova informação, a autora, imediatamente procurou o réu para desfazerem o
negócio, ao que se recusou.

DOS FUNDAMENTOS

São princípios fundamentais do nosso ordenamento jurídico civil constitucional, entre outros,
a eticidade, a boa-fé objetiva, a dignidade da pessoa humana e a vedação ap enriquecimento
injustificado, e ocorre responsabilização civil sempre que estes princípio forem violados,
conforme rezam os seguintes artigos:

Art. 171, I e II do CC e Art. 157, §1º e 2º do CC.

Segundo Flávio Tartuce, o fator predominante para a caracterização da lesão é “justamente a


onerosidade excessiva, o negócio da China, pretendido por um dos negociantes, em
detrimento de um desequilíbrio contratual, contra a parte mais fraca da avença.”

Resta claro que a autora estava em posição de inferioridade e que o contrato em questão
contém vício de consentimento pela necessidade iminente na celebração do mesmo, tanto
quanto fica clara a intenção do réu de aproveitar-se desta necessidade para obter lucro
excessivo em defesa da autora.

DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requer a este juízo:

A- Citação do réu para integrar a relação processual;


B- Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico;
C- Que seja julgado procedimento o pedido para condenar o réu nas custas processuais e
nos honorários.

DAS PROVAS

Requer a produção de rodas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e
seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o
depoimento pessoal do réu.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).

Nestes termos, pede deferimento.

Local, Data

Adv

OAB/ESTADO

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