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Diversificação de magmas

Figuras não referênciadas


são de Winter, 2001
Questões?
 Se fusão do manto (lherzolítico) produz
magma basáltico
 Se Crosta primitiva da Terra era
basáltica
 Como os continentes evoluíram depois
desse início basáltico?
 É possível produzir todos os tipos de
rochas ígneas e séries magmáticas a
partir da fusão basáltica?
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo e pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Tudo começa na fusão parcial
Uma forma eficiente de
diversificação de magmas:
Separação de um líquido silicático
parcialmente fundido a partir de
um resíduo sólido
Particionamento de elementos
químicos produz líquidos
diferentes
Anatexia de um Fusão parcial
metassedimento

Sem fusão
O padrão de fusão em bordas de grãos de um protólito arenítico rico
em feldspato (arcósio) submetido a T = 700 – 800°C em PH2O =
1kbar
 Quartzo isolado Tf >1170ºC
 Quartzo e albita em contato Tf= 790ºC
 Quartzo + albita + ortoclásio Tf = 720ºC
Efeito de remover líquidos durante
vários estágios da fusão
 Sistemas eutéticos

 A primeira fusão é sempre produzida em uma


composição denominada eutética, não importa
quais as proporções relativas das outras fases
presentes
 A composição (x) em elementos maiores
permanece constante até a fusão completa da
primeira fase mineral (para elementos traço é
diferente)
 Quando o primeiro mineral (fase) acaba, a fusão
do próximo ocorrerá em x e T diferentes
• Wilson Igneous
Petrogenesis
7
Fusão Parcial
 A separação de um líquido pela fusão de um
resíduo sólido exige uma determinada % de
fusão
 A fusão deve ser suficiente para produzir:
 Um filme de líquido contínuo e interconectado e que
molha os minerais com os quais está em contato
(líquidos silicáticos molham minerais silicáticos)
 Possuir um volume suficiente que permita que o
líquido não fique adsorvido na superfície do cristal
gerador da fusão
 Assim que o líquido é formado ele se dispersa ao longo

das bordas dos minerais da rocha


A capacidade de
formar esse filme
interconectado
depende do
ângulo () que é
uma propriedade
da fusão

Illustration of the dihedral angle ()


of melt droplets that typically form
at multiple grain junctions. After
Hunter (1987) In I. Parsons (ed.),
Origins of Igneous Layering.
Reidel, Dordrecht, pp. 473-504.
Se  < 60° ~1%
de fusão permite
a formação de
uma rede de
líquido em fusão
Aumentando o
ângulo aumenta
a % de fusão
requerida
Máficos: <50%
Riolito: 50-60%
Analogia
 Similar ao papel toalha que se molhado
em uma ponta espalha a água por todo
o papel
 A fusão flui através da rocha
parcialmente fundida por fluxo poroso,
mas parte da fusão (líquido silicático) é
retido para satisfazer requerimentos da
tensão superficial
 Pode-se espremer um papel toalha mas
ele sempre fica úmido!
Efeito da viscosidade
 Fusões silicáticas com alta
viscosidade (cadeia de polímeros
Si-O) como os líquidos graníticos-
riolíticos são menos facilmente
extraídos.
Efeito da
viscosidade
Porcentagem de fusão reológica
crítica ou fração de fusão crítica
 É a porcentagem de fusão que uma
estrutura granular rígida formada por
cristais passa a ser dominada por líquido
formados por fusão parcial formando
uma espécie de esponja mineral (crystal
mush)
 Pressão (peso) sobrejacente comprime
essa esponja compactando-a: é o
processo de pressão filtrante (filter
pressing)
Reologia
 do grego rheo= fluxo logos= estudo,
descreve o fluxo de materiais líquidos e
deformação de materiais sólidos.
 É o ramo da física que estuda a
viscosidade, plasticidade, elasticidade e
o escoamento da matéria, ou seja, um
estudo das mudanças na forma e no
fluxo de um material, englobando todas
estas variantes.
Outras variáveis em sistemas naturais
que afetam a fusão crítica
Profundidade de fusão
 Tipo de reações envolvidas

 Mudanças de volume com a fusão

 Ambiente tectônico (que controla a taxa de fusão


e a deformação), além de:
 Temperatura

 Viscosidade

 Composição

 Conteúdo em voláteis
Separação do líquido silicático da rocha
parcialmente fundida
 Por diferença de densidade
 Manto superior e crosta: líquidos são
normalmente menos densos do que os
sólidos e tendem a migrar para cima.
 Sólido mais denso afunda e comprime o líquido
silicático
 No início o fluxo é lento mas aumenta com a
formação de canais promovidos por deformação
do crystal mush
Separação do líquido silicático da rocha
parcialmente fundida
 Manto superior e crosta:
 Gradualmente regiões do crystal mush atingem
altas proporções de líquidos mudando as suas
propriedades e formando suspensões de líquidos
 Neste ponto forma-se um corpo de magma.

 Manto inferior: líquidos mais densos do que


sólidos tendem a afundar
Considerando as outras variáveis em
sistemas naturais
 Estimativas dessas influências

sugerem:
 Basalto/peridotito precisam de 1 –

7% de fusão
 Magmas silicáticos viscosos seriam

formados por fusões entre 15 e 30%


Basalto não é o único magma
primário
 Outros exemplos de magmas primários que serão
considerados posteriormente:
 Andesitos, kimberlitos, carbonatitos e outras
rochas alcalinas podem ter sido formados pela
fusão parcial do manto
 Magmas silicáticos: fusão da crosta continental
 Rochas máficas podem ter sido formadas por
fusão da base da crosta continental inferior
 Porém...
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo e pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Diferenciação magmática
 Qualquer processo pelo
qual um magma pode se
diversificar e produzir
outro magma ou rocha de
composição diferente
Diferenciação magmática
 Dois processos essenciais
 1. Cria uma composição diferente entre
uma ou mais fases devido a variação de P,
T e x. Forma trends (caminhos) de
diferenciação
 2. Preserva a diferença química criada
em 1 que então evoluem separadamente
(evita reação entre mineral recém
formado e o magma)
Fracionamento Cristalino
 É o processo físico pelo qual
partes diferentes (ou fases
distintas) são mecanicamente
separadas
 Essa separação física é o processo

mais comum de diferenciação


magmática
Fracionamento Cristalino
 Separação depende de contrastes:
 Densidade
 Viscosidade

 Tamanho/forma

 Energia da separação: térmica ou


gravitacional
 Fases fracionadas podem ser: líquido
sólido, líquido-líquido ou líquido-vapor
Diferenciação magmática
 Como visto, pode então ocorrer por:
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão dispersante
dos grãos
b. Influência de voláteis e cristalização
fracionada tardia
c. Imiscibilidade de líquidos
Diferenciação magmática
 a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional =
cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão
dispersante dos grãos
1. Sedimentação Gravitacional

 Movimentação diferencial
de cristais e líquidos sob
influência da gravidade
devido a diferenças em
densidade
Diferenciação
magmática:
sedimentação
gravitacional
Diferenciação
magmática:
sedimentação
gravitacional

Hefferan & O’Brian 2010


1. Sedimentação Gravitacional

 Chega a formar estruturas


similares às sedimentares:
acamadamento,
escorregamento...
 Cumulado: textura comum
Estruturas sedimentares em Intrusões ígneas
acamadadas

Bandas de Harzburgito no ofiolito


Josephine, Oregon, EUA
From: http://www.uoregon.edu/~dogsci/kays/313/plutonic.html
Estratificação cruzada magmática
em Skaergaard Layered Intrusion

From: http://www.uoregon.edu/~dogsci/kays/313/plutonic.html
Resfriando ponto a Sedimentação
 forma camada de
olivina (dunito) na Gravitacional
base do plúton (por
afundamento)
Figure 7-2. After Bowen
(1915), A. J. Sci., and
Em seguida deposita Morse (1994), Basalts
and Phase Diagrams.
Krieger Publishers.
camada de ol+cpx
(Diopsídio)

Finalmente
ol+cpx(Di)+plag

cpx ol
Textura cumulítica: fenocristais se tocando com cristais
residuais intersticiais
Diferenciação Magmática
 a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão dispersante
dos grãos
2. Compactação (filter pressing)
 Facilita a separação de cristais e líquidos
 Líquido inter-cumulus pode chegar a
60%
 Acumulação de mais cristais acima
espreme o líquido para fora
 Movimento da massa de cristais e
líquido encontra estreitamento do
conduto: líquido passa, cristais ficam
2. Compactação (filter pressing)

Hefferan & O’Brian 2010


Diferenciação Magmática
 a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão dispersante
dos grãos
3. Segregação por fluxo
 Magma flui de
maneira laminar
próximo às
paredes da
câmara
magmática
 Cria gradientes de
velocidade
próximo às
paredes
 Magma flui em
torno de
fenocristais
3. Segregação por fluxo
 Esse fluxo cria
pressão sobre os
fenocristais
 (grain dispersive
pressure) que
desloca os
cristais para
longe da parede
3. Segregação por fluxo
 Os fenocristais se
concentram longe
das paredes
 Principalmente
em diques e sills
 Fenômeno
localizado

Drever and Johnston (1958). Royal Soc. Edinburgh Trans., 63, 459-499.
Fracionamento polibárico
 Os três mecanismos acima foram
propostos para P constante
 Se a câmara magmática estiver em
ascensão pode haver variação dos
minerais formados devido à variação de
P
 Outros fenômenos como contaminação
podem alterar a cristalização fracionada
Diferenciação magmática
 Como visto, pode então ocorrer por:
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão dispersante
dos grãos
b. Influência de voláteis e cristalização
fracionada tardia
c. Imiscibilidade de líquidos
b. Influência de voláteis
 Diferenciação química também ocorre devido à
presença de voláteis principalmente H2O e CO2
 Três possibilidades (concomitantes ou não):
1. Liberação de fluidos de encaixantes (hidratadas H2O ou
carbonatadas CO2) aquecidas pelo magma
2. Magma rico em voláteis, mas subsaturado, sobe na

crosta: cai pressão e libera fluidos (“first boiling”)


3. Fase fluida resulta da cristalização fracionada durante

resfriamento do magma. Primeiros minerais formados


são anídricos, sua segregação em magma rico em
voláteis produz ebulição retrógrada ou resurgente ou
“second boiling” (definir efervescência)
Formação de fase aquosa magmática
 Água juvenil = exsolução (magmas e lavas)
 Subducção de crosta oceânica = recicla a
água do mar que pode ser misturada
com fluidos provenientes do manto.
 Desidratação de minerais como
muscovita (8 – 10%), biotita (3 – 5%) e
hornblenda (2 – 3%) durante anatexia
de metassedimentos produzindo
granitos do tipo S. Granito tipo I (meta-
ígneos) são relativamente mais secos.
O modelo Burnham
 É o processo de formação de zonas de
magma saturado em H2O.
 Em alguns estágios cedo ou tarde na
seqüência de cristalização o magma se torna
saturado em água permitindo a exsolução de
um fluido aquoso que constitui uma fase
quimicamente distinta na fusão silicática.
 Esse processo eventualmente é referido
como second boiling ou saturação em vapor.
S – solidus
hipotético
Em cinza:
saturação
em fluido
aquoso

Intrusão
granodiorítica em
cristalização
progressiva
O modelo Burnham
 O fluido aquoso é menos denso (~1 g cm-3) do que
o magma granítico (2,5 g cm-3) e por isso tende a
subir e se concentrar no teto da câmara
magmática.
 A quantidade de água magmática - hidrotermal
assim formada pode ser substancial.
 Considerando a forte dependência do boiling em
relação à pressão, a saturação em fluidos
dependerá da quantidade original de água na
fusão inicial.
 Fusões mais ricas em água atingirão a saturação
mais cedo.
O modelo Burnham
 Dados experimentais mostram que
fluidos aquosos podem exsolver de
fusões graníticas como resultado normal
da cristalização.
 Volume ocupado por um fluido aquoso +
fusão magmática, em Ptotal = 1kbar, ~30%
maior do que uma massa equivalente de
magma saturado em água.
 Isso provoca fraturação hidráulica.
Intrusão
granodiorítica
em nível
crustal alto

 Veja a
fraturação
hidráulica e
a chaminé de
brecha que
podem se
formar nas
porções
apicais.
O modelo Burnham
 Os fatores que promovem essa
fraturação em sistemas formadores
de minério em granitos situados em
níveis mais altos:
 saturação em voláteis, o que

aumenta a viscosidade do magma


por causa da desidratação,
 formação de vesículas pelas bolhas e

 resfriamento rápido.
Composição e características de soluções
magmático-hidrotermais
 Com o aumento de P e T a água torna-se um
solvente cada vez mais poderoso. Em 900°C e
7kbar a solubilidade do quartzo na água é de
8% em peso.
 A sílica dissolvida na água está na forma de
H2SiO4. A partir do quê se formam os veios
de quartzo.
 Além de P e T, variáveis como pH e
salinidade são importantes na solubilidade
do quartzo.
Composição e características de soluções
magmático-hidrotermais: elementos maiores
 Além de sílica água pode dissolver diversos

cátions como Na+, K+, Ca2+, Mg2+ e Fe2+ e


ânions como Cl-.
 Os ânions são referidos como complexantes

(ligantes ou doadores de elétrons) e existem


diversos outros encontrados em soluções
aquosas incluindo HS-, HCO3-, e SO42-. Tais
componentes (complexantes) são
importantes em processos formadores de
minério.
Composição e características de soluções
magmático-hidrotermais: outros componentes
 Assim como as rochas são compostas por dez
óxidos principais dos minerais formadores de
rocha e muitos outros elementos menores e
traço o conteúdo em solutos de soluções
aquosas também é dominado por algumas
espécies altamente solúveis e outras em
quantidades minúsculas.
 Solutos típicos de fluidos magmáticos são
cátions metálicos alcalinos (Na, K) e alcalino
terrosos (Mg, Ca) e cloro como complexante
(ligante).
Principais componentes de soluções
aquosas naturais
CO2 em fluidos magmáticos
 Depois da água, CO2 é o gás mais comum em
emanações vulcânicas e sua presença é
importante em diversos processos de
formação de depósitos minerais.
 A solubilidade do CO2 é de uma ordem de
magnitude menor do que a da H2O.
 Dissolve como CO2 molecular em magmas
félsicos e máficos, porém em magmas
alcalinos pode estar como complexos iônicos
carbonáticos.
 1.000.000.000.000.
CO2 em fluidos magmáticos
 Como a solubilidade do CO2 é menor do
que a da água ele exsolverá antes da
água em estágios mais primitivos da
solidificação dos magmas.
 O particionamento do CO2 será
preferencialmente para a fase vapor.
Desta maneira magmas félsicos ou
máficos serão saturados em vapor de
profundidades significativas até níveis
intermediários da crosta (Lowenstern, 2001).
CO2 em fluidos magmáticos
 Em níveis crustais mais rasos haverá
dominância de H2O.
 A presença de CO2 em um fluido

aquoso evoluindo dentro de um


granito em cristalização promove a
imiscibilidade entre a fase aquosa
salina e vapor permitindo a
precipitação de metais da solução.
CO2 em fluidos magmáticos
 A efervescência do CO2 promove
alterações nas encaixantes e
aumenta o pH influenciando a
formação de minério.
 CO2 não concentra, nem transporta

metais em fluidos hidrotermais,


porém afeta sua distribuição e
precipitação.
Fluidos magmáticos
 Um granito em cristalização formará
uma fase aquosa devido à
 cristalização progressiva de minerais

anídricos (sobra água – second


boiling) em sistemas magmáticos
profundos ou
 por queda de pressão (câmara

magmática ascende) em níveis mais


rasos (first boiling).
Fluidos magmáticos
 Em pressões de 600 a 1000 bares,
por exemplo, o fluido segregará duas
fases uma de baixa outra de alta
salinidade.
 Se as pressões forem maiores 2000

bares o magma granítico exsolverá


uma fase única (12,5% peso eq.
NaCl).
Diagrama
Composição x T
mostrando se
haverá segregação
em fases imiscíveis
ou não
Linha que separa o campo
homogêneo de uma solução
sólida de um campo com 2 ou
mais fases que podem se
formar por exsolução a partir
Composição: da homogênea.

A em 600 bar (78 e 1% peso eq NaCl)


B em 1000 bar (53 e 2% peso eq NaCl)
C em 2000 bar (12,5 % peso eq NaCl)
É o que acontece em Carajás.
Cristalização fracionada em estágios tardios

 Cristalização fracionada enriquece a fusão


em elementos incompatíveis e não litófilos
 Muitos elementos são particionados para a

fase vapor
particularmente enriquecida pelo boiling
resurgente (fusão já evoluída quando a fase
vapor é liberada)
Relacionada com fluidos: forma diversos
tipos de rochas
 Exsolução de voláteis aumenta a
temperatura do liquidus  textura
porfirítica
 Pode aumentar a P – fratura as rochas do
teto
 Vapor e fusão escapam pelas fraturas
 Fusão Silicática  quartzo e feldspato

 Diques de aplito
 Fase Vapor  diques ou pods de
pegmatito
Concentra elementos incompatíveis
Complexidade: mineralogia variada igual à do granito encaixante ou com
outros minerais raros. Pode apresentar zonação concêntrica.

Sections of three zoned fluid-phase deposits (not at the same scale). a. Miarolitic pod in granite (several cm across). b.
Asymmetric zoned pegmatite dike with aplitic base (several tens of cm across). c. Asymmetric zoned pegmatite with
granitoid outer portion (several meters across). From Jahns and Burnham (1969). Econ. Geol., 64, 843-864.
8 cm tourmaline crystals
from pegmatite

5 mm gold from a
hydrothermal deposit
Pegmatitos
Pegmatitos e aplitos: são fases tardias associadas
com os últimos pedaços de magma em um plúton em
cristalização lenta e com alto conteúdo em elementos
incompatíveis de interesse econômico: Nb, Sn, ETR, Th
Diques aplíticos = Aplite dikes
Diferenciação magmática
 Como visto, pode então ocorrer por:
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)
3. Segregação por fluxo e pressão dispersante
dos grãos
b. Influência de voláteis e cristalização
fracionada tardia
c. Imiscibilidade de líquidos
c. Imiscibilidade de líquidos
 Como óleo e água
c. Imiscibilidade
de líquidos

Sistema Fo-
SiO2

Figure 6.12. Isobaric T-X phase diagram


of the system Fo-Silica at 0.1 MPa. After
Bowen and Anderson (1914) and Grieg
(1927). Amer. J. Sci.
Exemplos
 Gotas tardias ricas em sílica (mais
leves) imiscíveis em basaltos
toleiíticos ricos em Fe (mais densos)
 Imiscibilidade de sulfetos e silicatos

(depósitos de sulfetos maciços)


 Sistemas Carbonatito-nefelinito
Dúvidas
 Imiscibilidade de líquidos é um processo
reconhecido como ocorrendo em
magmas naturais
 Sua importância, extensão e capacidade
de gerar grandes corpos magmáticos é
discutida...
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo

4. Pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Mistura de magmas: inverso da imiscibilidade
 Novo pulso de magma em uma câmara
magmática
 Magma basáltico entra em uma câmara
magmática granítica forma estruturas do
tipo pillow-lavas: parecem imiscíveis
 Mas não estão em equilíbrio (e.g.
justaposição de olivina e quartzo), por isso
não é um processo de imiscibilidade
 Misturas podem ser completas formando
uma rocha homogênea (e.g. riodacito)
Mistura de
magmas
Mistura de magmas: riolito e basalto
Comingled basalt-Rhyolite
Mt. McLoughlin, Oregon

Figure 11.8 From Winter (2001) An


Introduction to Igneous and Metamorphic
Petrology. Prentice Hall

Basalt pillows
accumulating at the bottom
of a in granitic magma
chamber, Vinalhaven
Island, Maine
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo

4. Pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Assimilação
 Incorporação das rochas encaixantes:
difusão de constituintes químicos ou
absorção de xenólitos
 Assimilação por fusão é limitada pelo calor
disponível no magma que deve fundir
parcialmente a encaixante
 Esse calor poderia ser o calor de cristalização
do magma
Diferenciação magmática: assimilação
Evidência para assimilação – Adirondacks (NY – EUA)
Inclusões de magma máfico em magma anortosítico

http://s01.middlebury.edu/GL211A/FieldTrip2.htm
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo

4. Pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Diferenciação e cristalização in situ e
convecção composicional
 Diferenciação magmática envolve
 particionamento de elementos entre duas fases (uma
líquida e outra sólida, líquida ou vapor)
 E a subsequente diferenciação que resulta quando

essas fases são fisicamente separadas.


 O mecanismo clássico de afundamento de cristais
muitas vezes não explica certos caso de
diversificação de magmas
Diferenciação e cristalização in situ e
convecção composicional
 In situ: cristais não se movem
nem afundam
 Tipicamente ocorre:

Difusão de elementos e
Separação por convecção de

líquido e cristais
The Soret Effect and
Thermogravitational Diffusion
 Difusão térmica, ou o efeito Soret:
resultado de trabalhos
experimentais
 Elementos/moléculas Pesados

migram em direção ao lado mais


frio e os leves para o lado mais
quente da câmara magmática
Walker e DeLong (1982) submeteram
dois basaltos a gradientes térmicos
de ~50oC/mm (!)
Resultados:
Amostras atingiram
equilíbrio em poucos dias
 elementos pesados 
lado frio e leves lado
quente
Essa concentração

química é similar àquela


esperada da
cristalização fracionada
After Walker, D. C. and S. E. DeLong (1982). Contrib. Mineral. Petrol., 79, 231-
Difusão termogravitacional
 Limites estagnados estáveis e persistentes
ocorrem no topo e lados de câmaras
magmáticas
 São limites entre camadas de densidade e
composições diferentes criados por
processos gravitacionais e térmicos
exemplo
 Hildreth (1979) descreveu o Tufo estratificado
denominado Bishop em Long Valley, Califórnia
com idade de 0,7 Ma
 Existe uma variação composicional e térmica nas
diversas camadas
 720° = primeiro material que sofreu erupção (base do
tufo)
 780° = último material que sofre erupção (topo do tufo)

 Essa estratificação composicional e térmica é


comum em magmas silicáticos (riolíticos)
Modelo: câmara magmática riolítica

Difusão com encaixantes

convecção

Figure 11-11. Schematic section through a rhyolitic magma chamber undergoing convection-aided in-situ
differentiation. After Hildreth (1979). Geol. Soc. Amer. Special Paper, 180, 43-75.
Modelo
Langmuir
 Bordas mais frias 
mais cristalizadas
 Convecção
composicional 
magmas mais
evoluídos das bordas
são menos densos e
migram para o topo
formando a camada
estagnada
Formation of boundary layers along the walls and top of a magma
chamber. From Winter (2001) An Introduction to Igneous and
Metamorphic Petrology. Prentice Hall
Processos mistos
 Muitos magmas e rochas resultantes são
resultado da atuação combinada de
fracionamento cristalino, mistura de
magmas, assimilação, influência de
voláteis e/ou imiscibilidade de líquidos
 Os mais importantes: cristalização
fracionada e mistura de magmas
Diversificação de magmas por:
 Fusão Parcial
 Diferenciação magmática
a. Cristalização fracionada
1. Sedimentação gravitacional = cumulados
2. Pressão filtrante (compactação)

3. Segregação por fluxo e pressão dispersante dos grãos

b. Influência de voláteis e cristalização fracionada tardia


c. Imiscibilidade de líquidos
 Mistura de magmas
 Assimilação (das encaixantes)
 Cristalização in situ e convecção composicional
Tectonic-Igneous Associations
 Associations on a larger scale than
the petrogenetic provinces
 An attempt to address global patterns
of igneous activity by grouping
provinces based upon similarities in
occurrence and genesis
Tectonic-Igneous Associations
 Mid-Ocean Ridge Volcanism
 Ocean Intra-plate (Island) volcanism

 Continental Plateau Basalts

 Subduction-related volcanism and plutonism

 Island Arcs

 Continental Arcs

 Granites (not a true T-I Association)

 Mostly alkaline igneous processes of stable


craton interiors
 Anorthosite Massifs
Referências Bibliográficas
 Hefferan, K. & O’Brian, J. 2010. Earth Materials.
Wiley-Blackwell, Oxford. 611p.
 Winter, J. D. 2001. An introduction to igneous and
metamorphic petrology. Upper Saddle River, NJ,
Prentice Hall, 697p.

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