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[ DIAGNÓSTICO
PASTORAL ]
FRAQUEZAS:
1. Envelhecimento do Clero em correspondência as poucas vocações. O
crescimento do Clero para os próximos cinco anos está previsto em apenas 5,7%.
2. Depois de um período áureo de Ordenações, nos últimos dez anos foi de apenas
8,3%.
Diagnóstico Pastoral da Arquidiocese de Florianópolis Página 11
3. Em termos de Ordenações estamos na mesma situação que na década de 50,
anterior ao Concílio Vaticano II;
4. Apenas 50% são incardinados, e, portanto, esta metade significativa é a nossa
situação real, não suscetível à mudança;
6. Grande número de Padres dedicados a outros ofícios que não sejam da Pastoral
direta nas Paróquias;
7. Contatamos que na Arquidiocese há uma grande população: 1.561.645
habitantes, quase 25% da população do Estado de Santa Catarina. Além disso, esta
população está em vertiginoso crescimento (29%). Há uma grande defasagem entre
o número populacional e o atendimento dos párocos e padres (Ver Tabela 20:
Razão populacional para cada Pároco: 22.626 e Tabela 21: Síntese de razão
populacional para cada Padre por Cidades);
8. Apenas 51% dos Padres existentes na Arquidiocese responderam esta pesquisa;
9. Não aparece na pesquisa o percentual de Padres que se dedicam as Pastorais
Específicas como: Pastoral da Juventude, Pastoral Vocacional, Pastoral Familiar,
Pastoral Missionária... Porém, há uma constatação de elevado número de Padres
que participam de movimentos.
10. Pela pesquisa constatamos que os Padres realizam poucos Casamentos e
poucos Batizados;
11. Pouco atendimento aos fiéis: a grande maioria dos Padres, segundo a pesquisa,
afirma que disponibiliza apenas cinco horas por semana;
12. Necessidade de um relacionamento mais efetivo e afetivo com Arquidiocese e as
Comarcas; e no que diz respeito às Comunidades é preciso uma maior presença
física dos Padres dando atenção aos fiéis e às lideranças e, sobretudo, na
participação do CPC (apenas 24% dos Padres afirmaram ser importante sua
presença nestas reuniões);
13. A grande maioria do Clero afirma que o número de lideranças não supre as
necessidades reais da Paróquia;
SUGESTÕES:
1. Fortalecimento da Pastoral Vocacional com um membro liberado para a promoção
desta Pastoral.
2. Participação dos Seminaristas nas Pastorais para um maior fortalecimento e
contato com as lideranças de nossa Arquidiocese;
Descrição Quant. %
Ordenações de 2000 a 2011 44 61,1
Ordenações de 2000 a 2005 20 27,7
Ordenações de 2006 a 2011 24 26,1
CONSIDERAÇÕES:
FREQUÊNCIA À IGREJA:
Além da missa dominical, um quarto desse público participa de missas feriais,
com preferência para quarta e terça-feira. Pessoas com mais de 45 anos e
menor escolaridade frequentam mais missas. É na Comarca de Itajaí que
mais se frequenta outras missas além da dominical.
As missas mais frequentadas, além das dominicais, são nos dias de terça e
quarta-feira;
Pessoas acima de 60 anos frequentam mais que os outros, nos dias de terça
e sábado pela manhã. Já as pessoas de 21 a 35 anos frequentam mais as
missas de quarta-feira;
Mais de um terço vai à missa de carro. Quem mais utiliza o carro para ir à
missa são aqueles entre 36 e 45 anos de idade; a partir dessa faixa etária,
quanto mais jovens ou mais idosos, menos se utiliza o carro. Pergunta: será
que nossas igrejas estão muito distantes do povo? Será que não falta
construir novas igrejas? Igrejas cheias não seria uma ilusão e uma
insensibilidade pastoral, diante da grande que não participa e do massivo
crescimento da população?
FREQUÊNCIA À MISSA:
64% dos católicos não assíduos declaram ir à missa. Contudo, 8% vão
semanalmente, mas não a missas dominicais; 3% vão duas ou três vezes por
mês; 35% vão uma vez por mês; e 18% menos de uma vez por mês.
36% declaram não ir à missa. Foram pela última vez: 8% há menos de 6
meses; 12% entre 6 e 12 meses; e 16% há mais de 1 ano.
A maioria não abandonou totalmente as missas.
Mulheres, pessoas de mais idade e pessoas com menor escolaridade, e
dizimistas são os que frequentam mais missas.
Assim como os mais assíduos, esse público, em sua maioria absoluta, nasceu
católico.
PRÁTICA DA ORAÇÃO:
¾ praticam oração pessoal diariamente; índice que se eleva entre mulheres,
em faixas etárias mais elevadas e entre quem tem apenas escolaridade
fundamental.
IMPORTÂNCIA DA MISSA:
Quanto mais velhos e com maior escolaridade, mais já ouviram falar do termo
“missa dominical”. As Comarcas de Itajaí e Brusque, entre todas as comarcas,
são as que mais já ouviram falar do termo.
A maior parte diz que a missa dominical são as missas realizadas no dia de
domingo. Nas comarcas de São José e Santo Amaro aumenta o número dos
que dizem ser também as de sábados à noite.
Ser “fonte de graças e benção” e “centro da fé” são os motivos principais que
faz com que os não assíduos vão à missa.
Entre as razões que as pessoas têm para não frequentar a missa o maior
motivo é: ter um jeito próprio de viver a fé.
1. Quem são?
Na proporção de 2/3, são mais mulheres do que homens.
54% são adultos entre 36 e 50 anos, mas chama a atenção o número de 33%
de jovens entre os 21 e 35 anos e de 8% de adolescentes entre 15 e 20 anos.
Ao contrário do que normalmente se pensa a maioria não tem baixa
escolaridade. Verifica-se empate entre os níveis fundamental, médio e
superior.
A grande maioria recebeu os sacramentos da iniciação cristã na Igreja
Católica.
Nota-se que o destino dos ex-católicos varia muito de acordo com a comarca
(Ex.: na grande Florianópolis mais pessoas migram para o espiritismo,
enquanto na região de Itajaí mais pessoas vão para as Igrejas Evangélicas.
Um terço passa a freqüentar outra religião (32%); mas a pesquisa não captou
qual a nova religião dos ex-católicos.
Durante a reunião do mês de novembro de 2010, foi aplicada uma pesquisa junto
aos participantes da Comissão das Forças Vivas. Estavam presentes 27
coordenações, o que corresponde a apenas 33,33% das coordenações
arquidiocesanas das pastorais, movimentos, organismos, associações, ministérios,
meios de comunicação e colégios que deveriam participar.
Nos gráficos abaixo é possível identificar alguns resultados obtidos com a pesquisa
e que podem contribuir para um diagnóstico específico desta comissão
arquidiocesana. As demais perguntas contemplam aspectos específicos da força
viva entrevistada. Mais adiante serão apresentados os resultados.
GRÁFICO 14 - Em qual desses múnus sua Força Viva concentra mais o exercício de
sua atuação pastoral?
Nas questões descritivas da pesquisa não foi possível identificar os desafios, pontos
fortes, fracos, ameaças e oportunidades referente às atividades da comissão. Os
entrevistados mantiveram sua análise na realidade da sua força viva e não
apresentaram uma avaliação da comissão.
FRAQUEZAS:
1. Pouca participação das Coordenações Arquidiocesanas das Pastorais,
Movimentos, Organismos, Associações, Ministérios, Meios de Comunicação e outros
nas reuniões oferecidas (março, junho, setembro e novembro). Este baixo índice de
participação será pela rotatividade de lideranças? Ou porque não agendaram estas
reuniões? Ou desconhecem sua responsabilidade perante o objetivo proposto:
promover um espaço de reflexão, partilha, estudo e tomada de decisão em unidade
com a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral?
2. Apesar deste esforço de unidade por parte da Coordenação Arquidiocesana
existe uma grande fragmentação da nossa pastoral.
3. Conforme o gráfico 11 constata-se a pouca participação: 53% de ausência
sistemática das Coordenações nas três últimas reuniões.
4. A tabela 12 mostra as Pastorais que mais participam destas reuniões: Pastoral
Catequética, do Dízimo, Familiar, Militar e da Pessoa Idosa. Uma porcentagem
baixíssima em relação ao universo de Pastorais existentes dentro da nossa
Arquidiocese.
5. A tabela 13 mostra a participação dos movimentos nas três últimas reuniões.
Pelo grande número de Movimentos existentes em nossa Arquidiocese
consideramos sua presença muito fraca. Citamos os de maior participação: Cursilho
de Cristandade, Emaús, Movimento Familiar Cristão, Apostolado da Oração e
Oficina de Oração e Vida.
6. Quanto a participação dos Organismos e Colégios sua ausência é visível.
SUGESTÃO:
1. Proporcionar algumas linhas comuns que favoreçam maior unidade para que
possamos fazer uma avaliação anual em torno destas linhas. Temos os Grupos
Bíblicos em Família, que em grande parte não atingem nem as Pastorais, nem os
Movimentos, nem as Associações e nem os Organismos.
2. Saber por parte da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese os motivos de tanta
ausência e motivar as Forças Vivas para uma maior contribuição na Pastoral de
Conjunto.
3. Fazer um levantamento nas Comarcas e Paróquias para constatar quais Forças
Vivas não se fazem presentes e que, portanto, não contribuem para uma maior
unidade na evangelização.
4. Aproveitar um fim de semana para um encontro de formação e espiritualidade,
tendo por base a Palavra de Deus.
5. Aproveitar uma reunião em 2012 das Forças Vivas para assumir em conjunto
algumas linhas práticas, favorecendo maior unidade pastoral.
6. Sugerir um encontro sobre a Liturgia e quanto ela é vivida na prática da vida das
Forças Vivas.
7. Possibilitar um maior conhecimento por parte das Forças Vivas do que existe de
Ação Social na Arquidiocese.
TABELA 16 – Síntese das cidades com maior razão populacional por paróquia
Cidades com mais de 20 mil habitantes por
paróquia
Razão da
Cidade população Comarca
paroquial
Biguaçu 58.206 Biguaçu
Itapema 45.797 Tijucas
Balneário Camboriú 36.030 Itajaí
Palhoça 34.334 São José
Camboriú 31.181 Itajaí
Tijucas 30.960 Tijucas
Santo
Água Mornas 28.119 Amaro
Santo
Rancho Queimado 28.119 Amaro
Santo Amaro da Santo
Imperatriz 28.081 Amaro
São João Batista 26.260 Tijucas
Florianópolis 24.779 Ilha
São José 23.312 São José
Itajaí 22.922 Itajaí
Brusque 21.101 Brusque
Foi possível identificar em relação aos Grupos Bíblicos em Família (GBF) que
entre as pesquisadas existem cerca de 1.746 GBF, não foi possível saber na
pesquisa se estes funcionam durante todo o ano, ou se, ocorrem apenas em
tempos especiais como: advento e quaresma.
Na pesquisa aplicada pelo Instituo Mapa junto aos assíduos, o segundo maior
índice de engajamento foi os movimentos com 12%, entre os mais frequentados
por eles foi, a Renovação Carismática Católica (6%) e o Movimento de Irmãos
(5%). Já a pesquisa com os não-assíduos pastorais e movimentos obtiveram o
pior índice de participação apenas 6%.
No âmbito das pastorais a pesquisa junto às paróquias apontou a existência de 31
pastorais, sendo que oito delas atuam no âmbito social, cinco no catequético, as
demais se dividem em outras atividades de atuação. A Pastoral da Comunicação
se faz presente em apenas 16% das paróquias pesquisadas. As Comarcas de
Brusque, Biguaçu, Itajaí, Santo Amaro, não possui PASCOM formada. Na tabela
a seguir é possível identificar as seis pastorais com maior percentual de presença
nas paróquias entrevistadas.
TABELA 23 – Pastorais que apresentaram índice de presença superior a 50%
nas paróquias.
Pastorais da Paróquia TOTAL %
Catequética 100
Litúrgica 95
Coroinhas 91
Dízimo 84
Juventude 71
Social 66
Idosos 52
Importante destacar que os 5% que disseram não ter trabalhos sociais, são
paróquias da Comarca de Tijucas e Santo Amaro. No tocante a estrutura as
paróquias dispõem de ambientes variados, veja na tabela.
Na pesquisa aplicada pelo Instituto Mapa para o público assíduos nas paróquias da
Arquidiocese, 25% respondeu ser necessário melhorar os serviço de atendimento ao
pobre. Já os não-assíduos apresentam um índice de 52%, considerando necessário
melhorar este mesmo serviço. Já dos ex-católicos o indicativo ficou em 21%.
Fase de formação %
Filosofia 18
2º grau 16
Teologia 16
Desistiu 14
Estágio especial 10
Propedêutico 9
Noviciado 2
Considerações Importantes:
TABELA 34 - Tipos de espaços criados nos últimos dez anos nas paróquias da
Arquidiocese
Tipo de local %
Terreno adquirido 50%
Igreja já construída 50%
Igreja em construção 41%
Espaços cedidos (particulares) 32%
Escola 18%
Centro comunitário 18%
Outros 3%
Quanto aos horários de Missas oferecidos nos sábados nas Igrejas Matriz, as
principais horas das celebrações se encontram entre 18h e 19h30, sendo que
2 - FRAQUEZAS
Ausência de bancos de dados atualizados com perfil dos fiéis e lideranças
das paróquias;
Baixo número de colaboradores dedicados exclusivamente a ação
pastoral;
Considerando a população da Arquidiocese e os anos em que nossa
prioridade pastoral é a formação de Grupos Bíblicos em Família, o número
de GBFs é pequeno;
Poucas atividades de ação social e promoção humana voltadas para o
público jovem;
O público atingido pela catequese de primeira Eucaristia e Crisma é baixo
em relação a população dessas faixas etárias residentes na Arquidiocese
(apenas 12,11%);
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Administrador Diocesano
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Coordenador Pastoral
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Dominus Agência de Comunicação Integrada
5. BIBLIOGRAFIA