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Aula 06

Raciocínio-Lógico Matemático p/ EBSERH - 2016 (todos os cargos)

Professor: Marcos Piñon


AULA 06: Raciocínio lógico-matemático:
argumentos válidos

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SUMÁRIO PÁGINA
1. Lógica da Argumentação 1
2. Exercícios comentados nesta aula 100
3. Gabarito 114

1 – Lógica da Argumentação

Considere a proposição:

FHC foi um bom presidente.

Você saberia me dizer se essa proposição é verdadei ra ou falsa? Bom, para isso,
teríamos que definir o que vem a ser um bom presidente. Podemos avaliar as
conquistas na área econômica, as melhorias na área social, os prêmios
internacionais, a quantidade de escândalos de corru pção, etc. Veja que cada um
desses itens pode ter um peso maior ou menor a depender de quem avalia, pois o
conceito de “bom presidente” é um conceito subjetivo. Para um grupo de pessoas,
essa afirmação é considerada verdadeira, já para ou tro grupo de pessoas, esta
afirmação é considerada falsa.

“Mas onde você quer chegar, professor?”

Bom, o que eu quero dizer é que o objetivo da Lógica da Argumentação não é a


avaliação do conteúdo em si, mas a forma com que as informações são
apresentadas, se determinado raciocínio foi ou não bem construído, se podemos
chegar a alguma conclusão baseada no raciocínio apr esentado,
independentemente dos valores subjetivos dos conceitos. Vejamos um exemplo:

Marcos é um uma pessoa legal.

Será que podemos avaliar se essa proposição é verda deira ou falsa? Mais uma
vez seria muito subjetivo, além de não sabermos de que Marcos estamos falando.
Agora, se eu falo “Marcos é uma pessoa legal, pois ele é baiano e todo baiano é

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legal”. Nesse caso, estamos diante de uma conclusão baseada em alguns fatos
que foram apresentados. Assim, independentemente do Marcos que estou me
referindo, sabendo que todo baiano é legal e que Marcos é baiano, eu posso
afirmar sem nenhuma dúvida que ele é legal.

No estudo da Lógica da Argumentação, nos baseamos em regras de inferência


lógica. A argumentação centra-se essencialmente em alcançar conclusões por
meio do raciocínio lógico, isto é, fatos baseados em premissas. O argumento é
uma sequência determinada (finita) de proposições ( premissas) que leva a uma
proposição final, uma conclusão do argumento.

Observe esse argumento:

Todo baiano é legal (premissa)

Marcos é baiano (premissa)

Marcos é uma pessoa legal (conclusão)

Nesse argumento as duas premissas podem ser chamadas de antecedentes e


dão suporte à conclusão, que pode ser chamada de co nsequente. Podemos
utilizar um diagrama para mostrar que este argumento é válido. Vejamos:

Pessoas Legais

Baianos

Marcos

Observando o diagrama, podemos perceber que Marcos está dentro do conjunto


dos baianos (elipse amarela), pois ele é baiano, e o conjunto dos baianos está
dentro do conjunto das pessoas legais (elipse verde), pois todo baiano é legal.

Veja que você pode até discordar e dizer que nem to do baiano é legal. Tudo bem,
mas, baseado nas informações de que “todo baiano é legal” é uma premissa
verdadeira e que “Marcos é baiano” também é uma premissa verdadeira, podemos
afirmar que “Marcos é legal” é uma conclusão verdadeira baseada nessas duas
premissas.

Um argumento é constituído de proposições P1, P2, P3, ..., Pn, chamadas de


premissas, que servem de base para afirmar que uma outra proposição C é
verdadeira, chamada de conclusão.

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Quando temos apenas duas premissas e uma conclusão, estamos diante de um
Silogismo. Assim, o silogismo nada mais é do que uma argumentação com duas
premissas e uma conclusão.

No estudo da Lógica da Argumentação o que nos interessa são os “Argumentos


Válidos”. Dizemos que um argumento é válido(legítimo), quando a sua conclusão
é uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Assim, não é
possível saber se a conclusão do argumento é verdadeira se nós não
considerarmos todas as premissas como verdadeiras.

Dizemos que um argumento é inválido (ilegítimo, falacioso, sofisma) quando,


mesmo considerando suas premissas como verdadeiras, ainda assim, não é
possível garantir a verdade da conclusão, ou seja, a conclusão não é uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.

Resumindo o que já falamos até aqui, não estamos in teressados em saber se


cada proposição de um argumento é verdadeira ou falsa, mas sim, se o argumento
é válido, ou seja, se a conclusão é uma consequênci a obrigatória das premissas,
considerando que as premissas sejam verdadeiras simultaneamente. Assim, o
argumento é classificado em válido ou inválido e nã o em verdadeiro ou falso (as
proposições é que são classificadas em verdadeiras ou falsas). Vejamos dois
exemplos:

Ex. 1:

P1: Todos os baianos são nordestinos


P2: Pedro é baiano
C: Pedro é nordestino

Nordestinos

Baianos

Pedro

Ex. 2:

P1: Todos os baianos são alemães


P2: Pedro é baiano
C: Pedro é alemão

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Alemães

Baianos

Pedro

Percebam que os dois argumentos são válidos, pois c onsiderando as premissas


verdadeiras, as conclusões são consequência obrigat ória das premissas,
independentemente do conteúdo das premissas. Perceb am que no primeiro
exemplo, o conteúdo também é verdadeiro, já que tod o baiano realmente é
nordestino e se uma pessoa é baiana, com certeza ela também será nordestina. Já
o segundo exemplo, possui um conteúdo falso, poi s dizer que todo baiano é
alemão não é verdade.

Mas o que interessa é que os dois argumentos são vá lidos, já que as conclusões
são consequência obrigatória das premissas, conside rando estas verdadeiras.

Além desses casos, podemos ter argumentos inválidos com conteúdo verdadeiro
e argumentos inválidos com conteúdo falso. Vejamos ma is dois exemplos:

Ex. 3:

P1: Todos os baianos são nordestinos


P2: Existem nordestinos que são ricos
C: Existem baianos que são ricos

Nordestinos Ricos
Baianos

Vejam que nesse exemplo, mesmo sabendo que existem baianos que são ricos,
essa conclusão não é consequência obrigatória das p remissas, que também são
verdadeiras. Assim, temos um argumento falacioso com conteúdo verdadeiro.

Ex. 4:

P1: Todos os baianos são ricos


P2: Pedro é rico
C: Pedro é baiano

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Ricos
Baianos

Pedro

Vejam que nesse exemplo, mesmo considerando as premissas verdadeiras, a


conclusão não é consequência obrigatória das premis sas. Nesse caso também o
conteúdo das premissas não é verdadeiro, já que nem todos os baianos são ricos.
Assim, temos um argumento falacioso com conteúdo fa lso.

Tipos de argumentos

Basicamente, existem dois tipos de argumentos: Argumentos Categóricos e


Argumentos Hipotéticos. Não é necessário saber esta classificação, mas sim
como resolver as questões que envolvem cada um desses do is tipos.
Comecemos com os argumentos categóricos.

Os argumentos categóricos são aqueles que apresentam premissas


representadas por enunciados simples, contendo um quantificador, um sujeito,
um verbo de ligação e um predicado. Não, isso não é aula de português!
Vejamos alguns exemplos:

Todo baiano é nordestino

todo: Quantificador
baiano: Sujeito
é: Verbo de ligação
nordestino: Predicado

Existe baiano que é rico

existe: Quantificador
baiano: Sujeito
é: Verbo de ligação
rico: Predicado

Nenhum carioca é baiano

nenhum: Quantificador
carioca: Sujeito
é: Verbo de ligação

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baiano: Predicado

Alguns nordestinos não são baianos

alguns: Quantificador
nordestinos: Sujeito
não: Partícula de negação
são: Verbo de ligação
baianos: Predicado

Representamos acima os quatro tipos de proposições com quantificadores: Todo


A é B (universal afirmativo), Nenhum A é B (universal negativo), Algum A é B
(particular afirmativo) e Algum A não é B (particular negativo). Vamos explicar as
conclusões que podem ser tiradas a partir desses qu antificadores:

Todo A é B

A B

A partir dessa informação podemos ter certeza que a área pintada de vermelho
não possui nenhum elemento e que a área pintada de azul possui algum
elemento. Todos os elementos do conjunto A estarão localizados dentro do
conjunto B. Pode existir algum elemento de B que nã o seja de A (área branca),
mas isso nós não temos como saber apenas com a afirmação de que “Todo A é
B”.

A negação desse quantificador é dizer que existe elemento de A na área


vermelha, ou seja, dizer que “Algum A não é B”.

~(Todo A é B) = Algum A não é B

Nenhum A é B

A B

A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de vermelho
não possui nenhum elemento e que a área azul possui algum elemento. Todos os
elementos do conjunto A estarão localizados fora do conjunto B.

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A negação desse quantificador é dizer que existe elemento de A na área
vermelha, ou seja, dizer que “Algum A é B”.

~(Nenhum A é B) = Algum A é B

Algum A é B

A B

A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de azul possui
algum elemento. Ou seja, podemos concluir que A e B possuem pelo menos um
elemento em comum. Pode existir algum elemento de B que não seja de A, e
algum elemento de A que não seja de B, mas isso nós não temos como saber
apenas com a afirmação de que “Algum A é B”.

A negação desse quantificador é dizer que não exist e elemento de A na área


azul, ou seja, dizer que “Nenhum A é B”.

~(Algum A é B) = Nenhum A é B

Algum A não é B

A B

A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de azul possui
algum elemento. Podemos concluir que A possui algum elemento que não
pertence a B. Pode existir algum elemento de A que seja de B, mas isso nós não
temos como saber apenas com a afirmação de que “Algum A não é B”.

A negação desse quantificador é dizer que não exist e elemento de A na área


azul, ou seja, dizer que “Todo A é B”.

~(Algum A não é B) = Todo A é B

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Existe uma relação entre esses quatro tipos de proposições com quantificadores,
que pode ser representada por um “Quadrado das Oposições”. Vejamos:

Todo A é B Nenhum A é B

A B Contrário A B

Contraditório
Subalterno Subalterno

A B A B

Subcontrár io

Algum A é B Algum A não é B

Proposições contrárias (Todo A é B x Nenhum A é B): Duas proposições


contrárias não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo.

Proposições contraditórias (Todo A é B x Algum A não é B; Nenhum A é B x


Algum A é B): Duas proposições contraditórias não podem ser nem verdadeiras
nem falsas ao mesmo tempo. Se uma é verdadeira, a outra é falsa.

Proposições subcontrárias (Algum A é B x Algum A não é B): Duas proposições


subcontrárias não podem ser ambas falsas ao mesmo t empo.

Proposições subalternas (Todo A é B x Algum A é B; Nenhum A é B x Algum A


não é B): Se a proposição universal é verdadeira, sua subalterna também será
verdadeira.

Essas regras não são cobradas explicitamente nos co ncursos, mas podem nos
ajudar na resolução das questões.

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Agora, vamos aprender a resolver as questões de con curso que apresentam
esses quantificadores nas premissas. Para isso, vamos aprender a representá-los
por meio de diagramas, que nos ajudarão a visualiza r a solução. Comecemos
com o quantificador universal afirmativo (Todo):

Todo baiano é nordestino

Nordestinos
Baianos

Esse quantificador nos diz que o conjunto dos baianos está contido no conjunto
dos nordestinos, ou seja, todos os elementos do conjunto dos baianos também
pertencem ao conjunto dos nordestinos. A representação utilizada acima é a mais
usual, mas não é a única. Podemos representar esse quantificador de outra
maneira. Vejamos:

Todo baiano é nordestino

Nordestinos
Baianos

Nessa representação, o conjunto dos baianos coincide com o conjunto dos


nordestinos. Assim, continua valendo o que eu disse acima, todos os elementos
do conjunto dos baianos também pertencem ao conjunto dos nordestinos.

Agora, observe o seguinte: Na primeira representação, havia elementos do


conjunto dos nordestinos que não eram elementos do conjunto dos baianos (área
verde do diagrama). Essa informação difere do que vimos na segunda
representação, onde não há elementos do conjunto do s nordestinos que não
sejam também elementos do conjunto dos baianos (os conjuntos são
coincidentes). Assim, com a informação de que “Todo baiano é nordestino”, não
podemos garantir se há ou não nordestinos que não s ejam baianos. O que
podemos garantir é que não há baianos que não sejam nordestinos.

Assim, dizendo que “Todo A é B”, podemos concluir que “não existe A que não
seja B”.

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O próximo quantificador é o universal negativo (Nenhum). Vejamos:

Nenhum carioca é baiano

Baianos Cariocas

Esse quantificador só possui essa maneira de ser representado, pois os conjuntos


dos baianos e o conjunto dos cariocas não possuem n enhum elemento em
comum. Com isso, podemos concluir que não existe a possibilidade de alguém ser
carioca e baiano ao mesmo tempo.

Agora, vamos aos quantificadores particulares. Comecemos com o afirmativo:

Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”)

Baianos Ricos

Essa é a maneira mais usual de representar esse quantificador. Mas também, não
é a única. Porém, a informação mais importante é que o conjunto dos baianos e o
conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum, ou seja, eles
não são disjuntos. Olhando o diagrama, podemos diz er com certeza que a área
azul possui pelo menos um elemento, mas as áreas am arela e verde podem
possuir elemento ou não. Vamos ver outras represent ações para esse
quantificador:

Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”)

Ricos
Baianos

Veja que continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o conjunto
dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum” (representada pela área
azul).

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Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”)

Baianos
Ricos

Mais uma vez, continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o
conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum” (representada
pela área azul).

Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”)

Baianos
Ricos

Nessa última representação, com os conjuntos dos ba ianos e dos ricos


coincidindo, continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o conjunto
dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum”.

Para terminar, vejamos o quantificador particular negativo:

Alguns nordestinos não são baianos (é o mesmo que “existem nordestinos que
não são baianos”)

Baianos Nordestinos

Como o quantificador é o mesmo, só mudando a existência do “não”, a maneira


mais usual de representar esse quantificador é a mesma do item anterior. Ocorre
que, agora, o que podemos concluir com certeza, é que a área verde possui pelo
menos um elemento, ou seja, ela não está vazia. As áreas amarela e azul podem
ou não possui elementos. Podemos afirmar que não é todo nordestino que é
baiano.

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Mais uma vez, essa não é a única maneira de represe ntar esta proposição.
Vejamos as outras:

Alguns nordestinos não são baianos

Nordestinos
Baianos

Veja que continua valendo o que eu disse acima: “Nã o é todo nordestino que é
baiano” (área verde do diagrama).

Alguns nordestinos não são baianos

Nordestinos
Baianos

Por fim, mais uma representação e continua valendo o que eu disse acima: “Não
é todo nordestino que é baiano” (área verde do diagra ma).

Bom, vimos todas as maneiras de representar as proposições com quantificadores


por meio dos diagramas. Para fechar esse assunto, vamos ver como resolver as
questões.

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01 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os filmes são


de terror” é:

(A) apenas um filme é de terror.


(B) pelo menos um filme é de terror.
(C) existem filmes que são de terror.
(D) existem filmes que não são de terror.
(E) nenhum filme é de terror.

Solução:

Nessa questão, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos acima que a
negação de uma proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim, temos:

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p: Todas os filmes são de terror
~p: Algum filme não é de terror

Perceba que não temos nenhuma alternativa exatament e igual a “Algum filme não
é de terror”. Porém, temos algo que diz a mesma coisa:

~p: existem filmes que não são de terror.

Resposta letra D.

02 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os brasileiros


gostam de futebol” é

(A) “Apenas um brasileiro gosta de futebol.”


(B) “Pelo menos um brasileiro gosta de futebol.”
(C) “Existem brasileiros que gostam de futebol.”
(D) “Existem brasileiros que não gostam de futebol. ”
(E) “Nenhum brasileiro gosta de futebol.”

Solução:

Essa questão é bem parecida com a anterior. Temos novamente uma proposição
do tipo “Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”, ou então,
“Existe A que não é B”. Assim, temos:

p: Todos os brasileiros gostam de futebol


~p: Algum brasileiro não gosta de futebol

Mais uma vez, podemos reescrever a negação da seguinte forma:

~p: Existem brasileiros que não gostam de futebol.

Resposta letra D.

03 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Assinale a alternativa que apresenta a


negação de “Todos os pães são recheados”.

(A) Existem pães que não são recheados.


(B) Nenhum pão é recheado.
(C) Apenas um pão é recheado.
(D) Pelo menos um pão é recheado.
(E) Nenhuma das alternativas.

Solução:

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Mais uma questão bem parecida com as anteriores. Te mos novamente uma
proposição do tipo “Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”,
ou então, “Existe A que não é B”. Assim, temos:

p: Todos os pães são recheados


~p: Algum pão não é recheado

Mais uma vez, podemos reescrever a negação da seguinte forma:

~p: Existem pães que não são recheados.

Resposta letra A.

04 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Qual é a negação de “Todos os


alunos gostam de matemática”?

(A) Nenhum aluno gosta de matemática.


(B) Existem alunos que gostam de matemática.
(C) Existem alunos que não gostam de matemática.
(D) Pelo menos um aluno gosta de matemática.
(E) Apenas um aluno não gosta de matemática.

Solução:

Outra questão parecidíssima. Mais uma vez nós temos uma proposição do tipo
“Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”, ou então, “Existe A
que não é B”. Assim, temos:

p: Todos os alunos gostam de matemática


~p: Algum aluno não gosta de matemática

Novamente, podemos reescrever a negação da seguinte forma:

~p: Existem alunos que não gostam de matemática.

Resposta letra C.

05 - (COFEN – 2011 / Consulplan) Qual é a negação da sentença: todas as


canecas estão quentes?

(A) Todas as canecas estão frias.


(B) Alguma caneca está fria.
(C) Nenhuma caneca está fria.
(D) Alguma caneca está quente.
(E) Nenhuma caneca está quente.

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Solução:

Nessa questão, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos acima que a
negação de uma proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim, temos:

p: Todas as canecas estão quentes


~p: Alguma caneca não está quente

Perceba que não temos nenhuma alternativa exatament e igual a “Alguma caneca
não está quente”. Porém devemos perceber que dizer que algo não está quente é
o mesmo que dizer que algo está frio. Assim:

~p: Alguma caneca está fria

Resposta letra B.

06 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) A correta negação da proposição “todos


os cargos deste concurso são de analista judiciário” é:

(A) alguns cargos deste concurso são de analista ju diciário.


(B) existem cargos deste concurso que não são de an alista judiciário.
(C) existem cargos deste concurso que são de analis ta judiciário.
(D) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário.
(E) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário.

Solução:

Bom, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos que a negação de uma
proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim:

p: “todos os cargos deste concurso são de analista judiciário”


~p: “Algum cargo deste concurso não é de analista judiciário”.

Ou então:

~p: “existem cargos deste concurso que não são de analista judiciário”.

Resposta letra B.

07 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considerando "todo livro é instrutivo" uma


proposição verdadeira, é correto inferir que

(A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente


verdadeira.
(B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.
(C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.

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(D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.
(E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente
verdadeira.

Solução:

Com a informação de que “todo livro é instrutivo”, podemos concluir que não há
livro que não seja instrutivo, ou seja, dizer que “ algum livro não é instrutivo” é
necessariamente uma proposição falsa. Assim, vamos analisar cada alternativa:

(A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente


verdadeira.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo.
Assim, “nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente falsa. Item
errado.

(B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo.
Assim, "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente falsa.
Item errado.

(C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo.
Assim, "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira (se
a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item errado.

(D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.

Esse item está correto, pois se “todo livro é instr utivo”, dizer que “algum livro é
instrutivo” também é necessariamente verdadeiro (se a universal é verdadeira, sua
subalterna também será). Item correto.

(E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente


verdadeira.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo.
Assim, "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente falsa.
Item errado.

Resposta letra D.

08 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Considerando “todo político é ético”


como uma proposição verdadeira, é CORRETO inferir q ue:

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(A) “Nenhum político é ético” é uma proposição nece ssariamente verdadeira.
(B) “Algum político é ético” é uma proposição neces sariamente verdadeira.
(C) “Algum político não é ético” é uma proposição v erdadeira ou falsa.
(D) “Algum político é ético” é uma proposição verda deira ou falsa.

Solução:

Essa questão é bem parecida com a anterior. Com a informação de que “todo
político é ético”, podemos concluir que não há polí tico que não seja ético, ou seja,
dizer que “algum político não é ético” é necessariamente uma proposição falsa.
Assim, vamos analisar cada alternativa:

(A) “Nenhum político é ético” é uma proposição nece ssariamente verdadeira.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético.
Assim, “nenhum político é ético” é uma proposição necessariamente falsa. Item
errado.

(B) “Algum político é ético” é uma proposição neces sariamente verdadeira.

Esse item está correto, pois se “todo político é ético”, dizer que “algum político é
ético” também é necessariamente verdadeiro (se a universal é verdadeira, sua
subalterna também será). Item correto.

(C) “Algum político não é ético” é uma proposição v erdadeira ou falsa.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético.
Assim, "algum político não é ético" é uma proposição necessariamente falsa. Item
errado.

(D) “Algum político é ético” é uma proposição verda deira ou falsa.

Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético.
Assim, "algum político é ético" é uma proposição necessariamente verdadeira (se
a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item errado.

Resposta letra B.

09 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Dada a proposição: “Todo


administrador é feliz” e considerando-a como uma proposição verdadeira, é
correto inferir que

(A) “Algum administrador é feliz” é uma proposição necessariamente


verdadeira.
(B) “Algum administrador é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa.

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(C) “Algum administrador não é feliz” é uma proposi ção necessariamente
verdadeira.
(D) “Algum administrador não é feliz” é uma proposi ção verdadeira ou falsa.

Solução:

Mais uma questão parecida. Vimos que quando a propo sição universal é
verdadeira, sua subalterna também será verdadeira. Assim, se "Todo A é B" é uma
proposição verdadeira, com certeza a proposição "Algum A é B" também será
verdadeira. Com isso, podemos concluir que se a proposição "Todo administrador
é feliz" é uma proposição verdadeira, com certeza a proposição "Algum
administrador é feliz" também será verdadeira.

Resposta letra A.

10 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Algum A é B. Todo A é C. Logo

(A) algum D é A.
(B) todo B é C.
(C) todo C é A.
(D) todo B é A.
(E) algum B é C.

Solução:

Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “Algum
A é B” e “Todo A é C”, e a partir delas devemos verificar qual das alternativas é
uma conclusão válida para esse argumento. Utilizare mos as representações mais
usuais mostradas acima. Vamos começar representando as premissas:

Algum A é B (área azul)


B
A

Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na


área azul.

Todo A é C (área amarela)

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C
A

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum elemento de A que
não seja de C.

Sobrepondo as duas figuras, temos:

C B
A

Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há
nenhum elemento de A que não seja elemento de C.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) algum D é A.

Não temos nenhuma informação a respeito de D, logo não podemos concluir nada
sobre a relação entre A e D. Item errado.

(B) todo B é C.

Podemos perceber que este item está errado, pois po de haver algum B que não
seja C, conforme mostrado na figura pela área verde . Item errado.

(C) todo C é A.

Podemos perceber que este item também está errado, pois pode haver algum C
que não seja A, conforme mostrado na figura pelas á reas laranja e cinza. Item
errado.

(D) todo B é A.

Podemos perceber que este item também está errado, pois pode haver algum B
que não seja A, conforme mostrado na figura pelas á reas verde e cinza. Item
errado.

(E) algum B é C.

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Só restou essa, que é a resposta da questão. Veja que temos certeza que a área
azul da figura possui algum elemento, que os elementos dessa área azul
pertencem aos conjuntos A e B simultaneamente, e que não há nenhum elemento
de A que não seja elemento de C. Assim, podemos con cluir com certeza que pelo
menos um elemento de B (representado pela área azul ) pertence a C. Item
correto.

Resposta letra E.

11 - (EMBRAPA – 2007 / Consulplan) Em uma banda, todos guitarristas são


bateristas. Alguns vocalistas são guitarristas, ent ão podemos afirmar que:

(A) Todos vocalistas são bateristas.


(B) Todos bateristas são vocalistas.
(C) Alguns vocalistas não são bateristas.
(D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba
teristas. (E) Alguns guitarristas são vocalistas.

Solução:

Percebam que essa questão é muito parecida com a úl tima que resolvemos.
Vamos começar desenhando os diagramas (vou utilizar os mesmos da última
questão):

Todos guitarristas são bateristas

Bateristas
Guitarristas

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum guitarrista que não
seja baterista.

Alguns vocalistas são guitarristas

Vocalistas
Guitarristas

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Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns elementos na área azul.

Unindo as duas figuras, temos:

Bateristas
Vocalistas
Guitarristas

Por fim, sabemos que a área azul possui alguns elem entos e que não há
nenhum guitarrista que não seja baterista.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) Todos vocalistas são bateristas.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir vocalista na área verde do
diagrama, e esses vocalistas não são bateristas. Item errado.

(B) Todos bateristas são vocalistas.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir baterista nas áreas amarela e
laranja do diagrama, e esses bateristas não são voc alistas. Item errado.

(C) Alguns vocalistas não são bateristas.

Isso nós também não podemos afirmar, pode ser que a área verde esteja vazia,
já que nossa única certeza é que a área azul possui al guns elementos e que não
há guitarrista que não seja baterista. Item errado.

(D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba teristas.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir vocalista na área verde do
diagrama, e esses vocalistas não são bateristas. Item errado.

(E) Alguns guitarristas são vocalistas.

Isso é verdade, pois com certeza a área azul do dia grama possui alguns
elementos, e assim, alguns guitarristas são vocalis tas. Item correto.

Resposta letra E.

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12 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se todo motorista é nervoso e existem
políticos que são motoristas, pode-se concluir que:

(A) Existem políticos que são nervosos.


(B) Todo político é nervoso.
(C) Todo político é motorista.
(D) Todo motorista é político.

Solução:

Mais uma questão semelhante. Vamos começar desenhando os diagramas:

Todo motorista é nervoso

Nervosos
Motoristas

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum motorista que não
seja nervoso.

Existem políticos que são motoristas

Políticos
Motoristas

Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns elementos na área azul.

Unindo as duas figuras, temos:

Nervosos
Políticos
Motoristas

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Por fim, sabemos que a área azul possui alguns elem entos e que não há
nenhum motorista que não seja nervoso.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) Existem políticos que são nervosos.

Isso é verdade, pois com certeza a área azul do dia grama possui alguns
elementos, e assim, alguns políticos são nervosos. Item correto.

(B) Todo político é nervoso.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir político na área verde do
diagrama, e esses políticos não são nervosos. Item errado.

(C) Todo político é motorista.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir político na área verde do
diagrama, e esses políticos não são motoristas. Item errado.

(D) Todo motorista é político.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir motorista na área amarela do
diagrama, e esses motoristas não são políticos. Item errado.

Resposta letra A.

13 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Dos carros produzidos em uma fábrica sabe-


se que: nenhum modelo de quatro portas é conversível e que alguns modelos
esportivos são conversíveis. Então, pode-se concluir que

(A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo.


(B) todo modelo conversível é esportivo.
(C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas.
(D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas.
(E) alguns modelos esportivos têm 4 portas.

Solução:

Vamos começar desenhando os diagramas:

Nenhum modelo de quatro portas é conversível


Conversíveis
4 portas

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Com essa afirmação podemos concluir que não há carr o que seja ao mesmo
tempo 4 portas e conversível, ou seja, os conjuntos acima não possuem nenhum
elemento em comum.

Alguns modelos esportivos são conversíveis


Esportivos Conversíveis

Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns modelos na área azul.

Unindo as duas figuras:


Esportivos Conversíveis

4 portas

Veja que eu coloquei os modelos 4 portas e esportivos bem colados, pois não
tenho como saber se existe algum modelo que seja 4 portas e esportivo ao
mesmo tempo.

Agora vamos analisar cada alternativa:

(A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo.

Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja
4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado.

(B) todo modelo conversível é esportivo.

Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir conversível na área verde do
diagrama, e esses conversíveis não são esportivos. Item errado.

(C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas.

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Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja
4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado.

(D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas.

Isso nós podemos afirmar com certeza, já que a área azul possui alguns
elementos e nenhum modelo 4 portas é também conversível. Item correto.

(E) alguns modelos esportivos têm 4 portas.

Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja
4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado.

Resposta letra D.

14 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se é verdade que "Alguns cachorros


são valentes" e que "Nenhum gato é valente", então, também é
necessariamente verdade que:

(A) Nenhum gato é cachorro.


(B) Algum cachorro é gato.
(C) Algum gato é cachorro.
(D) Algum cachorro não é gato.

Solução:

Vamos construir os diagramas:

Alguns cachorros são valentes

Valentes
Cachorros

Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg um elemento na área azul.

Nenhum gato é valente

Valentes
Gatos

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Com essa afirmação podemos concluir que não há gato que seja também valente,
ou seja, os conjuntos acima não possuem nenhum elem ento em comum.

Unindo as duas figuras:

Valentes
Cachorros

Gatos

Veja que eu coloquei os gatos e os cachorros bem próximos, pois não temos
como saber se existe algum gato que seja cachorro.

Agora vamos analisar cada alternativa:

(A) Nenhum gato é cachorro.

Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não
um gato que seja cachorro. Item errado.

(B) Algum cachorro é gato.

Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não
um cachorro que seja gato. Item errado.

(C) Algum gato é cachorro.

Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não
um gato que seja cachorro. Item errado.

(D) Algum cachorro não é gato.

Isso nós podemos garantir, pois existe pelo menos um cachorro que é valente e
com certeza não é gato (área azul). Item correto.

Resposta letra D.

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15 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Na rua das Acácias todas as casas amarelas
com janela de vidro têm interfone. Sabe-se que nemtodas as casas amarelas
têm interfone. Das casas dessa rua, pode-se concluir que

(A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro.


(B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro.
(C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro.
(D) nenhuma tem interfone.
(E) algumas não são amarelas e têm interfone.

Solução:

Antes de partirmos para os diagramas, vamos analisar a segunda afirmação:

Nem todas as casas amarelas têm interfone

Percebam que falar “nem todas” é o mesmo que “negar o todo”, ou seja, é o
mesmo que dizer que “alguma não é”. Agora, vamos de senhar os diagramas:

Todas as casas amarelas com janela de vidro têm interfone

Casas com interfone

Casas amarelas com


janela de vidro

A partir dessa premissa, podemos concluir que se a casa é amarela e tem janela
de vidro, com certeza ela terá interfone. Ou seja, não há casa amarela com janela
de vidro que não tenha interfone.

Nem todas as casas amarelas têm interfone

Casas Amarelas Casas com interfone

Essa premissa nos diz que a área amarela do diagram a possui pelo menos um
elemento.

Sobrepondo os diagramas, temos:

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Casas Amarelas Casas com interfone

com janela de vidro

Percebam que o grupo de casas amarelas com janela de vidro está incluído no
grupo de casas amarelas. Nesse diagrama nós podemos afirmar com certeza que
existem elementos nas áreas amarela e verde. Nas ou tras áreas nós não
podemos afirmar nada.

Agora, vamos analisar cada alternativa:

(A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro.

Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se
existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado.

(B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro.

Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se
existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado.

(C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro.

Isso nós podemos afirmar com certeza, pois vimos que a área amarela do
diagrama possui pelo menos um elemento e que todas as casas amarelas com
janela de vidro estão na área verde. Item correto.

(D) nenhuma tem interfone.

Essa afirmação é falsa, pois as casas amarelas com janela de vidro possuem
interfone. Item errado.

(E) algumas não são amarelas e têm interfone.

Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se
existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado.

Resposta letra C.

16 - (Pref. de Itabaiana – 2010 / Consulplan) Numa determinada escola de


idiomas, todos os alunos estudam alemão ou italiano . Sabe-se que aqueles
que estudam inglês estudam espanhol e os que estudam alemão não
estudam nem inglês nem espanhol, conforme indicadono diagrama a seguir.

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Italiano

Alemão Espanhol

Inglês

Pode-se concluir que:

(A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês.


(B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês.
(C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano.
(D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês.
(E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no.

Solução:

Bom, essa questão facilitou o nosso trabalho, já qu e ela já nos apresentou o


diagrama. Agora é só analisar cada alternativa:

(A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês.

Percebam que é o conjunto dos que estudam inglês qu e está dentro do conjunto
dos que estudam espanhol. Assim, pode haver algum estudante de espanhol que
não estuda inglês. Item errado.

(B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês.

Da mesma forma que o item anterior, percebam que é o conjunto dos que
estudam inglês que está dentro do conjunto dos que estudam italiano. Assim,
pode haver algum estudante de italiano que não estu da inglês. Item errado.

(C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano.

Podemos perceber no diagrama que todos os que estudam espanhol também


estudam italiano. Item errado.

(D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês.

Percebam que é o conjunto dos que estudam inglês qu e está dentro do conjunto
dos que estudam italiano. Mas, no diagrama, existem alunos que estudam italiano
que não estudam inglês. Item correto.

(E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no.

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Percebam que os conjuntos dos que estudam italiano e o conjunto dos que
estudam alemão são disjuntos, ou seja, não possuem nenhum elemento em
comum. Assim, não existe aluno que estude alemão e italiano. Item errado.

Resposta letra D.

17 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se "Alguns poetas são nefelibatas" e


"Todos os nefelibatas são melancólicos", então, nec essariamente:

(A) Todo melancólico é nefelibata.


(B) Todo nefelibata é poeta.
(C) Algum poeta é melancólico.
(D) Nenhum melancólico é poeta.
(E) Nenhum poeta não é melancólico.

Solução:

Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “Alguns
poetas são nefelibatas” e “Todos os nefelibatas são melancólicos”, e a partir delas
devemos verificar qual das alternativas é uma conclusão válida para esse
argumento. Vamos começar representando as premissas:

Alguns poetas são nefelibatas (área azul)

Poetas Nefelibatas

Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na


área azul.

Todos os nefelibatas são melancólicos (área verde)

Melancólicos
Nefelibatas

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum nefelibata que não
seja melancólico.

Sobrepondo as duas figuras, temos:

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Melancólicos
Poetas Nefelibatas

Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há
nenhum nefelibata que não seja melancólico.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) Todo melancólico é nefelibata.

Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todo nefelibata é
melancólico, mas não sabemos se existe algum melancólico que não é nefelibata
(áreas laranja e cinza). Item errado.

(B) Todo nefelibata é poeta.

Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que alguns poetas são
nefelibatas, mas não sabemos se existe algum nefeli bata que não é poeta (área
verde). Item errado.

(C) Algum poeta é melancólico.

Essa afirmação é verdadeira, pois vimos que existe pelo menos um elemento na
área azul do diagrama, sendo este elemento poeta, n efelibata e melancólico.
Portanto, pelo menos um poeta é melancólico. Item correto.

(D) Nenhum melancólico é poeta.

Essa afirmação é falsa, pois existe pelo menos um melancólico que também é
poeta (área azul). Item errado.

(E) Nenhum poeta não é melancólico.

Essa afirmação é falsa, pois é o mesmo que dizer que “todos os poetas são
melancólicos” e pode existir pelo menos um poeta que não melancólico (área
amarela). Item errado.

Resposta letra C.

18 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se todos os jaguadartes são momorrengos


e todos os momorrengos são cronópios então pode-se concluir que:

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(A) É possível existir um jaguadarte que não seja m omorrengo.
(B) É possível existir um momorrengo que não seja j aguadarte.
(C) Todos os momorrengos são jaguadartes.
(D) É possível existir um jaguadarte que não seja c ronópio.
(E) Todos os cronópios são jaguadartes.

Solução:

Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “todos
os jaguadartes são momorrengos” e “todos os momorre ngos são cronópios”, e a
partir delas devemos verificar qual das alternativas é uma conclusão válida para
esse argumento. Vamos começar representando as premissas:

Todos os jaguadartes são momorrengos

Momorrengos
Jaguadartes

Todos os momorrengos são cronópios

Cronópios
Momorrengos
Jaguadartes

Podemos perceber que não há jaguadarte que não seja momorrengo e que não há
momorrengo que não seja cronópio. Agora, vamos analisar cada alternativa:

(A) É possível existir um jaguadarte que não seja m omorrengo.

Essa afirmação é falsa, pois, como vimos, não há ja guadarte que não seja
momorrengo. Item errado.

(B) É possível existir um momorrengo que não seja j aguadarte.

Essa afirmação é verdadeira, pois sabemos que não e xiste jaguadarte que não
seja momorrengo, mas não sabemos se todo momorrengo é jaguadarte. Portanto,

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é possível existir momorrengo que não seja jaguadarte (área laranja). Item
correto.

(C) Todos os momorrengos são jaguadartes.

Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todos os jaguadartes
são momorrengos, mas não sabemos se existe algum mo morrengo que não seja
jaguadarte (área laranja). Item errado.

(D) É possível existir um jaguadarte que não seja c ronópio.

Essa afirmação é falsa, pois, como vimos, não há ja guadarte que não seja
momorrengo e não há momorrengo que não seja cronópi o. Item errado.

(E) Todos os cronópios são jaguadartes.

Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todos os jaguadartes
são momorrengos e que todos os momorrengos são cron ópios, mas não
sabemos se existe algum cronópio que não seja jaguadarte (á reas azul e laranja).
Item errado.

Resposta letra B.

19 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Suponha que todos os professores


tenham mestrado e que todos os mestres sejam cantores. Pode-se concluir
que, se:

(A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado.


(B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor.
(C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor.
(D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado.

Solução:

Vamos construir os diagramas:

Todos os professores têm mestrado

Mestres
Professores

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Todos os mestres são cantores

Cantores
Mestres
Professores

Podemos perceber que não há professor que não seja mestre e que não há
mestre que não seja cantor. Agora, vamos analisar c ada alternativa:

(A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado.

Isso não é verdade, pois Tiago pode estar localizado na área azul do diagrama.
Item errado.

(B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor.

Isso não é verdade, pois Pedro pode estar localizado na área laranja do diagrama.
Item errado.

(C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor.

Isso não é verdade, pois Joaquim pode estar localizado nas áreas azul ou laranja
do diagrama. Item errado.

(D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado.

Isso é verdade, pois caso Cláudio não seja cantor, ele estará fora do diagrama
azul e não será nem professor nem mestre. Item correto.

Resposta letra D.

20 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) Observe a construção de um argumento:

Premissas: Todos os cachorros têm asas.


Todos os animais de asas são aquáticos.
Existem gatos que são cachorros.

Conclusão: Existem gatos que são aquáticos.

Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é correto dizer que

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(A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro.
(B) A não é válido, P e C são falsos.
(C) A é válido, P e C são falsos.
(D) A é válido, P ou C são verdadeiros.
(E) A é válido se P é verdadeiro e C é falso.

Solução:

Vamos começar representando cada premissa com os diagramas


correspondentes:

Todos os cachorros têm asas.


Animais com asas

Cachorros

Com essa premissa, concluímos que não há cachorro q ue não tenha asa.

Todos os animais de asas são aquáticos.


Animais aquáticos

Animais com asas

Com essa premissa, concluímos que não há animal com asa que não seja
aquático.

Existem gatos que são cachorros.

Cachorros Gatos

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Com essa premissa, concluímos que a área cinza poss ui pelo menos um
elemento.

Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar se a conclusão é válida.


Animais aquáticos

Animais com asas


Cachorros Gatos

Existem gatos que são aquáticos.

Podemos concluir que essa conclusão é válida, pois temos certeza que a área
cinza possui pelo menos um elemento e que todos os elementos dessa área são
aquáticos. Portanto, o Argumento é válido. Agora, f alta verificar se as premissas e
a conclusão são falsas ou verdadeiras.

Todos os cachorros têm asas.

Premissa falsa, pois existem cachorros que não poss uem asas.

Todos os animais de asas são aquáticos.

Premissa falsa, pois existem animais de asas que nã o são aquáticos.

Existem gatos que são cachorros.

Premissa falsa, pois não existe gato que seja cacho rro.

Existem gatos que são aquáticos

Premissa falsa, pois não existe gato que seja aquát ico.

Assim, podemos concluir que tanto as premissas quanto as conclusões são falsas.

Resposta letra C.

21 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Observe a construção de um


argumento:

Premissas: Todos os homens têm asas.


Todas as espécies de asas são aquáticas.

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Existem cavalos que são homens.

Conclusão: Existem cavalos que são aquáticos.

Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é CORRETO dizer


que:

(A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro.


(B) A não é válido, P e C são falsos.
(C) A é válido, P e C são falsos.
(D) A é válido, P ou C são verdadeiros.

Solução:

Vamos começar representando cada premissa com os diagramas


correspondentes:

Todos os homens têm asas.


Espécies de asas

Homens

Com essa premissa, concluímos que não há homem que não tenha asa.

Todas as espécies de asas são aquáticas.


Espécies aquáticas

Espécies de asas

Com essa premissa, concluímos que não há espécie de asa que não seja
aquática.

Existem cavalos que são homens.

Homens Cavalos

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Com essa premissa, concluímos que a área cinza poss ui pelo menos um
elemento.

Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar se a conclusão é válida.


Espécies aquáticas

Espécies de asas
Homens Cavalos

Existem cavalos que são aquáticos.

Podemos concluir que essa conclusão é válida, pois temos certeza que a área
cinza possui pelo menos um elemento e que todos os elementos dessa área são
aquáticos. Portanto, o Argumento é válido. Agora, f alta verificar se as premissas e
a conclusão são falsas ou verdadeiras.

Todos os homens têm asas.

Premissa falsa, pois existem homens que não possuem asas.

Todas as espécies de asas são aquáticas.

Premissa falsa, pois existem espécies de asas que não são aquáticas.

Existem cavalos que são homens.

Premissa falsa, pois não existe cavalo que seja hom em.

Existem cavalos que são aquáticos

Premissa falsa, pois não existe cavalo que seja aqu ático.

Assim, podemos concluir que tanto as premissas quanto as conclusões são falsas.

Resposta letra C.

22 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e


que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos
são desonestos”, é correto concluir que

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(A) quem não é corrupto é honesto.
(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E) existem desonestos que são corruptos.

Solução:

Nessa questão, temos apenas uma informação: Todos o s corruptos são


desonestos. Desenhando o diagrama:

Desonestos

Corruptos

Com essa informação, concluímos que não há corrupto que não seja desonesto.
Agora, vamos analisar as alternativas:

(A) quem não é corrupto é honesto.

Veja que não podemos fazer esta afirmação, pois pod e existir algum desonesto na
área laranja do diagrama, o que fará com que exista desonesto que não é
corrupto. Item errado.

(B) existem corruptos honestos.

Veja que não podemos fazer esta afirmação, pois não há corrupto que não seja
desonesto. Assim, não há nenhum honesto corrupto. Item errado.

(C) alguns honestos podem ser corruptos.

Da mesma forma que o item anterior, não podemos faz er esta afirmação, pois não há
corrupto que não seja desonesto. Assim, não há n enhum honesto corrupto.
Item errado.

(D) existem mais corruptos do que desonestos.

Isso não é verdade, pois todos os corruptos são tam bém desonestos. Item errado.

(E) existem desonestos que são corruptos.

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Isso nós podemos concluir com certeza, pois sabemos que existem elementos na
área azul do diagrama, que representam pessoas que são corruptas e
desonestas. Item correto.

Resposta letra E.

23 - (ANA – 2012 / Cetro) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo


menos um chiclete que é de hortelã. Sabe-se, também, que todos os doces
do pote que são de sabor hortelã são verdes. Segue- se, portanto,
necessariamente que

(A) todo doce verde é de hortelã.


(B) todo doce verde é chiclete.
(C) nada que não seja verde é chiclete.
(D) algum chiclete é verde
(E) algum chiclete não é verde

Solução:

Nessa questão, temos:

"existe pelo menos um chiclete que é de hortelã"

chicletes hortelã

Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na


área azul.

"todos os doces do pote que são de sabor hortelã sã o verdes"

verdes
hortelã

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum doce de hortelã que
não seja verde.

Sobrepondo as duas figuras, temos:

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verdes
chicletes hortelã

Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há
nenhum doce de hortelã que não seja verde.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) todo doce verde é de hortelã.

Isso nós não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na área laranja,
que será verde e não será de hortelã. Item errado.

(B) todo doce verde é chiclete.

Novamente, Isso nós não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na
área laranja, que será verde e não será chiclete. Item errado.

(C) nada que não seja verde é chiclete.

Isso nós também não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na área
amarela, que não será verde e será chiclete. Item errado.

(D) algum chiclete é verde

Essa é a resposta, pois temos certeza que a área az ul possui algum elemento
que será chiclete e verde. Item correto.

(E) algum chiclete não é verde

Isso nós não podemos afirmar, pois é possível que a área amarela esteja vazia, e,
assim todos os chicletes serão verdes. Item errado.

Resposta letra D.

24 - (EBSERH – UFSCAR – 2015 / AOCP) Considere as proposições:

“Tudo que tem asa voa”


“Todo bule tem asa”

então, uma conclusão logicamente válida a partir das proposições citadas é

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(A) todo bule voa.
(B) nenhum bule voa.
(C) todo avião é bule.
(D) bule não voa.
(E) nenhum avião voa.

Solução:

Vamos começar representando as premissas com os diagramas correspondentes:

“Tudo que tem asa voa”


Quem voa

Quem tem asa

Com essa premissa, concluímos que não há quem tenha asa e que não voe.

“Todo bule tem asa”


Quem tem asa

Bules

Com essa premissa, concluímos que não há bule que n ão tenha asa.

Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar qual é a conclusão válida.

Quem voa

Quem tem asa


Bules

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(A) todo bule voa.

Isso mesmo, se todo bule tem asa e tudo que tem asa voa, podemos concluir que
todo bule voa. Conclusão válida.

(B) nenhum bule voa.

Isso está errado, pois todo bule tem asa e tudo que tem asa voa. Por isso, todo
bule voa. Conclusão inválida.

(C) todo avião é bule.

Nada foi dito sobre os aviões. Logo, não podemos co ncluir nada sobre eles.
Conclusão inválida.

(D) bule não voa.

Isso está errado, pois todo bule tem asa e tudo que tem asa voa. Por isso, todo
bule voa. Conclusão inválida.

(E) nenhum avião voa.

Nada foi dito sobre os aviões. Logo, não podemos co ncluir nada sobre eles.
Conclusão inválida.

Resposta letra A.

25 - (EBSERH – UFPE – 2015 / IDECAN) Considere as seguintes afirmações:

  Todo gato gosta de passear à noite; e,


 Existem gatos brancos.

Dessa forma, é correto afirmar que

(A) todo gato branco não gosta de passear à noite.


(B) algum gato branco não gosta de passear à noite.
(C) todo gato que gosta de passear à noite é branco.
(D) todo gato que não é branco gosta de passear à n oite.
(E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite.

Solução:

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Nessa questão, temos:

Todo gato gosta de passear à noite

Quem gosta de passear à noite


Gatos

Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum gato que não goste
de passear à noite.

"existe pelo menos um chiclete que é de hortelã"

Quem é branco Gatos

Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na


área azul.

Sobrepondo as duas figuras, temos:

Quem gosta de passear à noite


Quem é
Gatos
branco

Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há
nenhum gato que não goste de passear à noite.

Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa:

(A) todo gato branco não gosta de passear à noite.

Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele
for. Item errado.

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(B) algum gato branco não gosta de passear à noite.

Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele
for. Item errado.

(C) todo gato que gosta de passear à noite é branco.

Isso não é verdade, pois pode haver gato de outra cor, e certamente esse gato
gosta de passear à noite. Item errado.

(D) todo gato que não é branco gosta de passear à n oite.

Certamente, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele for. Item
correto.

(E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite.

Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele
for. Item errado.

Resposta letra D.

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Voltando à teoria, vamos conhecer agora os Argumentos Hipotéticos.

Os argumentos hipotéticos são aqueles que possuem proposições compostas


conjuntivas, disjuntivas, condicionais ou bicondicionais. Podem apresentar
proposições simples e proposições compostas que uti lizam os conectores “e”,
“mas”, “ou”, “se...então...”, “...se e somente se.. .”, etc. Vejamos um exemplo:

Premissa 1: Se chover, então não vou à praia


Premissa 2: Chove
Conclusão: Não vou à praia

Veja que na premissa 1 temos uma proposição composta condicional (se...


então...). Intuitivamente podemos perceber que esta mos diante de um argumento
válido (não se costuma ir à praia quando está chove ndo). Mas nem sempre será
apresentado de maneira simples. Vamos aprender algumas técnicas para a
resolução dos exercícios.

Utilizando a tabela-verdade

Vimos que um argumento é válido quando a conclusão é uma consequência


obrigatória das premissas. Assim, quando o argumento é válido, a conjunção das

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premissas verdadeiras implica logicamente numa conclusão verdadeira.
Simbolicamente, podemos representar o que eu disse acima da seguinte forma:

(P1  P2  P3  …  Pn)  C

Ora, uma implicação é verdadeira, quando a sua condicional correspondente é


uma tautologia. Assim, para saber se um argumento é válido, construímos a
tabela-verdade da condicional que o representa e verificamos se é uma tautologia.

Um argumento é válido se (P1 P2  P3  … Pn)C é uma tautologia

Essa primeira técnica é infalível, mas pode demandar muito tempo na hora da
prova. De qualquer forma, vamos começar com ela.

Voltemos ao nosso exemplo:

Premissa 1: Se chover, então não vou à praia


Premissa 2: Chove
Conclusão: Não vou à praia

Para checar se o argumento é válido, passamos as pr oposições para a


linguagem simbólica e depois montamos a tabela-verdade. Vejamos:

p: Chover
q: Ir à praia

P1: p  ~q
P2: p
C: ~q

P2 C P1 Premissas Argumento
p q ~q p  ~q (p  ~q)  (p) [(p  ~q)  (p)]  (~q)
V V F F F V
V F V V V V
F V F V F V
F F V V F V

Podemos perceber que o argumento é válido, pois a c ondicional que o representa


é uma tautologia.

Vejamos outro exemplo:

Premissa 1: Se chover, então não vou à praia


Premissa 2: Não vou à praia
Conclusão: Chove

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E agora, será que você consegue me dizer se esse ar gumento é válido ou não?
Vamos mais uma vez utilizar a tabela-verdade para verificar isso.

p: Chover
q: Ir à praia

P1: p  ~q
P2: ~q
C: p

C P2 P1 Premissas Argumento
p q ~q p  ~q (p  ~q)  (~q) [(p  ~q)  (~q)]  (p)
V V F F F V
V F V V V V
F V F V F V
F F V V V F

Perceba que a condicional que representa o argumento não é uma tautologia.


Logo, o argumento é inválido.

Utilizando a tabela-verdade reduzida

Uma observação importante sobre o método demonstrado acima é que sempre que
alguma premissa é falsa, a condicional que o representa possui valor lógico
verdadeiro. Isso se deve ao fato de que numa condicional, sempre que “o termo antes
da seta” (antecedente) é falso, a condicional é verdadeira. Como o antecedente é uma
conjunção formada por todas as premissas, basta que uma das premissas seja falsa
para que a conjunção seja falsa. Com isso, o que eu quero mostrar é que, na análise
das tabelas, só nos interessa aquelas linhas em que todas as premissas são
verdadeiras. Se nessas l inhas a conclusão tiver algum valor falso, a condicional que
representa o argumento será falsa, pois teremos o antecedente verdadeiro e o “termo
após a seta” (consequente) falso, que numa condicional possui valor lógico falso (V 
F, que possui valor lógico falso).

Vamos ver um exemplo:

P1: Se o avião cair, então o piloto morrerá


P2: O avião caiu
C: O piloto morreu

Vamos passar as proposições para a linguagem simbólica e montar a tabela-


verdade. Vejamos:

p: O avião cair
q: O piloto morrer

P1: p  q

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P2: p
C: q

P2 C P1
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Para um melhor entendimento, vamos reorganizar a ordem das colunas (P 1, P2 e


C):

P1 P2 C
pq p q
V V V
F V F
V F V
V F F

Vimos que um argumento é válido quando a conclusão é uma consequência


obrigatória do conjunto das premissas, considerando as premissas verdadeiras.
Assim, só nos interessa o valor lógico da conclusão para os casos em que todas
as premissas são verdadeiras simultaneamente. Olhan do para a tabela acima,
podemos perceber que apenas a primeira linha apresenta valor lógico verdadeiro
para as duas premissas simultaneamente. Assim, devemos verificar qual o valor
lógico da conclusão apenas na primeira linha.

P1 P2 C
pq p q
V V V
F V F P1 é falso, não serve.
V F V P2 é falso, não serve.
V F F P2 é falso, não serve.

Eliminando as linhas onde as premissas são falsas, temos:

P1 P2 C
pq p q
V V V

Veja que na única linha em que as premissas são ver dadeiras simultaneamente,
a conclusão também é verdadeira. Com isso, podemos concluir que a conclusão é
uma consequência obrigatória das premissas, ou seja, podemos concluir que o
argumento é válido. Vejamos outro exemplo:

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P1: Se o avião cair, então o piloto morrerá
P2: O piloto morreu
C: O avião caiu

E agora, será que você consegue me dizer se esse ar gumento é válido ou não?
Vamos mais uma vez utilizar a tabela-verdade para verificar isso.

p: O avião cair
q: O piloto morrer

P1: p  q
P2: q
C: p

C P2 P1
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Organizando a ordem das colunas, temos:

P1 P2 C
pq q p
V V V
F F V
V V F
V F F

Eliminando a segunda e a quarta linhas, temos:

P1 P2 C
pq q p
V V V
V V F

Veja que nas duas linhas em que as premissas são ve rdadeiras simultaneamente,
a conclusão pode ser verdadeira ou falsa. Ou seja, considerando as premissas
verdadeiras, não temos como afirmar se a conclusão é verdadeira ou falsa. Assim,
concluímos que este argumento é falacioso.

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Análise sem tabela-verdade

É possível, também, verificar se um argumento é válido ou não sem a utilização da


tabela-verdade. Para isso, devemos conhecer muito bem as regras lógicas dos
operadores vistos anteriormente. Vamos mostrar esse método por meio de
exemplos.

Ex1: Se não chover, vou à praia. Se for à praia, tomar ei uma cerveja gelada.
Se tomar uma cerveja gelada, ficarei bêbado. Não fiquei bêbado. Logo,
choveu.

E então, parece difícil? Você verá que não tem nada de difícil nessa questão, o
difícil é ficar pensando em praia e cerveja, e ter que continuar estudando!

Vimos que podemos representar um argumento por meio de uma condicional, com
a sequência de premissas unidas pela conjunção “e”, implicando uma conclusão.
Assim, vamos começar organizando as informações e passando tudo para a
linguagem simbólica:

p: Chover
q: Ir à praia
r: Tomar uma cerveja gelada
s: Ficar bêbado

P1: Se não chover, vou à praia


P2: Se for à praia, tomarei uma cerveja gelada
P3: Se tomar uma cerveja gelada, ficarei bêbado
P4: Não fiquei bêbado
C: Choveu.

P1: ~p  q
P2: q  r
P3: r  s
P4: ~s
C: p

Argumento: (P1  P2  P3  P4)  C


Argumento: [(~p  q)  (q  r)  (r  s)  (~s)]  p

Devemos lembrar que nos interessa na análise do arg umento o comportamento da


conclusão quando todas as premissas são verdadeiras simultaneamente. Assim:

(~p  q)  (q  r)  (r  s)  (~s) deverá ser necessariamente verdadeira.

Lembrando do operador “e” (conjunção), o resultado só será verdadeiro se todos


os termos forem verdadeiros. Assim:

(~p  q) deverá ser necessariamente verdadeira.

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(q  r) deverá ser necessariamente verdadeira. (r
 s) deverá ser necessariamente verdadeira.
(~s) deverá ser necessariamente verdadeira.

Veja que eu destaquei a quarta premissa, pois é a partir dela que analisaremos
todo o argumento. Para que essa premissa seja verdadeira, “~s” deverá ser
verdadeira, ou seja, “s” deverá ser falsa. Pronto, já chegamos à primeira certeza:

Não fiquei bêbado.

A partir desta constatação, vamos substituir o valor lógico de “s” nas outras
premissas:

(r  s) deverá ser necessariamente verdadeira. (r


 F) deverá ser necessariamente verdadeira.

Bom, temos uma condicional (r  F). Numa condicional, sempre que o segundo
termo é falso, seu valor lógico só será verdadeiro se o primeiro termo também for
falso. Assim, concluímos que o “r” deverá ser falso para que essa premissa seja
verdadeira. Com isso, podemos concluir que:

Não tomei uma cerveja gelada .

Continuando,

(q  r) deverá ser necessariamente verdadeira. (q


 F) deverá ser necessariamente verdadeira.

Igual ao que fizemos com o “r”, chegamos à conclusã o que o “q” deverá ser falso
para que essa premissa seja verdadeira. Assim:

Não fui à praia .

Continuando,

(~p  q) deverá ser necessariamente verdadeira.


(~p  F) deverá ser necessariamente verdadeira.

Semelhante ao que fizemos com o “r” e com o “q”, ch egamos à conclusão que o
“~p” deverá ser falso para que essa premissa seja v erdadeira, ou seja, “p” deverá
ser verdadeiro. Assim:

Choveu.

Com isso, vimos que a conclusão (p) possui valor lógico V, pois efetivamente
choveu. Logo, concluímos que o argumento é válido.

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Essa questão nos deu uma premissa com apenas uma pr oposição simples (P 4), o
que facilitou nosso raciocínio, pois partimos dela para concluirmos o valor lógico
das outras proposições. Podemos, também, tentar identificar se alguma premissa
é uma conjunção, pois numa conjunção, todas as proposições devem ser
verdadeiras para que a conjunção seja verdadeira.

Ocorre que nem sempre teremos uma proposição simples ou uma conjunção
entre as premissas. Vejamos um exemplo:

Ex2: Se não corro, não canso. Se ando, não corro. Se n ão paro, canso. Se
penso, não paro. Logo, se ando, não penso.

Da mesma forma que fizemos no exemplo 1, vamos organizar as premissas e a


conclusão por meio da linguagem simbólica:

p: Corro
q: Canso
r: Ando
s: Paro
t: Penso

P1: Se não corro, não canso


P2: Se ando, não corro
P3: Se não paro, canso
P4: Se penso, não paro
C: Se ando, não penso

P1: ~p  ~q
P2: r  ~p
P3: ~s  q
P4: t  ~s
C: r  ~t

Bom, de início parece bastante complicado, mas vamos aprender a resolver esse
tipo de questão com bastante facilidade. Lembrando que podemos escrever o
argumento como uma sequência de premissas unidas pe lo “e”, implicando numa
conclusão:

Argumento: (P1  P2  P3  P4)  C


Argumento: [(~p  ~q)  (r  ~p)  (~s  q)  (t  ~s)]  (r  ~t)

Agora, devemos lembrar de duas coisas:

p  q é equivalente a ~q  ~p (contrapositiva)
(p  q)  (q  r) implica em p  r (propriedade transitiva)

Agora, utilizaremos essas regrinhas para reorganizar as premissas de forma que o


resultado seja a igual à conclusão. Vejamos:

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(~p  ~q)  (r  ~p)

Podemos simplesmente inverter a ordem dos termos de uma conjunção:

(r  ~p)  (~p  ~q) que implica em r  ~q

Assim,

Argumento: [(r  ~q)  (~s  q)  (t  ~s)]  (r  ~t)

Substituindo P3 e P4 pelas suas contrapositivas, temos:

(~s  q) = (~q  s) e (t  ~s) = (s  ~t)

Assim,

Argumento: [(r  ~q)  (~q  s)  (s  ~t)]  (r  ~t)

Utilizando a transitiva, temos:

Argumento: [(r  ~q)  (~q  s)  (s  ~t)]  (r  ~t)


Argumento: [(r  s)  (s  ~t)]  (r  ~t)
Argumento: (r  ~t)  (r  ~t)

Assim, como as premissas são verdadeiras, podemos c oncluir que a conclusão


também é verdadeira e o argumento é válido.

Análise no método da tentativa e erro

Uma última forma de resolver as questões é testando possíveis valores para as


proposições simples e verificando o comportamento das premissas. Vejamos mais
um exemplo:

Ex: João não é jovem ou Renato é rico. Ivan é alto ou Renato não é rico. Renato
não é rico ou Ivan não é alto. Se Ivan não é alto, então João é jovem. Logo, João
não é jovem, Renato não é rico e Ivan é alto.

Como de costume, começamos passando tudo para a linguagem simbólica:

p: João é jovem
q: Renato é rico
r: Ivan é alto

P1: João não é jovem ou Renato é rico.


P2: Ivan é alto ou Renato não é rico.
P3: Renato não é rico ou Ivan não é alto.

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P4: Se Ivan não é alto, então João é jovem.
C: João não é jovem, Renato não é rico e Ivan é alt o.

P1: ~p v q
P2: r v ~q
P3: ~q v ~r
P4: ~r  p
C: ~p  ~q  r

Argumento: [(~p v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  p)]  (~p  ~q  r)

Bom, para resolver a questão, utilizaremos somente as premissas. Vamos


começar testando o “p” sendo verdadeiro.

(~p v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  p)


(~V v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  V)
(F v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  V)

Perceba o termo destacado de vermelho. Trata-se de uma disjunção, que para ser
verdadeiro, pelo menos um de seus componentes deverá ser verdadeiro. Como já
temos um componente falso, o “q” deverá ser verdade iro. Assim:

(F v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  V) (F


v V)  (r v ~V)  (~V v ~r)  (~r  V) (F v
V)  (r v F)  (F v ~r)  (~r  V)

Agora, podemos perceber uma situação que invalida nossa suposição. Os dois
termos destacados de vermelho forçam valores distintos para o “r”. No primeiro
termo, o “r” deve ser verdadeiro para o termo ser verdadeiro, enquanto no
segundo termo, o “r” deve ser falso para o termo ser verdadeiro. A partir desta
constatação, podemos concluir que nosso teste deu errado e que o “p” é falso.
Assim, vamos observar o que acontece com as premissas, sabendo que o “p” é
falso (João não é jovem ):

(~p v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  p)


(~F v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  F) (V
v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  F)

Perceba o termo destacado em vermelho. Para esse termo ser verdadeiro, o “~r”
deve ser falso, ou seja, “r” deve ser verdadeiro ( Ivan é alto). Assim:

(V v q)  (r v ~q)  (~q v ~r)  (~r  F)


(V v q)  (V v ~q)  (~q v ~V)  (~V  F) (V
v q)  (V v ~q)  (~q v F)  (F  F)

Agora, para que o termo destacado de vermelho seja verdadeiro, “~q” deve ser
verdadeiro, ou seja, “q” deve ser falso ( Renato não é rico). Assim:

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(V v q)  (V v ~q)  (~q v F)  (F  F) (V
v F)  (V v ~F)  (~F v F)  (F  F)
(V v F)  (V v V)  (V v F)  (F  F)
(V)  (V)  (V)  (V) que possui valor lógico verdadeiro.

Sabendo que p é falso, q é falso e r é verdadeiro,resta analisar a conclusão:

C: (~p  ~q  r)
C: (~F  ~F  V)
C: (V  V  V) que possui valor lógico verdadeiro.

Com isso, concluímos que o argumento é válido.

Macete do teste da conclusão falsa

Uma outra maneira de analisarmos o argumento é testando se é possível, ao


considerarmos a conclusão como falsa, que o conjunt o de premissas seja
verdadeiro. Vejamos novamente um exemplo resolvido anteriormente:

Ex: Se não corro, não canso. Se ando, não corro. Se não paro, canso. Se
penso, não paro. Logo, se ando, não penso.

p: Corro
q: Canso
r: Ando
s: Paro
t: Penso

P1: Se não corro, não canso


P2: Se ando, não corro
P3: Se não paro, canso
P4: Se penso, não paro
C: Se ando, não penso

P1: ~p  ~q
P2: r  ~p
P3: ~s  q
P4: t  ~s
C: r  ~t

Argumento: (~p  ~q)  (r  ~p)  (~s  q)  (t  ~s)  (r  ~t)

Agora, vamos testar se é possível a conclusão ser f alsa e o conjunto de


premissas ser verdadeiro ao mesmo tempo. Se isso for possível, concluímos que
o argumento é inválido, se não for possível, concluím os que o argumento é válido.
Vejamos:

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Para a conclusão “r  ~t” ser falsa, é necessário que o “r” seja verdade iro e o “~t”
seja falso ao mesmo tempo, ou seja, é necessário qu e tanto “r” quanto “t” sejam
verdadeiros ao mesmo tempo. Agora, vamos testar nas premissas esses valores
de “r” e de “t” e verificar se é possível o conjunto de premissas ser verdadeiro.
Vejamos:

(~p  ~q)  (r  ~p)  (~s  q)  (t  ~s)

(~p  ~q)  (V  ~p)  (~s  q)  (V  ~s)

Aqui, concluímos que “~p” deve ser verdadeiro para que a 2ª premissa seja
verdadeira, e que “~s” seja verdadeiro para que a 4ª premissa seja verdadeira, ou
seja, “p” e “s” devem ser falsos:

(~p  ~q)  (V  ~p)  (~s  q)  (V  ~s)

(~F  ~q)  (V  ~F)  (~F  q)  (V  ~ F)

(V  ~q)  (V  V)  (V  q)  (V  V)

(V  ~q)  (V)  (V  q)  (V)

Vejam que chegamos numa situação em que o “~q” deve ser verdadeiro (ou seja,
“q” deve ser falso) para que a 1ª premissa seja verdadeira, enquanto que para a 3ª
premissa ser verdadeira o “q” deve ser verdadeiro, ou seja, temos uma contradição
que não permite que o conjunto de premi ssas seja verdadeiro ao mesmo tempo em
que a conclusão é falsa. Com isso, concluímos que este argumento é válido.

Bom, vimos diversas maneiras para avaliarmos se o argumento é válido ou não.


Geralmente podemos utilizar qualquer uma delas, pois todas levam ao mesmo
resultado. Seguem algumas dicas para identificarmos o melhor método a ser
utilizado:

1ª: Há uma proposição simples ou uma conjunção entre as premissas? Se houver,


podemos começar a análise por aí, sem a utilização de tabelas

2ª: Há até duas variáveis no argumento? Se houver, podemos utilizar os métodos


das tabelas-verdade.

3ª: A conclusão apresenta uma condicional, ou uma disjunção? Se apresentar,


podemos utilizar o macete do teste da conclusão fal sa.

4ª: Caso tenhamos chegado até aqui, sem conseguiresolver o argumento, sugiro
utilizar o método da tentativa e erro.

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Porém, o mais importante é praticar bastante, pois com o treino conseguimos
identificar qual o melhor método a ser utilizado em cada questão. O que coloquei
acima é apenas uma sugestão de análise para escolha do melhor método.

Agora, vamos treinar com questões de concurso. Para cada questão, vou
escolher um método de resolução. Caso você utilize outro e f ique com alguma
dúvida, não hesite em perguntar utilizando o nosso fórum de dúvidas.

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26 - (TJ/PE – 2007 / FCC) Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também


não existiria. Lenin existiu. Logo,

(A) Lenin e Rasputin não existiram.


(B) Lenin não existiu.
(C) Rasputin existiu.
(D) Rasputin não existiu.
(E) Lenin existiu.

Solução:

Essa questão apresenta duas premissas e pede que en contremos entre as


alternativas uma possível conclusão para o argument o. Passando para a
linguagem simbólica, temos:
~p ~q
Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria

p: Rasputin existiu
q: Lênin existiu

Assim, a argumentação fica:

P1: ~p  ~q
P2: q
C: ???

Falta descobrirmos qual é uma conclusão válida para o argumento. Vamos utilizar
o método da tabela-verdade reduzida. Começamos montando a tabela-verdade:

p q ~p ~q ~p  ~q
V V F F V
V F F V V
F V V F F
F F V V V

Rearrumando a tabela, temos:

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P1 P2
~p  ~q q p ~p ~q
V V V F F
V F V F V
F V F V F
V F F V V

Podemos perceber que a única linha da tabela na qua l P 1 e P2 são verdadeiras é


a primeira linha. Podemos simplificar a tabela eliminando as linhas em que alguma
premissa é falsa.

P1 P2
~p  ~q q p ~p ~q
V V V F F

Agora, vamos verificar cada alternativa:

(A) Lenin e Rasputin não existiram.

Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~q  ~p”.


Assim, olhando para a tabela verdade, temos:

P1 P2
~p  ~q q p ~p ~q ~q  ~p
V V V F F F

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~q  ~p” é falsa e, assim, não representa uma
conclusão válida para o argumento. Item errado.

(B) Lenin não existiu.

Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~q”. Assim,


olhando para a tabela verdade, temos:
P1 P2
~p  ~q q p ~p ~q
V V V F F

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~q” é falsa e, assim, não representa uma


conclusão válida para o argumento. Item errado.

(C) Rasputin existiu.

Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “p”. Assim,


olhando para a tabela verdade, temos:
P1 P2

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~p  ~q q p ~p ~q
V V V F F

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “p” também é verdadeira e, assim, representa


uma conclusão válida para o argumento. Item correto.

(D) Rasputin não existiu.

Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~p”. Assim,


olhando para a tabela verdade, temos:
P1 P2
~p  ~q q p ~p ~q
V V V F F

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~p” é falsa e, assim, não representa uma


conclusão válida para o argumento. Item errado.

(E) Lenin existiu.

Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “q”. Ora, o “q” é
uma das premissas e, assim, não podemos afirmar que representa uma
conclusão válida para o argumento. Item errado.

Resposta letra C.

27 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Numa sala há um abajur, uma luminária e uma


vela. Sabe-se que

  se a vela não está acesa, então a luminária estágadali.


 ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa.

Considerando que a vela está acesa, então

(A) o abajur e a luminária estão desligados.


(B) a luminária está ligada e o abajur está desligado.
(C) o abajur está ligado e a luminária está desligada.
(D) a luminária pode estar ligada ou desligada.
(E) o abajur e a luminária estão ligados.

Solução:

Vamos começar organizando as informações:

P1: se a vela não está acesa, então a luminária está ligada.


P2: ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa

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P3: a vela está acesa

Agora, passamos as premissas para a linguagem simbólica:

p: A vela está acesa


q: O abajur está ligado
r: A luminária está ligada

P1: ~p  r
P2: ~q v p
P3: p

Premissas: (~p  r)  (~q v p)  (p)

Como uma das premissas é uma proposição simples, vamos resolver essa
questão sem a utilização das tabelas-verdade. Olhan do para as premissas,
percebemos que o “p” deverá ser verdadeiro para que o conjunto de premissas
seja verdadeiro (numa conjunção todos os elementos devem ser verdadeiros, para
que a conjunção seja verdadeira).

“p” é verdadeiro, ou seja, a vela está acesa.

(~p  r)  (~q v p)  (p)


(~V  r)  (~q v V)  (V)
(F  r)  (~q v V)  (V)

Agora, devemos observar o segundo termo. Temos uma disjunção exclusiva, que
só será verdadeira se uma das proposições simples f or verdadeira e a outra for
falsa. Com isso, concluímos que o ~q deverá ser fal so para que (~q v V) seja
verdadeiro, ou seja, o q deverá ser verdadeiro.

“q” é verdadeiro, ou seja, o abajur está ligado.

(F  r)  (~q v V)  (V) (F
 r)  (~V v V)  (V)
(F  r)  (F v V)  (V)

Só restou o primeiro termo. Podemos perceber que é uma condicional onde a


primeira proposição é falsa. Ora, numa condicional, sempre que a primeira
proposição for falsa, a condicional será verdadeira . Logo, independentemente do
valor lógico de “r”, a condicional (F  r) será verdadeira.

“r” pode ser verdadeira ou falsa, ou seja, a luminária pode estar ligada ou
desligada.

Resta analisar cada alternativa:

(A) o abajur e a luminária estão desligados.

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Vimos que o abajur está ligado e que a luminária po de estar ligada ou desligada.
Item errado.

(B) a luminária está ligada e o abajur está desligado.

Vimos que o abajur está ligado e que a luminária po de estar ligada ou desligada.
Item errado.

(C) o abajur está ligado e a luminária está desligada.

Vimos que a luminária pode estar ligada ou desligad a. Item errado.

(D) a luminária pode estar ligada ou desligada.

Essa é a resposta, pois concluímos que a luminária pode estar ligada ou


desligada. Item correto.

(E) o abajur e a luminária estão ligados.

Vimos que a luminária pode estar ligada ou desligad a. Item errado.

Resposta letra D.

28 - (Assembleia Legislativa/SP – 2010 / FCC) Paloma fez as seguintes


declarações:

−“Sou inteligente e não trabalho.”


−“Se não tiro férias, então trabalho.”

Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que


Paloma

(A) é inteligente.
(B) tira férias.
(C) trabalha.
(D) não trabalha e tira férias.
(E) trabalha ou é inteligente.

Solução:

Passando as premissas para a linguagem simbólica, temos:

p: Sou inteligente
q: trabalho
r: tiro férias

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P1: Sou inteligente e não trabalho.
P2: Se não tiro férias, então trabalho.

P1: p  ~q
P2: ~r  q

Premissas: (p  ~q)  (~r  q)

Com uma análise cuidadosa, podemos perceber que a p rimeira premissa é uma
conjunção, que só é verdadeira se todos os termos forem verdadeiros. Com isso,
podemos concluir que:

p é verdadeira, ou seja, Paloma é inteligente


~q é verdadeira (q é falsa), ou seja, Paloma não trabalha

Com isso, temos:

(p  ~q)  (~r  q) (V
 ~F)  (~r  F) (V 
V)  (~r  F)

Analisando o segundo termo, percebemos que o “~r” deverá ser falso, para que o
termo seja verdadeiro, ou seja, “r” deverá ser verd adeiro (Paloma tira férias).

Portanto, Paloma é inteligente, não trabalha e tira férias. A única conclusão falsa
entre as alternativas é a letra C, já que Paloma nã o trabalha.

Resposta letra C.

29 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considere que as sentenças abaixo são


verdadeiras.

Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.


Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

Assim sendo, também é verdadeira a sentença:

(A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.


(B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual aou acima de 5 °C.
(C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.
(D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixode 5 °C.
(E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

Solução:

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Mais uma questão que apresenta duas premissas e ped e que encontremos entre
as alternativas uma possível conclusão para o argum ento. Passando para a
linguagem simbólica, temos:
p q
Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.
q r
Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

P1: p  q
P2: q  r

Agora, vamos construir a tabela-verdade dessas duas premissas e verificar para


quais valores de p, q e r as duas premissas são ver dadeiras ao mesmo tempo.
Vejamos:

P1 P2
p q r pq qr
V V V V V
V V F V F
V F V F V
V F F F V
F V V V V
F V F V F
F F V V V
F F F V V

Podemos perceber que as linhas 2, 3, 4, e 6 não apr esentam valores verdadeiros


para as duas premissas simultaneamente. Assim, podemos eliminar estas linhas
da tabela-verdade no momento de checar as alternativas.

(A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.

Podemos representar essa alternativa por ~q  ~r. Assim:

P1 P2 A)
p q r ~q ~r pq qr ~q  ~r
V V V F F V V V
F V V F F V V V
F F V V F V V F
F F F V V V V V

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “A” apresenta um possível valor falso e, assim,


não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado.

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(B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual aou acima de 5 °C.

Podemos representar essa alternativa por ~q  ~p. Assim:

P1 P2 B)
p q r ~q ~p pq qr ~q  ~p
V V V F F V V V
F V V F V V V V
F F V V V V V V
F F F V V V V V

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “B” só apresenta valores verdadeiros e, assim,


representa uma conclusão válida para o argumento. Item correto.

(C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.

Podemos representar essa alternativa por r  q. Assim:

P1 P2 C)
p q r pq qr rq
V V V V V V
F V V V V V
F F V V V F
F F F V V V

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “C” apresenta um possível valor falso e, assim,


não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado.

(D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixode 5 °C.

Podemos representar essa alternativa por q  p. Assim:

P1 P2 D)
p q r pq qr qp
V V V V V V
F V V V V F
F F V V V V
F F F V V V

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “D” apresenta um possível valor falso e, assim,


não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado.

(E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

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Podemos representar essa alternativa por ~p  ~r. Assim:

P1 P2 E)
p q r ~p ~r pq qr ~p  ~r
V V V F F V V V
F V V V F V V F
F F V V F V V F
F F F V V V V V

Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “E” apresenta dois possíveis valores falsos e,


assim, não representa uma conclusão válida para o a rgumento. Item errado.

Resposta letra B.

30 - (TRT 22ª Região – 2010 / FCC) Considere um argumento composto pelas


seguintes premissas:

- Se a inflação não é controlada, então não há projet os de


desenvolvimento.
- Se a inflação é controlada, então o povo vive melho r.
- O povo não vive melhor.

Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma


conclusão que tornaria o argumento válido é:

(A) A inflação é controlada.


(B) Não há projetos de desenvolvimento.
(C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento.
(D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a.
(E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento,
então o povo vive melhor.

Solução:

Mais uma questão que apresenta premissas e pede que encontremos uma
possível conclusão. Vamos organizar as informações:

P1: Se a inflação não é controlada, então não há proj etos de


desenvolvimento. P2: Se a inflação é controlada, então o povo vive mel hor.
P3: O povo não vive melhor.

Passando para a linguagem simbólica, temos:

p: A inflação é controlada
q: Há projetos de desenvolvimento
r: O povo vive melhor

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P1: ~p  ~q
P2: p  r
P3: ~r

Premissas: (~p  ~q)  (p  r)  (~r)

Podemos perceber que uma das premissas é uma proposição simples, o que nos
leva a tentar resolver a questão sem as tabelas-ver dade. Sabendo que todas as
premissas são verdadeiras, podemos concluir que “~r ” é verdadeira, ou seja, “r” é
falsa. Assim:

(~p  ~q)  (p  r)  (~r) (~p


 ~q)  (p  F)  (~F) (~p 
~q)  (p  F)  (V)

Agora, olhando para a segunda premissa (p  F), podemos perceber que para esta
condicional ser verdadeira, o “p” deverá ser f also, pois caso o “p” seja verdadeiro,
a premissa ficaria (V  F) que possui valor lógico falso. Assim, considerando que o
“p” é falso:

(~p  ~q)  (p  F)  (V)


(~F  ~q)  (F  F)  (V) (V
 ~q)  (F  F)  (V)

Por fim, olhando para a primeira premissa (V  ~q), devemos perceber que para
ela ser verdadeira, o “~q” deverá ser verdadeiro. Assim, considerando o “~q”
verdadeiro, ou seja, o “q” falso, temos:

(V  ~q)  (F  F)  (V) (V
 ~F)  (F  F)  (V) (V 
V)  (F  F)  (V)

Resumindo:

p é falso: A inflação não é controlada


q é falso: Não há projetos de desenvolvimento
r é falso: O povo não vive melhor

Agora, resta analisar qual das alternativas é uma conclusão possível para o
argumento (deve ser uma proposição verdadeira):

(A) A inflação é controlada. (p)

Falso, pois vimos que a inflação não é controlada.


(p) = F

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(B) Não há projetos de desenvolvimento. (~q)

Verdadeiro, pois vimos que realmente não há projetos de desen volvimento.


(~q) = (~F) = V

(C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento. (p v q)

Falso, pois a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento.


(p v q) = (F v F) = F

(D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a. (r  ~p)

Falso, pois vimos que o povo não vive


melhor. (r  ~p) = (F  ~F) = (F  V) = F

(E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento,


então o povo vive melhor. [(~p  ~q)  r]

Falsa, pois nessa condicional o primeiro termo é verdadeiro e o segundo é falso.


[(~p  ~q)  r] = [(~F  ~F)  F] = [(V  V)  F] = [V  F] = F

Resposta letra B.

31 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então
Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Se Heloisa e Flávia têm a mesma altura,
então Alexandre é mais baixo que Guilherme. Se Alexandre é mais baixo que
Guilherme, então Rodolfo é mais alto que Heloisa. Ora, Rodolfo não é mais
alto que Heloisa. Logo:

(A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a
mesma altura.
(B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura.

(C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que
Guilherme.
(D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me.
(E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa.

Solução:

Mais uma questão que apresenta premissas e pede que encontremos uma
possível conclusão. Vamos organizar as informações:

P1: Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então Heloisa e Flávia têm a mesma
altura.

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P2: Se Heloisa e Flávia têm a mesma altura, então Ale xandre é mais baixo que
Guilherme.

P3: Se Alexandre é mais baixo que Guilherme, então Rodolfo é mais alto que
Heloisa.

P4: Rodolfo não é mais alto que Heloisa.

Passando para a linguagem simbólica, temos:

p: Rodolfo é mais alto que Guilherme


q: Heloisa e Flávia têm a mesma altura
r: Alexandre é mais baixo que Guilherme
s: Rodolfo é mais alto que Heloisa

P1: p  q
P2: q  r
P3: r  s
P4: ~s

Veja que temos quatro proposições simples envolvidas nas quatro premissas (p, q,
r e s). Utilizar aquele método da tabela-verdade demandará muito tempo e uma
possibilidade enorme de cometimento de erros. Assim, vamos resolver a questão
sem a utilização das tabelas.

Sabemos que na análise de um argumento devemos cons iderar que todas as


premissas são verdadeiras, (p  q) é verdadeira, (q  r) é verdadeira, (r  s) é
verdadeira e (~s) é verdadeira. Assim, podemos representar simbolicamente essas
premissas da seguinte forma:

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (~s) é verdadeira

Veja que uma das premissas (P4) apresenta uma única proposição simples (~s).
Assim, podemos concluir desde já que (~s) deverá se r verdadeira, ou seja, “s”
deverá ser falsa. Assim, temos:

(p  q)  (q  r)  (r  F)  (~F) (p 
q)  (q  r)  (r  F)  (V)

Perceba, agora, que o termo (r  F) também deverá ser verdadeiro, e para isso,
“r” deverá ser falso, pois, caso “r” seja verdadeir o, (r  F) será falso. Assim:

(p  q)  (q  F)  (F  F)  (V)

Da mesma forma que ocorreu com o “r”, o “q” deverá também ser falso, pois, caso
contrário, (q  F) será falso. Assim:

(p  F)  (F  F)  (F  F)  (V)

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Por fim, da mesma forma que ocorreu com o “r” e com o “q”, o “p” também deverá
ser falso. Assim:

(F  F)  (F  F)  (F  F)  (V) que possui valor lógico verdadeiro.

Resumindo os valores encontrados para p, q, r e s:

p: F
q: F
r: F
s: F

Agora, é só checar cada alternativa:

(A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a
mesma altura.

Representamos simbolicamente essa proposição por (~p  ~q). Substituindo os


valores lógicos encontrados para p e q, temos:

(~p  ~q)
(~F  ~F)
(V  V) = V

Concluímos que pode ser uma conclusão para o argume nto. Item correto.

(B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura.

Representamos simbolicamente essa proposição por (p  q). Substituindo os


valores lógicos encontrados para p e q, temos:

(p  q)
(F  F) = F

Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item
errado.

(C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que
Guilherme.

Veja que não temos informação sobre a altura de Rod olfo em relação a Flávia,
pois sabemos que Rodolfo não é mais alto que Heloísa (s é falso) e Heloisa e
Flávia não possuem a mesma altura (q é falso).

Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item
errado.

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(D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me.

Representamos simbolicamente essa proposição por (~p  q). Substituindo os


valores lógicos encontrados para p e q, temos:

(~p  q)
(~F  F) (V
 F) = F

Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item
errado.

(E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa.

Veja que não temos informação sobre a altura de Ale xandre em relação a Heloisa.

Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item
errado.

Resposta letra A.

32 - (TRE/PI – 2009 / FCC) Considere as três informações dadas a seguir,


todas verdadeiras.

− Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de


saúde.
−Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do
hospital central.
− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do
número de leitos.

Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospit al central, é correto


concluir que

(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito.


(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ounão ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.

Solução:

Essa questão é semelhante à questão anterior. Vamos organizar as informações:

P1: Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de


saúde.

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P2: Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z ser á promovido a diretor do
hospital central.

P3: Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do


número de leitos.

P4: Z não foi promovido a diretor do hospital central

Passando para a linguagem simbólica, temos:

p: o candidato X for eleito prefeito


q: Y será nomeado secretário de saúde
r: Z será promovido a diretor do hospital central
s: haverá aumento do número de leitos

P1: p  q
P2: q  r
P3: r  s
P4: ~r

Sabemos que na análise de um argumento devemos cons iderar que todas as


premissas são verdadeiras, (p  q) é verdadeira, (q  r) é verdadeira, (r  s) é
verdadeira e (~r) é verdadeira. Assim, podemos representar simbolicamente essas
premissas da seguinte forma:

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (~r) é verdadeira

Veja que uma das premissas (P4) apresenta uma única proposição simples (~r).
Assim, podemos concluir desde já que (~r) deverá se r verdadeira, ou seja, “r”
deverá ser falsa. Assim, temos:

(p  q)  (q  F)  (F  s)  (~F) (p 
q)  (q  F)  (F  s)  (V)

Perceba, agora, que o termo (q  F) também deverá ser verdadeiro, e para isso,
“q” deverá ser falso, pois, caso “q” seja verdadeir o, (q  F) será falso. Assim:

(p  F)  (F  F)  (F  s)  (V)

Da mesma forma que ocorreu com o “q”, o “p” deverá também ser falso, pois, caso
contrário, (p  F) será falso. Assim:

(F  F)  (F  F)  (F  s)  (V)

Por fim, perceba que o valor lógico de “s” poderá s er verdadeiro ou falso que não
afetará a validade das premissas, pois (F  s) será sempre verdadeiro
independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso.

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Resumindo os valores encontrados para p, q, r e s:

p: F
q: F
r: F
s: qualquer valor lógico

Agora, é só checar cada alternativa:

(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito.

Este item está errado, pois vimos que o “p” é falso , assim concluímos que o
candidato X não foi eleito prefeito. Item errado.

(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.

Este item está errado, pois vimos que o “q” é falso , assim concluímos que Y não
foi nomeado secretário de saúde. Item errado.

(C) o número de leitos do hospital central pode ounão ter aumentado.

Este item está correto, pois vimos que o “s” pode s er verdadeiro ou falso que não
afeta a validade das premissas, pois (F  s) é sempre verdadeiro
independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso. Assim, o número de leitos do
hospital central pode ou não ter aumentado. Item correto.

(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.

Este item está errado, pois vimos que o “p” é falso , assim concluímos que o
candidato X não foi eleito prefeito. Item errado.

(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.

Este item está errado, pois vimos que o “s” pode se r verdadeiro ou falso que não
afeta a validade das premissas, pois (F  s) é sempre verdadeiro
independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso. Assim, o número de leitos do
hospital central pode ou não ter aumentado. Item errado.

Resposta letra C.

33 - (TRT 2ª Região – 2008 / FCC) Considere que são verdadeiras as


seguintes premissas:

“Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.”


“Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.”

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Considerando que, com certeza, o professor adiará prova, é correto afirmar
que

(A) Lenine irá à Biblioteca.


(B) Lulu irá ao cinema e Lenine não irá à Biblioteca.
(C) Lulu e Lenine não irão à Biblioteca.
(D) Lulu e Lenine não irão ao cinema.
(E) Lulu irá ao cinema.

Solução:

Bom, primeiramente vamos passar as premissas para a linguagem simbólica:

“Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.”


“Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.”

p: O professor adiar a prova


q: Lulu ir ao cinema
r: Lenine ir à Bilbioteca

Premissas: (p  q)  (~p  r)

Sabemos, com certeza, que o “p” é verdadeiro, assim:

(p  q)  (~p  r)
(V  q)  (~V  r)
(V  q)  (F  r)

Sabemos que numa argumentação, devemos considerar que o conjunto de


premissas deve ser considerado verdadeiro. Com isso, como o conjunto de
premissas é uma conjunção de duas condicionais, cada condicional deverá ser
verdadeira. Assim, temos:

(V  q) deverá ser verdadeira


(F  r) deverá ser verdadeira

Analisando cada uma das condicionais, podemos concluir que o “q” deverá ser
verdadeiro para que a primeira premissa seja verdadeira, e o “r” poderá ser
verdadeiro ou falso, pois a segunda premissa será v erdadeira independentemente
do valor lógico de “r”, pois uma condicional com uma proposição falsa “antes da
seta” sempre é verdadeira.

Assim, podemos concluir apenas que Lulu irá ao cinema.

Resposta letra E.

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34 - (TCE/MG – 2007 / FCC) Considere como verdadeiras as seguintes
premissas:

– Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de


documentos.
– Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público.
– Carminha atenderá o público.

Logo, é correto concluir que

(A) Alfeu arquivará os processos.


(B) Alfeu arquivará os processos ou Carminha não atenderá o público.
(C) Benito fará a expedição de documentos.
(D) Alfeu arquivará os processos e Carminha atenderá o público.
(E) Alfeu não arquivará os processos e Benito não fará a expedição de
documentos.

Solução:

Novamente, vamos começar passando as premissas para a linguagem simbólica:

– Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de


documentos.
– Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público.
– Carminha atenderá o público.

p: Alfeu arquivar os processos


q: Benito expedir os documentos
r: Carminha atender ao público

Premissas: (~p  q)  (p  ~r)  (r)

Podemos perceber que uma das premissas (a terceira) é uma proposição simples.
Com isso, podemos concluir que o “r” deve ser verdadeiro:

(~p  q)  (p  ~r)  (r) (~p


 q)  (p  ~V)  (V) (~p 
q)  (p  F)  (V)

Agora, podemos perceber que a segunda premissa é uma condicional com o


segundo termo falso, o que obriga que o primeiro termo também seja falso para
que a condicional seja verdadeira. Assim, concluímos que o “p” deve ser falso:

(~p  q)  (p  F)  (V)
(~F  q)  (F  F)  (V)
(V  q)  (V)  (V)

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Agora, podemos perceber que a primeira premissa é uma condicional com o
primeiro termo verdadeiro, o que obriga que o segundo termo também seja
verdadeiro, para que a condicional seja verdadeira. Assim, concluímos que o “q”
deve ser verdadeiro.

Resumindo:

p é falso, ou seja, Alfeu não arquivará os processos.


q é verdadeiro, ou seja, Benito fará a expedição de documentos. r
é verdadeiro, ou seja, Carminha atenderá o público

Resposta letra C.

35 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Jogo futebol ou jogo baralho. Canto


ou não jogo futebol. Não jogo baralho ou durmo. Ora , não durmo. Assim,

(A) não jogo futebol e não jogo baralho.


(B) não jogo baralho e não canto.
(C) canto e jogo futebol.
(D) não durmo e não jogo futebol.

Solução:

Vamos começar passando as proposições para a linguagem simbólica:

p: Jogo futebol
q: Jogo baralho
r: Canto
s: Durmo

Assim, as premissas ficam assim:

(p v q)  (r v ~p)  (~q v s)  (~s)

Sabendo que o conjunto de premissas deve ser considerado verdadeiro, podemos


perceber que a quarta premissa possui uma proposição simples. Com isso,
podemos concluir que ~s deve ser verdadeiro, ou seja, s deve ser falso. Assim:

(p v q)  (r v ~p)  (~q v s)  (~s) (p


v q)  (r v ~p)  (~q v F)  (~F) (p v
q)  (r v ~p)  (~q v F)  (V)

Agora, podemos perceber que para a terceira premissa ser verdadeira, ~q deve
ser verdadeira, ou seja, q deve ser falsa. Assim:

(p v q)  (r v ~p)  (~q v F)  (V)


(p v F)  (r v ~p)  (~F v F)  (V)

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(p v F)  (r v ~p)  (V v F)  (V)
(p v F)  (r v ~p)  (V)  (V)

Agora, podemos perceber que para a primeira premissa ser verdadeira, p deve ser
verdadeira. Assim:

(p v F)  (r v ~p)  (V)  (V)


(V v F)  (r v ~V)  (V)  (V)
(V)  (r v F)  (V)  (V)

Por fim, para a segunda premissa ser verdadeira, r deve ser verdadeira. Assim:

(V)  (r v F)  (V)  (V)


(V)  (V v F)  (V)  (V)
(V)  (V)  (V)  (V)

Resumindo o que encontramos:

p deve ser verdadeira, ou seja, jogo futebol


q deve ser falsa, ou seja, não jogo baralho r
deve ser verdadeira, ou seja, canto
s deve ser falsa, ou seja, não durmo

Analisando as alternativas, podemos concluir que "canto e jogo futebol".

Resposta letra C

36 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um casal tem dois filhos, Jonas e


Janaina, e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha,
Jonas lava a louça. Se Jonas lava a louça, o pai co zinha. Se o pai cozinha,
Janaina lava a louça. Dessa maneira, se Janaina coz inhou, pode-se afirmar
que

(A) Jonas lavou a louça.


(B) o pai cozinhou.
(C) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou.
(D) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça.
(E) a mãe e o pai cozinharam juntos.

Solução:

Nessa questão, vamos começar organizando o argumento:

p: A mãe cozinha
q: Jonas lava a louça
r: O pai cozinha
s: Janaina lava a louça

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t: Janaina cozinhou

P1: Se a mãe cozinha, Jonas lava a louça.


P2: Se Jonas lava a louça, o pai cozinha.
P3: Se o pai cozinha, Janaina lava a louça.
P4: Janaina cozinhou

Premissas: (p  q)  (q  r)  (r  s)  (t)

Agora, vamos analisar as premissas, começando pela 4ª premissa que está


sozinha, podemos concluir que “t” é verdadeira. Assim, temos:

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (t)

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (V)

Aqui chegamos num ponto onde nem com o método da tentativa e erro
conseguimos solucionar a questão. O detalhe é que devemos entender que, na
regra desta família, quem cozinha não lava a louça e quem lava a louça não
cozinha. Como sabemos que Janaína cozinhou, devemos concluir que ela não
lavou a louça. Assim, considerando que Janaína não lavou a louça, ou seja,
considerando o “s” falso, temos:

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (V)

(p  q)  (q  r)  (r  F)  (V)

Aqui nós devemos concluir que o “r” deve ser falso para que a terceira premissa
seja verdadeira:

(p  q)  (q  r)  (r  F)  (V)

(p  q)  (q  F)  (F  F)  (V)

(p  q)  (q  F)  (V)  (V)

Agora, nós devemos concluir que o “q” deve ser falso para que a segunda
premissa seja verdadeira:

(p  q)  (q  F)  (V)  (V)

(p  F)  (F  F)  (V)  (V)

(p  F)  (V)  (V)  (V)

Por fim, devemos concluir que o “p” deve ser falso para que a primeira premissa
seja verdadeira:

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(p  F)  (V)  (V)  (V)

(F  F)  (V)  (V)  (V)

(V)  (V)  (V)  (V)

Ou seja:

A mãe NÃO cozinhou, Jonas NÃO lavou a louça, O pai NÃO cozinhou, Janaina
NÃO lavou a louça e Janaina cozinhou.

Resposta letra D.

37 - (EBSERH – UFPEL – 2015 / AOCP) Se LEÃO, então VACA. Se VACA,


então PORCO. Se PORCO, então PATO. Sabe-se que NÃO PATO, então

(A) PORCO e NÃO VACA.


(B) VACA e NÃO PORCO.
(C) LEÃO e VACA.
(D) VACA.
(E) NÃO LEÃO.

Solução:

Nessa questão, vamos passar as premissas do argumen to para a linguagem


simbólica:

p: LEÃO
q: VACA
r: PORCO
s: PATO

P1: Se LEÃO, então VACA


P2: Se VACA, então PORCO
P3: Se PORCO, então PATO
P4: NÃO PATO

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (~s)

Agora, vamos analisar as premissas, começando pela 4ª premissa que está


sozinha, podemos concluir que “~s” é verdadeira, ou seja, “s” é falsa. Assim,
temos:

(p  q)  (q  r)  (r  s)  (~s)

(p  q)  (q  r)  (r  F)  (~F)

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(p  q)  (q  r)  (r  F)  (V)

Agora, podemos concluir que o “r” deve ser falso para que a 3ª premissa seja
verdadeira:

(p  q)  (q  r)  (r  F)  (V)

(p  q)  (q  F)  (F  F)  (V)

(p  q)  (q  F)  (V)  (V)

Aqui nós devemos concluir que o “q” deve ser falso para que a 2ª premissa seja
verdadeira:

(p  q)  (q  F)  (V)  (V)

(p  F)  (F  F)  (V)  (V)

(p  F)  (V)  (V)  (V)

Agora, nós devemos concluir que o “p” deve ser falso para que a 1ª premissa seja
verdadeira:

(p  F)  (V)  (V)  (V)

(F  F)  (V)  (V)  (V)

(V)  (V)  (V)  (V)

Ou seja:

NÃO LEÃO, NÃO VACA, NÃO PORCO e NÃO PATO.

Resposta letra E.

38 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) Bianca, Catarina e Márcia são amigas e


gostam muito de assistir a filmes. Uma delas tem uma preferência maior por
filmes de drama, outra por filmes de comédia e a outra por filmes de terror.
Sabe-se que:

• ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia gosta dos filmes de


drama;
• ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror;

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• ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de error;t
• ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta decomédia.

Portanto, os filmes preferidos de Bianca, Catarina e Marcia são,


respectivamente:

(A) drama, terror e comédia.


(B) comédia, terror e drama.
(C) comédia, drama e terror.
(D) drama, comédia e terror.
(E) terror, comédia e drama.

Solução:

Nessa questão e em algumas que resolverei logo a se guir, vamos desenhar uma
tabelinha para facilitar a organização das informações. Vejamos:

Drama Comédia Terror


Bianca
Catarina
Márci

Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão. Temos


quatro premissas com proposições do tipo “ou ... ou ...” (disjunção exclusiva).
Esse tipo de proposição só é verdadeiro se uma das afirmações for verdadeira e a
outra for falsa. Assim, temos:

• ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia gosta dos filmes de


drama;

A partir dessa premissa, podemos concluir Catarina não gosta dos filmes de
Drama, já que ou Bianca ou Márcia gosta deste tipo de filme.

Drama Comédia Terror


Bianca
Catarina Não
Márci

• ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de error;t

A partir dessa premissa, podemos concluir Bianca nã o gosta de terror, já que ou


Márcia ou Catarina gosta deste tipo de filme.

Drama Comédia Terror


Bianca Não
Catarina Não
Márci

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• ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta decomédia.

A partir dessa premissa, podemos concluir Bianca nã o gosta de comédia, já que


ou Catarina ou Márcia gosta deste tipo de filme.

Drama Comédia Terror


Bianca Não Não
Catarina Não
Márci

Olhando para tabela nós podemos concluir que Bianca gosta de Drama, já que
ela não gosta nem de Comédia nem de Terror.

Drama Comédia Terror


Bianca Sim Não Não
Catarina Não
Márci Não

ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror;

Agora, como sabemos que Bianca gosta de Drama, podemos concluir que
Catarina gosta de Terror, restando a Márcia gostar de Comédia.

Drama Comédia Terror


Bianca Sim Não Não
Catarina Não Não Sim
Márci Não Sim Não

Resposta letra A.

39 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) Daniel, Guilherme e Bruno são amigos,


mas torcem para times diferentes. Um deles é são-paulino, outro é
palmeirense e o outro é santista, não necessariamente nesta ordem.
Sabendo que

- ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino,


- ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista;
- ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista;
- ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirens.

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Sendo assim, os times de Daniel, Guilherme e Bruno são respectivamente:

(A) São Paulo, Palmeiras e Santos.


(B) Palmeiras, São Paulo e Santos.
(C) Palmeiras, Santos e São Paulo.
(D) Santos, São Paulo e Palmeiras.
(E) São Paulo, Santos e Palmeiras

Solução:

Essa questão é bem parecida com a anterior. Vamos novamente recorrer à


tabelinha:

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel
Guilherme
Bruno

Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão:

ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino

A partir dessa premissa, podemos concluir Guilherme não é são-paulino, já que ou


Daniel ou Bruno é são-paulino.

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel
Guilherme Não
Bruno
ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista

Agora, concluímos que Daniel não é santista.

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel Não
Guilherme Não
Bruno

ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirense

Aqui nós podemos concluir que Daniel não é palmeirense.

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel Não Não
Guilherme Não
Bruno

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Como Daniel não é palmeirense nem santista, concluímos que ele é são-paulino.

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel Sim Não Não
Guilherme Não
Bruno Não

ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista

Como Daniel não é palmeirense, concluímos que Guilherme é santista. Por fim,
podemos concluir também que Bruno é palmeirense.

São -paulino Palmeirense Santista


Daniel Sim Não Não
Guilherme Não Não Sim
Bruno Não Sim Não

Resposta letra E.

40 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Jonas coleciona relógios. Os três que


ele mais gosta são um digital de pulso, um de ponte iros de pulso e um de
parede. Um dos relógios é preto, outro é cinza e o outro branco. Sabe-se
que:

• Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto.


• Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros é branco.
• Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco.
• Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza .

Portanto, as cores do relógio digital, do de pontei ros e do de parede são,


nesta ordem:

(A) preto, branco e cinza.


(B) preto, cinza e branco.
(C) cinza, branco e preto.
(D) cinza, preto e branco.
(E) branco, cinza e preto.

Solução:

Outra questão no mesmo estilo. Vamos novamente reco rrer à tabelinha:

Preto Cinza Branco


Digital

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Ponteiros
Parede

Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão:

Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto

Concluímos aqui que o relógio de ponteiros não é preto.

Preto Cinza Branco


Digital
Ponteiros Não
Parede

Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco

Agora, podemos concluir que o relógio digital não é branco.

Preto Cinza Branco


Digital Não
Ponteiros Não
Parede

Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza


Com essa informação nós podemos concluir que o relógio digital não é cinza.

Preto Cinza Branco


Digital Não Não
Ponteiros Não
Parede

Como o relógio digital não é nem cinza nem branco, podemos concluir que ele é
preto.

Preto Cinza Branco


Digital Sim Não Não
Ponteiros Não
Parede Não

Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros é branco

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Como o relógio digital não é cinza, concluímos que o relógio de ponteiros é branco.
Além disso, só restou ao relógio de paredeser cinza.

Preto Cinza Branco


Digital Sim Não Não
Ponteiros Não Não Sim
Parede Não Sim Não

Resposta letra A.

41 - (EBSERH – UFPB – 2014 / AOCP) André, Carlos e Marcio são amigos,


mas cada um pratica um esporte diferente do outro. Os esportes praticados
são: futebol, vôlei e basquete. Considere as afirma tivas a seguir:

- ou Marcio pratica vôlei ou Carlos pratica basquet e;


- ou André pratica futebol ou André pratica basquete;
- ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei.

Sendo assim, André, Carlos e Marcio praticam, respectivamente:

(A) basquete, futebol e vôlei.


(B) basquete, vôlei e futebol.
(C) vôlei, basquete e futebol.
(D) vôlei, futebol e basquete.
(E) futebol, basquete e vôlei.

Solução:

Temos aqui mais uma questão no mesmo estilo. Vamos novamente recorrer à
tabelinha:

Futebol Vôlei Basquete


André
Carlos
Marcio

Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão:

ou André pratica futebol ou André pratica basquete

Com esta informação nós podemos concluir que André não pratica vôlei.

Futebol Vôlei Basquete


André Não
Carlos
Marcio

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ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei

Como nós já sabemos que André não pratica vôlei, podemos concluir que Carlos
pratica futebol.

Futebol Vôlei Basquete


André Não Não
Carlos Sim Não Não
Marcio Não

Além disso, como André não pratica nem vôlei nem futebol, podemos concluir que
ele pratica basquete. Com isso, só resta a Marcio praticar vôlei.

Futebol Vôlei Basquete


André Não Não Sim
Carlos Sim Não Não
Marcio Não Sim Não

Resposta letra A.

42 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Caio, Bruno, Fernando e Vinícius tocam


instrumentos diferentes em bandas diferentes. Um deles é baterista, outro é
guitarrista, outro é tecladista e o outro é baixista, não necessariamente nesta
ordem. Sabe-se que

• Caio e Fernando conhecem o tecladista.


• Bruno e o baixista já foram a um show do guitarrista.
• O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio.
• Caio não é baterista e não conhece Vinícius.

Sendo assim, podemos concluir que

(A) Bruno é baterista.


(B) Vinícius é baterista.
(C) Fernando é baterista.
(D) Caio é baixista.
(E) Fernando é tecladista.

Solução:

Essa questão também é parecida com as últimas que a cabamos de resolver. Aqui
também vamos utilizar a tabelinha.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista

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Caio
Bruno
Fernando
Vinícius

Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão.

• Caio e Fernando conhecem o tecladista.

Com essa informação nós podemos concluir que nem Caio nem Fernando é o
tecladista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não
Bruno
Fernando Não
Vinícius

• Bruno e o baixista já foram a um show do guitarrista.

Com essa informação nós podemos concluir que Bruno não é nem o baixista nem
o guitarrista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não
Bruno Não Não
Fernando Não
Vinícius

• O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio.

Com essa informação nós podemos concluir que nem Vinícius nem Caio é o
baixista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não Não
Bruno Não Não
Fernando Não
Vinícius Não

Como nem Caio, nem Bruno, nem Vinícius é o baixista, concluímos que Fernando
é o baixista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não Não

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Bruno Não Não
Fernando Não Não Não Sim
Vinícius Não

• Caio não é baterista e não conhece Vinícius.

Com essa informação, podemos concluir que Caio não é o baterista, mas não
podemos concluir que Vinícius não seja o baterista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não Sim Não Não
Bruno Não Não
Fernando Não Não Não Sim
Vinícius Não Não

Como Caio não é nem Baterista, nem tecladista e nem baixista, concluímos que
ele é guitarrista.

Agora, devemos observar um último detalhe, para sab ermos quem é o baterista e
quem é o tecladista. Temos as seguintes informações:

• Caio e Fernando conhecem o tecladista.

• Caio não é baterista e não conhece Vinícius.

Ou seja, Caio conhece o tecladista, mas não conhece Vinícius, o que nos leva a
concluir que Vinícius não é o tecladista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não Sim Não Não
Bruno Não Não
Fernando Não Não Não Sim
Vinícius Não Não Não

Com isso, só restou a Vinícius ser o baterista e a Bruno ser o tecladista.

Baterista Guitarrista Tecladista Baixista


Caio Não Sim Não Não
Bruno Não Não Sim Não
Fernando Não Não Não Sim
Vinícius Sim Não Não Não

Resposta letra B.

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43 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Quatro amigas estão em uma
lanchonete sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco
de laranja, há também uma que está tomando um sucode maracujá, outra que
está tomando um suco de abacaxi e outra um sucode limão. Júlia está
sentada à direita de Mariana e Aline à direita da p essoa que está tomando
suco de maracujá. Por sua vez, Márcia, que não estátomando suco de
abacaxi, encontra-se à frente de Júlia. Sendo assim, é correto afirmar que

(A) Júlia está tomando suco de limão e Márcia sucode maracujá.


(B) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de limão.
(C) Júlia está tomando suco de maracujá e Márciacosude limão.
(D) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de maracujá.
(E) Aline está tomando suco de limão e Márcia sucode maracujá.

Solução:

Nessa questão, vamos montar a seguinte tabelinha:

Laranja Maracujá Abacaxi Limão


Mariana
Júli
Aline
Márci

Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão:

Mariana está tomando um suco de laranja

Laranja Maracujá Abacaxi Limão


Mariana Sim Não Não Não
Júli Não
Aline Não
Márci Não

Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá

Ou seja, Aline não está tomando suco de maracujá.

Laranja Maracujá Abacaxi Limão


Mariana Sim Não Não Não
Júli Não
Aline Não Não
Márci Não

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Márcia, que não está tomando suco de abacaxi

Laranja Maracujá Abacaxi Limão


Mariana Sim Não Não Não
Júli Não
Aline Não Não
Márci Não Não

Agora, devemos perceber que temos na questão alguma s informações sobre a


posição das moças na mesa. Vejamos:

Júlia está sentada à direita de Mariana

Márcia encontra-se à frente de Júlia

Márcia

Mariana

Júlia

Com isso, concluímos que Aline está à frente de Mar iana.

Márcia

Mariana Aline

Júlia

Agora, vamos voltar às informações da questão:

Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá

Como Aline está à direita de Júlia, concluímos que Júlia está tomando suco de
maracujá.

Laranja Maracujá Abacaxi Limão

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Mariana Sim Não Não Não
Júli Não Sim Não Não
Aline Não Não
Márci Não Não Não

Por fim, olhando para a tabela, podemos concluir que Márcia está tomando suco
de limão e Aline está tomando suco de abacaxi.

Laranja Maracujá Abacaxi Limão


Mariana Sim Não Não Não
Júli Não Sim Não Não
Aline Não Não Sim Não
Márci Não Não Não Sim

Resposta letra C.

44 - (EBSERH – UFSM – 2014 / AOCP) Três amigas chegam a uma festa com
seus carros. O carro de uma delas é azul, o de outra é verde e o de outra é
branco. Elas moram em casas que possuem essas mesmas três cores como
pintura da faixada, mas somente Clara possui carro e casa das mesmas
cores. Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos . Dani possui a casa
azul. Desse modo

(A) a casa de Clara é verde e o carro de Dani é branco.


(B) o carro de Clara é verde e a casa de Dani é azul.
(C) o carro de Sara é azul e o de Clara, verde.
(D) o carro de Sara é branco e sua casa é verde.
(E) a casa de Sara é verde e a casa de Clara é branca.

Solução:

Nessa questão, vamos mais uma vez recorrer à tabeli nha:

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branco
Clara
Sara
Dani

Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão:

Dani possui a casa azul

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branco
Clara Não

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Sara Não
Dani Sim Não Não

Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branca
Clara Não
Sara Não Não Não
Dani Sim Não Não

Olhando para a tabela, podemos concluir que a casa de Sara é verde, já que ela
não é nem azul nem branca. Com isso, resta a Clara possuir uma casa branca.

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branca
Clara Não Não Sim
Sara Não Não Sim Não
Dani Sim Não Não

Somente Clara possui carro e casa das mesmas cores

Com essa informação concluímos que o carro de Clara é branco e que o carro de
Sara não é verde e o carro de Dani não é azul.

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branca
Clara Não Não Sim Não Não Sim
Sara Não Não Não Sim Não
Dani Não Não Sim Não Não

Assim, podemos concluir que o carro de Sara é azul e o carro de Dani é verde.

Carro Casa
Azul Verde Branco Azul Verde Branca
Clara Não Não Sim Não Não Sim
Sara Sim Não Não Não Sim Não
Dani Não Sim Não Sim Não Não

Resposta letra E.

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45 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) Três amigos estão em uma corrida de
moto. O capacete de um deles é preto, o de outro é azul, e o de outro é
branco. As motos desses amigos são das mesmas cores que os capacetes,
mas somente Paulo está com capacete e moto da mesma cor. Nem o
capacete e nem a moto de Fred são brancos. Antônio está com a moto preta.
Sendo assim

(A) Paulo está com moto e capacete azuis.


(B) Antônio está com o capacete azul e Paulo com a moto preta.
(C) Fred está com o capacete preto e a moto azul.
(D) Antônio está com o capacete branco e o Fred com a moto azul.
(E) Fred está com a moto branca.

Solução:

Essa questão é parecidíssima com esta última que ac abamos de resolver. Vamos
à tabelinha:

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo
Fred
Antônio

Agora, vamos às informações da questão:

Antônio está com a moto preta

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo Não
Fred Não
Antônio Sim Não Não

Nem o capacete e nem a moto de Fred são brancos

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo Não
Fred Não Não Não
Antônio Sim Não Não

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Olhando para a tabela, podemos concluir que a moto de Fred é azul, já que ela
não é nem preta nem branca. Com isso, resta a Paulo possuir uma moto branca.

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo Não Não Sim
Fred Não Não Sim Não
Antônio Sim Não Não

Somente Paulo está com capacete e moto da mesma cor

Com essa informação concluímos que o capacete de Paulo é branco e que o


capacete de Fred não é azul e o capacete de Antônio não é preto.

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo Não Não Sim Não Não Sim
Fred Não Não Não Sim Não
Antônio Não Não Sim Não Não

Por fim, podemos concluir que o capacete de Fred é preto e o de Antônio é azul.

Capacete Moto
Preto Azul Branco Preta Azul Branca
Paulo Não Não Sim Não Não Sim
Fred Sim Não Não Não Sim Não
Antônio Não Sim Não Sim Não Não

Resposta letra C.

46 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Três amigas estão almoçando. Os


brincos de uma delas é preto, o de outra é de pedras vermelhas e o de outra
é dourado. Os vestidos dessas amigas são das mesmas cores que os
brincos, mas somente Gisele está com vestido e brincos das mesmas cores.
Nem o brinco e nem o vestido de Márcia são dourados. Patrícia está com o
vestido preto. Sendo assim,

(A) Gisele está com vestido e brincos vermelhos.


(B) Patrícia está com vestido vermelho e brincos pretos.
(C) Márcia está com vestido preto e brincos vermelhos.
(D) Márcia está com o vestido dourado.
(E) Patrícia está com o vestido preto e brincos vermelhos.

Solução:

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Temos aqui mais uma questão quase igual às duas últ imas que resolvemos.
Vamos à tabelinha:

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele
Márci
Patrícia

Agora, vamos às informações da questão:

Patrícia está com o vestido preto.

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele Não
Márci Nã o
Patrícia Sim Não Não

Nem o brinco e nem o vestido de Márcia são dourados.

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele Não
Márci Não Não Não
Patrícia Sim Não Não

Aqui concluímos que o vestido de Márcia é vermelho, já que ele não é nem preto
nem dourado. Concluímos também que o vestido de Gisele é dourado.

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele Não Não Sim
Márci Não Não Sim Não
Patrícia Sim Não Não

Somente Gisele está com vestido e brincos das mesma cores

Com essa informação nós concluímos que os brincos de Gisele são dourados e
que Márcia não possui brincos vermelhos e Patrícia não possui brincos pretos.

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele Não Não Sim Não Não Sim

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Márci Não Não Não Sim Não
Patrícia Não Não Sim Não Não

Por fim, podemos concluir que os brincos de Márcia são pretos e os de Patrícia
são vermelhos.

Brincos Vestido
Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado
Gisele Não Não Sim Não Não Sim
Márci Sim Não Não Não Sim Não
Patrícia Não Sim Não Sim Não Não

Resposta letra E.

47 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) As esposas de César, Fernando e


Vinícius são, uma loira, uma ruiva e uma morena, nã o necessariamente
nesta ordem. Uma se chama Daniela, outra Bruna e a outra Rafaela. A esposa
de César se chama Daniela. A esposa de Vinícius é morena. A esposa de
Fernando não se chama Bruna e não é loira. Os nomes das esposas loira,
ruiva e morena são, respectivamente:

(A) Daniela, Rafaela e Bruna.


(B) Daniela, Bruna e Rafaela.
(C) Bruna, Daniela e Rafaela.
(D) Bruna, Rafaela e Daniela.
(E) Rafaela, Bruna e Daniela.

Solução:

Mais uma questão semelhante. Vamos recorrer novamen te à tabelinha:


Esposa Cabelo da esposa
Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa
Fernando
Vinícius

Agora, preenchemos a tabela com as informações da questão:

A esposa de César se chama Daniela

Esposa Cabelo da esposa


Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa Sim Não Não
Fernando Não
Vinícius Não

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A esposa de Vinícius é morena

Esposa Cabelo da esposa


Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa Sim Não Não Não
Fernando Não Não
Vinícius Não Não Não Sim

A esposa de Fernando não se chama Bruna e não é loi ra

Esposa Cabelo da esposa


Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa Sim Não Não Não
Fernando Não Não Não Não
Vinícius Não Não Não Sim

Aqui nós podemos concluir que a esposa de Fernando é Rafaela e é ruiva.

Esposa Cabelo da esposa


Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa Sim Não Não Não Não
Fernando Não Não Sim Não Sim Não
Vinícius Não Não Não Não Sim

Por fim, concluímos que a esposa de Vinícius é Bruna e a esposa de César é loira.

Esposa Cabelo da esposa


Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena
Césa Sim Não Não Sim Não Não
Fernando Não Não Sim Não Sim Não
Vinícius Não Sim Não Não Não Sim

Resposta letra A.

48 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Em um grupo de cinco amigos, temos o


seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo.
José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais
baixo?

(A) Jonas.
(B) José.
(C) João.

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(D) Pedro.
(E) Paulo.

Solução:

Nessa questão, vamos simbolizar a relação entre as alturas pelo símbolo de


“maior que”. Assim, temos:

João é mais alto que Pedro

João > Pedro

Pedro é mais alto que Paul

João > Pedro > Paulo

José é mais baixo que Jonas

Jonas > José

José mais alto que João

Jonas > José > João > Pedro > Paulo

Portanto, Paulo é o mais baixo de todos.

Resposta letra E.

49 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um grupo de estudos com cinco


amigas fez uma prova e a classificação foi a seguin te: Ana tirou uma nota
maior que Maria, Maria tirou uma nota maior que Laura, Clara tirou uma nota
menor que Daniela e uma nota maior que Ana. Qual delas tirou a maior nota?

(A) Daniela.
(B) Ana.
(C) Clara.
(D) Laura.
(E) Maria.

Solução:

Essa questão é semelhante à anterior. Vamos novamente utilizar o símbolo de


“maior que” para representar a relação entre as not as:

Ana tirou uma nota maior que Maria

Ana > Maria

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Maria tirou uma nota maior que Laura

Ana > Maria > Laura

Clara tirou uma nota menor que Daniela

Daniela > Clara

Clara tirou uma nota maior que Ana

Daniela > Clara > Ana > Maria > Laura

Logo, a maior nota foi de Daniela.

Resposta letra A.

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Aqui encerramos o nosso curso. Não deixem de pratic ar bastante a resolução de


questões e não esqueçam que estarei disponível para dúvidas em nosso fórum.

Um abraço e boa prova!!!

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3 - Questões comentadas nesta aula

01 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os filmes são de


terror” é:

(A) apenas um filme é de terror.


(B) pelo menos um filme é de terror.
(C) existem filmes que são de terror.
(D) existem filmes que não são de terror.
(E) nenhum filme é de terror.

02 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os brasileiros


gostam de futebol” é

(A) “Apenas um brasileiro gosta de futebol.”


(B) “Pelo menos um brasileiro gosta de futebol.”
(C) “Existem brasileiros que gostam de futebol.”
(D) “Existem brasileiros que não gostam de futebol. ”
(E) “Nenhum brasileiro gosta de futebol.”

03 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Assinale a alternativa que apresenta a


negação de “Todos os pães são recheados”.

(A) Existem pães que não são recheados.


(B) Nenhum pão é recheado.
(C) Apenas um pão é recheado.
(D) Pelo menos um pão é recheado.
(E) Nenhuma das alternativas.

04 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Qual é a negação de “Todos os alunos


gostam de matemática”?

(A) Nenhum aluno gosta de matemática.


(B) Existem alunos que gostam de matemática.
(C) Existem alunos que não gostam de matemática.
(D) Pelo menos um aluno gosta de matemática.
(E) Apenas um aluno não gosta de matemática.

05 - (COFEN – 2011 / Consulplan) Qual é a negação da sentença: todas as


canecas estão quentes?

(A) Todas as canecas estão frias.


(B) Alguma caneca está fria.

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(C) Nenhuma caneca está fria.
(D) Alguma caneca está quente.
(E) Nenhuma caneca está quente.

06 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)A correta negação da proposição “todos os


cargos deste concurso são de analista judiciário” é :

(A) alguns cargos deste concurso são de analista ju diciário.


(B) existem cargos deste concurso que não são de an alista judiciário.
(C) existem cargos deste concurso que são de analis ta judiciário.
(D) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário.
(E) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário.

07 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Considerando "todo livro é instrutivo" uma


proposição verdadeira, é correto inferir que

(A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.


(B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.
(C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.
(E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.

08 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Considerando “todo político é ético” como


uma proposição verdadeira, é CORRETO inferir que:

(A) “Nenhum político é ético” é uma proposição necessariamente verdadeira.


(B) “Algum político é ético” é uma proposição necessariamente verdadeira.
(C) “Algum político não é ético” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) “Algum político é ético” é uma proposição verdadeira ou falsa.

09 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Dada a proposição: “Todo administrador é


feliz” e considerando-a como uma proposição verdadeira, é correto inferir que

(A) “Algum administrador é feliz” é uma proposição necessariamente verdadeira.


(B) “Algum administrador é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(C) “Algum administrador não é feliz” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(D) “Algum administrador não é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa.

10 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Algum A é B. Todo A é C. Logo

(A) algum D é A.
(B) todo B é C.

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(C) todo C é A.
(D) todo B é A.
(E) algum B é C.

11 - (EMBRAPA – 2007 / Consulplan) Em uma banda, todos guitarristas são


bateristas. Alguns vocalistas são guitarristas, ent ão podemos afirmar que:

(A) Todos vocalistas são bateristas.


(B) Todos bateristas são vocalistas.
(C) Alguns vocalistas não são bateristas.
(D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba
teristas. (E) Alguns guitarristas são vocalistas.

12 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se todo motorista é nervoso e existem


políticos que são motoristas, pode-se concluir que:

(A) Existem políticos que são nervosos.


(B) Todo político é nervoso.
(C) Todo político é motorista.
(D) Todo motorista é político.

13 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Dos carros produzidos em uma fábrica sabe-se


que: nenhum modelo de quatro portas é conversível e que alguns modelos
esportivos são conversíveis. Então, pode-se conclui r que

(A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo.


(B) todo modelo conversível é esportivo.
(C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas.
(D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas.
(E) alguns modelos esportivos têm 4 portas.

14 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se é verdade que "Alguns cachorros são


valentes" e que "Nenhum gato é valente", então, também é necessariamente
verdade que:

(A) Nenhum gato é cachorro.


(B) Algum cachorro é gato.
(C) Algum gato é cachorro.
(D) Algum cachorro não é gato.

15 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Na rua das Acácias todas as casas amarelas


com janela de vidro têm interfone. Sabe-se que nem toda s as casas amarelas
têm interfone. Das casas dessa rua, pode-se concluir que

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(A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro.
(B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro.
(C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro.
(D) nenhuma tem interfone.
(E) algumas não são amarelas e têm interfone.

16 - (Pref. de Itabaiana – 2010 / Consulplan) Numa determinada escola de


idiomas, todos os alunos estudam alemão ou italiano . Sabe-se que aqueles que
estudam inglês estudam espanhol e os que estudam al emão não estudam nem
inglês nem espanhol, conforme indicado no diagrama a seguir.

Italiano

Alemão Espanhol

Inglês

Pode-se concluir que:

(A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês.


(B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês.
(C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano.
(D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês.
(E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no.

17 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se "Alguns poetas são nefelibatas" e "Todos


os nefelibatas são melancólicos", então, necessaria mente:

(A) Todo melancólico é nefelibata.


(B) Todo nefelibata é poeta.
(C) Algum poeta é melancólico.
(D) Nenhum melancólico é poeta.
(E) Nenhum poeta não é melancólico.

18 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se todos os jaguadartes são momorrengos e


todos os momorrengos são cronópios então pode-se co ncluir que:

(A) É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo.


(B) É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte.
(C) Todos os momorrengos são jaguadartes.
(D) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.

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(E) Todos os cronópios são jaguadartes.

19 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Suponha que todos os professores


tenham mestrado e que todos os mestres sejam cantores. Pode-se concluir que,
se:

(A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado.


(B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor.
(C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor.
(D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado.

20 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)Observe a construção de um argumento:

Premissas: Todos os cachorros têm asas.


Todos os animais de asas são aquáticos.
Existem gatos que são cachorros.

Conclusão: Existem gatos que são aquáticos.

Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é correto dizer que

(A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro.


(B) A não é válido, P e C são falsos.
(C) A é válido, P e C são falsos.
(D) A é válido, P ou C são verdadeiros.
(E) A é válido se P é verdadeiro e C é falso.

21 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Observe a construção de um argumento:

Premissas: Todos os homens têm asas.


Todas as espécies de asas são aquáticas.
Existem cavalos que são homens.

Conclusão: Existem cavalos que são aquáticos.

Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é CORRETO dizer que:

(A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro.


(B) A não é válido, P e C são falsos.
(C) A é válido, P e C são falsos.
(D) A é válido, P ou C são verdadeiros.

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22 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)Sabe-se que existem pessoas desonestas e
que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são
desonestos”, é correto concluir que

(A) quem não é corrupto é honesto.


(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E) existem desonestos que são corruptos.

23 - (ANA – 2012 / Cetro) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos
um chiclete que é de hortelã. Sabe-se, também, que todos os doces do pote que
são de sabor hortelã são verdes. Segue-se, portanto , necessariamente que

(A) todo doce verde é de hortelã.


(B) todo doce verde é chiclete.
(C) nada que não seja verde é chiclete.
(D) algum chiclete é verde
(E) algum chiclete não é verde

24 - (EBSERH – UFSCAR – 2015 / AOCP) Considere as proposições:

“Tudo que tem asa voa”


“Todo bule tem asa”

então, uma conclusão logicamente válida a partir da s proposições citadas é

(A) todo bule voa.


(B) nenhum bule voa.
(C) todo avião é bule.
(D) bule não voa.
(E) nenhum avião voa.

25 - (EBSERH – UFPE – 2015 / IDECAN) Considere as seguintes afirmações:

  Todo gato gosta de passear à noite; e,


 Existem gatos brancos.

Dessa forma, é correto afirmar que

(A) todo gato branco não gosta de passear à noite.


(B) algum gato branco não gosta de passear à noite.
(C) todo gato que gosta de passear à noite é branco.
(D) todo gato que não é branco gosta de passear à noite.
(E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite.

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26 - (TJ/PE – 2007 / FCC) Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não
existiria. Lenin existiu. Logo,

(A) Lenin e Rasputin não existiram.


(B) Lenin não existiu.
(C) Rasputin existiu.
(D) Rasputin não existiu.
(E) Lenin existiu.

27 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Numa sala há um abajur, uma luminária e uma


vela. Sabe-se que

 se a vela não está acesa, então a luminária está l igada.


 ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa.

Considerando que a vela está acesa, então

(A) o abajur e a luminária estão desligados.


(B) a luminária está ligada e o abajur está desliga do.
(C) o abajur está ligado e a luminária está desliga da.
(D) a luminária pode estar ligada ou desligada.
(E) o abajur e a luminária estão ligados.

28 - (Assembleia Legislativa/SP – 2010 / FCC) Paloma fez as seguintes


declarações:

−“Sou inteligente e não trabalho.”


−“Se não tiro férias, então trabalho.”

Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que


Paloma

(A) é inteligente.
(B) tira férias.
(C) trabalha.
(D) não trabalha e tira férias.
(E) trabalha ou é inteligente.

29 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considere que as sentenças abaixo são


verdadeiras.

Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.


Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

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Assim sendo, também é verdadeira a sentença:

(A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.


(B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C.
(C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.
(D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 °C.
(E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

30 - (TRT 22ª Região – 2010 / FCC)Considere um argumento composto pelas


seguintes premissas:
- Se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento.
- Se a inflação é controlada, então o povo vive melh or.
- O povo não vive melhor.

Considerando que todas as três premissas são verdad eiras, então, uma
conclusão que tornaria o argumento válido é:

(A) A inflação é controlada.


(B) Não há projetos de desenvolvimento.
(C) A inflação é controlada ou há projetos de desen volvimento.
(D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a.
(E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento, então o
povo vive melhor.

31 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então
Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Se Heloisa e F lávia têm a mesma altura,
então Alexandre é mais baixo que Guilherme. Se Alexandre é mais baixo que
Guilherme, então Rodolfo é mais alto que Heloisa. Ora, Rodolfo não é mais alto
que Heloisa. Logo:

(A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a mesma
altura.
(B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura.
(C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que Guilherme.
(D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me.
(E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa.

32 - (TRE/PI – 2009 / FCC) Considere as três informações dadas a seguir, toda s


verdadeiras.

−Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de saúde.
− Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z ser á promovido a diretor do
hospital central.

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− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do
número de leitos.

Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospit al central, é correto concluir
que

(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito.


(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de sa úde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamen te não aumentou.

33 - (TRT 2ª Região – 2008 / FCC)Considere que são verdadeiras as seguintes


premissas:

“Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.”


“Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.”

Considerando que, com certeza, o professor adiará p rova, é correto afirmar que

(A) Lenine irá à Biblioteca.


(B) Lulu irá ao cinema e Lenine não irá à Bibliotec a.
(C) Lulu e Lenine não irão à Biblioteca.
(D) Lulu e Lenine não irão ao cinema.
(E) Lulu irá ao cinema.

34 - (TCE/MG – 2007 / FCC) Considere como verdadeiras as seguintes premissas:

– Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de


documentos.
– Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público.
– Carminha atenderá o público.

Logo, é correto concluir que

(A) Alfeu arquivará os processos.


(B) Alfeu arquivará os processos ou Carminha não at enderá o público.
(C) Benito fará a expedição de documentos.
(D) Alfeu arquivará os processos e Carminha atender á o público.
(E) Alfeu não arquivará os processos e Benito não f ará a expedição de
documentos.

35 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Jogo futebol ou jogo baralho. Canto ou


não jogo futebol. Não jogo baralho ou durmo. Ora, n ão durmo. Assim,

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(A) não jogo futebol e não jogo baralho.
(B) não jogo baralho e não canto.
(C) canto e jogo futebol.
(D) não durmo e não jogo futebol.

36 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um casal tem dois filhos, Jonas e Janaina,
e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha, Jonas lava a
louça. Se Jonas lava a louça, o pai cozinha. Se o pai cozinha, Janaina lava a
louça. Dessa maneira, se Janaina cozinhou, pode-se afirmar que

(A) Jonas lavou a louça.


(B) o pai cozinhou.
(C) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou.
(D) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça.
(E) a mãe e o pai cozinharam juntos.

37 - (EBSERH – UFPEL – 2015 / AOCP) Se LEÃO, então VACA. Se VACA, então


PORCO. Se PORCO, então PATO. Sabe-se que NÃO PATO, então

(A) PORCO e NÃO VACA.


(B) VACA e NÃO PORCO.
(C) LEÃO e VACA.
(D) VACA.
(E) NÃO LEÃO.

38 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) Bianca, Catarina e Márcia são amigas e


gostam muito de assistir a filmes. Uma delas tem uma preferência maior por filmes de
drama, outra por filmes de comédia e a outra por filmes de terror. Sabe-se que:

• ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia g osta dos filmes de drama;


• ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror;
• ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de t error;
• ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta de comédia.

Portanto, os filmes preferidos de Bianca, Catarina e Marcia são, respectivamente:

(A) drama, terror e comédia.


(B) comédia, terror e drama.
(C) comédia, drama e terror.
(D) drama, comédia e terror.
(E) terror, comédia e drama.

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39 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) Daniel, Guilherme e Bruno são amigos,
mas torcem para times diferentes. Um deles é são-paulino, outro é palmeirense e
o outro é santista, não necessariamente nesta ordem . Sabendo que

- ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino,


- ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista;
- ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista;
- ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirense.

Sendo assim, os times de Daniel, Guilherme e Bruno são respectivamente:

(A) São Paulo, Palmeiras e Santos.


(B) Palmeiras, São Paulo e Santos.
(C) Palmeiras, Santos e São Paulo.
(D) Santos, São Paulo e Palmeiras.
(E) São Paulo, Santos e Palmeiras

40 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Jonas coleciona relógios. Os três que ele
mais gosta são um digital de pulso, um de ponteiros de pulso e um de parede. Um
dos relógios é preto, outro é cinza e o outro branco. Sabe-se que:

• Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto.


• Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros ébranco.
• Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco.
• Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza.

Portanto, as cores do relógio digital, do de ponteiros e do de parede são, nesta


ordem:

(A) preto, branco e cinza.


(B) preto, cinza e branco.
(C) cinza, branco e preto.
(D) cinza, preto e branco.
(E) branco, cinza e preto.

41 - (EBSERH – UFPB – 2014 / AOCP) André, Carlos e Marcio são amigos, mas
cada um pratica um esporte diferente do outro. Os esportes praticados são:
futebol, vôlei e basquete. Considere as afirmativas a seguir:

- ou Marcio pratica vôlei ou Carlos pratica basquete;


- ou André pratica futebol ou André pratica basquete;
- ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei.

Sendo assim, André, Carlos e Marcio praticam, respectivamente:

(A) basquete, futebol e vôlei.

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(B) basquete, vôlei e futebol.
(C) vôlei, basquete e futebol.
(D) vôlei, futebol e basquete.
(E) futebol, basquete e vôlei.

42 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Caio, Bruno, Fernando e Vinícius tocam


instrumentos diferentes em bandas diferentes. Um deles é baterista, outro é
guitarrista, outro é tecladista e o outro é baixista, não necessariamente nesta
ordem. Sabe-se que

• Caio e Fernando conhecem o tecladista.


• Bruno e o baixista já foram a um show do guitarri sta.
• O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio.
• Caio não é baterista e não conhece Vinícius.

Sendo assim, podemos concluir que

(A) Bruno é baterista.


(B) Vinícius é baterista.
(C) Fernando é baterista.
(D) Caio é baixista.
(E) Fernando é tecladista.

43 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Quatro amigas estão em uma lanchonete


sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco de laranja, há
também uma que está tomando um suco de maracujá, ou tra que está tomando um
suco de abacaxi e outra um suco de limão. Júlia est á sentada à direita de Mariana e
Aline à direita da pessoa que está tomando suco d e maracujá. Por sua vez,
Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encon tra-se à frente de Júlia.
Sendo assim, é correto afirmar que

(A) Júlia está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.


(B) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suc o de limão.
(C) Júlia está tomando suco de maracujá e Márcia su co de limão.
(D) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suc o de maracujá.
(E) Aline está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.

44 - (EBSERH – UFSM – 2014 / AOCP) Três amigas chegam a uma festa com
seus carros. O carro de uma delas é azul, o de outra é verde e o de outra é
branco. Elas moram em casas que possuem essas mesmas três cores como
pintura da faixada, mas somente Clara possui carro e casa das mesmas cores.
Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos. Dani possui a casa azul. Desse
modo

(A) a casa de Clara é verde e o carro de Dani é branco.

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(B) o carro de Clara é verde e a casa de Dani é azul.
(C) o carro de Sara é azul e o de Clara, verde.
(D) o carro de Sara é branco e sua casa é verde.
(E) a casa de Sara é verde e a casa de Clara é branca.

45 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) Três amigos estão em uma corrida de moto.
O capacete de um deles é preto, o de outro é azul, e o de outro é branco. As
motos desses amigos são das mesmas cores que os cap acetes, mas somente
Paulo está com capacete e moto da mesma cor. Nem o capacete e nem a moto de
Fred são brancos. Antônio está com a moto preta. Se ndo assim

(A) Paulo está com moto e capacete azuis.


(B) Antônio está com o capacete azul e Paulo com a moto preta.
(C) Fred está com o capacete preto e a moto azul.
(D) Antônio está com o capacete branco e o Fred com a moto azul.
(E) Fred está com a moto branca.

46 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Três amigas estão almoçando. Os brincos


de uma delas é preto, o de outra é de pedras vermelhas e o de outra é dourado.
Os vestidos dessas amigas são das mesmas cores que os brincos, mas somente
Gisele está com vestido e brincos das mesmas cores. Nem o brinco e nem o
vestido de Márcia são dourados. Patrícia está com o vestido preto. Sendo assim,

(A) Gisele está com vestido e brincos vermelhos.


(B) Patrícia está com vestido vermelho e brincos pr etos.
(C) Márcia está com vestido preto e brincos vermelh os.
(D) Márcia está com o vestido dourado.
(E) Patrícia está com o vestido preto e brincos ver melhos.

47 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) As esposas de César, Fernando e Vinícius


são, uma loira, uma ruiva e uma morena, não necessa riamente nesta ordem. Uma
se chama Daniela, outra Bruna e a outra Rafaela. A esposa de César se chama
Daniela. A esposa de Vinícius é morena. A esposa de Fernando não se chama
Bruna e não é loira. Os nomes das esposas loira, ruiva e morena são,
respectivamente:

(A) Daniela, Rafaela e Bruna.


(B) Daniela, Bruna e Rafaela.
(C) Bruna, Daniela e Rafaela.
(D) Bruna, Rafaela e Daniela.
(E) Rafaela, Bruna e Daniela.

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48 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Em um grupo de cinco amigos, temos o
seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo. José é
mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais baixo?

(A) Jonas.
(B) José.
(C) João.
(D) Pedro.
(E) Paulo.

49 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um grupo de estudos com cinco amigas


fez uma prova e a classificação foi a seguinte: Ana tirou uma nota maior que
Maria, Maria tirou uma nota maior que Laura, Clara tirou uma nota menor que
Daniela e uma nota maior que Ana. Qual delas tirou a maior nota?

(A) Daniela.
(B) Ana.
(C) Clara.
(D) Laura.
(E) Maria.

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4 - Gabaritos

01 - D 47 - A
02 - D 48 - E
03 - A 49 - A
04 - C
05 - B
06 - B
07 - D
08 - B
09 - A
10 - E
11 - E
12 - A
13 - D
14 - D
15 - C
16 - D
17 - C
18 - B
19 - D
20 - C
21 - C
22 - E
23 - D
24 - A
25 - D
26 - C
27 - D
28 - C
29 - B
30 - B
31 - A
32 - C
33 - E
34 - C
35 - C
36 - D
37 - E
38 - A
39 - E
40 - A
41 - A
42 - B
43 - C
44 - E
45 - C
46 - E

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