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Implantação do Banco de Dados Geográficos e de um Cadastro

Técnico Municipal

Existem diversas maneiras de acessar o Banco de Dados Geográfico. Para os


usuários que irão apenas consultar informações, o ideal é a utilização de interfaces
Web, desenvolvidas de acordo com o perfil de cada usuário. Para os responsáveis
pela manutenção das informações, ou seja, pela atualização/edição, inclusão e
exclusão de dados geográficos, normalmente, um SIG para desktop é a opção mais
adequada, porém, existe também a opção de uma interface Web. É importante que a
metodologia adotada contemple os seguintes itens:

Cada usuário deve possuir uma senha individual para acessar o BDGeo (Base de
Dados de Geoprocessamento), permitindo auditoria nas alterações executadas;

O histórico de todas as modificações deve ficar armazenado para auditoria e consultas


históricas;

A alteração dos dados deve ser feita numa tabela secundária para posteriormente
ser efetuado o repasse das modificações para tabela principal.

Projetos prioritários

Implantação do Banco de Dados Geográfico e de um Cadastro Técnico Municipal.

Para o Cadastro Técnico Municipal faz-se necessário uma analise para o


reaproveitamento da Base de Dados dos Sistemas da CECAM (Iptu e ISS).

Uma das principais etapas do projeto do Geoprocessamento Corporativo da Prefeitura


é a implantação da arquitetura de software e hardware conforme as especificações
deste DCGeo. A implantação das soluções indicadas estará condicionada à
efetivação de uma equipe mínima para determinar como se dará este processo, bem
como dependente da criação dos Data Centers da Prefeitura.

A implantação da arquitetura deverá contemplar as seguintes características:

Solução totalmente gerenciável via Web com interface gráfica amigável;

Planejamento da implantação com a especificação de todos os componentes


(sistemas) que irão compor a solução;

Documentação detalhada de toda a solução implantada;

Garantia de, pelo menos, 12 (doze) meses de suporte técnico com solução de
problemas críticos em, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas. Entende-se por
problemas críticos, aqueles que afetam gravemente o ritmo de trabalho da Prefeitura.
Qualquer outro problema deverá ser solucionado no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis;

Criação de um Sistema de Informação (integrado ao BDGeo) para gestão das leis


relacionadas ao zoneamento da cidade.
Diversos processos da Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba podem ser
otimizados (automatizados) com a criação de um banco de dados específico para
tratar as leis relacionadas ao zoneamento do Município (exemplo: Lei de Uso e
Ocupação do Solo). Esta demanda está presente em diversos setores da
administração municipal e tanto os antigos, quanto os novos Sistemas de Informação
continuam tratando as leis de zoneamento sem qualquer Inteligência Geográfica.

Os seguintes projetos possuem grande relevância para o sucesso do


Geoprocessamento. Alguns dependem da implantação dos projetos prioritários.

Mapeamento de processos

Durante este projeto, foi identificada a necessidade de mapeamento dos processos em


praticamente todos os órgãos da Prefeitura.

O mapeamento dos processos permitirá a definição mais precisa das demandas


associadas aos Sistemas de Informação, garantindo uma melhor integração do projeto
de Geoprocessamento à estrutura administrativa da Prefeitura.

Digitalização e georeferenciamento dos produtos cartográficos antigos (acervo


histórico).

A Prefeitura possui um acervo de produtos cartográficos que deve ser digitalizado e


georeferenciado visando à integração com projeto do Geoprocessamento. Entre os
produtos mais importantes, estão: mosaico (colorido) de fotos aéreas e as diversas
plantas da cidade em papel.

Definição de procedimentos (normas) para o recebimento de plantas (mapas) em


formato digital visando à automação de processos

A otimização de alguns processos através da inclusão de Inteligência Geográfica exige


algumas ações:

Definição de normas para que todos os produtos cartográficos (plantas, mapas, etc)
sejam entregues, à Prefeitura, em formato digital georeferenciado;

Desenvolvimento de um sistema de protocolo integrado ao BDGeo, visando


automação das análises da legislação relacionada ao zoneamento. Desta forma, será
possível indeferir automaticamente qualquer pedido que não atenda a legislação
vigente. Também haverá um grande ganho de produtividade na análise dos processos.

Os documentos com o carimbo e a assinatura do responsável técnico (CREA) deverão


continuar integrando o processo até que seja possível a implementação de uma
certificação digital válida para estes casos.

Conclusão

É importante que as diretrizes estabelecidas neste DCGeo tenham sustentação legal


para garantir a implantação efetiva do Geoprocessamento Corporativo e do
Cadastro Técnico Municipal (CTM). Os gastos provenientes da ausência de
ferramentas que possam melhorar a gestão municipal são incomensuráveis, mas os
reflexos desta situação são percebidos em todos os níveis da Prefeitura, atingindo,
principalmente, o munícipe. A criação de um dispositivo legal pode ser a única
garantia real de que um projeto estratégico para a prefeitura se perpetue ao longo das
próximas décadas, atingindo os objetivos estabelecidos a médio e longo prazo.

Para possibilitar a implantação das diretrizes desta Base de Dados, a Prefeitura


deverá estabelecer, de imediato, um comitê temporário contento, pelo menos, 2
membros com dedicação exclusiva ao projeto de implantação do
Geoprocessamento Corporativo. Durante todo o período de transição entre a
estrutura atual e a nova estrutura proposta pelo DCGeo, o comitê deverá trabalhar
buscando atingir as seguintes metas:

Preparação da proposta da nova estrutura administrativa com base na legislação


municipal vigente. Especificar os Termos de Referência que possibilitarão a
contratação dos serviços e projetos relacionados ao DCGeo;

Preparação de seminários e material de divulgação com o resumo dos objetivos


propostos pelo DCGeo.

Um importante fato observado neste trabalho, é que a Prefeitura possui capacidade de


manter uma base cartográfica atualizada sem a necessidade de adquirir
aerolevantamentos periodicamente. Este fato é possível, pois as informações das
quais a Prefeitura depende para atualizar a base são coletadas diariamente durante as
diversas atividades da própria máquina administrativa. Com a implantação de um
projeto corporativo de Geoprocessamento e do CTM, espera-se que todos os
Sistemas de Informação da Prefeitura possam trabalhar com informações
georeferenciadas localizadas num repositório centralizado e unificado. Este fato, aliado
à melhoria do processo de coleta de informações, poderá propiciar a manutenção da
base cartográfica sempre atualizada.

A implantação do Geoprocessamento Corporativo deve ser visto como um projeto


longo e ininterrupto. Não existe um tempo limite para que o mesmo seja
implementado.

Cadastro Técnico Municipal


Imobiliário

Levantamento “in loco” de situação de desmembramento das quadras fiscais, em


subunidades territoriais (lotes), retratando-se a configuração do conjunto, e também,
das características físicas, atributos e outros dados de cada lote, de suas eventuais
construções e de seu uso e ocupação.

Mobiliário

Levantamento das atividades econômicas e de seus principais indicadores, de


estabelecimentos comerciais, indústrias e empresas de autônomos.

De Logradouros
Consiste no levantamento dos equipamentos públicos de infra-estrutura urbana,
locados em cada face de quadra, por logradouro.

Multifinalitário

Este cadastro compreende a identificação dos equipamentos e serviços urbanos e


sociais, melhoramentos públicos e todos os elementos de infra-estrutura implantada
que definem as feições físicas do Município.

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